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Obesidade Infantil: como controlar a alimentação do seu filho

Obesidade Infantil : como controlar a alimentação do seu filho

O aumento progressivo das doenças crônicas não transmissíveis e a sua relação com a dieta da criança em idade precoce, fazem com que a atenção também se volte dos excessos na alimentação infantil nos primeiros anos de vida.

Atualmente, a obesidade infantil é a doença nutricional que mais cresce no mundo, resultando no aumento da prevalência de obesidade infanto-juvenil. Ser obeso nessa faixa de idade pode resultar em graves problemas na vida adulta, como doenças respiratórias, coronarianas, hipertensão, complicações ortopédicas e diabetes.

Quanto mais cedo a criança apresenta sinais de obesidade, maiores são as chances de que ela permaneça assim durante a idade adulta. Isto ocorre por que a obesidade infantil aumenta o número de células adiposas, o que poderá dificultar o seu tratamento (Carvalhães, et al, 1998).

A obesidade é classificada de duas formas: a endógena ou primária, que é decorrente de problemas hormonais, e que representa um percentual muito baixo quando comparado à forma exógena (também chamada de nutricional ou secundária), que tem etiologia multicausal.

Na obesidade exógena os fatores etiológicos podem ser: biológicos, hereditários, ambientais e psicológicos. Assim, deve-se avaliar e levar em consideração esses fatores para efetuar o tratamento mais apropriado para esta patologia.

A quem atinge?

Quais os principais fatores de ricos?

Quais os fatores que merecem investigação?

Como diagnosticar?

Outros indicadores antropométricos:

Como tratar?

O tratamento consiste em manter o crescimento e promover a saúde por meio da adoção de modos de vida saudáveis. Intervenção dietética:

Crianças até 6 meses

Manter aleitamento materno exclusivo em livre demanda até os seis meses. Caso já tenha sido introduzida alimentação complementar, ajustar a alimentação ao número de refeições, corrigir erros dietéticos (preparação adequada de leite artificial: ajustar concentração de farináceos ao leite de vaca não modificado, reconstituição adequada de fórmulas infantis, evitar combinação de alimentos de alto valor energético, ex: hortaliças tipo C e cereais); estímulo ao consumo variado de frutas e vegetais, desestimular o uso de açúcar refinado e derivados (doces, geleias, etc.) . (Ministério da Saúde, 2002).

Crianças 6 meses a 1 ano

Orientar à mãe para uma alimentação saudável, mantendo aleitamento materno, se possível, até os dois anos ou mais e oferecendo alimentação complementar equilibrada com base no conceito de grupos de alimentos, ajustando número e composição das refeições e estimulando o consumo de alimentos naturais e saudáveis (frutas, hortaliças, carnes magras, uso de gordura vegetal no preparo dos alimentos, etc) (Ministério da Saúde, 2002).

Crianças de 2 a 10 anos

orientar à mãe para uma alimentação saudável. Evitar excessos de alimentos de alta densidade energética, ricos em carboidratos e lipídios: açúcar, doces em geral, refrigerantes, balas, carnes gordas, frituras, salgadinhos e combinações de alimentos ricos em amido numa mesma refeição (arroz, macarrão, farinha, tubérculos e raízes feculentas).

Estimular o consumo diário de frutas, hortaliças em geral incluindo vegetais folhosos, carnes magras, etc (Ministério da Saúde, 2002)

Outras intervenções importantes:

Outras intervenções importantes:

Como acompanhar?

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