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Bula do Nexprazin

Doença do refluxo gastroesofágico (refluxo do estômago para o esôfago) (DRGE)

Pacientes que precisam de terapia contínua com anti-inflamatórios não-esteroidais (AINE)

Como o Nexprazin funciona?

Nexprazin reduz a produção de ácido no seu estômago, através de um mecanismo de ação específico de inibição da bomba de prótons.

Após a dose oral, o início do efeito ocorre dentro de uma hora.

Contraindicação do Nexprazin

Você não deve utilizar Nexprazin se tiver alergia ao esomeprazol, a outros benzimidazóis (medicamentos anti-helmínticos benzimidazólicos – medicamentos para tratar infestação por parasitas) ou a qualquer um dos componentes da fórmula.

Como usar o Nexprazin

Os comprimidos de Nexprazin devem ser administrados inteiros por via oral, com líquido.

Nexprazin pode ser administrado com ou sem alimentos.

Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.

Posologia

Adultos

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

Tratamento da esofagite de refluxo erosiva

40 mg uma vez ao dia por 4 semanas. Um tratamento adicional de 4 semanas é recomendado para pacientes com esofagite não cicatrizada ou que apresentam sintomas persistentes.

Tratamento de manutenção para prevenir a recidiva em pacientes com esofagite

20 mg uma vez ao dia.

Tratamento dos sintomas da DRGE, tais como, pirose/azia (queimação retroesternal), regurgitação ácida e dor epigástrica

20 mg uma vez ao dia para os pacientes que não apresentam esofagite. Se o controle dos sintomas não for obtido após 4 semanas, o paciente deve ser investigado. Uma vez resolvidos os sintomas da DRGE, o controle dos sintomas pode ser obtido usando-se Nexprazin na dose de 20mg/dia, quando necessário.

Em pacientes de risco tratados com anti-inflamatórios, o controle dos sintomas utilizando-se um tratamento sob demanda, não é recomendado.

Pacientes que precisam de terapia contínua com anti-inflamatórios

Tratamento dos sintomas gastrointestinais altos associados ao tratamento com anti-inflamatórios

20 mg uma vez ao dia em pacientes que continuam precisando tomar anti-inflamatórios. Se os sintomas não forem controlados após 4 semanas, o paciente deve ser investigado.

Cicatrização de úlceras gástricas associadas ao tratamento com anti-inflamatórios

A dose usual é de 20 mg uma vez ao dia por 4 a 8 semanas. Alguns pacientes podem precisar da dose de 40 mg, uma vez ao dia, por 4 a 8 semanas.

Prevenção de úlceras gástricas e duodenais associadas ao tratamento com anti-inflamatórios em pacientes de risco

20 mg uma vez ao dia.

Tratamento da úlcera duodenal associada ao Helicobacter pylori/erradicação do Helicobacter pylori

20 mg de Nexprazin com 1 g de amoxicilina e 500 mg de claritromicina, todos duas vezes ao dia, por 7 dias. Não há necessidade da continuidade do tratamento com fármacos antissecretores para a cicatrização e resolução dos sintomas de úlcera.

Condições patológicas hipersecretoras incluindo síndrome de Zollinger-Ellison e hipersecreção idiopática

A dose inicial recomendada é de 40 mg de Nexprazin duas vezes ao dia. O ajuste de dose deve ser individualizado e o tratamento continuado pelo tempo clinicamente indicado. Doses de até 120 mg foram administradas duas vezes ao dia.

Manutenção da hemostasia e prevenção de ressangramento de úlceras gástricas e duodenais após tratamento com esomeprazol sódico iv

40 mg uma vez ao dia por 4 semanas. O período do tratamento oral deve ser precedido por terapia de supressão ácida com esomeprazol sódico iv 80 mg administrado por infusão em bolus por 30 minutos, seguido por uma infusão intravenosa contínua de 8 mg/h administrada durante 3 dias.

Crianças 12-18 anos

Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE)

Tratamento da esofagite de refluxo erosiva

40 mg uma vez ao dia por 4 semanas. Um tratamento adicional de 4 semanas é recomendado para os pacientes com esofagite não cicatrizada ou aqueles que apresentam sintomas persistentes.

