Bula do Neozol
Contraindicação do Neozol
Contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade ao lansoprazol ou a quaisquer componentes da fórmula, gravidez e lactação.
Como usar o Neozol
Este medicamento deve ser tomado pela manhã, em jejum. As cápsulas devem ser engolidas inteiras; não abra ou mastigue as cápsulas. Os sinais de melhora nos sintomas podem ocorrer em um prazo variável de dias, após início do tratamento. Seu médico é a pessoa adequada para dar-lhe maiores informações sobre seu tratamento.
Posologia
Tratamento de esofagite de refluxo, incluindo úlcera Barret:
30mg por dia, 4 a 8 semana.
Tratamento de úlcera duodenal:
30mg ao dia, por 2 a 4 semanas.
Tratamento de úlcera gástrica:
30mg ao dia, por 4 a 8 semanas.
Tratamento de manutenção da cicatrização de esofagite de refluxo, de úlcera duodenal e de úlcera gástrica:
15mg, uma vez ao dia.
Tratamento da Síndrome de Zollinger-Ellison:
Dose inicial de 60mg ao dia, por 3 a 6 dias. A dose deve ser então titulada ascendentemente, até conseguir-se um paciente assintomático com secreção ácida basal inferior a 10 mEq/h em pacientes com Síndrome de Zollinger-Ellison não gastrectomizados e em hiper-secretores sem a Síndrome. Em paciente com a Síndrome de Zollinger – Ellison, previamente gastrectomizados, a secreção ácida basal recomendada como alvo é igual ou inferior a 5mEq/h. Se o paciente requerer 120mg ou mais de lansoprazol ao dia, as doses devem ser divididas em duas tomadas equivalentes. Uma vez que o alvo seja atingido, o paciente deve ser monitorado, para determinar se a dose deve ser ajustada para mais ou para menos. As cápsulas de Neozol devem ser ingeridas pela manhã, em jejum. No caso de duas tomadas diárias indicadas para doses de 120mg ou mais, na Síndrome de Zollinger-Ellison, a segunda tomada também deve ser em jejum. As cápsulas devem ser ingeridas inteiras; o paciente deve ser advertido para não abrir ou mastigar as cápsulas.
Posologia para População Especial
Por ser eliminado predominantemente por via biliar, o perfil farmacocinético de lansoprazol pode ser modificado por insuficiência hepática moderada a severa, bem como em idosos. Deve-se ter cautela na prescrição de lansoprazol a pacientes idosos com disfunção hepática.
Não é necessário ajuste de dose para insuficiência renal.
Não é necessário ajuste da dose inicial para idosos e portadores de disfunção hepática leve a moderada.
A interrupção repentina deste medicamento não causa efeitos desagradáveis, nem riscos; apenas cessará o efeito terapêutico.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não tome medicamento sem o conhecimento do seu médico, pode ser perigoso para a sua saúde
.
Precauções do Neozol
Neozol cápsulas de Liberação Retardada, deve ser ingerido pela manhã em jejum. Os pacientes devem ser advertidos para que não abram ou mastiguem as cápsulas; elas devem ser deglutidas inteiras, para preservar a cobertura entérica dos grânulos.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando antes do início ou durante o tratamento
Reações Adversas do Neozol
Os eventos adversos mais freqüentemente relatados em estudos de curto prazo (até 8 semanas de duração) e considerados possíveis ou prováveis de estarem relacionados com o uso de lansoprazol, foram diarréia, cefaléia, tontura, náuseas e constipação.
As seguintes reações adversas foram relatadas em estudos com pacientes que receberam 15mg ou 30mg de lansoprazol, durante 12 meses, para tratamento de esofagite erosiva cicatrizada e úlceras gástricas e duodenais cicatrizadas:
Gerais:
Dor abdominal, cefaléia, síndrome gripal, ferimentos acidentais, dor lombar e dor no peito.
Sistema Digestivo:
Diarréia, anomalias gastrintestinais (pólipos),vômitos, alterações dentárias, náuseas, gastroenterites, alterações retais.
Sistema Músculo-Esquelético:
Artralgia.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: diarréia, prisão de ventre, tontura, náuseas e dor de cabeça.
