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Bula do Novonorm

Como Novonorm funciona?

NovoNorm (repaglinida) é um antidiabético oral.

O diabetes tipo 2 é uma doença na qual o pâncreas não produz insulina suficiente para controlar o nível de glicose no sangue. NovoNorm ajuda o pâncreas a produzir mais insulina no momento das refeições, e é utilizado para controlar o diabetes. O tratamento do diabetes tipo 2 com NovoNorm é um adjuvante da dieta e exercícios físicos. 

Contraindicação do Novonorm

NovoNorm não deve ser usado se você:

Como usar o Novonorm

É importante que você tome NovoNorm de acordo com as instruções do seu médico.

Não tome uma quantidade de NovoNorm maior do que a recomendada por seu médico.

Você deve tomar NovoNorm antes de cada refeição principal. Os comprimidos devem ser ingeridos com um copo de água.

O seu médico determinará a sua dose inicial. Uma dose inicial normal é de 0,5 mg, tomada imediatamente antes de cada refeição principal.

A dose pode ser ajustada pelo seu médico até 4 mg antes de uma refeição principal. A dose máxima diária recomendada é de 16 mg. Se você esquecer-se de tomar uma dose, tome a dose seguinte como de costume e não duplique a dose. O  seu  médico  poderá  prescrever  NovoNorm  em  combinação  com  metformina,  outro antidiabético oral.

Uma vez que NovoNorm não foi estudado em pacientes com menos de 18 anos de idade ou acima de 75 anos de idade, o seu uso não é recomendado nestes pacientes. Este é também o caso de pacientes com doença hepática moderada a grave.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento. Este medicamento não pode ser partido ou mastigado

Precauções do Novonorm

Não se esqueça de informar o seu médico se você:

Efeitos sobre a capacidade de conduzir veículos e utilizar máquinas:

É aconselhável que você tome as devidas precauções para evitar hipoglicemia enquanto estiver dirigindo. Isto é particularmente importante se você tem  pouca ou nenhuma percepção dos  sinais  de  alerta de hipoglicemia  ou  se  tiver  episódios  freqüentes  de hipoglicemia. A conveniência de dirigir nestas circunstâncias deve ser considerada.

Gravidez e Amamentação:

NovoNorm não deve ser usado se você estiver amamentando.

NovoNorm não deve ser usado se você estiver grávida ou planejando engravidar.

Este medicamento é indicado para a faixa etária adulta.

Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Principais interações medicamentosas:

Suas necessidades de NovoNorm podem mudar se você tomar outros medicamentos.

Você deve informar o seu médico se tomar qualquer destes medicamentos ou quaisquer outros medicamentos, que você não tem certeza se podem ser tomados junto com NovoNorm:

A sua necessidade de NovoNorm também pode ser alterada se ingerir bebidas alcoólicas.

Reações Adversas do Novonorm

NovoNorm pode em raras situações causar hipoglicemia.

Os efeitos indesejáveis, exceto aqueles relacionados com a hipoglicemia, são tipicamente leves e transitórios e podem incluir sintomas gastrintestinais, tais como:

Alguns pacientes são alérgicos ao medicamento. Nestes casos, os sintomas são erupções e coceira na pele. Se isto acontecer com você, informe o seu médico imediatamente.

Os seguintes efeitos têm, em casos muito raros, ocorrido em pacientes que foram tratados com este medicamento, mas estes efeitos podem não ser relacionados com o medicamento:

Você também deve informar ao seu médico ou farmacêutico se você notar qualquer outro efeito indesejável não mencionado acima.

Composição do Novonorm

Cada comprimido 0,5 mg contém:

Repaglinida – 0,5 mg.

Excipientes:

Poloxâmer, povidona, meglumina, amido, fosfato de cálcio dibásico, celulose microcristalina, glicerol, polacrilina potássica, estearato de magnésio.

Cada comprimido 1,0 mg contém:

Repaglinida -1,0 mg.

Excipientes:

Poloxâmer, povidona, meglumina, amido, fosfato de cálcio dibásico, celulose microcristalina,  glicerol,  polacrilina  potássica,  estearato  de  magnésio,  óxido  de  ferro amarelo.

Cada comprimido 2,0 mg contém:

Repaglinida – 2,0 mg.

Excipientes:

Poloxâmer, povidona, meglumina, amido, fosfato de cálcio dibásico, celulose microcristalina,  glicerol,  polacrilina  potássica,  estearato  de  magnésio,  óxido  de  ferro vermelho.

Superdosagem do Novonorm

Se você tomar uma superdose de antidiabéticos orais, a quantidade de açúcar no seu sangue pode tornar-se muito baixa, levando a um evento hipoglicêmico.