Tratamento dos sintomas da DRGE

20 mg uma vez ao dia para os pacientes que não apresentam esofagite. Se o controle dos sintomas não for obtido após 4 semanas, o paciente deve ser investigado.

Uma vez resolvidos os sintomas da DRGE, Nexprazin pode ser usado na dose de 20 mg/dia e sob supervisão médica.

O tratamento com Nexprazin para crianças (12 – 18 anos) deve ser limitado a 8 semanas. 

Crianças

Nexprazin não deve ser usado em crianças menores de 12 anos, pois não há dados disponíveis.

Insuficiência renal

Não é necessário ajuste de dose para os pacientes com insuficiência renal. Devido à experiência limitada em pacientes com insuficiência renal grave, esses pacientes devem ser tratados com precaução.

Insuficiência hepática

Não é necessário ajuste de dose para os pacientes com insuficiência hepática de leve a moderada. Para os pacientes com insuficiência hepática grave, uma dose máxima diária de 20 mg de Nexprazin não deve ser excedida.

Idosos

Não é necessário ajuste de dose para idosos.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Nexprazin?

Se você se esquecer de tomar uma dose de Nexprazin, deve tomá-la assim que lembrar, mas se estiver próximo ao horário da próxima dose, não é necessário tomar a dose esquecida.

Deve-se, então, apenas tomar a próxima dose, no horário habitual. Não se deve tomar uma dose dobrada para compensar uma dose perdida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Nexprazin

Informe ao seu médico se durante o tratamento com Nexprazin você apresentar perda de peso sem dieta, vômitos, dificuldade para engolir alimentos, evacuar sangue vivo ou fezes escuras (tipo borra de café), e se houver suspeita ou presença de úlcera, pois o tratamento com Nexprazin pode aliviar esses sintomas e retardar o diagnóstico.

Informe também se estiver fazendo uso de algum medicamento antirretroviral (contra um tipo específico de vírus), como o atazanavir e o nelfinavir.

Se você tem problemas hereditários raros de intolerância à frutose, má absorção de glicose-galactose ou insuficiência de sacarase-isomaltase, você não deve tomar este medicamento.

O uso concomitante de esomeprazol e clopidogrel deve ser evitado.

Alguns estudos sugerem que o tratamento com medicamentos da classe de esomeprazol pode estar associado a um pequeno aumento do risco de fraturas relacionadas com a osteoporose (doença que reduz a densidade e a massa dos ossos). No entanto, em outros estudos semelhantes, nenhum aumento do risco foi evidenciado.

Aconselha-se que os pacientes de risco para o desenvolvimento da osteoporose ou fraturas relacionadas à osteoporose tenham um acompanhamento médico adequado.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Nexprazin

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Dor de cabeça, dor na barriga, diarreia, gases, enjoo, vômito e prisão de ventre.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Inchaço periférico, dificuldade para dormir, tontura, sensação de queimação/dormência na pele, sonolência, vertigem, boca seca, aumento da quantidade das enzimas do fígado (este efeito só pode ser visto quando um exame de sangue é realizado) e reações na pele (dermatite, coceira, urticária e erupções na pele).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Diminuição dos glóbulos brancos do sangue (leucopenia), diminuição das células de coagulação no sangue (trombocitopenia), reações de hipersensibilidade (alergia) ao medicamento (inchaço, reação/choque anafilático), diminuição de sódio no sangue (hiponatremia), agitação, confusão, depressão, desordens do paladar, visão turva, broncoespasmo, inflamação na mucosa da boca (estomatite), infecção gastrointestinal fúngica (candidíase gastrointestinal), inflamação do fígado (hepatite) com ou sem icterícia (presença de coloração amarela na pele e nos olhos), queda de cabelo, sensibilidade da pele à luz (fotossensibilidade), dores nas articulações, dor muscular, mal-estar, aumento da transpiração e febre.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Ausência ou número insuficiente de glóbulos brancos granulócitos no sangue (agranulocitose), diminuição de células do sangue (pancitopenia), agressividade, alucinações, comprometimento da função do fígado, encefalopatia hepática, desordens graves na pele (eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica), fraqueza muscular, inflamação dos rins, aumento das mamas em homens, diminuição de magnésio no sangue (hipomagnesemia), hipomagnesemia grave pode resultar em redução de cálcio no sangue (hipocalcemia), a hipomagnesemia também pode causar hipocalemia (baixa concentração de potássio no sangue) e inflamação intestinal (colite microscópica).

