Ícone do siteBlog dr.consulta

Bula do Mepenox Monovial

O patógeno não tem sido sempre erradicado nestes tratamentos.

Como o Mepenox Monovial funciona?


Cura da infecção causada por bactérias sensíveis ao meropeném.

Contraindicação do Mepenox Monovial

Mepenox não deve ser administrado em pacientes alérgicos ao produto.

Meropeném não é recomendado para crianças com idade inferior a 3 meses.

Como usar o Mepenox Monovial

Recomenda-se que as soluções de Mepenox sejam utilizadas conforme tabela “Estabilidade de Mepenox Reconstituído”.

Se deixar de administrar uma injeção de Mepenox esta deve ser administrada assim que possível. Geralmente, não se deve administrar duas injeções ao mesmo tempo.

Preparação de Mepenox IV

Injeção intravenosa em bolus

Mepenox deve ser reconstituído em água estéril para injeção (10 mL para cada 500 mg), conforme tabela abaixo. Essa reconstituição fornece uma solução de concentração final de aproximadamente 50 mg/mL.

As soluções reconstituídas podem variar de incolores a ligeiramente amareladas.

Frasco

Conteúdo do diluente a ser adicionado

500 mg10 ml
1 g20 ml

Para infusão intravenosa, os frascos-ampolas de Mepenox podem ser diretamente reconstituídos com um fluido de infusão compatível de acordo com a tabela “Estabilidade de Mepenox Reconstituído”.

As soluções reconstituídas de Mepenox mantêm potência satisfatória em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30oC) ou sob refrigeração (entre 2ºC e 8ºC).

Deve-se agitar a solução reconstituída antes do uso.

Mepenox não deve ser misturado ou adicionado a soluções que contenham outros fármacos.

As soluções de Mepenox não devem ser congeladas.

Preparação de Mepenox IV Monovial

  1. Remoção da tampa; remova a tampa girando e puxando para quebrar o selo de segurança.

  1. Conexão; inserir a agulha na conexão da bolsa de infusão e encaixar o suporte da agulha. Cuidado para não encaixar o suporte da agulha no frasco antes da conexão na bolsa.

  1. Homogeneização; segurar o frasco na posição vertical e apertar a bolsa de infusão várias vezes, evitando movimento lateral e transferindo o diluente da bolsa para o frasco, até 70%(max.) do volume total do frasco. Agitar o frasco, reconstituindo o produto.

  1. Transferência; segurar o frasco de cabeça para baixo. Apertar e soltar a bolsa de infusão, de modo a transferir a solução reconstituída do frasco para a bolsa. Repetir a operação até que todo o conteúdo do frasco tenha sido transferido para a bolsa de infusão.

Preparação de Mepenox IV Sistema Fechado

Mepenox IV Sistema Fechado deve ser diluído na solução de cloreto de sódio 0,9% contida na bolsa flexível Halex Istar, somente para aplicação por infusão intravenosa, conforme descrito abaixo.

Montagem do Sistema Fechado

Abertura:

Segurar a sobrebolsa com ambas as mãos, rasgando-a no sentido do picote, de cima para baixo, e retirar a bolsa contendo solução. Pode ser observada alguma opacidade do plástico devido à absorção de umidade durante o processo de esterilização. Isto é normal e não afeta a qualidade ou segurança da solução.

A opacidade irá diminuir gradualmente. Verificar se existem vazamentos mínimos,comprimindo a bolsa com firmeza. Se for observado vazamento de solução, descartar a bolsa, pois a sua esterilidade pode estar comprometida.

Nota: Após a abertura da sobrebolsa, a solução deverá ser utilizada em 15 dias.

Montagem:

Trasnferência:

  1. Transfira parte do liquido da bolsa para o frasco ampola até obter completa diluição do pó;
  2. Transfira a solução do frasco-ampola para a bolsa de diluente, firmando e soltando a bolsa de forma que o vácuo formado faça com que o liquido retorne para o interior da bolsa. Não desconecte o frasco-ampola da bolsa, pois desta forma, o sistema será aberto;
  3. Conecte o equipo de infusão, girando o Easy-Off da borboleta (1) e rompendo a membrana interna do tubo com a ponteira do equipo (2).