População Especial do Neozol
Gravidez
Estudos em animais não mostraram potencial teratogênico para lansoprazol. Entretanto, não existem estudos adequados ou bem controlados na gestação humana. Lansoprazol somente deve ser administrado durante a gravidez se,criteriosa avaliação médica, os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término e informe seu médico se está amamentando.
Lactantes
Não é conhecido se lansoprazol é excretado no leite materno. Como vários fármacos são excretados no leite materno, deve-se ter cautela na administração de lansoprazol às mulheres no período de amamentação.
Crianças
Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em crianças.
Idosos
Em idosos, tmáx e AUC são o dobro do que aqueles em voluntários jovens. A posologia inicial não necessita ser modificada em idosos, mas doses subseqüentes superiores a 30mg ao dia não devem ser administradas, a menos que supressão adicional da secreção ácida gástrica seja necessária. Deve-se ter cautela quando o fármaco for administrado a idosos com disfunção hepática.
O uso em pacientes idosos (acima de 60 anos) requer prescrição e acompanhamento médico.
Atenção:
este medicamento contém
açúcar
, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes.
Composição do Neozol
Cada cápsula contém:
Lansoprazol | 30mg |
Excipientes q.s.p* | 1 cápsula |
*(Esferas de açúcar, hidroxipropilmetilcelulose, polietilenoglicol e cloreto de metileno).
Superdosagem do Neozol
Até o momento não há informação disponível sobre surpedose em humanos. Em ratos e camundongos, a administração oral de doses até 5000mg/kg (aproximadamente 250 vezes a dose em humanos), não resultou em morte de animais, mas somente afetou a cor da urina em camundongos. Lansoprazol não é removido da circulação por hemodiálise.
Interação Medicamentosa do Neozol
O lansoprazol é metabolizado pelo sistema do citocromo P450. Quando lansoprazol é administrado concomitantemente com teofilina, um pequeno aumento (10%) na depuração de teofilina foi observado.
Devido à pequena magnitude e à direção desse efeito sobre a depuração da teofilina, dificilmente esta interação representará preocupação do ponto de vista clínico. Mesmo assim, os pacientes devem ser monitorados, pois alguns casos individuais podem necessitar de titulação adicional da dose de teofilina, quando lansoprazol for iniciado ou interrompido, para assegurar níveis sanguíneos clinicamente efetivos.
Administração concomitante de lansoprazol e sucralfato retarda a absorção de lansoprazol e reduz sua biodisponibilidade em aproximadamente 30%. Portanto, lansoprazol deve ser tomado pelo menos 30 minutos antes do sucralfato. Não há diferença estatisticamente significante no Cmáx quando lansoprazol é administrado uma hora após preparados antiácidos com hidróxido de alumínio e magnésio.
Como lansoprazol causa inibição profunda e duradoura da secreção ácido-gástrica, é teoricamente possível que possa interferir na absorção de fármacos em que o pH gástrico seja um importante determinante da biodisponibilidade (p. ex.: cetoconazol, ésteres da ampicilina, sais de ferro, digoxina).
Foram relatadas como eventos adversos:
Testes da função hepática anormais, transaminase glutamicoxalacética (TGO ou aspartato aminotransferase) aumentada, transaminase glutamicopirúvica (TGP ou alanina aminotransferase) aumentada, creatinina aumentada, fosfatase alcalina aumentada, globulinas aumentadas, gama glutamil transpeptidase (GGTP) aumentada, células brancas aumentadas/diminuídas/anormais, taxa AG anormal, células vermelhas, bilirrubinemia, eosinofilia, hiperlipemia anormais, eletrólitos aumentados/diminuídos, plaquetas aumentadas/diminuídas/anormais e níveis de gastrina aumentados. Nos estudos com placebo controlado, quando a transaminase glutamino oxalacética (TGO ou aspartato aminotransferase) e a transaminase glutâmico pirúvica (TGP ou alanina aminotransferase) foram avaliadas, 0,4% (1/250) dos pacientes recebendo placebo e 0,3% (2/795) dos pacientes recebendo lansoprazol apresentaram elevações enzimáticas 3 vezes acima do limite superior da normalidade ao final do tratamento. Nenhum destes pacientes relatou icterícia a qualquer momento do estudo.
Ação da Substância Neozol
Resultados de eficácia
O lansoprazol (substância ativa) suprime a secreção gástrica através da inibição específica do sistema da enzima (H+, K+)- ATPase, na superfície secretora das células parietais gástricas.