Atenção: este produto é um medicamento que possui uma nova indicação no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Neste caso, informe seu médico.

População Especial do Nexprazin

Insuficiência renal

Nexprazin deve ser utilizado com cuidado em pacientes com problemas graves no fígado ou nos rins.

Capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Não se espera que Nexprazin afete a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.

Crianças

A experiência clínica em crianças abaixo de 12 anos de idade é limitada. Deverá ser utilizado nesta faixa etária somente a critério médico.

Gravidez e lactação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Como não há dados disponíveis quanto à excreção de esomeprazol no leite materno, Nexprazin não deve ser usado durante a amamentação.

Composição do Nexprazin

Cada comprimido revestido de liberação retardada de 20mg contém:

Esomeprazol magnésico tri-hidratado 22,3 mg.

(Equivalente a 20mg de esomeprazol).

Cada comprimido revestido de liberação retardada de 40mg contém:

Esomeprazol magnésico tri-hidratado 44,5mg.

(Equivalente a 40mg de esomeprazol).

Excipientes:

lactose monoidratada, celulose microcristalina, crospovidona, amido pré-gelatinizado, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose + triacetina + dióxido de titânio, óxido de ferro vermelho, copolímero de ácido metacrílico e metacrilato de etila + talco + dióxido de silício + bicarbonato de sódio + laurilsulfato de sódio, macrogol e simeticona.

Superdosagem do Nexprazin

Não é conhecido tratamento específico para o caso de superdosagem com esomeprazol magnésico trihidratado. Doses de 80 mg de esomeprazol magnésico tri-hidratado não apresentaram complicações.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Nexprazin

Efeitos de Esomeprazol Magnésico na farmacocinética de outros fármacos

Como ocorre com outros inibidores da bomba de prótons, a acidez intragástrica reduzida durante o tratamento com Esomeprazol Magnésico (substância ativa) pode elevar ou reduzir a absorção das substâncias quando esta é pH dependente. Assim como outros fármacos que reduzem a acidez intragástrica, a absorção de fármacos como cetoconazol, itraconazol e erlotinibe pode diminuir enquanto a absorção de fármacos como digoxina pode aumentar durante o tratamento com Esomeprazol Magnésico (substância ativa). O tratamento concomitante com omeprazol (20 mg/dia) e digoxina em indivíduos sadios aumenta a biodisponibilidade de digoxina em 10% (em até 30% para cada 2 entre 10 indivíduos).

O Esomeprazol Magnésico (substância ativa) inibe sua principal enzima de metabolização, CYP2C19. A administração concomitante de 30 mg de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) resultou em uma redução de 45% da depuração de diazepam, um substrato do CYP2C19. É improvável que essa interação tenha relevância clínica. A administração concomitante de 40 mg de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) resultou em um aumento de 13% nos níveis plasmáticos de fenitoína em pacientes epiléticos; o ajuste de dose não foi necessário neste estudo. A administração concomitante de 40 mg de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) a pacientes tratados com varfarina mostrou que, apesar de uma discreta elevação na concentração plasmática do isômero menos potente da varfarina, o isômero R, os tempos de coagulação estavam dentro da faixa aceitável. Contudo, no uso pós-comercialização têm sido relatados casos clinicamente significativos de elevação do INR durante o tratamento concomitante com a varfarina. É recomendado monitoramento cuidadoso quando o tratamento com a varfarina ou outros derivados cumarínicos é iniciado ou finalizado.