Nota: após diluição, não adicionar medicação suplementar.

Assegure-se de que a droga esteja completamente dissolvida. Não remova o frasco-ampola.

A solução resultante de Mepenox IV Sistema Fechado 500 mg e 1g contida na bolsa terá concentração de:

Mepenox

Bolsa plástica

Concentração da solução

500 mg100 ml5 mg/ml
1 g100 ml10 mg/ml

Assegurar-se que o pó foi completamente dissolvido. Não remover o frasco-ampola do sistema.

Após a reconstituição com a solução de cloreto de sódio 0,9% contida na bolsa flexível Halex Istar, Mepenox IV Sistema Fechado é estável por 10 horas em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC) e 48 horas sob refrigeração (entre 2ºC e 8ºC).

Posologia do Mepenox Monovial


Adultos

A faixa de dosagem é de 1,5 g a 6,0 g diários, divididos em três administrações.

Dose usual

500 mg a 1 g, por administração intravenosa a cada 8 horas, dependendo do tipo e da gravidade da infecção, da sensibilidade conhecida ou esperada do(s) patógeno(s) e das condições do paciente.

Exceções:

Assim como com outros antibióticos, deve-se ter cautela ao usar meropeném em pacientes em estado grave portadores de infecções diagnosticadas ou suspeitas do trato respiratório inferior causadas por Pseudomonas aeruginosa.

Testes regulares de sensibilidade são recomendados no tratamento de infecções por Pseudomonas aeruginosa.

Mepenox deve ser administrado como injeção intravenosa em bolus por aproximadamente 5 minutos ou por infusão intravenosa de aproximadamente 15 a 30 minutos.

Adultos com função renal alterada

A dose deve ser reduzida em pacientes com depuração de creatinina inferior a 51 mL/min.

Depuração de creatina (ml/min)

Dose (baseada na faixa de unidade de dose de 500 mg a 2,0 g a cada 8 horas)

Frequência

26 – 50

1 unidade de dose

A cada 12 horas

10 – 25

½ unidade de dose

A cada 12 horas

lt; 10

½ unidade de dose

A cada 24 horas

Mepenox é eliminado da circulação por hemodiálise. Caso seja necessária a continuidade do tratamento com Mepenox, a unidade de dose, baseada no tipo e na gravidade da infecção, é recomendada no final do procedimento de hemodiálise, para reinstituir tratamento efetivo.

Não existe experiência com diálise peritoneal.

Uso em adultos com insuficiência hepática

Não é necessário ajuste de dose em pacientes com disfunção no metabolismo hepático.

Uso em idosos

Não é necessário ajuste de dose para idosos com função renal normal ou com valores de depuração de creatinina superiores a 50 mL/min.

Crianças

Para crianças acima de 3 meses de idade e até 12 anos, a dose intravenosa é de 10 a 40 mg/kg a cada 8 horas, dependendo do tipo e da gravidade da infecção, da sensibilidade conhecida ou esperada do(s) patógeno(s) e das condições do paciente.

Em crianças com peso superior a 50 kg, deve ser utilizada a posologia para adultos.

Exceções:

Mepenox IV deve ser administrado como injeção intravenosa em bolus por aproximadamente 5 minutos ou por infusão intravenosa de aproximadamente 15 a 30 minutos.

Não há experiência em crianças com função renal alterada.

Compatibilidade, estabilidade e reconstituição

Estabilidade de Mepenox reconstituido

Período de estabilidade (horas)

Diluente

15°c a 30°c

2°c a 8°c

Frascos reconstituídos com água para injeção, para administração em bolus.

