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Bula do Monessa

Como o Monessa funciona?


Monessa é um medicamento oral para cabelos e unhas. Monessa fornece nutrientes aos cabelos e às unhas, como o pantotenato de cálcio, cistina, nitrato de tiamina e levedura medicinal. Também contém a proteína queratina que é o mais importante componente do cabelo. Monessa apresenta efeitos vantajosos em vários casos de perda de cabelo por causa não cicatricial. É observada uma melhora no crescimento dos cabelos, tanto em relação ao número de cabelos perdidos espontaneamente como em relação à análise das raízes. Monessa melhora e fortalece a estrutura do fio. As desordens de crescimento das unhas melhoram consideravelmente com o tratamento com Monessa. As unhas se tornam menos quebradiças e mais fortalecidas.

A duração média do tratamento é de 3 a 6 meses.

Contraindicação do Monessa

Quando você tiver alergia a qualquer um dos componentes da fórmula.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.

Como usar o Monessa

Este medicamento deve ser administrado somente pela via recomendada para evitar riscos desnecessários.

Uso oral

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Após aberto, ingerir o medicamento durante as refeições com um pouco de líquido, sem mastigar.

Posologia do Monessa


Se não houver orientação médica contrária, seguir exatamente a dosagem abaixo:

Adultos:

1 cápsula, 3 vezes ao dia, por via oral. Não ultrapassar o total de 3 cápsulas ao dia.

Crianças maiores de 12 anos de idade:

1 a 2 cápsulas ao dia, de acordo com a idade, por via oral. Não ultrapassar o total de 2 cápsulas ao dia.

A duração média do tratamento é de 3 a 6 meses. Se necessário, o tratamento pode ser continuado ou repetido.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Monessa?


No caso de esquecer-se de usar este medicamento, você deve tomá-lo no momento em que se lembrar.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Monessa

Uma vez que a formação dos cabelos ocorre lentamente, é importante tomar Monessa regularmente na dose prescrita por um período de 3 a 6 meses para garantir o sucesso do tratamento.

Monessa não é indicado para alopecia cicatricial.

A alopecia cicatricial se caracteriza pela ausência ou diminuição definitiva dos pelos, podendo ser causada por traumas, queimaduras, infecções, câncer e doenças, tais como:

Líquen plano pilar (lesão no couro cabeludo), lupus eritematoso (doença autoimune, onde a produção inadequada de anticorpos provoca lesões nos tecidos), esclerodermia (doença autoimune que causa espessamento na pele), mucinose folicular (lesão na raiz do cabelo).

Monessa também não é indicado nos causos de calvície masculina, perda de cabelo por motivos genéticos e/ou hormonais.

Entretanto, nestes casos, Monessa pode fortalecer os cabelos restantes.

Insuficiência renal / hepática

Não são conhecidas restrições para o uso do produto por pacientes com insuficiência renal (doença dos rins) ou hepática (doença do fígado).

Reações Adversas do Monessa

Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Ainda, as seguintes reações adversas foram relatadas espontaneamente durante a comercialização de Monessa, sem determinar a sua frequência:

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

População Especial do Monessa

Gravidez

Recomenda-se que Monessa seja utilizado apenas na segunda metade da gestação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Lactação

Não são conhecidas restrições para o uso do produto durante a lactação (momento em que a mulher está amamentando).

Pediatria

Não se recomenda o uso do produto por crianças menores de 12 anos de idade.

Geriatria (idosos)

Não são conhecidas restrições para o uso do produto por pacientes idosos.

Composição do Monessa

Apresentações

Cápsula. Embalagem com 30 ou 90 cápsulas.

Uso oral. 

Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos. 

Composição

Cada cápsula contém:

Pantotenato de cálcio60mg
Cistina20mg
Nitrato de tiamina60mg
Levedura medicinal100mg
Queratina20mg
Ácido paraminobenzóico20mg

Excipientes:

celulose microcristalina, talco, estearato de magnésio, povidona, dióxido de silício.

Superdosagem do Monessa

Não são conhecidos casos de superdosagem. Na eventualidade da ingestão acidental de doses muito acima das preconizadas, procurar auxílio médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Monessa

Não são conhecidos relatos de interação de Monessa com outros medicamentos, alimentos, tabaco ou álcool. Caso tenha sido tratado com um medicamento que contenha uma sulfonamida (por exemplo: sulfabenzamida, sulfacetamida, sulfacloropiridazina, sulfacrisoidina, sulfadiazina, sulfametoxazol), informe seu médico antes de usar Monessa, pois o efeito do antibiótico pode ser prejudicado.