Os sintomas incluem:

Se você sentir algum destes sintomas, deverá ingerir açúcar, ou tomar uma bebida açucarada e depois descansar.

Se você piorar, consulte seu médico ou serviço de pronto socorro do hospital mais próximo. Quando eventos hipoglicêmicos não são tratados podem tornar-se muito  graves  e  causar  dor  de  cabeça,  náusea,  vômito,  desidratação, inconsciência ou mesmo situações mais graves.

Interação Medicamentosa do Novonorm

Sabe-se que vários fármacos influenciam o metabolismo da glicose/ Repaglinida (substância ativa), portanto possíveis interações devem ser consideradas pelo médico. Dados in vitro indicam que a Repaglinida (substância ativa) é metabolizada predominantemente pelo CYP2C8 e CYP3A4. Dados clínicos de voluntários sadios confirmam o CYP2C8 como sendo a enzima mais importante envolvida no metabolismo da Repaglinida (substância ativa), apenas com efeito limitado de fortes inibidores do CYP3A4, mas a contribuição relativa pode ser aumentada se o CYP2C8 é inibido.

Consequentemente, o metabolismo e o clearance da Repaglinida (substância ativa), podem ser alterados por fármacos que influenciam estas enzimas do citocromo P-450 através da inibição ou indução. Deve-se tomar cuidado especial quando ambos inibidores do CYP2C8 e CYP3A4 são administrados simultaneamente com a Repaglinida (substância ativa).

Um estudo de interação medicamentosa em voluntários sadios demonstrou que a coadministração de genfibrozila (600 mg duas vezes ao dia), um inibidor do CYP2C8, e Repaglinida (substância ativa) (uma dose única de 0,25 mg) aumentou 8,1 vezes a AUC da Repaglinida (substância ativa) e 2,4 vezes a Cmax e prolongou a meia-vida de eliminação (t1?2) de 1,3 para 3,7 horas, resultando possivelmente em um maior e mais prolongado efeitoredutor da glicemia pela Repaglinida (substância ativa). O uso concomitante de genfibrozila e Repaglinida (substância ativa) deve, portanto, ser evitado. Se a combinação for considerada necessária, a glicemia deve ser cuidadosamente monitorada e a dose de Repaglinida (substância ativa) reduzida, se necessário.

A co-administração de itraconazol, um inibidor do CYP3A4, com genfibrozila e Repaglinida (substância ativa), no mesmo estudo, resultou em um efeito ainda mais pronunciado; a AUC da Repaglinida (substância ativa) aumentou 19,4 vezes e a t1?2 aumentou de 1,3 para 6,1 horas. A co-administração de trimetoprima (160 mg duas vezes ao dia), um fraco inibidor do CYP2C8, e Repaglinida (substância ativa) (uma dose única de 0,25 mg) resultou em pequenos aumentos na AUC da Repaglinida (substância ativa), Cmax e t1?2 (1,6 vezes, 1,4 vezes e 1,2 vezes, respectivamente) sem efeitos estatisticamente significativos sobre os níveis de glicose no sangue. Esta ausência de efeito farmacodinâmico foi observada com uma dose subterapêutica de Repaglinida (substância ativa).

Uma vez que o perfil de segurança desta associação não foi estabelecido com doses superiores a 0,25 mg de Repaglinida (substância ativa) e 320 mg de trimetoprima, deve-se ter cautela no uso concomitante. Se o uso concomitante for necessário, um controle cuidadoso da glicemia e uma monitoração clínica rigorosa deverão ser realizados. A rifampicina, um potente indutor do CYP3A4, mas também do CYP2C8, atua tanto como um indutor quanto como um inibidor do metabolismo da Repaglinida (substância ativa). O pré-tratamento de sete dias com rifampicina (600 mg), seguido pela co-administração de Repaglinida (substância ativa) (uma dose única de 4 mg) no 7° dia, resultou numa AUC 50% menor (efeito de uma indução e inibição combinada). Quando Repaglinida (substância ativa) foi administrada 24 horas após a última dose de rifampicina, uma redução de 80% da AUC da Repaglinida (substância ativa) foi observada (efeito de indução apenas).

O uso concomitante de rifampicina e Repaglinida (substância ativa) pode, portanto, induzir uma necessidade de ajuste de dose da Repaglinida (substância ativa), que deve ser baseado em controles cuidadosos da glicemia, no início do tratamento com rifampicina (inibição aguda), após a administração (misto de inibição e indução), na interrupção (somente indução) e até aproximadamente uma semana após a descontinuação da rifampicina, quando o efeito indutor desta não está mais presente.

