Ícone do siteBlog dr.consulta

Bula do Optimark

Como o Optimark funciona?


Optimark atua como um agente de contraste em ressonância magnética por imagem. O contraste ajuda na obtenção de imagens claras do cérebro, coluna vertebral ou fígado em pacientes que possuem alguma anormalidade.

Contraindicação do Optimark

Optimark é contraindicado para uso em pacientes com:

Como usar o Optimark

O uso de agentes de contraste, como o Optimark, deve ser conduzido sob supervisão de um médico com conhecimento apropriado e devidamente treinado.

Posologia do Optimark


O médico decidirá a dose de Optimark necessária para seu exame.

A dose usual de Optimark é de 0,2 mL/kg e é injetado nas veias do braço na velocidade de 1 a 2 mL/segundo. É então injetada solução salina para garantir que não sobre contraste na agulha ou tubo utilizado para injeção. Você deve avisar ao médico/enfermeira/especialista imediatamente se caso sentir dor no local da injeção.

O procedimento de tomada da imagem deve ser completado dentro de 1 hora a partir da administração de Optimark.

Porções não utilizadas devem ser descartadas.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Optimark?


Este item não é aplicável porque Optimark deve ser sempre administrado por um profissional da saúde.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Optimark

Antes de receber Optimark, informe seu médico se:

Informe seu médico sobre outros medicamentos que está utilizando, incluindo os que não foram prescritos.

O uso de Optimark em pacientes que sofrem de doença severa nos rins ou insuficiência renal aguda tem sido associado a uma doença chamada Fibrose Sistêmica Nefrogênica (FSN). FSN é uma doença que provoca espessamento da pele e tecidos conjuntivos. FSN pode resultar em imobilidade debilitante das articulações, fraqueza muscular ou pode afetar o funcionamento normal dos órgãos internos que podem ser fatais.

Informe ao seu médico se desenvolver sintomas de Fibrose Sistêmica Nefrogênica após a administração do Optimark. Sintomas de FSN incluem sensação de ardor, coceira, inchaço, descamação, endurecimento, endurecimento da pele, aparecimento de manchas vermelhas ou escuras na pele, rigidez nas articulações com dificuldade para mover, dobrar ou endireitar os braços, mãos, pernas ou pés, dor nos ossos do quadril ou costelas; ou fraqueza muscular.

Reações sérias, incluindo alguns que são fatais, são mais frequentes em pacientes com histórico de asma, alergias ou outros problemas respiratórios.

Reações Adversas do Optimark

Como qualquer medicamento, Optimark pode causar efeitos adversos, embora não se manifestem em todos os pacientes. Os efeitos adversos observados após o uso de Optimark foram considerados temporários e de intensidade leve a moderada.

Sintomas (podem ser ou se tornar) muito sérios

Efeitos adversos que afetam o coração (desmaios, batimentos cardíacos descompensados, dor no peito) ou sistema respiratório (falta de ar, aperto nas vias aéreas, garganta inchada ou apertada, prurido nasal ou coriza, espirros).

Reporte qualquer dos seguintes sintomas imediatamente para o medico ou enfermeiro/especialista para tratamento imediato.

Eventos Adversos apresentados no estudo clínico

Frequência

Efeitos adversos possíveis

Comum ou frequente (pode afetar até 1 em 10 pessoas)

Dor de cabeça, dilatação dos vasos sanguíneos, gosto estranho na boca, tonturas, náuseas, sensação de formigamento, picada ou queimação, diarreia, dor abdominal, fraqueza, reação no local da injeção, coriza, dor nas costas, desconforto estomacal, dor

Frequência exata desconhecida (?1%)