Também não são conhecidos relatos de interferência de Monessa nos resultados de exames laboratoriais.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Monessa

Resultados de Eficácia


Em 2007, Lengg N e Trueb R (2007) conduziram um estudo monocêntrico, randomizado, duplo-cego, placebo-controlado com 30 pacientes saudáveis, com historia de queda de cabelo, com ou sem sinais clínicos do tipo Padrão Feminino (FPHL) a (Ludwig I o II), com um índice telogênico maior de 20% medido com o Trichoscan. Os pacientes foram acompanhados durante 6 meses com a administração de 3 cápsulas ao dia do placebo ou este medicamento. Os resultados para as taxas de fios na fase anágena no tempo zero, com 3 e com 6 meses para o grupo este medicamento foram de 72,5%, 78,5% e 80,5% respectivamente contra 75,3%, 78,2% e 75,6% no grupo placebo. A diferença entre ambos os grupos foi estatisticamente significativa (p=0.009). O estudo concluiu que este medicamento levou a uma melhoria estatisticamente significativa na normalização da taxa de fios em fase anágena em 6 meses de tratamento (p=0,003).

Em outra avaliação clínica com 72 pacientes com alopecia difusa e lesões estruturais do cabelo, Budde J e cols. (1993) concluíram que este medicamento proporcionou o índice mais alto de eficácia entre todos os grupos. Sua tolerabilidade foi excelente e não se observaram eventos adversos.

Petri H e cols. (1990) em estudo comparativo, aleatório, duplo cego e controlado por placebo avaliaram 60 pacientes com alopecia difusa e lesões estruturais do cabelo após a administração deste medicamento 3 vezes ao dia, durante 4 meses. Os resultados indicaram que este medicamento obteve êxito ao melhorar o índice anágeno e a espessura do cabelo, além de ter sido significativamente superior ao placebo.

Em estudo aberto, multicêntrico de vigilância pós-marketing com 1629 pacientes com alopecia difusa e lesões estruturais, Berger T (1999), avaliou a eficácia e a tolerabilidade deste medicamento por meio de um valor subjetivo de queda de cabelo baseado em uma escala de 4 graus, além da quantificação dos cabelos perdidos em um período de 3 dias. O estudo durou 18,2 semanas, sendo administrada uma média de 3 cápsulas por dia. Demonstrou-se uma diminuição da alopecia difusa e das lesões estruturais do cabelo. Ao final do período de tratamento, o número de sujeitos com sintomas graves esteve próximo de 0%, assim como também diminuiu a quantidade de fios de cabelo perdidos. Além disso, a avaliação subjetiva do efeito terapêutico por parte dos médicos indicou que os resultados foram altamente satisfatórios tanto para a alopecia difusa quanto para a diminuição das lesões estruturais.

Características Farmacológicas


Queratina + Cistina + Associações (substância ativa) é um medicamento oral para cabelos e unhas. Fornece nutrientes aos cabelos e às unhas como o pantotenato de cálcio, cistina e as vitaminas contidas na levedura medicinal. Também contém a proteína queratina que é o mais importante componente do cabelo. este medicamento apresenta efeitos vantajosos em vários casos de perda de cabelo por causa inespecífica. É observada uma melhora no crescimento dos cabelos, tanto em relação ao número de cabelos perdidos espontaneamente como em relação à análise das raízes. este medicamento melhora a estrutura e aumenta a resistência do fio aos danos mecânicos (por exemplo, escovação), químicos (por exemplo, tinturas e alisamentos) e danos causados pela luz do sol, além de fortalecer os cabelos. As desordens de crescimento das unhas melhoram consideravelmente com o tratamento com este medicamento. As unhas se tornam menos quebradiças e mais fortalecidas.

Propriedades Farmacodinâmicas

Do ponto de vista farmacológico, pode-se postular, com base em seu espectro de ações, um efeito aditivo de seus componentes. As vitaminas do complexo B são de especial importância para o desenvolvimento normal da pele e seus anexos. Quanto aos componentes individuais, sabe-se que seu efeito específico depende substancialmente da presença de outros componentes. Essa interdependência está documentada tanto para a ação bioquímica, quanto para a farmacológica.

As ações das vitaminas do complexo B estão suplementadas eficazmente em este medicamento pelos aminoácidos, que são essenciais para a síntese da queratina no cabelo e nas unhas, especificamente a L- Cistina e os aminoácidos que se encontram presentes na queratina. Qualquer deficiência com relação a esse aspecto pode ser compensada pelo este medicamento.

Propriedades Farmacocinéticas

A farmacocinética deste medicamento não está bem elucidada. As vitaminas são absorvidas no trato gastrointestinal superior. Os aminoácidos derivados da hidrólise da queratina, assim, como a L-cistina e o ácido p-aminobenzóico, são absorvidos por difusão passiva ou por sistemas carregadores específicos.

