Inscreva-se para receber
as melhores dicas de saúde.

Prometemos nunca mandar spam

Blog dr.consulta
  • Home
  • Viver bem
  • Saúde de A-Z
  • Saúde mental
  • Saber mais
    • Saúde bucal
    • Saúde da mulher
    • Saúde da criança
    • Saúde do homem
    • Guia geral da saúde
                   Agendar consulta
  • Home
  • Viver bem
  • Saúde de A-Z
  • Saúde mental
  • Saber mais
    • Saúde bucal
    • Saúde da mulher
    • Saúde da criança
    • Saúde do homem
    • Guia geral da saúde
Blog dr.consulta / Saúde de A-Z / Tudo o que você precisa saber sobre a Mpox
Saúde de A-Z

Tudo o que você precisa saber sobre a Mpox

Em meados de agosto de 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a Mpox, enfermidade anteriormente conhecida...
Avatar de dr.consulta
dr.consulta
27, ago de 2024
12 minutos para ler
Tudo o que você precisa saber sobre a Mpox

Em meados de agosto de 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a Mpox, enfermidade anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ou ESPII).

Na prática, essa medida visa intensificar o monitoramento de uma possível propagação mais veloz da condição. Tal alerta foi emitido pela última vez em razão da COVID-19, antes que a disseminação do vírus do SARS-CoV-2 provocasse a pandemia. Entretanto, isso não significa que seja correto comparar as duas situações.

Por isso, dedique um momento para compreender os aspectos fundamentais do que está ocorrendo e, principalmente, adotar as precauções adequadas.

dr.consulta botão assinar cartão

Uma retrospectiva sobre a Mpox

O vírus (denominado Orthopoxvirus monkeypox ou simplesmente Monkeypox virus) causador da até então chamada varíola dos macacos não é propriamente recente. Ele foi identificado em 1958, entre colônias de primatas mantidos em cativeiro.

Apesar disso, a origem precisa do microrganismo pode não estar relacionada a esses animais. Suspeita-se que roedores e outros mamíferos selvagens também possam hospedá-lo.

De qualquer forma, os casos permaneceram restritos a certas regiões da África por décadas. Nesse meio tempo, presumia-se que o agente viral só passava de animal para pessoa. Ou seja, acreditava-se que a transmissão entre seres humanos era algo incomum.

Contudo, um surto (isto é, quando há aumento repentino de pessoas atingidas) alcançou proporções mais amplas em 2022. Anteriormente limitados, registros de infectados começaram a aparecer em regiões onde isso jamais havia ocorrido.

No total, estima-se que a Mpox tenha acometido moradores de 122 países, totalizando quase 100 mil casos notificados na época. Entretanto, a proliferação foi contida alguns meses depois, para então ressurgir com vigor em meados de 2024. 

Suspeita-se que essa nova onda, aparentemente mais intensa, esteja relacionada a um novo subtipo do patógeno mais eficiente em se espalhar, em parte justificando a declaração de emergência.

No Brasil, conforme o Ministério da Saúde aponta, em 2024 foram registrados até o final de agosto pouco mais de 700 casos confirmados ou prováveis da infecção. No surto anterior, em 2022, haviam sido mais de 10 mil notificações.

A mudança de nome da infecção

A descoberta do vírus nos anos 1950 resultou em uma denominação que refletia os costumes daquela época. No entanto, o uso do termo “varíola dos macacos” pode gerar estigma entre determinadas populações e em relação aos animais.

Assim sendo, foi adotado o termo Mpox (uma contração de “monkey smallpox”, palavras em inglês para “macaco” e “varíola”, respectivamente).

Além disso, é importante ressaltar que a Mpox difere da outra varíola, conhecida amplamente em todo o planeta.  Embora relativamente semelhantes, a forma “convencional” ficou registrada na história da humanidade pelo seu potencial letal (que persistiu por séculos) e por ter sido a primeira doença erradicada com a vacinação.

Você sabia que o infectologista é o especialista no cuidado de quadros desencadeados por vírus, bactérias, fungos e outros parasitas? Além de tratar e diagnosticar essas condições, ele pode indicar as melhores estratégias de prevenção.

Agendar infectologista

Formas de transmissão

A Mpox é transmitida por dois mecanismos:

  1. contato direto de pessoa para pessoa, incluindo proximidade pele a pele ou ainda com secreções (incluindo as de relações íntimas), especialmente quando já há manifestação dos sintomas;
  2. exposição prolongada a gotículas de saliva e outros fluidos respiratórios de uma pessoa infectada;
  3. compartilhamento de objetos contaminados, como toalhas, roupas de cama e utensílios de cozinha ou higiene pessoal.