824

Infusões (1-20 mg/ml) preparadas com:

Cloreto de sódio 0,9%

1048

Soro glicosado 5%

318

Soro glicosado 10%

28

Soro glicosado 5% em cloreto de sódio 0,9%

314

Soro glicosado 5% em cloreto de sódio 0,2%

318

Soro glicosado 5% em cloreto de potássio (kcl) 0,15%

318

Soro glicosado 5% em bicarbonato de sódio (nahco) 0,02%

218

Soro glicosado 5% em solução de lactato de Ringer

318

Soro glicosado 5% em cloreto de sódio 0,18%

420

Soro glicosado 5% e cloreto de sódio 0,45%

224

Manitol 2,5%

420

Manitol 10%

320

Injeção de lactato de Ringer

848

Injeção de bicarbonato de sódio 5%

316

Interrupção do tratamento

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Mepenox não deve ser misturado ou adicionado a soluções que contenham outros fármacos.

Precauções do Mepenox Monovial

Antes de iniciar o tratamento com meropeném, informe seu médico se você teve reação alérgica a qualquer outro antibiótico, incluindo penicilinas, outros carbapenêmicos ou cefalosporinas

Informe também se você tem problemas no fígado, nos rins e se teve diarréia grave decorrente do uso de outros antibióticos. A dose de meropeném poderá ser reduzida se os rins não estiverem funcionando adequadamente.

Informe seu médico se estiver tomando ácido valpróico, pois o uso concomitante com meropeném pode reduzir os níveis sanguíneos desta medicação.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.

Ingestão concomitante com outras substâncias

Informe seu médico se você estiver tomando probenecida (para gota) ou valproato de sódio/ácido valpróico (para epilepsia e pacientes bipolares).

Reações Adversas do Mepenox Monovial

Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

Durante o tratamento com meropeném podem ocorrer as seguintes reações adversas:

Raramente podem ocorrer reações alérgicas. Ocasionalmente podem ocorrer alterações no sangue.

População Especial do Mepenox Monovial

Gravidez e lactação

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.

Informar ao médico se está amamentando.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir autos e operar máquinas

Não há dados disponíveis, mas é improvável que o meropeném afetará a capacidade para dirigir autos ou operar máquinas.

Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Composição do Mepenox Monovial

Apresentações

Mepenox IV 500 mg e 1 g

Pó para solução injetável. Embalagens com 10 e 50 frascos-ampola.

Mepenox IV 500 mg e 1 g Monovial

Pó para solução injetável. Embalagens com 01 frasco-ampola com um “sistema Monovial” para aplicação intravenosa.

Mepenox IV 500 mg e 1 g Sistema Fechado

Pó para solução injetável acompanhado de diluente. Embalagem com 10 frascos-ampola acompanhados de 10 bolsas plásticas flexíveis Halex Istar, contendo 100 mL de solução injetável de cloreto de sódio a 0,9%, com adaptador sem agulha para o frasco-ampola.

Uso adulto e pediátrico.

Uso intravenoso.

Composição

Mepenox IV

Cada frasco-ampola contém:

Meropeném triidratado* 570,8 mg ou 1141,6 mg (500 mg* 1 g*).

*Equivale a meropeném anidro 500 mg ou 1 g, respectivamente.

Excipiente:

carbonato de sódio anidro.

Mepenox IV Monovial

Cada frasco-ampola contém:

Meropeném triidratado* 570,8 mg ou 1141,6 mg (500 mg* 1 g*).

*Equivale a meropeném anidro 500 mg ou 1 g, respectivamente.

Excipiente:

carbonato de sódio anidro.

Mepenox IV Sistema Fechado

Cada frasco-ampola contém:

Meropeném triidratado* 570,8 mg ou 1141,6 mg (500 mg* 1 g*).

*Equivale a meropeném anidro 500 mg ou 1 g, respectivamente.

Excipiente:

carbonato de sódio anidro.

Cada bolsa plástica flexível Halex Istar com adaptador sem agulha contém:

Cloreto de sódio

0,9%

Água para injetáveis

100 mL

Não contêm conservantes ou outros aditivos.

Superdosagem do Mepenox Monovial

É improvável que ocorra a superdosagem intencional, embora a superdosagem possa ocorrer particularmente em pacientes com disfunção renal.

