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O que é a epididimite?

Você já ouviu falar de escroto agudo? A condição se caracteriza por uma inflamação no saco escrotal que causa muita dor, aumenta o volume do órgão, deixa a região sensível e avermelhada, e ainda provoca incômodo ao urinar.

Existe mais de um tipo de inflamação do escroto, porém a mais frequente é a que conhecemos por epididimite, que acomete o epidídimo, um ducto que se localiza acima do testículo e que é responsável por armazenar todo o espermatozoide produzido.

Entenda a condição que causa inchaço e dor intensa na região escrotal.

Agentes causadores

Tanto os vírus, quanto as bactérias, fungos ou parasitas podem ser os responsáveis pela inflamação. Na maior parte das vezes, a epididimite decorre de uma infecção prévia da uretra, ou seja, uma uretrite, sendo a gonorreia e a clamídia duas doenças comuns a provocar todas essas complicações.

A inflamação aparece geralmente em pacientes com menos de 35 anos, pois também é a faixa etária com maior presença de uretrites ligadas a essas DSTs. Depois dos 35 anos e, em raros casos, nas crianças, as enterobactérias, são as maiores causadoras da condição.

Também há um tipo de epididimite não infecciosa, chamada de congestiva, que acontece quando o escroto sofre um trauma ou como efeito colateral de uma cirurgia, como a vasectomia, por exemplo.

Ainda que haja controvérsias sobre o assunto, também é reconhecida clinicamente a epididimite que decorre da tuberculose e evolui mais lentamente, trazendo sequelas graves quando crônica.

Epididimite aguda x crônica

Assim que a inflamação se instala e começa a dar sinais ela é chamada de aguda. Além da aparência alterada e dor no escroto, pode haver a presença de secreção, sangue no sêmen e dor na hora da relação sexual e/ou ejaculação.

A falta de tratamento da doença, estendido por seis semanas, ou a ocorrência frequente, passa a caracterizar a situação como crônica. A inflamação sem o tratamento necessário pode provocar a oclusão das artérias do órgão e chegar até a causar esterilidade.

Como o tratamento da epididimite envolve também a prescrição de remédios, inclusive antibióticos, e principalmente por estar muitas vezes associada às DSTs, é essencial que o paciente procure um médico assim que apresentar sinais.

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