Mononitrato de tiamina

Depois da administração oral, a tiamina é absorvida preferencialmente pelo duodeno e, em menor grau, pelas porções superior e média do intestino delgado. Quando administrada oralmente, a tiamina é rápida e totalmente absorvida. Depois da absorção, uma porção significativa de tiamina se une às proteínas. A vida média da tiamina é de 1 hora. Os derivados predominantemente eliminados são o ácido tiaminacarboxílico, a piramina, a tiamina e alguns metabólitos ainda não identificados. Com uma administração mais alta da tiamina, aumenta a sua percentagem inalterada, que é eliminada por via renal dentro de 4 – 6 horas. O requisito diário é de aproximadamente 1,5 mg.

D–pantotenato de cálcio

O ácido pantotênico é absorvido no intestino delgado de acordo com as leis da difusão. O ácido pantotênico se distribui por todos os tecidos em concentrações de 2 a 45 ?g/g. O ácido pantotênico é eliminado predominantemente pelos rins, 15% é excretado pela respiração como CO2 e 15% é excretado pelas fezes. São eliminados por dia entre 0.8 e 7.4 mg.

Levedura medicinal contém

Riboflavina:

A riboflavina é absorvida no trato intestinal superior por meio de um mecanismo específico de transporte que inclui sua fosforilação. A riboflavina ingressa em todos os tecidos, os quais possuem uma capacidade limitada de armazenamento. A eliminação urinária aumenta quando ocorre a administração aumentada (aproximadamente 9% quando administrada a quantidade mínima requerida).

Niacina:

A niacina é absorvida em todo o trato intestinal. Ela é metabolizada em um processo em que a n-metilação desempenha um papel importante. Com um nível muito alto de administração, aumenta a quantidade da vitamina que é eliminada sem alterações pela urina.

Piridoxina:

Depois da absorção da piridoxina e a hidrólise dos compostos fosforilados no intestino, ela se apresenta no sangue de forma predominantemente fosforilada. O produto principal da excreção pela urina é o ácido 4 – piridóxico.

Biotina:

Depois de sua absorção no intestino e sua distribuição, a biotina é excretada pela urina principalmente inalterada, porém, de forma mínima, também como nor–biotina e sulfóxido de biotina.

Ácido fólico:

Depois de sua absorção no intestino, é transportado aos tecidos como metil–tetrahidro– pteroilo–glutamato unindo-se às proteínas plasmáticas. Ele tem uma função entero-hepática e nas células é restaurado como poliglutamato.

Inositol:

O inositol é rapidamente absorvido pelo intestino. Ele é metabolizado predominantemente como glucose. Os órgãos com alta concentração de Inositol são os músculos cardíacos e esqueléticos, assim como o cérebro. Com exceção dos diabéticos, a urina contém pouca quantidade de Inositol.

Queratina:

Não se conhecem estudos específicos sobre a farmacocinética da queratina. Assume-se que os aminoácidos contidos na proteína estejam presentes em forma absorvível após a hidrólise.

L – Cistina:

A vida média biológica da cistina está definida como de 1,032 horas. A absorção da cistina nas células endoteliais é mediada pelo sistema x – c; o transporte depende de Na + y e é inibido pelo glutamato. Os dados sugeriram que a concentração de glutamato nas células endoteliais esteja regulada pela absorção da cistina.

Ácido p – aminobenzóico:

O ácido p – aminobenzóico é absorvido por meio de difusão passiva no jejuno e no íleo. A substância se converte em ácido p-acetamidobenzóico (metabólito principal) e, através do ácido p – aminohipúrico, o ácido p – acetamidohipúrico e é eliminado por via renal. Setenta por cento da substância é acetilada nos rins e a parte restante no fígado. Como o ácido p – aminobenzóico é uma vitamina que é usada por um certo número de microorganismos para a síntese do ácido fólico, assume-se que uma quantidade maior de ácido fólico seja formada pela flora do intestino grosso quando se administra o ácido p – aminobenzóico.

Cuidados de Armazenamento do Monessa

Mantenha Monessa em temperatura ambiente (15°C a 30°C), protegido da umidade.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Cápsulas de gelatina dura, de corpo branco e tampa verde escuro, contendo pó bege, de odor característico.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber e poderá utilizá-lo.

Todo medicamenteo deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Monessa

Registro MS – 1.0174.0019.

Farm. Resp.:

Dr. Daniela Ziolkowski.
CRF-SP no 29.486.

Registrado por:

Avert Laboratórios Ltda.
Avenida Francisco Samuel Lucchesi Filho, 1039.
Bragança Paulista – SP.
CEP 12929-000.
SAC 0800 17 2119.
CNPJ 44.211.936/0001-37.
Indústria Brasileira.

Fabricado por:

Biolab Sanus Farmacêutica Ltda.
Rua Solange Aparecida Montan, 49 – Jandira – SP.
CNPJ 49.475.833/0014-12.

Venda sob prescrição médica.

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