A dispneia é uma dificuldade para respirar que pode ser caracterizada pelo aumento da frequência respiratória ou uma falta de ar recorrente.
Quando acontece, a pessoa tem sensação de sufocamento, de não conseguir respirar com profundidade, por isso, a dispneia é um sintoma, em geral, associado a doenças cardíacas e pulmonares.
Saiba o que é e como tratar a dispneia
Como a dispneia é bastante subjetiva (percebida e relatada de formas variadas por quem sofre com o problema), nem sempre é percebida com facilidade pelo médico. Daí a importância de se fazer uma boa investigação clínica na consulta.
Em geral, são feitas perguntas sobre histórico de doenças, hábitos de vida, frequência, intensidade e duração da dispneia. O diagnóstico envolve uma classificação que varia de acordo com a gravidade dos sintomas.
Existem diversas doenças e condições que podem levar à dispneia, mas a maioria tem ligação com o mecanismo de transporte de oxigênio pelo corpo e também com aquele que remove o gás carbônico do sangue.
Exemplos: asma, embolia pulmonar, pneumonia, pneumotórax, obstrução de vias aéreas, tamponamento cardíaco, pressão arterial baixa, ataque cardíaco, anemia e até envenenamento por monóxido de carbono.
O tratamento depende muito do diagnóstico do que causa a dispneia, por isso é tão importante procura um médico assim que se inicia a dificuldade para respirar.
Normalmente, são tomadas medidas para assegurar a adequada oxigenação do organismo, para que não haja colapso. Oxigênio suplementar, intubação e adaptação a um ventilador mecânico são exemplos.
Você sabia?
Enquanto a dispneia diz respeito à dificuldade de respirar, a apneia é a suspensão temporária da respiração, que, em geral, acontece à noite, enquanto a pessoa dorme. Por isso, também é chamada de apneia do sono.