Ícone do siteBlog dr.consulta

Bula do Nistatina Óxido de Zinco Prati Donaduzzi

1 CID: L22 – Dermatite das fraldas.
2 CID: L30.4 – Intertrigos eritematosos.
3 CID: B37.2 – Candidíase da pele e de unhas.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Dermodex.

Contraindicação do Nistatina + Óxido de Zinco – Prati-Donaduzzi

O produto é contraindicado em casos de hipersensibilidade à nistatina ou ao óxido de zinco.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Dermodex.

Como usar o Nistatina + Óxido de Zinco – Prati-Donaduzzi

Nistatina + Óxido de Zinco (substância ativa) deve ser aplicada depois do banho e a cada troca de fraldas, após lavagem e secagem cuidadosa da pele. Quando usada nas demais indicações (intertrigos e paroníquias), aplicar duas ou mais vezes ao dia nas áreas afetadas.

Para aplicar Nistatina + Óxido de Zinco (substância ativa) na pele da área em contato com as fraldas, siga as instruções abaixo:

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Dermodex.

Precauções do Nistatina + Óxido de Zinco – Prati-Donaduzzi

Em casos raros pode haver irritação da pele com o uso do produto. Uso pediátrico Não há advertências ou recomendações especiais para crianças.

Uso geriátrico

Não há advertências ou recomendações especiais para pessoas idosas.

Gravidez, Categoria C

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Dermodex.

Reações Adversas do Nistatina + Óxido de Zinco – Prati-Donaduzzi

Em casos raros, pode haver irritação da pele com o uso do produto.

Em casos de eventos adversos, notifique o Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Dermodex.

Interação Medicamentosa do Nistatina + Óxido de Zinco – Prati-Donaduzzi

Não se conhece nenhum tipo de interação entre outros medicamentos e Nistatina + Óxido de Zinco (substância ativa).

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Dermodex.

Interação Alimentícia do Nistatina + Óxido de Zinco – Prati-Donaduzzi

Não se conhece nenhum tipo de interação entre alimentos e Nistatina + Óxido de Zinco (substância ativa).

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Dermodex.

Ação da Substância Nistatina + Óxido de Zinco – Prati-Donaduzzi

Resultados de Eficácia


A nistatina é um antibiótico polieno macrolídeo fungistático e fungicida contra uma variedade de fungos, principalmente Candida sp. É pouco absorvida pela pele, tendo demonstrado baixa toxicidade e baixo potencial de sensibilização alérgica. Na concentração de 100 U.I./ml é eficaz in vitro contra várias cepas de Candida sp. Demonstrou-se uma concentração inibitória mínima (MIC) de 20 U.I./ml para C. albicans em teste com 332 isolados de C. albicans provenientes de diferentes locais de infecção humana, sem registro de resistência. Aplicada topicamente na concentração de 100.000 U.I./g, a nistatina demonstrou eficácia para erradicar C. albicans em vários estudos, promovendo melhora das lesões em dois a três dias e cura em dez a vinte dias. In vitro demonstrou eficácia semelhante a dos imidazóis e da amorolfina ou foi o agente mais eficaz contra Candida sp. A associação com óxido de zinco a 20% não diminuiu a atividade antifúngica da nistatina em cobaias na concentração de 100.000 U.I./g.

O óxido de zinco funciona como protetor mecânico da barreira da pele, não apresentando efeitos tóxicos ou adversos conhecidos. Além da sua ação farmacológica, agiria também por meio da correção de um déficit local de zinco quando aplicado topicamente. Demonstrou-se in vitro que o óxido de zinco promove degradação do colágeno nos tecidos necróticos de crostas de pele, provavelmente pelo aumento da atividade de metaloproteinases: esse pode ser um dos mecanismos que explicam sua ação anti-inflamatória e o efeito positivo na cicatrização de úlceras da pele.

Provavelmente o óxido de zinco acelera o processo de cicatrização por meio do aumento da expressão dos genes para o fator de crescimento IGF-1 (insulina like) no tecido de granulação. Demonstrou-se ação do óxido de zinco estimulando a re-epitelização – em células basais da epiderme, tanto de pele íntegra como não íntegra de ratos, aumento do índice mitótico, quando empregado em concentração de 25%. Além desses, há também um efeito antibacteriano indireto atribuído ao óxido de zinco, que seria mediado pelos sistemas locais de defesa e não por ação direta contra bactérias.