Experiências limitadas na pós-comercialização indicam que se ocorrer um efeito adverso decorrente de superdosagem, este não será diferente dos descritos no item “Reações Adversas” e será geralmente de gravidade leve e solucionado com a suspensão do tratamento ou redução da dose.

O tratamento sintomático deve ser considerado. Em indivíduos normais ocorrerá rápida eliminação renal.

Hemodiálise, se necessário, removerá Mepenox e seu metabólito.

Interação Medicamentosa do Mepenox Monovial

A probenecida compete com meropeném (substância ativa) pela secreção tubular ativa e, então, inibe a excreção renal do meropeném (substância ativa), provocando aumento da meia-vida de eliminação e da sua concentração plasmática.

Uma vez que a potência e a duração da ação de meropeném (substância ativa) dosado sem a probenecida são adequadas, não se recomenda a coadministração de meropeném (substância ativa) e probenecida.

O efeito potencial de meropeném (substância ativa) sobre a ligação de outros fármacos às proteínas plasmáticas ou sobre o metabolismo não foi estudado. No entanto, a ligação às proteínas é tão baixa que não se espera que haja interação com outros fármacos, considerando-se este mecanismo.

Foram relatadas reduções nas concentrações plasmáticas de ácido valpróico quando coadministrado com agentes carbapenêmicos resultando na diminuição de 60 – 100% dos níveis de ácido valpróico em aproximadamente dois dias.

Devido ao rápido início e ao prolongamento da redução da concentração a coadministração de meropeném (substância ativa) em pacientes estabilizados com ácido valpróico não é considerada gerenciável e deve ser evitada.

Meropeném (substância ativa) foi administrado concomitantemente com muitos outros medicamentos sem interações adversas aparentes. Entretanto, não foram conduzidos estudos de interação com fármacos específicos, além do estudo com a probenecida.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Mepenox Monovial

Resultados da eficácia

O meropeném (substância ativa) é estável em testes de suscetibilidade que podem ser realizados utilizando-se os sistemas de rotina normal. Testes in vitro mostram que meropeném (substância ativa) pode atuar de forma sinérgica com vários antibióticos.

Demonstrou-se que meropeném (substância ativa), tanto in vitro quanto in vivo, possui um efeito pós-antibiótico contra micro-organismos gram-positivos e gram-negativos.

O meropeném (substância ativa) é ativo in vitro contra muitas cepas resistentes a outros antibióticos beta-lactâmicos. Isto é explicado parcialmente pela maior estabilidade às beta-lactamases.

A atividade in vitro contra cepas resistentes às classes de antibióticos não relacionadas, como aminoglicosídeos ou quinolonas, é normal.

A prevalência de resistência adquirida pode variar geograficamente e com o tempo para espécies selecionadas, e informações locais sobre resistências são importantes particularmente quando relacionadas ao tratamento de infecções graves.

Se necessário, deve-se procurar aconselhamento de um especialista quando a prevalência local da resistência é tal que a utilidade do agente em pelo menos alguns tipos de infecções é questionável.


Características Farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

O meropeném (substância ativa) é um antibiótico carbapenêmico para uso parenteral que é estável à deidropeptidase-I humana (DHP-I). O meropeném (substância ativa) é estruturalmente similar ao imipeném.

O meropeném (substância ativa) exerce sua ação bactericida através da interferência com a síntese da parede celular bacteriana. A facilidade com que penetra nas células bacterianas, seu alto nível de estabilidade a maioria das serinas betalactamases e sua notável afinidade pelas múltiplas proteínas ligantes de penicilina (PBPs) explicam a potente atividade bactericida de meropeném (substância ativa) contra um amplo espectro de bactérias aeróbicas e anaeróbicas.

As concentrações bactericidas estão geralmente dentro do dobro da diluição das concentrações inibitórias mínimas (CIMs).

Mecanismos de resistência

A resistência bacteriana ao meropeném (substância ativa) pode ser resultado de um ou mais fatores:

Em algumas regiões foram relatados agrupamentos localizados de infecções devido à resistência bacteriana a carbapenêmicos.