Dois estudos duplo-cegos e randomizados avaliaram a eficácia do lansoprazol (substância ativa), nas doses de 15mg e 30mg, uma vez ao dia, em relação à ranitidina (150mg, duas vezes ao dia) e ao omeprazol (10mg, uma vez ao dia), no alívio da queimação e da dor epigástrica em mais de 800 pacientes dispépticos.
Outros estudos avaliaram a eficácia do lansoprazol (substância ativa), também em relação ao placebo. Nos dois estudos mencionados inicialmente, 15mg de lansoprazol (substância ativa) foram significantemente (p=0,007) mais eficazes que 10mg de omeprazol, no alívio dos sintomas após duas semanas de tratamento (53% x 41%). Ao final de quatro semanas, ambas as porcentagens se aproximaram.
O lansoprazol (substância ativa) na dose de 30mg ao dia foi significativamente mais efetivo que a ranitidina no alívio dos sintomas, após duas e quatro semanas de tratamento (55% x 33% e 69% x 44%; p=0,001, análise por protocolo).
Todos os pacientes que receberam lansoprazol (substância ativa) precisaram significantemente de menos uso paralelo de antiácidos do que aqueles com omeprazol ou ranitidina.
Quando comparado ao uso de placebo, lansoprazol (substância ativa) foi significantemente mais efetivo na eliminação dos sintomas dispépticos, tanto na dose de 15mg como de 30mg.
Características Farmacológicas
Propriedades Farmacodinâmicas:
Quimicamente, lansoprazol (substância ativa) é 2 – [ [ [ 3 – metil – 4 – (2,2,2-trifluoroetoxi) – 2 piridil] metil] sulfinil] benzimidazol.
Mecanismo de Ação
O lansoprazol (substância ativa) é um benzimidazol substituído, uma categoria de substâncias antisecretoras que não apresentam propriedades anticolinérgicas ou antagônicas de receptores H2 da histamina, mas que suprimem a secreção gástrica por inibição específica do sistema da enzima (H+, K+) ATPase, na superfície secretora das células parietais gástricas.
O lansoprazol (substância ativa) é primeiramente transferido para a região secretora de ácido das células parietais da mucosa gástrica e transformada na forma ativa através da reação de conversão por ácido. Este produto de reação combina com os grupos-SH do (H+K+)-ATPase que é localizado na região secretora de ácido e desempenha uma função na bomba de próton, suprimindo a atividade enzimática com objetivo de inibir a secreção de ácido.
Como esse sistema enzimático é conhecido como a bomba ácida (de prótons), do interior das células parietais, lansoprazol (substância ativa) é caracterizado como inibidor da bomba de ácido, ou bomba de prótons, do estômago, bloqueando o passo final da secreção ácida.
Esse efeito é dose-dependente e leva à inibição da secreção ácido-gástrica, tanto basal quanto estimulada, independentemente do estímulo. A inibição da secreção ácido-gástrica persiste por até 36 horas após uma dose única.
Assim, a meia-vida de eliminação plasmática de lansoprazol (substância ativa) não reflete a duração da sua supressão da secreção ácido-gástrica. As cápsulas contêm microgrânulos com cobertura entérica, pois o lansoprazol (substância ativa) é lábil em meio ácido, de forma que a liberação e a absorção do fármaco iniciam-se somente no duodeno.
Atividade inibitória da secreção ácido-gástrica
Para secreção ácido-gástrica estimulada pela pentagastrina:
Através da administração oral única ou através da administração oral de 30mg de lansoprazol (substância ativa) por 7 dias em adultos saudáveis, foi observada uma inibição importante na secreção ácido-gástrica, sustentada por 24 horas após a administração.
Para secreção ácido-gástrica estimulada pela insulina:
Através da administração oral de 30mg de lansoprazol (substância ativa) uma vez ao dia por 7 dias consecutivos em adultos saudáveis, foi observada uma inibição importante na secreção ácido-gástrica.
Para secreção ácido-gástrica noturna:
Através da administração oral de 30mg de lansoprazol (substância ativa) uma vez ao dia por 7 dias consecutivos em adultos saudáveis, foi observada uma inibição importante na secreção ácido-gástrica.
