Como este medicamento funciona?
A metildopa é um eficaz agente no controle da hipertensão arterial.
Seu início de ação ocorre em aproximadamente duas horas, com ação persistente por até 24 horas.
Contraindicação do Metildopa – Medley
A Metildopa está contra-indicada em pacientes:
- Com hepatopatias ativas, tais como hepatite aguda e cirrose ativa;
- Com hipersensibilidade (incluindo distúrbios hepáticos associados à terapia anterior com Metildopa) a qualquer componente deste produto;
- Em tratamento com inibidores da monoaminoxidase (MAO).
As contraindicações ao uso de Metildopa são doenças do fígado ativas e hipersensibilidade a qualquer componente.
Como usar o Metildopa – Medley
A posologia adequada será determinada pelo médico.
Posologia
A Metildopa é largamente excretada pelo rim e os pacientes com insuficiência renal podem responder a doses menores. Síncope, nos pacientes mais idosos, pode relacionar-se a maior sensibilidade e à vasculopatia arteriosclerótica avançada. Isto pode ser evitado com doses mais baixas.
A abstinência de Metildopa é acompanhada pelo retorno da hipertensão geralmente dentro de 48 horas. Isto não se aplica por um efeito rebote da pressão arterial.
O tratamento com Metildopa pode ser iniciado na maioria dos pacientes já em tratamento com outros agentes anti-hipertensivos.
Quando se administra Metildopa a pacientes quetomam outros anti-hipertensivos, a dose destes agentes pode requerer ajuste, a fim de se efetuar transição suave. Se necessário, suspender essa medicação anti hipertensiva gradualmente.
Se for subseqüente a uma terapia anti-hipertensiva prévia, a dose inicial de Metildopa deve ser limitada a 500 mg/dia e, quando necessário, aumentada em intervalos não inferiores a dois dias.
Adultos
A posologia usual de início de Metildopa é 250 mg duas ou três vezes por dia, nas primeiras 48 horas. A seguir, a posologia diária pode ser aumentada ou diminuída preferivelmente a intervalos não menores que 2 dias, até obter-se resposta adequada.
A máxima posologia diária recomendada é 3 g.
Quando Metildopa 500 mg é acrescentado a 50 mg de hidroclorotiazida, os dois agentes podem ser administrados juntos uma vez ao dia. Muitos pacientes sentem sedação por dois ou três dias, quando se inicia o tratamento com Metildopa ou quando a dose é aumentada. Quando se aumenta a posologia, entretanto, é conveniente fazê-lo primeiramente na dose da noite.
Crianças
A posologia inicial baseia-se em 10 mg/kg de peso corpóreo por dia em duas a quatro doses. A seguir, a posologia diária é aumentada ou diminuída até obter-se resposta adequada. A posologia máxima é 65 mg/kg ou 3 g por dia, optando-se pelo menor.
Interrupção do tratamento
Mão interrompa o tratamento, sem o conhecimento do seu médico.
A interrupção de Metildopa é acompanhada de retorno de hipertensão, geralmente dentro de 48 horas, sem que, como complicação, os níveis anteriores sejam ultrapassados.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Precauções do Metildopa – Medley
Raramente ocorreu anemia hemolítica adquirida em associação com a terapia pela Metildopa. Se os sintomas clínicos indicarem a possibilidade de anemia, devem ser feitas determinações da hemoglobina e/ou hematócrito. Se houver anemia, deve-se proceder às adequadas provas de laboratório para determinar se há hemólise.
A evidência de anemia hemolítica é indicação para descontinuar o uso do medicamento. A descontinuação da Metildopa isoladamente ou a iniciação de esteróides adrenocorticais geralmente suscita pronta remissão da anemia. Raramente, porém, têm ocorrido óbitos.
Alguns pacientes em tratamento contínuo com a Metildopa desenvolvem teste de Coombs direto positivo. A incidência do teste de Coombs positivo, segundo referências de diversos pesquisadores, oscilou entre 10 e 20%. O teste de Coombs positivo raramente ocorre nos primeiros seis meses de tratamento com a Metildopa e, se não for observado em 12 meses, é improvável que se desenvolva com a administração contínua. Este fenômeno é também dependente da dose, ocorrendo com incidência mais baixa em pacientes que recebem diariamente 1g de Metildopa, ou menos, por dia. A inversão do teste Coombs positivo ocorre dentro de semanas ou meses após a interrupção do medicamento.