É possível que alguém infectado pelo vírus possa transmiti-lo antes de manifestar qualquer queixa. No entanto, isso é mais raro. Dessa forma, a probabilidade de propagação tende a aumentar a partir do momento em que os sintomas aparecem.

Quer contar com uma série de benefícios para cuidar da sua saúde e obter descontos em consultas (inclusive com especialistas) e em centenas de exames? Então conheça e assine o Cartão dr.consulta:

Assinar o Cartão dr.consulta

Principais sinais e sintomas

O tempo médio de incubação da Mpox varia entre 3 e 16 dias. Mas, em alguns episódios, esse intervalo pode alcançar 21 dias. Esse período corresponde ao intervalo entre o contato inicial e o surgimento dos primeiros sinais da infecção.

As alterações mais perceptíveis geralmente envolvem:

  • bolhas que posteriormente se rompem e formam lesões na pele;
  • linfadenopatia (inchaço nos linfonodos, estruturas do sistema linfático, causando o que é chamado de íngua);
  • dor de cabeça e no corpo;
  • febre, inclusive com calafrios;
  • fadiga e sensação de fraqueza.

O primeiro sintoma a se manifestar geralmente é a febre. Aproximadamente três dias depois, as lesões começam a se formar, principalmente nas mãos, no rosto e nos pés. Boca, olhos e genitais também podem ser afetados.

O número de feridas varia de pessoa para pessoa. Após um período, elas ressecam e formam uma crosta, que tende a cair depois de alguns dias. O indivíduo só deixa de transmitir o vírus quando a cicatrização se completa, o que pode levar algumas semanas.

O que fazer na suspeita da Mpox

Quem apresenta sintomas sugestivos de enfermidade ou manteve proximidade física com alguém diagnosticado deve buscar assistência médica imediatamente.

Enquanto isso, recomenda-se manter isolamento (permanecendo em um quarto individual, se possível) e evitar interações com outras pessoas, inclusive através do compartilhamento de objetos. Higienizar todos os utensílios utilizados e lavar as mãos frequentemente também é importante.

O profissional responsável pelo atendimento solicita um exame laboratorial para confirmar o diagnóstico. Para isso, coleta-se uma amostra das secreções ou das crostas das lesões. Com esse material, realiza-se uma análise que busca a presença do vírus no organismo.

Tratamentos e abordagens disponíveis para esse quadro

dr.consulta - profissional de saúde utilizando alcóol em gel, prevenção contra a mpox
Imagem ilustrativa (GettyImages)

Assim como ocorre com outras infecções virais, não há medicamento específico capaz de eliminar o microrganismo do corpo. Portanto, a recuperação geralmente é acompanhada apenas de medidas de suporte, visando aliviar o desconforto.

Nesse cenário, o responsável pelo diagnóstico pode orientar sobre as medidas de quarentena, higiene com os materiais utilizados e cuidados com as lesões.

A partir disso, podem ser necessárias até quatro semanas para alcançar uma recuperação completa. Em geral, a maioria dos quadros tem evolução favorável e apresenta intensidade que varia entre leve e moderada. 

São pouco frequentes as situações que se agravam a ponto de oferecer risco de morte. No entanto, ele pode ser maior em lactentes, crianças e pessoas imunossuprimidas (seja por algum tratamento médico, seja por outras condições de saúde), que devem ser observados mais atentamente diante dessa infecção.

Recomendações essenciais para reforçar a prevenção da Mpox

A precaução para evitar o contato com pessoas infectadas é a principal medida para impedir que a infecção continue a se espalhar.

Se por um lado, pessoas diagnosticadas com Mpox devem seguir rigorosamente as orientações de isolamento, por outro, para os não infectados é fundamental redobrar hábitos como:

  • higienizar as mãos e desinfectar as superfícies e utensílios potencialmente contaminados com sabão e álcool em gel;
  • utilizar luvas, óculos e máscaras (algo indispensável para profissionais de saúde e cuidadores) sempre que for preciso manter uma interação com alguém com suspeita de infecção, e não compartilhar objetos;
  • descartar adequadamente os resíduos que tocaram fluidos das lesões (como curativos, por exemplo).