A co-administração de claritromicina (250 mg duas vezes ao dia), um potente inibidor baseado no mecanismo do CYP3A4, com Repaglinida (substância ativa) (uma dose única de 0,25 mg) aumentou ligeiramente a exposição da Repaglinida (substância ativa) (a AUC aumentou 1,4 vezes e a Cmax 1,7 vezes) e o acréscimo médio da AUC de insulina sérica aumentou 1,5 vezes (e Cmax 1,6 vezes).

O cetoconazol (200 mg ao dia), um potente inibidor do CYP3A4, mostrou um aumento limitado na exposição média da Repaglinida (substância ativa) (a AUC aumentou 1,2 vezes e a Cmax 1,6 vezes), com perfis de glicemia alterados em menos de 8%, quando administrados concomitantemente (uma dose única de 4 mg de Repaglinida (substância ativa)).

A co-administração de cimetidina, nifedipina ou sinvastatina com Repaglinida (substância ativa), todos substratos do CYP3A4, não alterou significativamente os parâmetros farmacocinéticos da Repaglinida (substância ativa).

Estudos de interação medicamentosa realizados em voluntários sadios demonstraram que a Repaglinida (substância ativa) não teve efeito clinicamente relevante nas propriedades farmacocinéticas da digoxina, teofilina ou varfarina.

Desse modo, não é necessário o ajuste da dose de digoxina, teofilina ou varfarina na co-administração com Repaglinida (substância ativa).

Um estudo clínico farmacocinético em voluntários sadios demonstrou que a administração concomitante de contraceptivos orais (etinilestradiol/levonorgestrel) não alterou a biodisponibilidade total da Repaglinida (substância ativa) para um grau clinicamente relevante, embora os níveis de pico da Repaglinida (substância ativa) ocorressem mais cedo. A Repaglinida (substância ativa) não teve efeito clinicamente significativo sobre a biodisponibilidade do levonorgestrel, mas os efeitos sobre a biodisponibilidade do etinilestradiol não podem ser excluídos.

As seguintes substâncias podem aumentar e/ou prolongar o efeito hipoglicemiante da Repaglinida (substância ativa):

Genfibrozila, claritromicina, cetoconazol, itraconazol, trimetoprima, outros antidiabéticos, inibidores da monoamina oxidase (IMAO), agentes beta-bloqueadores não-seletivos, inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), salicilatos, antiinflamatórios não-esteroidais (AINEs), octreotida, álcool e esteroides anabólicos.

As seguintes substâncias podem reduzir o efeito hipoglicemiante da Repaglinida (substância ativa):

Contraceptivos orais, rifampicina, barbitúricos e carbamazepina, tiazidas, corticosteroides, danazol, hormônios da tireoide, octreotida e simpatomiméticos.

Ação da Substância Novonorm

Resultados de eficácia

Em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2, a resposta insulinotrópica a uma refeição ocorreu dentro de 30 minutos após uma dose oral de Repaglinida (substância ativa). Isto resultou em um efeito redutor da glicemia durante o período da refeição. Os níveis plasmáticos de Repaglinida (substância ativa) diminuíram rapidamente e baixas concentrações do fármaco foram observadas no plasma dos pacientes portadores de diabetes tipo 2 quatro horas após administração. Uma redução dose-depende da glicemia foi demonstrada em pacientes portadores de diabetes tipo 2, na administração de doses de 0,5 a 4 mg de Repaglinida (substância ativa). Resultados de estudos clínicos demonstraram que a Repaglinida (substância ativa) deve ser administrada antes das refeições (posologia pré-prandial). As doses são tomadas geralmente dentro de 15 minutos antes da refeição, mas o tempo pode variar de imediatamente antes da refeição até 30 minutos antes da refeição.

Características farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

A Repaglinida (substância ativa) é um secretagogo oral, derivado do ácido carbamoilmetil-benzóico, de ação curta. A Repaglinida (substância ativa) reduz os níveis de glicemia de forma aguda, ao estimular a liberação de insulina pelo pâncreas, um efeito dependente do funcionamento das células-ß nas ilhotas pancreáticas. A Repaglinida (substância ativa) fecha os canais de potássio ATP-dependentes na membrana das células-ß pela ligação a sítios nestas células. Isto despolariza a célula-ß e leva à abertura dos canais de cálcio. O aumento do influxo de cálcio resultante induz a secreção de insulina pela célula-ß.

Propriedades farmacocinéticas

A Repaglinida (substância ativa) é rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal, o que leva a um rápido aumento na concentração plasmática do fármaco. O pico dos níveis plasmáticos ocorre dentro de uma hora após a administração. Depois de ter atingido um máximo, o nível plasmático diminui rapidamente e a Repaglinida (substância ativa) é eliminada dentro de 4-6 horas.