Se houver necessidade de transfusão, o prévio conhecimento da reação de Coombs positiva ajudará na avaliação da prova cruzada. Pacientes com teste de Coombs positivo, por ocasião da prova cruzada, podem apresentar incompatibilidade na prova cruzada menor. Quando isto ocorre, deve-se realizar teste de Coombs indireto. Se este for negativo, pode-se realizar a transfusão com esse sangue, bastando seja ele compatível na prova cruzada maior. Contudo, se o teste for positivo, a conveniência da transfusão com sangue compatível na prova cruzada maior deve ser determinada por hematologista ou perito em problemas transfusionais.
Raramente verificou-se leucopenia reversível, com efeito primário nos granulócitos. Ao sustarse o medicamento, o número de granulócitos retornou prontamente ao normal. Raramente tem ocorrido trombocitopenia reversível.
Ocasionalmente ocorreu febre nas 3 primeiras semanas de administração da Metildopa. Em alguns casos essa febre tem se associado à eosinofilia ou anormalidades numa ou mais provas funcionais hepáticas. Também pode ocorrer icterícia, com ou sem febre, geralmente iniciando-se dentro dos primeiros dois ou três meses de tratamento. Em alguns pacientes, esses achados são compatíveis com os de colestase.
Têm sido relatados raros casos de necrose hepática fatal. A biópsia do fígado, realizada em vários pacientes com disfunção hepática, mostrou necrose focal microscópica, compatível com hipersensibilidade medicamentosa. Durante as 6 a 12 primeiras semanas de tratamento, ou sempre que venha a ocorrer febre inexplicada, devem ser feitas, a intervalos, provas de função hepática, leucometria e contagem diferencial dos glóbulos sangüíneos. Se ocorrer febre, anormalidades nas provas funcionais hepáticas ou icterícia, deve-se sustar o tratamento com a Metildopa. Quando relacionadas com Metildopa, a temperatura e as anormalidades da função hepática têm retornado caracteristicamente ao normal, ao suspender-se o uso do medicamento.
A Metildopa não deve ser reinstituída em tais pacientes. A Metildopa deve ser utilizada com cautela em pacientes com antecedentes pessoais de doenças ou disfunção hepática.
Os pacientes podem requerer doses reduzidas de anestésicos, quando em uso de Metildopa. Se durante a anestesia ocorrer hipotensão, esta em geral poderá ser controlada por vasopressores. Durante o tratamento com a Metildopa os receptores adrenérgicos permanecem sensíveis.
A diálise remove a Metildopa; portanto, a hipertensão pode retornar após este processo.
Gravidez e lactação
A Metildopa tem sido usada sob rigorosa supervisão clínica e obstétrica no tratamento de hipertensão durante a gravidez. Não houve evidência clínica de que a Metildopa causasse anormalidades fetais ou que o recém-nascido fosse afetado.
Relatos publicados sobre o uso de Metildopa durante todos os trimestres indicam que, se esta droga for usada durante a gravidez, as possibilidades de danos fetais parecem remotas.
Dados de estudos clínicos mostram que o tratamento com Metildopa foi associado a uma melhora no resultado fetal. A maioria das mulheres deste estudo estava no 3º trimestre quando o tratamento com Metildopa foi iniciado.
A Metildopa atravessa a barreira placentária e aparece no sangue umbilical.
Embora não tenham sido relatados efeitos teratogênicos manifestos, a possibilidade de dano fetal não pode ser excluída e o uso da substância em grávidas, ou em mulheres que podem engravidar, requer que os benefícios previstos sejam pesados contra os possíveis riscos.
A Metildopa aparece no leite materno.
Precauções devem ser tomadas se Metildopa for administrada em mães que estejam amamentando.
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez durante o tratamento ou após o seu término.
Informe ao seu médico se estiver amamentando.
