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O que é displasia do útero e quais suas causas

A displasia do útero, também chamada de displasia cervical, ocorre quando há um crescimento anormal das células que existem no colo uterino.

Quase sempre essas alterações são causadas por infecções pelo Papilomavírus humano (HPV), transmitido por contato sexual; uma infecção muito comum e que, segundo estimativas, cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas irão adquiri-la ao longo de suas vidas, mas apenas 5% desenvolverão alguma doença.

As displasias podem ser leves, moderadas ou graves, e podem evoluir para câncer se não forem tratadas, o que pode demorar anos. Para se ter uma ideia, o tempo médio para uma displasia leve se tornar um câncer é de 15 a 20 anos.

Geralmente, a displasia do útero não causa sintomas e costuma ser descoberta durante um exame de rotina, como o Papanicolau, mas o médico, para confirmar o diagnóstico, pode também pedir um teste específico para HPV e uma colposcopia, exame que avalia o colo do útero, a vagina e a vulva.

Durante esse exame, o médico pode determinar onde as células anormais estão crescendo e o grau de anormalidade, e pode retirar uma amostra de células para realizar uma biópsia.

Em alguns casos, o próprio sistema imunológico elimina o vírus, e nesse caso o médico faz apenas um acompanhamento para ver se as alterações estão aumentando ou não. Já as mulheres que têm displasia grave podem ter que passar por cirurgia ou outros procedimentos para remover as células anormais.

Fatores de risco para a displasia do útero

A prevenção é a melhor maneira de evitar que a displasia do útero evolua para o câncer, por isso, os médicos recomendam que as mulheres de 25 a 64 anos façam o exame de Papanicolau a cada três anos, caso os dois primeiros exames tenham dado resultado normal.

Em caso de alguma alteração, o exame deve ser repetido uma vez por ano. Mas lembre-se, somente um médico que atua na área de ginecologia poderá fazer o diagnóstico.

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