Para secreção ácido-gástrica de 24 horas:
Através da administração oral de 30mg de lansoprazol (substância ativa) uma vez ao dia por 7 dias consecutivos em adultos saudáveis, foi observada uma inibição importante na secreção ácido-gástrica durante o dia em um teste de amostragem de suco gástrico de 24 horas.
Monitoramento do pH gástrico por 24 horas:
Através da administração oral de 30mg de lansoprazol (substância ativa) uma vez ao dia por 7 dias consecutivos em adultos saudáveis ou em pacientes com úlcera duodenal em período de cicatrização, foi observada uma inibição importante na secreção ácido-gástrica durante o dia.
Monitoramento do pH esofágico inferior por 24 horas:
Através da administração oral de 30mg de lansoprazol (substância ativa) uma vez ao dia por 7 a 9 dias consecutivos em pacientes com esofagite de refluxo, foi observada uma inibição importante do refluxo gastroesofágico.
Propriedades Farmacocinéticas:
Absorção
A absorção do lansoprazol (substância ativa) é rápida, com Cmáx média ocorrendo aproximadamente 1,7 horas após a dose oral e a biodisponibilidade absoluta é de mais de 80%. Em indivíduos saudáveis, a meia-vida plasmática média (± DP) foi de 1,5 (± 1,0) horas.
A Cmáx e a AUC são reduzidas em aproximadamente 50% a 70% caso o lansoprazol (substância ativa) seja administrado 30 minutos após a refeição quando comparado com a condição de jejum. A refeição não exerce efeito significativo caso o lansoprazol (substância ativa) seja administrado antes das refeições.
Distribuição
A ligação proteica do lansoprazol (substância ativa) é de 97%. A ligação às proteínas plasmáticas é constante acima da variação de concentrações de 0,05 a 5?g/mL.
Metabolismo e Excreção
O lansoprazol (substância ativa) é extensivamente metabolizado no fígado, primariamente pelo citocromo P450 isoenzima CYP2C19 para a forma 5-hidroxil-lansoprazol (substância ativa) e para CYP 3 a 4 para a forma lansoprazol (substância ativa)-sulfona. Dois metabólitos foram identificados em quantidades mensuráveis no plasma (os derivados do lansoprazol (substância ativa) sulfinil hidroxilados e sulfonas).
Estes metabólitos têm muito pouca ou nenhuma atividade antisecretoras. Acredita-se que o lansoprazol (substância ativa) seja transformado em duas espécies ativas, as quais inibem a secreção ácida pelo bloqueio da bomba de prótons [sistema enzimático (H+ K+) ATPase] na superfície secretória das células parietais gástricas. Estas duas espécies ativas não estão presentes na circulação sistêmica.
A meia-vida de eliminação plasmática do lansoprazol (substância ativa) não reflete a duração da supressão da secreção ácido-gástrica. Assim, a meia-vida de eliminação plasmática é de menos de 2 horas, enquanto que o efeito inibidor ácido, dura mais que 24 horas.
Eliminação
Após administração de uma dose oral única de lansoprazol (substância ativa), quase não houve excreção urinária da forma inalterada do fármaco. Em um estudo, após dose única oral de lansoprazol (substância ativa) marcado com C14, aproximadamente um terço da radiação administrada foi excretada na urina e dois terços foram recuperados nas fezes. Isso implica em excreção biliar significativa dos metabólitos.
A farmacocinética do lansoprazol (substância ativa) não se altera com doses múltiplas e não ocorre acúmulo.
Populações especiais
Uso em idosos
A depuração de lansoprazol (substância ativa) é reduzida em pacientes idosos, com meia-vida de eliminação aumentada em aproximadamente 50% a 100%. Uma vez que a meia-vida média em idosos permanece entre 1,9 e 2,9 horas, a administração repetida de doses diárias não resultam em acúmulo de lansoprazol (substância ativa).
Os níveis de pico plasmático não são aumentados em idosos. Não é necessário qualquer ajuste na dose nesta população de pacientes. Em pacientes idosos e pacientes com comprometimento hepático o clearence é diminuído.
Gênero
Não foram encontradas diferenças na farmacocinética e nos resultados de pH intragástrico em um estudo que comparou 12 pacientes do sexo masculino e 6 pacientes do sexo feminino que receberam lansoprazol (substância ativa).