Pacientes idosos
Síncope, nos pacientes mais idosos, pode relacionar-se a maior sensibilidade e à vasculopatia arteriosclerótica avançada. Isto pode ser evitado com doses mais baixas.
Este produto contém o corante amarelo de tartrazina que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais a asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.
Reações Adversas do Metildopa – Medley
Informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. Com o uso de Metildopa podem ocorrer efeitos colaterais como sonolência, dor de cabeça e fraqueza (geralmente iniciais e transitórios) e outras reações desagradáveis.
Alguns efeitos colaterais podem desaparecer, mesmo com a continuidade do tratamento.
Caso ocorram efeitos colaterais importantes, ou se for necessário o uso simultâneo de qualquer outro medicamento, seu médico deve ser informado.
Composição do Metildopa – Medley
Apresentações
Metildopa comprimidos revestidos de 250 mg e 500 mg.
Embalagens contendo 30 comprimidos revestidos.
Uso adulto ou pediátrico.
Composição
Cada comprimido revestido de metildopa 250 mg contém
Metildopa* | 250 mg |
Excipientes** | 1 comprimido |
*Na forma hidratada (278,40 mg).
Cada comprimido revestido de metildopa 500 mg contém
Metildopa* | 500 mg |
Excipientes** | 1 comprimido |
*Na forma hidratada (556,77 mg).
**Edetato dissódico de cálcico diidratado, ácido cítrico, celulose microcristalina, povidona, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, macrogol, hipromelose, dióxido de titânio, corante laca amarelo tartrazina.
Superdosagem do Metildopa – Medley
A superdose aguda pode produzir hipotensão aguda com outras respostas atribuíveis ao cérebro e à disfunção gastrintestinal (sedação excessiva, fraqueza, bradicardia, vertigem, aturdimento, constipação, distensão, flatulência, diarréia, náusea, vômito).
No caso de superdose medidas de suporte e sintomáticas devem ser empregadas. Se a ingestão for recente, lavagem gástrica ou emese podem reduzir a absorção. Se a ingestão foi há mais tempo, podem ser feitas infusões para ajudar a promover a excreção urinária. Além disso, a monitorização inclui a atenção especial para freqüência e débito cardíaco, volume sanguíneo, balanço eletrolítico, íleo paralítico, função urinária e atividade cerebral.
Drogas simpatomiméticas podem ser indicadas. A Metildopa é dialisável.
Interação Medicamentosa do Metildopa – Medley
Lítio
Quando Metildopa e lítio são administrados concomitantemente, o paciente deve ser cuidadosamente controlado quanto aos sintomas de toxicidade por lítio.
Outras drogas anti-hipertensivas
Quando Metildopa é usada em combinação com outras drogas anti-hipertensivas, pode ocorrer potencialização da ação anti-hipertensiva. Os pacientes deverão ser cuidadosamente acompanhados para detectar reações colaterais ou manifestações raras de idiossincrasia medicamentosa.
Inibidores da monoaminoxidase (MAO)
A interação com inibidores da monoaminoxidase (MAO) está contraindicada.
Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento com Metildopa.
Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a saúde.
Ação da Substância Metildopa – Medley
Resultados da Eficácia
A alfa-metildopa vem sendo largamente utilizada e estudada há mais de 50 anos. Estudos, como os de Gillespie et al. (Circulation,1961), Baylies et al. (Lancet 1962), Dollery et al. (Lancet,1962),e Onesti et al. (AM .J. Card 1962) comprovaram ao longo dos anos sua eficácia e segurança nos casos de hipertensão arterial leve – severa. No entanto, nos dias atuais uma de suas melhores indicações é nas desordens hipertensivas da gravidez e na hipertensão crônica em pacientes no período gestacional, graças à ampla experiência obtida quanto à segurança, para a mãe e o feto, de sua utilização nesse período. A hipertensão durante a gravidez é extremamente comum. Os anti-hipertensivos considerados seguros para uso nesse período são o labetalol, a alfa-metildopa e a nifedipina.