A suscetibilidade ao meropeném (substância ativa) de um dado clínico isolado deve ser determinada por métodos padronizados.

As interpretações dos resultados dos testes podem ser realizadas de acordo com as doenças infecciosas locais e diretrizes de microbiologia clínica.

O espectro antibacteriano do meropeném (substância ativa) inclui as seguintes espécies, baseadas na experiência clínica e nas diretrizes terapêuticas.

Espécies comumente suscetíveis: Aeróbios gram-positivos

Enterococcus faecalis (note que E. faecalis pode naturalmente apresentar suscetibilidade intermediária), Staphylococcus aureus (apenas cepas suscetíveis à meticilina: estafilococos resistentes à meticilina, incluindo o MRSA [S. aureus resistente à oxacilina] são resistentes ao meropeném (substância ativa)), Staphylococcus, incluindo espécies Staphylococcus epidermidis (apenas cepas suscetíveis à meticilina: estafilococos resistentes à meticilina, incluindo o MRSE [S. epidermidis resistentes à meticilina] são resistentes ao meropeném (substância ativa)), Streptococcus agalactiae (Streptococcus grupo B), grupo Streptococcus milleri (S. anginosus, S. constellatus e S. intermedius), Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes (streptococcus grupo A).

Espécies comumente suscetíveis: Aeróbios gram-negativos

Citrobacter freundii, Citrobacter koseri, Enterobacter aerogenes, Enterobacter cloacae, Escherichia coli, Haemophilus influenzae, Neisseria meningitidis, Klebsiella pneumoniae, Klebsiella oxytoca; Morganella morganii, Proteus mirabilis, Proteus vulgaris, Serratia marcescens.

Espécies comumente suscetíveis: Anaeróbios gram-positivos

Citrobacter freundii, Citrobacter koseri, Enterobacter aerogenes, Enterobacter cloacae, Escherichia coli, Haemophilus influenzae, Neisseria meningitidis, Klebsiella pneumoniae, Klebsiella oxytoca; Morganella morganii, Proteus mirabilis, Proteus vulgaris, Serratia marcescens.

Espécies comumente suscetíveis: Anaeróbios gram-negativos

Clostridium perfringens, Peptoniphilus asaccharolyticus, Peptostreptococcus species (incluindo P. micros, P anaerobius, P. magnus).

Espécies para as quais a resistência adquirida pode ser um problema: Aeróbios gram-positivos

Enterococcus faecium (E. faecium pode apresentar naturalmente suscetibilidade intermediária mesmo sem mecanismos de resistência adquiridos).

Espécies para as quais a resistência adquirida pode ser um problema: Aeróbios gram-negativos

Acinetobacer species, Burkholderia cepacia, Pseudomonas aeruginosa.

Organismos inerentemente resistentes: Aeróbios gram-negativos

Stenotrophomonas maltophiliae espécies de Legionella.

Outros organismos inerentemente resistentes

Chlamydophila pneumoniae, Chlamydophila psittaci, Coxiella burnetii, Mycoplasma pneumoniae.

A literatura médica publicada descreve suscetibilidade ao meropeném (substância ativa) in vitro de várias outras espécies de bactérias. No entanto, o significado clínico desses achados in vitro é incerto.

Aconselhamento sobre o significado clínico dos achados in vitro deve ser obtido a partir de doenças infecciosas locais, com especialistas em microbiologia clínica local e com diretrizes profissionais locais.

Propriedades Farmacocinéticas

Em pacientes saudáveis a meia-vida de eliminação de meropeném (substância ativa) é de aproximadamente 1 hora; o volume de distribuição médio é de aproximadamente 0,25L/kg e a depuração média é de 239mL/min. a 500mg caindo para 205mL/min. a 2g.

Doses de 500, 1.000 e 2.000mg de meropeném (substância ativa) em uma infusão de 30 minutos resulta em picos de concentração plasmática de aproximadamente 23?g/mL para dose de 500mg; 49?g/mL para dose de 1g e 115?g/mL após dose de 2g, que corresponde a valores de AUC de 39,3, 62,3 e 153?g.h/mL, respectivamente. Após infusão por 5 minutos os valores de concentração máxima (Cmáx) são 52 e 112?g/mL após doses de 500 e 1.000mg, respectivamente.