Pacientes com Insuficiência Renal
Em pacientes com insuficiência renal severa, a ligação às proteínas plasmáticas é reduzida em 1,0% a 1,5% após administração de 60mg de lansoprazol (substância ativa). Os pacientes com insuficiência renal apresentaram meia-vida de eliminação reduzida e redução na AUC total (livre ou ligada).
Entretanto, a AUC para o lansoprazol (substância ativa) livre no plasma não estava relacionada com o grau de insuficiência renal; e a Cmáx e a Tmáx (tempo para atingir a concentração máxima) não foram diferentes do que a Cmáx e Tmáx dos pacientes com função renal normal.
Não é necessário qualquer ajuste na dose de lansoprazol (substância ativa) em pacientes com disfunção renal.
Pacientes com Insuficiência Hepática
Em pacientes com vários distúrbios hepáticos crônicos, a meia-vida plasmática média foi prolongada de 1,5 horas para 3,2 a 7,2 horas. Um aumento de até 500% foi observado no estado de equilíbrio em pacientes com distúrbios hepáticos quando comparado a indivíduos saudáveis. Uma redução na dose de lansoprazol (substância ativa) deve ser considerada em pacientes com insuficiência hepática severa.
Uma comparação entre a farmacocinética de lansoprazol (substância ativa) em indivíduos saudáveis e em pacientes com cirrose hepática indica Tmáx discretamente aumentado, Cmáx e AUC significativamente aumentadas.
Raça
Os parâmetros farmacocinéticos médios agrupados de lansoprazol (substância ativa) de doze estudos de fase 1 nos Estados Unidos (N=513) foram comparados com os parâmetros farmacocinéticos médios de dois estudos asiáticos (N=20). As AUCs médias de lansoprazol (substância ativa) em pacientes asiáticos foram aproximadamente o dobro daquelas observadas nos dados agrupados dos pacientes dos Estados Unidos; entretanto, a variabilidade intra-individual foi alta. Os valores de Cmáx foram comparáveis.
Dados de Segurança Pré-Clínicos
Os dados pré-clínicos não revelaram quaisquer riscos para humanos com base nos estudos convencionais de segurança farmacológica, toxicidade de doses repetidas, toxicidade em reprodução e genotoxicidade.
Em dois estudos de carcinogenicidade em ratos, o lansoprazol (substância ativa) produziu uma hiperplasia da célula ELC (célula tipo-enterocromafin) gástrica de maneira dose-relacionada e carcinoides da célula ELC associadas com hipergastrinemia devido a inibição da secreção ácida.
Também foi observada metaplasia intestinal, assim como hiperplasia de Célula de Leydig e tumores de Célula de Leydig benigno. Após 18 meses de tratamento, foi observada atrofia retinal. Isto não foi observado em macacos, cães e camundongos.
Em estudos de carcinogenicidade em ratos foi observada hiperplasia de célula ELC gástrica dose-dependente assim como tumores hepáticos e adenoma da rede testicular (rete testis). A relevância clínica destes achados não é conhecida.
A DL50, em administração aguda a camundongos e ratos, por via intraperitonial, foi de 5000mg/kg; entretanto, por vias oral e subcutânea não pode ser determinada, pois não houve mortes de animais com doses de até 5000mg/kg, que foi a maior dose possível na prática.
Doses de até 2000mg/kg não produziram alterações tóxicas em cães beagle.
Cuidados de Armazenamento do Neozol
Conservar em temperatura ambiente (15 a 30oC). Proteger da luz e umidade.
Prazo de validade: vide cartucho. Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Todo medicamento deve ser mantido fora de alcances de crianças.
Dizeres Legais do Neozol
Registro M.S. nº 1.0465.0281
Farm. Responsável:
Dr. Marco Aurélio Limirio G. Filho – CRF – GO nº 3.524
Nº do Lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: Vide embalagens.
Laboratório Neo Química Com. e Ind. Ltda.
www.neoquimica.com.br
VPR 1 – Quadra 2-A – Módulo 4 – DAIA
Anápolis – GO
CEP 75132-020
C.N.P.J.: 29.785.870/0001-03
Indústria Brasileira
Vensa sob prescrição médica
SAC: 0800 97 99 900