Resultados de estudos em indivíduos saudáveis mostraram uma interação farmacocinética / farmacodinâmica entre o clopidogrel (300 mg, dose de ataque/75 mg, dose de manutenção diária) e Esomeprazol Magnésico (substância ativa) (40 mg via oral, diariamente), resultando em diminuição da exposição ao metabólito ativo do clopidogrel em média de 40%, e resultando em uma redução da inibição máxima (ADP induzida) de agregação de plaquetas em média de 14%.

No entanto, é incerta a importância da extensão clínica desta interação. Um estudo prospectivo, randomizado (mas incompleto), em mais de 3760 pacientes, comparando placebo com omeprazol 20 mg em pacientes tratados com clopidogrel e AAS e outros não-randomizados, análises post-hoc de dados de grandes estudos randomizados e prospectivos, de resultados clínicos (em mais de 47000 pacientes) não apresentaram qualquer evidência de um risco aumentado para o resultado cardiovascular adverso quando clopidogrel e IBP, incluindo Esomeprazol Magnésico (substância ativa), foram administrados concomitantemente.

Os resultados de uma série de estudos observacionais são inconsistentes em relação ao aumento do risco ou nenhum risco aumentado de eventos cardiovasculares tromboembólicos quando o clopidogrel é administrado em conjunto com um inibidor de bomba de próton (IBP).

Quando clopidogrel foi administrado em conjunto a uma combinação de dose fixa de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) 20 mg) + AAS (81mg) comparado ao clopidogrel isolado em um estudo em voluntários saudáveis, houve uma diminuição da exposição de quase 40% do metabólito ativo de clopidogrel. No entanto, os níveis máximos de inibição (ADP induzida) de agregação plaquetária nesses indivíduos eram os mesmos, tanto no grupo de clopidogrel, como naquele de clopidogrel + combinação (Esomeprazol Magnésico (substância ativa) + AAS), provavelmente devido à administração concomitante de doses baixas de AAS.

O Esomeprazol Magnésico (substância ativa) e o omeprazol atuam como inibidores da CYP 2C19. O omeprazol, administrado em doses de 40 mg em indivíduos sadios em um estudo cruzado, aumentou Cmax e AUC de cilostazol em 18% e 26% respectivamente, e de um de seus metabólitos ativos em 29% e 69% respectivamente.

Em indivíduos sadios, a administração concomitante de 40 mg de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) resultou em um aumento de 32% na AUC e um prolongamento de 31% da meia-vida de eliminação (t½), mas nenhuma elevação significativa nos níveis do pico plasmático de cisaprida. O discreto prolongamento do intervalo QTc observado após a administração isolada de cisaprida não se intensificou quando a cisaprida foi administrada em associação com Esomeprazol Magnésico (substância ativa).

A administração concomitante de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) tem sido relacionada ao aumento do nível sérico de tacrolimo.

Quando administrado junto com inibidores da bomba de prótons, houve relatos de aumento nos níveis de metotrexato em alguns pacientes. Em caso de administração de altas doses de metotrexato, a suspensão temporária de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) deve ser considerada.

Foi relatada a interação de omeprazol com alguns fármacos antirretrovirais. A importância clínica e os mecanismos responsáveis por essas interações relatadas não são conhecidos. O aumento do pH gástrico durante o tratamento com omeprazol pode alterar a absorção do fármaco antirretroviral.

Outros possíveis mecanismos de interação são via CYP2C19. Para alguns fármacos antirretrovirais, como atazanavir e nelfinavir, níveis séricos reduzidos foram relatados quando administrados juntamente com omeprazol e, portanto, a administração concomitante não é recomendada. Para outros fármacos antirretrovirais, como o saquinavir, níveis séricos elevados foram relatados. Existem também alguns fármacos antirretrovirais para os quais níveis séricos inalterados foram relatados quando administrados com omeprazol. Devido aos efeitos farmacodinâmicos similares e às propriedades farmacocinéticas de omeprazol e Esomeprazol Magnésico (substância ativa), não é recomendada administração concomitante com Esomeprazol Magnésico (substância ativa) e fármacos antirretrovirais, como atazanavir e nelfinavir.