A meia-vida de eliminação plasmática é de aproximadamente 1 hora. A farmacocinética da Repaglinida (substância ativa) é caracterizada por uma biodisponibilidade absoluta média de 63% (Coeficiente de Variação 11%), baixo volume de distribuição 30 L (compatível com a distribuição no fluído intracelular) e rápida eliminação do sangue. Uma grande variabilidade interindividual (60%) nas concentrações plasmáticas da Repaglinida (substância ativa) foi detectada em estudos clínicos. A variabilidade intraindividual é de baixa a moderada (35%) e, como a Repaglinida (substância ativa) deve ser titulada de acordo com a resposta clínica, a sua eficácia não é afetada pela variabilidade interindividual.

Insuficiência renal

As farmacocinéticas de dose única e do estado de equilíbrio da Repaglinida (substância ativa) foram avaliadas em pacientes com diabetes tipo 2 e vários graus de disfunção renal. Tanto a área sob a curva (AUC) como a Cmáx da Repaglinida (substância ativa) foram as mesmas nos pacientes com função renal normal e com insuficiência renal leve a moderada (valores médios 56,7 ng/mL*h versus 57,2 ng/mL*h e 37,5 ng/mL versus 37,7 ng/mL, respectivamente). Pacientes com função renal gravemente reduzida tiveram valores médios um pouco elevados da AUC e da Cmáx (98,0 ng/mL*h e 50,7 ng/mL, respectivamente), mas este estudo mostrou apenas uma pequena correlação entre os níveis de Repaglinida (substância ativa) e o clearance da creatinina. O ajuste da dose inicial não parece ser necessário para pacientes com disfunção renal. Aumentos subsequentes de dose da Repaglinida (substância ativa) devem ser feitos com cuidado em pacientes com diabetes tipo 2 que apresentam comprometimento grave da função renal ou insuficiência renal que requer hemodiálise.

Insuficiência hepática

Um estudo aberto de dose única foi realizado com 12 indivíduos sadios e 12 pacientes com doença hepática crônica (DHC), classificada pela escala Child-Pugh e pelo clearance de cafeína. Os pacientes com comprometimento moderado a grave da função hepática tiveram concentrações séricas maiores e mais prolongadas tanto da Repaglinida (substância ativa) total como da não-ligada, em comparação aos indivíduos sadios (AUC sadio: 91,6 ng/mL*h; AUC pacientes DHC: 368,9 ng/mL*h; Cmáx sadio: 46,7 ng/mL; Cmáx, pacientes DHC: 105,4 ng/mL). A AUC foi estatisticamente correlacionada com o clearance de cafeína. Nenhuma diferença nos perfis de glicose foi observada entre os grupos de pacientes.

Os pacientes com disfunção hepática podem ficar expostos a maiores concentrações de Repaglinida (substância ativa) e de seus metabólitos do que os pacientes com função hepática normal, que recebem doses usuais. Por isso, a Repaglinida (substância ativa) deve ser usada com precaução em pacientes com comprometimento da função hepática. Intervalos mais longos entre os ajustes de dose devem ser utilizados para permitir a avaliação completa da resposta. Em humanos, a Repaglinida (substância ativa) liga-se fortemente às proteínas plasmáticas (gt; 98%).

Não foram observadas diferenças clínicas relevantes na farmacocinética da Repaglinida (substância ativa), quando esta foi administrada 0, 15 ou 30 minutos antes de uma refeição ou em jejum. A Repaglinida (substância ativa) é completamente metabolizada, predominantemente via CYP2C8, mas também via CYP3A4, e nenhum metabólito com efeito hipoglicemiante clinicamente relevante foi identificado. A Repaglinida (substância ativa) e os seus metabólitos são eliminados principalmente na bile. Uma pequena fração (aproximadamente 8%) da dose administrada aparece na urina, preliminarmente como metabólitos. Menos de 2% do fármaco original é recuperado nas fezes.

Cuidados de Armazenamento do Novonorm

Cuidados de conservação e uso Conservar em temperatura ambiente (entre 15 °C e 30 °C). Proteger da umidade.

Manter o produto na embalagem original. Não use após o prazo de validade indicado na embalagem.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Novonorm

Data de fabricação, validade e número de lote: vide embalagem.

M.S.: 1.1766.0015

Farmacêutico responsável:

Luciane M. H. Fernandes – CRF-PR 6002

Importado e distribuído por:

Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda.
Rua Prof. Francisco Ribeiro,
683 83707-660 – Araucária – Paraná
C.N.P.J.: 82.277.955/0001-55
Indústria Brasileira

Disk Novo Nordisk: 0800 144488

Embalado por:

Catalent Germany Schorndorf GmbH,
Schorndorf, Alemanha

Fabricado por:

Boehringer Ingelheim Pharma GmbH amp; Co. KG,
Ingelheim am Rhein, Alemanha

Venda sob prescrição médica.

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