Quando doses múltiplas são administradas a indivíduos com função renal normal, em intervalos de 8 horas, não há ocorrência de acúmulo de meropeném (substância ativa).

Um estudo com 12 pacientes com meropeném (substância ativa) 1.000mg administrado a cada 8 horas para infecções abdominais pós- cirurgia demonstrou um Cmáx e tempo de meia-vida comparáveis como os de pacientes normais, porém apresentou maior volume de distribuição (27L).

Distribuição

A ligação de meropeném (substância ativa) às proteínas plasmáticas foi de aproximadamente 2% e foi independente da concentração. O meropeném (substância ativa) tem boa penetração na maioria dos tecidos e fluidos corporais, incluindo pulmões, secreções brônquicas, bile, líquor, tecidos ginecológicos, da pele, fáscia, músculo e exsudado peritoneal.

Metabolismo

O meropeném (substância ativa) é metabolizado por hidrólise do anel beta-lactâmico gerando um metabólito microbiologicamente inativo. In vitro o meropeném (substância ativa) apresenta uma reduzida suscetibilidade para hidrólise por deidropeptidase-1 (DHP-I) humana comparada ao imipeném e não é requerida a coadministração de um inibibor de DHP-I.

Eliminação

O meropeném (substância ativa) é primariamente excretado pelos rins; aproximadamente 70% (50% – 70%) da dose é excretada inalterada em 12 horas. Mais de 28% é recuperado como metabólito microbiologicamente inativo. A eliminação fecal representa 2% da dose. A depuração renal medida e efeito da probenecida mostram que o meropeném (substância ativa) sofre filtração e secreção tubular.

Insuficiência renal

Distúrbios renais resultam em um aumento da AUC (área sob a curva) plasmática e do tempo de meia-vida. Há aumentos da AUC de 2,4 vezes em pacientes com distúrbios renais moderados (CrCL 33 – 74mL/min), aumento de 5 vezes em pacientes com distúrbios renais graves (CrCL 4 – 23mL/min) e aumento de 10 vezes em pacientes que fazem hemodiálise (CrCL lt; 2mL/min) quando comparado com pacientes saudáveis (CrCL gt; 80mL/min).

A AUC do metabólito microbiologicamente inativo de anel aberto foi também consideravelmente maior em pacientes com distúrbios renais. São necessários ajustes de dose em indivíduos com disfunção renal moderada ou grave.

O meropeném (substância ativa) é eliminado por hemodiálise com depuração aproximadamente 4 vezes maior que em pacientes anúricos.

Insuficiência hepática

Um estudo em pacientes com cirrose alcoólica não demonstrou na farmacocinética de meropeném (substância ativa) efeitos relacionados à doença no fígado após doses repetidas.

Adultos

Os estudos farmacocinéticos realizados em pacientes não demonstraram diferenças significativas de farmacocinética versus indivíduos saudáveis com função renal equivalente.

A população modelo desenvolvida a partir dos dados de 79 pacientes com infecção intra-abdominal ou pneumonia mostraram que dependem do volume central sobre o peso e da depuração da creatinina e da idade.

Crianças

A farmacocinética em adolescentes e crianças com infecção, a doses de 10, 20 e 40mg/kg apresentou valores de Cmáx aproximados aos dos valores em adultos nas doses de 500, 1.000 e 2.000mg, respectivamente.

A comparação demonstrou farmacocinética consistente entre as doses e os tempos de meia-vida semelhante a dos adultos para todos os pacientes, menos os mais novos (lt; 6 meses t 1?2 1,6 horas). As depurações médias do meropeném (substância ativa) foram 5,8mL/min/kg (6 – 12 anos), 6,2mL/min/kg (2 – 5 anos), 5,3mL/min/kg (6 – 23 meses) e 4,3mL/min/kg (2 – 5 meses).