A aplicação de petrolato puro sobre a pele provoca redução de aproximadamente 50% na perda de água da pele medida após 40 minutos da aplicação devido à propriedade oclusiva do petrolato, e resulta em ação emoliente que melhora a função de barreira mecânica da pele. O petrolato é um veículo altamente lipofílico e hidrofóbico que, quando associado ao óxido de zinco, rodeia as partículas do pó deste último, impedindo a absorção de água ou de exsudatos. Preparados contendo dois componentes imiscíveis, como pó de óxido de zinco suspenso em um veículo lipofilíco como petrolato, não têm características absortivas, sendo altamente oclusivas. O petrolato pode incorporarse à camada externa do estrato córneo da pele durante o processo de cicatrização e auxilia na diminuição do processo inflamatório até que se complete a migração das células epiteliais para a superfície da pele lesada.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Dermodex.

Características Farmacológicas


Nistatina + Óxido de Zinco (substância ativa) é uma pomada que associa em sua fórmula a nistatina, óxido de zinco e petrolato, que formam uma camada protetora, reduzindo a fricção entre a pele e as fraldas e impedindo o contato da pele com urina e fezes, além de auxiliar a cicatrização de irritações da pele e combater a infecção pela Cândida, fungo frequentemente presente em assaduras mais intensas ou de maior duração.

Propriedades farmacocinéticas

A absorção tópica da nistatina é mínima. A absorção tópica do óxido de zinco é de 5 mcg/cm2 .h.

Referências:

1. Dobias B, Hazen EL. Nystatin. Chemotherapia 3:108-19, 1961.
2. Cooper SM, Shaw S. Contact allergy to nystatin: an unusual allergen. Contact Dermatitis 41:120, 1999.
3. Boyce ST, Holder IA. Selection of topical antimicrobial agents for cultured skin for burns by combined assessment of cellular cytotoxicity and antimicrobial activity. Plast Reconstr Surg 92:493-500, 1993.
4. Hamra LK, Pankiewicz IJ. The susceptibility of Candida albicans to amphotericin B, nystatin, and 5- fluorocytosine. Med J Aust 2:749-50, 1977.
5. Witten VH, Katz SI. Nystatin. Med Clin N Am 54:1329-37, 1970.
6. Alban J. Efficacy of nystatin topical cream in the management of cutaneous candidiasis in infants. Curr Therap Res 14:158-61, 1972.
7. de Wet PM, Rode H, van Dyk A, Millar AJ. Perianal candidosis: a comparative study with mupirocin and nystatin. Int J Dermatol 38:618-22, 1999.
8. Hoppe JE. Treatment of oropharyngeal candidiasis and candidal diaper dermatitis in neonates and infants: review and reappraisal. Pediatr Infect Dis J 16:885-94, 1997.
9. Kwok YKC, Tay YK, Goh CL, Kamarudin A, Koh MT, Seow CS. Epidemiology and in vitro activity of antimycotics against candidal vaginal/skin/nail infections in Singapore. Int J Dermatol 37:145-9, 1998.
10. Abu-Elteen KH. Incidence and distribution of Candida species isolated from human skin in Jordan. Mycoses 42:311-7, 1999.
11. Auger P, Colin P, Joly J, Poirier S, Colin D. Treatment of cutaneous candidosis in guinea pigs: effect of zinc oxide on the antifungal efficacy of nystatin. Mycoses 32:455-60, 1989.
12. Agren MS. Studies on zinc in wound healing. Acta Derm Venereol Suppl (Stockh) 154:1-36, 1990.
13. Tarnow P, Agren M, Steenfos H, Jansson JO. Topical zinc oxide treatment increases endogenous gene expression of insulin-like growth factor-1 in granulation tissue from porcine wounds. Scand J Plast Reconstr Hand Surg 28:255-9, 1994.
14. Jin L, Murakami TH, Janjua NA, Hori Y. The effects of zinc oxide and diethyldithiocarbamate on the mitotic index of epidermal basal cells of mouse skin. Acta Med Okayama 48:231-6, 1994.
15. Lodén M. The increase in skin hydration after application of emollients with different amounts of lipids. Acta Derm Venereol 72:327-30, 1992.
16. Juch RD, Rufli Th, Surber C. Pastes: what do they contain? How do they work? Dermatology 189:373-7, 1994.
17. Lodén M, Bárány E. Skin-identical lipids versus petrolatum in the treatment of tape-stripped and detergentperturbed human skin. Acta Derm Venearol 80:412-5, 2000.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Dermodex.

Sair da versão mobile