O tratamento da hipertensão arterial de média a moderada gravidade durante a gravidez pode não reduzir o risco materno ou fetal. Alguns estudos sugerem uma abordagem medicamentosa apenas quando a hipertensão é severa, para diminuir os riscos maternos e nesse caso, estudos recentes, como o de Ghanem FA. et al., de 2008, da East Carolina University, evidenciam que as medicações mais extensivamente usadas com segurança, são a alfa-metildopa e os beta-bloqueadores. Há, no entanto, outros estudos, como o estudo Canadense, de 2007, de Von Dadelszen P et al. que sugerem uma abordagem mais precoce na hipertensão não severa da gravidez, buscando alcançar uma pressão diastólica entre 80-105 mmHg. Ambos os estudos, no entanto, são unânimes na escolha dos medicamentos a serem utilizados: a alfa-metildopa, o labetalol e a nifedipina.
Em um estudo da Universidade de Londres, de Khalil A et al., de 2008, com mulheres grávidas, das quais 51 tinham préeclâmpsia, 29 hipertensão gestacional e 80, do grupo controle, eram normotensas, dosaram-se as proteínas anti-angiogênicas e observou-se uma diminuição nos níveis destas últimas nas pacientes com pré-eclâmpsia sob tratamento para hipertensão, especialmente com alfametildopa. Este estudo, portanto, sugere um possível benefício adicional do uso da alfametildopa em pacientes com pré-eclâmpsia, pois parece que ela seria capaz de diminuir a produção de um marcador que aumenta a angiogênese na placenta, o que, em última análise, poderia alterar beneficamente a evolução da doença.
Referências
1. Clivaz Mariotti L, Saudan P, Landau Cahana R, Pechère-Bertschi A. Hypertension in pregnancy. Rev Med Suisse. 2007 Sep 12;3(124):2012, 2015-6, 2018 passim.
2. Podymow T, August P. Hypertension in pregnancy- Adv Chronic Kidney Dis. 2007 Apr;14(2):178-90.
3. Ghanem FA, Movahed A. Use of antihypertensive drugs during pregnancy and lactation. Cardiovasc Ther. 2008 Spring;26(1):38-49.
4. Von Dadelszen P, Menzies J, Gilgoff S, Xie F, Douglas MJ, Sawchuck D, Magee LA. Evidence-based management for preeclampsia. Front Biosci. 2007 May 1;12:2876-89.
5. Khalil A, Muttukrishna S, Harrington K, Jauniaux E. Effect of antihypertensive therapy with alpha methyldopa on levels of angiogenic factors in pregnancies with hypertensive disorders.PLoS ONE. 2008 Jul 23;3(7):e2766.
6. Dollery C.T., Harington M. Methyldopa in hyértension clinical and pharmacological studies..The Lancet. 1962.
7. Onesti G., Breast A.N., Novack P., Moyer J.H. Pharmacodynamic Effects and Clinical use of Alpha Methyldopa in the treatmetn of Essential Hypertension. AM. J. Card 1962 863-867.
Características Farmacológicas
Este composto anti-hipertensivo único, Metildopa (substância ativa), foi originado de um programa de pesquisa básica voltado à síntese de antagonistas de transformações bioquímicas de alguns aminoácidos aromáticos em aminas pressoras.
A Metildopa (substância ativa) é um inibidor da descarboxilase de aminoácidos aromáticos em animais e seres humanos. O efeito anti-hipertensivo da Metildopa (substância ativa) deve-se provavelmente à sua transformação em alfametilnoradrenalina, que reduz a pressão arterial por estimulação dos receptores inibitórios alfaadrenérgicos centrais, falsa neurotransmissão e/ou redução da atividade da renina plasmática. A Metildopa (substância ativa) demonstrou reduzir a concentração tecidual de serotonina, dopamina, noradrenalina e adrenalina.
Somente a Metildopa (substância ativa), o L-isômero da alfaMetildopa, tem a capacidade de inibir a dopadescarboxilase e de depletar os tecidos animais de noradrenalina. No homem, a atividade anti-hipertensiva parece ser devida somente ao L-isômero.
O efeito da Metildopa (substância ativa) no equilíbrio das aminas adrenérgicas é reversível. No laboratório é relativamente difícil, com qualquer posologia, evocar a paralisia do controle simpático (isto é, membrana nictitante) como pode ser feito pela simpatectomia, por meio de agentes bloqueadores ganglionares ou por depleção da ação de posologias excessivas de reserpina ou guanetidina.