Foi demonstrado que Esomeprazol Magnésico (substância ativa) não apresenta efeitos clinicamente relevantes na farmacocinética de amoxicilina ou quinidina.

Estudos que avaliaram a administração concomitante de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) e naproxeno (AINE não-seletivo) ou rofecoxibe (AINE COX-2 seletivo) não identificaram interação clinicamente relevante.

Efeitos de outros fármacos na farmacocinética de Esomeprazol Magnésico

O Esomeprazol Magnésico (substância ativa) é metabolizado pela CYP2C19 e CYP3A4. A administração concomitante de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) e um inibidor CYP3A4, claritromicina (500 mg duas vezes ao dia), resultou em uma duplicação da exposição (AUC) ao Esomeprazol Magnésico (substância ativa). A administração concomitante do Esomeprazol Magnésico (substância ativa) e um inibidor combinado da CYP2C19 e CYP3A4, como o voriconazol, pode resultar em mais do que uma duplicação da exposição ao Esomeprazol Magnésico (substância ativa). Entretanto, o ajuste da dose de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) não é necessário em qualquer uma destas situações.

Fármacos conhecidos por induzirem a CYP2C19 ou a CYP3A4, ou ambos (tais como rifampicina e erva de São João [Hypericum perforatum]) podem levar à redução dos níveis séricos de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) devido ao aumento do metabolismo de Esomeprazol Magnésico (substância ativa).

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Esoneo.

Ação da Substância Nexprazin

Resultados de Eficácia


Efeito na secreção ácida gástrica

Após a dose oral com 20 mg e 40 mg de Esomeprazol Magnésico (substância ativa), o início do efeito ocorre em uma hora. Após a administração repetida de 20 mg de Esomeprazol Magnésico (substância ativa), uma vez ao dia, por cinco dias, o pico médio de produção de ácido após a estimulação de pentagastrina é reduzido em 90%, quando medido 6-7 horas após a dosagem no quinto dia (Andersson T et al. Aliment Pharmacol Ther 2001; 15(10): 1563-9).

Após 5 dias da dose oral com 20 mg e 40 mg de Esomeprazol Magnésico (substância ativa), o pH intragástrico maior que 4 foi mantido por um período médio de 13 e 17 horas, respectivamente, em um período de 24 horas, em pacientes com DRGE sintomáticos. As proporções de pacientes que mantiveram um pH intragástrico maior que 4 por pelo menos 8, 12 e 16 horas, respectivamente, para 20 mg de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) foram 76%, 54% e 24%. As proporções correspondentes para 40 mg de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) foram 97%, 92% e 56%.

Usando a AUC (área sob a curva) como um parâmetro substituto para a concentração plasmática, foi mostrada uma relação entre a inibição da secreção ácida e a exposição (Lind T et al. Aliment Pharmacol Ther 2000;14:861-7).

Efeitos terapêuticos da inibição ácida

Cicatrização da esofagite de refluxo com 40 mg de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) ocorre em aproximadamente 78% dos pacientes após 4 semanas, e em 93% após 8 semanas (Richter JE et al. Am J Gastroenterol 2001; 96(3): 656-65).

O tratamento de uma semana com 20 mg de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) duas vezes ao dia e antibióticos adequados, resultam em erradicação bem sucedida do Helicobacter pylori em aproximadamente 90% dos pacientes (Nader F et al. GED 2005; 24(1): 21-9).

Após o tratamento de erradicação por uma semana, não há necessidade da monoterapia subsequente com fármacos antissecretores para a cicatrização efetiva de úlcera e para o desaparecimento dos sintomas de úlceras duodenais não complicadas (Tulassay Z et al. Eur J Gastroenterol Hepatol 2001; 13:1457-65).

Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, 764 pacientes receberam 80 mg por infusão intravenosa contínua em bolus de esomeprazol sódico por 71,5 horas, seguido por tratamento contínuo com Esomeprazol Magnésico (substância ativa) 40 mg, por via oral, por 27 dias. Aos 7 e 30 dias pós-tratamento, a ocorrência de ressangramento foi de 7,2% no grupo tratamento vs 12,9% no grupo placebo e 7,7% vs 13,6 %, respectivamente (Sung JJ et al. Ann Intern Med 2009).