Aproximadamente 60% da dose é excretada na urina em até 12 horas como meropeném (substância ativa) e mais de 12% como metabólito. As concentrações de meropeném (substância ativa) no líquido cefalorraquidiano das crianças com meningite são de aproximadamente 20% dos níveis plasmáticos corrente embora haja uma variabilidade individual significante.

A farmacocinética de meropeném (substância ativa) em neonatos requerendo tratamento antiinfeccioso apresentou aumento da depuração em neonatos com cronologia ou idade gestacional maior, com uma média de tempo de eliminação de 2,9 horas.

A simulação de Monte Carlo baseada no modelo de população PK demonstrou que o regime de dose de 20mg/kg a cada 8 horas atingiu 60% T gt; CIM para P. aeruginosa em 95% dos neonatos prematuros e em 91% dos neonatos não prematuros.

Idosos

Estudos farmacocinéticos em pacientes idosos saudáveis (65 – 80 anos) demonstraram redução da depuração plasmática correlacionada com a redução da depuração da creatinina associada à idade e com a pequena redução da depuração não-renal.

Não é necessário o ajuste de dose em pacientes idosos, exceto em casos de distúrbios renais moderados a graves.

Dados de segurança pré-clínica

Estudos em animais indicam que meropeném (substância ativa) é bem tolerado pelos rins.

Evidência histológica de dano tubular renal foi observado em camundongos e em cães apenas em doses de 2.000mg/kg e em doses superiores.

O meropeném (substância ativa) é geralmente bem tolerado pelo Sistema Nervoso Central (SNC). Foram observados efeitos apenas com doses muito altas de 2.000mg/kg ou mais.

A DL50 IV de meropeném (substância ativa) em roedores é superior a 2.000mg/kg. Em estudos de doses repetidas de até 6 meses de duração foram observados apenas efeitos secundários, incluindo um pequeno decréscimo nos parâmetros dos glóbulos vermelhos e um aumento no peso do fígado em cães, com dose de 500mg/kg.

Não houve evidência de potencial mutagênico nos 5 testes realizados e nenhuma evidência de toxicidade reprodutiva, incluindo potencial teratogênico, em estudos nas doses mais altas possíveis em ratos e macacos (o nível de dose sem efeito de uma pequena redução no peso corpóreo F1 em rato foi 120mg/kg).

Não houve evidência de suscetibilidade aumentada ao meropeném (substância ativa) em animais jovens em comparação com animais adultos.

A formulação intravenosa foi bem tolerada em estudos em animais. A formulação intramuscular causou necrose reversível no local da injeção.

O único metabólito de meropeném (substância ativa) teve um perfil similar de baixa toxicidade em estudos em animais.

Cuidados de Armazenamento do Mepenox Monovial

Conservar em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC).

Entretanto, as soluções reconstituídas de Mepenox mantêm potência satisfatória em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC) ou sob refrigeração (entre 2ºC e 8ºC), variando conforme a solução utilizada para a reconstituição.

Prazo de validade: 24 meses.

Não use medicamento com prazo de validade vencido.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Mepenox Monovial

Mepenox IV

Reg. MS 1.0063.0190

Farm. Resp.:

Andrea P. Weber
CRF-RJ nº 5952

Fabricado por:

Instituto BioChimico Indústria Farmacêutica Limitada
Rua Antônio João, nº 168, 194 e 218 – Cordovil
Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 33.258.401/0001-03
Indústria Brasileira

Serviço Atendimento BioChimico

0800 023 89 99
sabio@biochimico.ind.br

Bolsa plástica flexível Halex Istar

Reg. MS 1.0311.0011

Farm. Resp.:

Dr. Heno Jácomo Perillo
CRF-GO nº 3

Produzido por:

Halex Istar Indústria Farmacêutica LTDA.
BR 153 Km 3 Chácara Retiro
Goiânia – GO
CEP 74775-027
CNPJ 01.571.702/0001-96
Indústria Brasileira

Venda sob prescrição médica.

Uso restrito a hospitais.

Sair da versão mobile