Embora o significado dessa observação possa ser questionado, a experiência clínica indica que ajustes posturais no paciente hipertenso não são tão gravemente comprometidos pela Metildopa (substância ativa) como por simpatectomia ou pela utilização de agentes bloqueadores ganglionares ou guanetidina.
A demonstração laboratorial da farmacologia e da segurança da Metildopa (substância ativa) é intrigante em razão da estreita semelhança estrutural com os aminoácidos precursores das aminas responsáveis pela mediação adrenérgica dos impulsos autonômicos de ocorrência natural. Por exemplo, a DL50 intravenosa aguda é de 1.900 mg/kg no rato, o que a torna menos tóxica do que a dopa. Por via oral, a toxicidade aguda é de 5.300 a mais de 15.000 mg/kg, dependendo do veículo.
Farmacocinética
A absorção da Metildopa (substância ativa) demonstra amplas variações individuais. Em dois estudos, sua biodisponibilidade situou-se na faixa de 8% a 62%.
A Metildopa (substância ativa) é extensamente metabolizada.
Os metabólitos urinários conhecidos são:
- Mono-O-sulfato de alfaMetildopa;
- 3-O-metil-alfaMetildopa;
- 3,4-diidroxifenilacetona;
- AlfaMetildopamina;
- 3-O-metilalfa Metildopa (substância ativa)mina e seus conjugados.
Aproximadamente 70% da forma oral do fármaco absorvida é excretada na urina como Metildopa (substância ativa) e seu conjugado mono-O-sulfato. A depuração renal é de cerca de 130 mL/min em indivíduos normais e é mais baixa na presença de insuficiência renal. A meia-vida plasmática da Metildopa (substância ativa) é de 105 minutos. Após doses orais, a excreção é essencialmente finalizada em 36 horas.
A Metildopa (substância ativa) cruza a barreira placentária, aparece no sangue do cordão umbilical e no leite materno.
Farmacodinâmica
A Metildopa (substância ativa) reduz a pressão arterial tanto na posição deitada quanto na ereta. Normalmente reduz a pressão arterial na posição deitada de modo muito eficaz e não é frequente observar hipotensão postural sintomática. Hipotensão com o exercício e variações diurnas da pressão arterial ocorrem raramente.
A redução máxima da pressão arterial ocorre quatro a seis horas após a administração oral ou intravenosa.
Uma vez atingido um nível de dosagem efetivo, uma resposta uniforme da pressão arterial ocorre em 12 a 24 horas na maioria dos pacientes. Após a descontinuação do medicamento, a pressão arterial geralmente retorna aos níveis anteriores ao tratamento em 24 a 48 horas.
A Metildopa (substância ativa) não exerce efeito direto na função cardíaca e geralmente não reduz a taxa de filtração glomerular, o fluxo sanguíneo renal ou a fração de filtração. O débito cardíaco geralmente se mantém sem aceleração cardíaca. Em alguns pacientes ocorre redução da frequência cardíaca.
A atividade da renina plasmática normal ou elevada pode diminuir durante o tratamento com a Metildopa (substância ativa).
Cuidados de Armazenamento do Metildopa – Medley
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e umidade.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação, que pode ser verificada na embalagem externa do produto.
Não utilize o medicamento se o prazo de validade estiver vencido. Pode ser perigoso à sua saúde.
Nunca use medicamento com prazo de validade vencido.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Metildopa – Medley
Nº de lote, data de fabricação e prazo de validade: vide cartucho.
Reg. MS – 1.0181.0377
Farm. Resp.:
Dra. Miriam Onoda Fujisawa
CRF-SP nº 10.640
Fabricado por:
Biosintética Farmacêutica LTDA.
Av. das Nações Unidas, 22.428
São Paulo – SP
CNPJ 53.162.095/0001-06
Indústria Brasileira
Distribuído por:
Medley S.A. Indústria Farmacêutica
Rua Macedo Costa, 55
Campinas – SP
CNPJ 50.929.710/0001-79
Indústria Brasileira
Venda sob prescrição médica.