Outros efeitos relacionados com a inibição ácida

Durante o tratamento com substâncias antissecretoras, a gastrina sérica aumenta em resposta à diminuição da secreção ácida. Também aumenta a cromogranina A (CgA) devido à diminuição da acidez gástrica. O nível aumentado de CgA pode interferir nas investigações de tumores neuroendócrinos. Relatos na literatura indicam que o tratamento com inibidor de bomba de próton deve ser interrompido de 5 a 14 dias antes das medidas de CgA. As medidas devem ser repetidas se os níveis não forem normalizados neste período.

Um número aumentado de células enterocromafins, possivelmente relacionado com o aumento dos níveis séricos de gastrina, foi observado em crianças e adultosdurante tratamento em longo prazo com Esomeprazol Magnésico (substância ativa). Os achados não são considerados de relevância clínica. Foi relatado que durante o tratamento prolongado com drogas antissecretoras cistos glandulares gástricos ocorreram em uma frequência relativamente elevada. Essas alterações são uma consequência fisiológica da inibição pronunciada da secreção ácida, são benignas e parecem ser reversíveis (Maton P et al. Gastroenterology 2000; 118(4): A19 Abs337; Genta RM et al. Gastroenterology 2000; 118(4): A16 Abs326).

Com a acidez gástrica reduzida, qualquer que seja a maneira de ocorrência, incluindo inibidores da bomba de prótons, há aumento da contagem gástrica de bactérias normalmente presentes no trato gastrointestinal. Tratamento com inibidores da bomba de prótons pode levar a um leve aumento do risco de infecções gastrointestinais, como Salmonella e Campylobacter (Dial S et al. CMAJ 2004; 171(1):33-8; Dial S et al. JAMA 2005; 294 (23): 2989-95). Em pacientes hospitalizados, possivelmente o mesmo também ocorra em relação ao Clostridium difficile.

Estudos clínicos comparativos

Em cinco estudos cruzados, o perfil do pH intragástrico em 24 horas foi avaliado em 24 pacientes com DRGE sintomáticos após administração de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) 40 mg oral, lansoprazol 30 mg, omeprazol 20 mg, pantoprazol 40 mg e rabeprazol 20 mg uma vez ao dia. No quinto dia, o pH intragástrico foi mantido acima de 4,0 por uma média de 15,3 horas com Esomeprazol Magnésico (substância ativa), 13,3 horas com rabeprazol, 12,9 horas com omeprazol, 12,7 horas com lansoprazol e 11,2 horas com pantoprazol (p ? 0,001 para as diferenças entre Esomeprazol Magnésico (substância ativa) e todos os outros comparados). O Esomeprazol Magnésico (substância ativa) também levou a um aumento significativo na porcentagem de pacientes com pH intragástrico maior que 4,0 por mais de 12 horas comparativamente aos outros inibidores da bomba de prótons (p lt; 0,05) (Miner P Jr. et al. Am J Gastroenterol 2003; 98: 2616-20).

Pacientes que precisam de tratamento contínuo com anti-inflamatórios não-esteroidais (AINE)

Tratamento dos sintomas gastrointestinais altos associados ao tratamento com anti-inflamatórios nãoesteroidais (AINE)

Esomeprazol Magnésico (substância ativa) foi significativamente melhor que o placebo no tratamento dos sintomas gastrointestinais altos em pacientes usando tanto AINEs não-seletivos ou COX-2 seletivos (Hawkey CJ et al. Gut 2003; 52(Suppl 6): A226, Abs WED-G-253).

Cicatrização de úlceras gástricas associadas ao tratamento com anti-inflamatórios não-esteroidais (AINE)

Esomeprazol Magnésico (substância ativa) foi significativamente melhor que a ranitidina na cicatrização de úlceras gástricas em pacientes usando AINEs, incluindo AINEs COX-2 seletivos (Goldstein JL et al. Gastroenterology 2004; 126(4 suppl 2): A610, Abs W1310).