Existem vacinas contra a Mpox, mas sua disponibilidade ainda é bastante restrita, devido a diversos fatores. Dessa forma, seu uso se concentra em:

  • pessoas vivendo com HIV/Aids que apresentam contagem de linfócitos T CD4 abaixo de 200 nos seis meses anteriores, um sinal de comprometimento do sistema imune;
  • profissionais de saúde que trabalham com o vírus da Mpox;
  • de forma profilática (ou seja, para reduzir a chance de que a enfermidade se desenvolva) em indivíduos com registro de proximidade com casos confirmados, mediante avaliação.

Independentemente de como o cenário evolua, outra recomendação básica envolve manter a tranquilidade. É natural que surja apreensão diante de algo “novo”, mas evitar o nervosismo é importante para se proteger de forma eficaz com o auxílio permanente de informações de qualidade.

Fontes:

  • Center for Disease Control and Prevention;
  • Ministério da Saúde;
  • National Library of Medicine;
  • Organização Mundial de Saúde;
  • Organização Pan-Americana de Saúde;
  • Organização Pan-Americana de Saúde;
  • Scielo.

#infecção viral#Organização Mundial da Saúde#saúde pública#sintomas da mpox#varíola dos macacos
Avatar de dr.consulta

dr.consulta

O dr.consulta nasceu em 2011, na favela de Heliópolis, em São Paulo, com a proposta de fazer uma verdadeira revolução na saúde, oferecendo atendimento acessível e de qualidade para quem não tinha. E esse objetivo de revolucionar o setor nos acompanha todos os dias desde então. Hoje, somos quase mil profissionais em busca das melhores soluções e já atendemos mais de 3 milhões de pacientes em nossos centros médicos espalhados por São Paulo.
Conheça nossos doutores

Deixe seu comentário

Cancelar Resposta

Posts em tendência

  • Como a Black Friday mexe com a nossa ansiedade? Saiba identificar.

    7 minutos para ler
  • Saúde do homem: guia rápido do Novembro Azul

    1 minuto para ler
  • Assinatura dr.consulta online: consulte de verdade, de onde estiver

    10 minutos para ler
  • Novembro azul: saúde do homem e prevenção ao câncer de próstata

    10 minutos para ler

Newsletter

Inscreva-se para receber as melhores dicas para sua saúde
Prometemos nunca te mandar spam

Melhores vídeos

  • dr.consultta - doutor em cuidar de você

    dr.consulta doutor em cuidar de você

    Avatar de dr.consulta
    dr.consulta
    23, ago de 2024
  • Mulher com sinais de transtornos mentais

    Mais da metade dos brasileiros apresentam sinais de transtornos mentais

    Avatar de dr.consulta
    dr.consulta
    21, abr de 2022
  • Homem descobrindo fatos sobre o tabaco

    Saiba tudo sobre o tabaco

    Avatar de dr.consulta
    dr.consulta
    30, maio de 2019

Agendamento

Temos inúmeras especialidades para você agendar consultas e exames de maneira rápida e fácil.

Você também pode gostar de...

Como a Black Friday mexe com a nossa ansiedade? Saiba identificar.

Como a Black Friday mexe com a nossa ansiedade? Saiba identificar.

27, nov de 2025
Black Friday pode elevar a ansiedade. Entenda por quê, reconheça sinais...
7 minutos para ler
Saúde do homem: guia rápido do Novembro Azul

Saúde do homem: guia rápido do Novembro Azul

26, nov de 2025
Novembro Azul: guia visual de saúde do homem com linha do...
1 minuto para ler
Assinatura dr.consulta online: consulte de verdade, de onde estiver

Assinatura dr.consulta online: consulte de verdade, de onde estiver

24, nov de 2025
A busca por serviços de saúde práticos, acessíveis e de qualidade...
12 minutos para ler
Blog dr.consulta

O dr.consulta tem como missão: ampliar o acesso à saúde de qualidade por meio de informação, consultas, exames e procedimentos, com cuidado e respeito para que as pessoas vivam o seu melhor.

Play Store Icon App Store Icon
Categorias
  • Cartão de desconto
  • Saúde
  • Viver bem
  • Guia Geral da Saúde
  • Bulas
Institucional

O Cartão dr.consulta não é um plano de saúde ou meio de pagamento e sim uma assinatura para descontos administrada pela Yalo (CNPJ 28.757.895/0001-22).

Não atendemos urgências e emergências.

Responsáveis técnicos: Tin Hung Ho (CRM 121.152 SP e RQE 59.727) e Tatiana Estevão Sampaio (CRO 97.095 SP). Imagens extraídas de banco de imagem.

© 2024 - Todos os direitos reservados ao dr.consulta
  • Termos de uso
  • Telefone: 4090-1510