Prevenção de úlceras gástricas e duodenais associadas à terapia com anti inflamatórios não-esteroidais (AINE) em pacientes de risco

Esomeprazol Magnésico (substância ativa) foi significativamente melhor que o placebo na prevenção de úlceras gástricas e duodenais associadas ao tratamento passado ou atual com AINEs, incluindo os COX-2 seletivos (Yeomans ND et al. Gastroenterology 2004; 126(4 suppl 2): A604 Abs W1278).

Características Farmacológicas


Os comprimidos se dispersam no estômago, mas o revestimento gastro-resistente dos microgrânulos garante que Esomeprazol Magnésico (substância ativa) esteja protegido até alcançar o intestino delgado, onde é absorvido.

Propriedades Farmacodinâmicas

O Esomeprazol Magnésico (substância ativa) é o isômero S do omeprazol e reduz a secreção ácida gástrica através de um mecanismo de ação específico e direcionado. É um inibidor específico da bomba de prótons na célula parietal. O isômero S e o isômero R de omeprazol possuem atividades farmacodinâmicas semelhantes.

Local e mecanismo de ação

O Esomeprazol Magnésico (substância ativa) é uma base fraca, sendo concentrado e convertido para a forma ativa no meio altamente ácido dos canalículos secretores da célula parietal, onde inibe a enzima H+K+-ATPase – a bomba de prótons, inibindo as secreções ácidas basal e estimulada.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção e distribuição

O Esomeprazol Magnésico (substância ativa) é instável em meio ácido, sendo administrado oralmente em grânulos de revestimento entérico. A conversão in vivo para o isômero R é insignificante. A absorção de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) é rápida, com níveis de pico plasmático ocorrendo aproximadamente em 1-2 horas após a dose. A biodisponibilidade absoluta é de 64% após uma dose única de 40 mg e aumenta para 89% após a administração de dose única diária repetida. Para Esomeprazol Magnésico (substância ativa) 20 mg os valores correspondentes são 50% e 68%, respectivamente. O volume aparente de distribuição no estado de equilíbrio em indivíduos sadios é de aproximadamente 0,22 L/kg de peso corpóreo. O Esomeprazol Magnésico (substância ativa) tem uma taxa de ligação às proteínas plasmáticas de 97%.

A ingestão de alimentos retarda e diminui a absorção de Esomeprazol Magnésico (substância ativa), porém não influencia significativamente o efeito de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) sobre a acidez intragástrica.

Metabolismo e excreção

O Esomeprazol Magnésico (substância ativa) é totalmente metabolizado pelo sistema citocromo P450 (CYP). A parte principal de seu metabolismo é dependente de CYP2C19 polimórfico, responsável pela formação de hidróxi e desmetila, metabólitos do Esomeprazol Magnésico (substância ativa). A parte restante é dependente de outra isoforma específica, CYP3A4, responsável pela formação de sulfona Esomeprazol Magnésico (substância ativa), o metabólito principal no plasma.

Os parâmetros abaixo refletem principalmente a farmacocinética em indivíduos com uma enzima CYP2C19 funcional, metabolizadores extensivos.

A depuração plasmática total é de cerca de 17 L/h após uma dose única e cerca de 9 L/h após administração repetida. A meia-vida de eliminação plasmática é de cerca de 1,3 horas após doses repetidas uma vez ao dia. A área sob a curva de concentração plasmática versus tempo (AUC) aumenta com a administração repetida de Esomeprazol Magnésico (substância ativa).

Esse aumento é dose-dependente e resulta em uma relação dose/ASC não linear após administração repetida. Essa dependência em relação ao tempo e à dose é devido a uma redução do metabolismo de primeira passagem e depuração sistêmica provavelmente causada por uma inibição da enzima CYP2C19 pelo Esomeprazol Magnésico (substância ativa) e/ou seu metabólito sulfona. O Esomeprazol Magnésico (substância ativa) é totalmente eliminado do plasma entre as doses, sem tendência de acúmulo durante administração uma vez ao dia.

Os principais metabólitos de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) não têm efeito sobre a secreção ácida gástrica.

Aproximadamente 80% de uma dose oral de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) são excretados como metabólito na urina e o restante pelas fezes. Menos que 1% do fármaco inalterado é encontrado na urina.

Populações especiais de pacientes

Aproximadamente 3% da população não têm a enzima CYP2C19 funcional e são chamados de metabolizadores fracos. Nesses indivíduos, o metabolismo de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) é provavelmente catalisado principalmente pelo CYP3A4. Após administração repetida de uma vez ao dia de 40 mg de Esomeprazol Magnésico (substância ativa), a média da AUC foi aproximadamente 100% mais elevada nos metabolizadores fracos do que nos indivíduos que têm enzima CYP2C19 funcional (metabolizadores extensivos). A média do pico das concentrações plasmáticas (Cmax) apresentou um aumento de cerca de 60%.

Estas descobertas não têm implicações na posologia de Esomeprazol Magnésico (substância ativa).

O metabolismo de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) não é significativamente alterado em idosos (71-80 anos de idade). Após a administração de uma dose única de 40 mg de Esomeprazol Magnésico (substância ativa), a média da AUC, é aproximadamente 30% maior em mulheres do que em homens. Não é observada diferença entre os sexos masculino e feminino após administração única diária repetida. Estas descobertas não têm implicações na posologia de Esomeprazol Magnésico (substância ativa).

O metabolismo de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) em pacientes com insuficiência hepática de leve à moderada pode ser prejudicado. A taxa metabólica é reduzida nos pacientes com insuficiência hepática grave resultando em uma duplicação da AUC do Esomeprazol Magnésico (substância ativa). Portanto, não se deve exceder um máximo de 20 mg em pacientes com insuficiência hepática grave. O Esomeprazol Magnésico (substância ativa) ou seus metabólitos principais não mostram qualquer tendência de acúmulo com a dosagem de uma vez ao dia.

Não foram realizados estudos em pacientes com função renal reduzida. Considerando que o rim é responsável pela excreção dos metabólitos de Esomeprazol Magnésico (substância ativa), mas não pela eliminação do composto inalterado, não é esperado que o metabolismo de Esomeprazol Magnésico (substância ativa) seja alterado em pacientes com função renal deficiente.

Após administração de doses repetidas de 20 mg e 40 mg de Esomeprazol Magnésico (substância ativa), a exposição total (AUC) e o tempo para alcançar a concentração plasmática máxima do fármaco (tmax), em pacientes de 12 a 18 anos, foi similar à de adultos para ambas as doses de Esomeprazol Magnésico (substância ativa).

Dados de segurança pré-clínica

Os estudos pré-clínicos não revelaram risco particular para os humanos com base nos estudos convencionais de toxicidade de dose repetida, genotoxicidade e toxicidade para reprodução. Os estudos de carcinogenicidade em ratos com a mistura racêmica apresentaram hiperplasia de células enterocromafins gástricas e carcinoides. Esses efeitos gástricos em ratos são o resultado da hipergastrinemia pronunciada e constante, secundária à produção reduzida do ácido gástrico, e são observados após o tratamento prolongado em ratos com inibidores da bomba de prótons.

Não houve toxicidade e/ou outros efeitos inesperados após o tratamento com Esomeprazol Magnésico (substância ativa) em ratos ou cães, desde o período neonatal, durante a amamentação e após o desmame, em comparação com aqueles previamente observados em animais adultos. Tampouco houve qualquer ocorrência indicando que os animais em idade neonatal/juvenil são mais suscetíveis a alterações proliferativas na mucosa gástrica após o tratamento com Esomeprazol Magnésico (substância ativa). Portanto, não houve indícios nesses estudos de toxicidade juvenil que indiquem qualquer risco específico na população pediátrica.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Esoneo.

Cuidados de Armazenamento do Nexprazin

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Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Características físicas

Nexprazin 20mg e 40mg

Comprimido revestido na cor rosa, circular, biconvexo e liso.

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