Reações alérgicas, inchaço facial, febre, sintomas de gripe, mal-estar, descarga da membrana mucosa (revestimento do nariz, boca, pulmões e trato urinário e digestivo), rigidez no pescoço, dor no pescoço, dor pélvica, aumento da sudorese, batimentos cardíacos anormais, dor no peito, aumento da pressão no sangue, diminuição da pressão no sangue, palidez, sensação dos batimentos cardíacos, desmaios, aceleração dos batimentos cardíacos, espasmos dos vasos do sangue, falta de apetite, aumento do apetite, constipação, boca seca, dificuldade na deglutição, liberação de gases pela boca, flatulência, aumento da salivação, sede, vômito, diminuição de plaquetas no sangue, aumento de uma substância (creatinina, normalmente eliminada pelo rim) no sangue, inchaço, aumento de cálcio no sangue, aumento de açúcar no sangue, diminuição de sódio no sangue, dor nas articulações, cãibras nas pernas, dor e fraqueza muscular, espasmos, agitação, ansiedade, confusão de si e da realidade, visão turva, contração involuntária do músculo, alucinações, diminuição do tônus muscular ou rigidez, diminuição da sensação de toque, nervosismo, sonolência, tremor, vertigens, asma, tosse, dificuldade de respirar, sangramento nasal, sangue ao tossir, contração da garganta, inflamação na garganta, sinusite, alteração na voz, reação, inchaço e inflamação no local da aplicação, erupção cutânea com vermelhidão, inchaços ou bolhas, coceira, pele seca, inflamação causada por coágulo sanguíneo, urticária, diminuição da visão, cojuntivite, diminuição da tolerância ao som, transtorno do sentido do olfato, zumbido no ouvido, micção difícil ou dolorosa, diminuição da urina, freqüência urinária

Período pós-comercialização

As seguintes reações adversas foram identificadas após a aprovação de uso de Optimark:

Como são reações relatadas voluntariamente pela população geral e de tamanho incerto, não é sempre possível estimar sua frequência.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento (SAC) 0800 17 80 17.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

População Especial do Optimark

Capacidade de dirigir e operar máquinas

Optimark pode provocar tonturas e prejudicar a sua capacidade de dirigir ou conduzir máquinas. Até 1 em cada 100 pessoas podem ser afetadas.

Gravidez

Você só deve receber Optimark durante a gravidez se o benefício justificar o risco potencial para o seu bebê.

Se você estiver amamentando, você deve interromper a amamentação e descartar o leite materno por até 72 horas após a administração de Optimark.

Categoria C – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Crianças

Pacientes pediátricos podem ser mais vulneráveis para reações adversas a Optimark, pois suas funções renais não estão completamente desenvolvidas ou não reconhecem problemas renais.

Composição do Optimark

Apresentações

Optimark solução injetável contendo 330,9 mg/mL (0,5 mmol) de gadoversetamida.

Embalagem com 10 frascos-ampola de 10, 15 ou 20 mL.

Embalagem com 10 seringas plásticas preenchidas de 10, 15, 20 ou 30 mL.

Uso intravenoso.

Uso adulto.

Composição

Cada mL de Optimark contém

330,9 mg (0,5 mmol) de gadoversetamida.

Excipientes:

versetamida sódica e de cálcio, cloreto de cálcio di-hidratado, água para injetáveis.

Superdosagem do Optimark

Efeitos de superdose de Optimark não têm sido reportados. Seu médico pode recomendar a hemodiálise para ajudar na eliminação de Optimark do seu corpo.

Se você achar que recebeu uma quantidade grande de Optimark, informe o médico e/ou enfermeiro imediatamente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure imediatamente ajuda médica e, se possível, leve a caixa ou a bula do medicamento com você.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

Interação Medicamentosa do Optimark

Exame laboratorial

O exame de ressonância magnética e injeção de Optimark podem levar pacientes com doença falciforme a complicações.

Optimark pode interferir nos resultados dos testes sanguíneos realizados para determinar a quantidade de ferro, cobre e zinco no sangue.

Optimark pode causar interpretação errônea em alguns tipos de teste de quantificação de cálcio no seu sangue, mostrando valores menores do que o real. Nem todos os testes de determinação de cálcio são afetados pelo Optimark.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Interação Alimentícia do Optimark

Não foram estudados os efeitos da dieta sobre a farmacocinética de Optimark.

Ação da Substância Optimark

Resultados de Eficácia

Foram avaliados ao todo 790 pacientes em 4 ensaios clínicos controlados (dois estudos de fígado e dois de sistema nervoso central) com Gadoversetamida (substância ativa) solução injetável. Desses 790 pacientes, 461 receberam Gadoversetamida (substância ativa). Entre os 461 pacientes que receberam Gadoversetamida (substância ativa), 252 eram homens e 209 mulheres, com idade média de 49 anos (faixa de 12 a 82 anos). A representação racial e étnica era de 83% caucasianos, 9% negros, 3% asiáticos e 5% de outras raças e grupos étnicos. Os ensaios tinham por finalidade avaliar os resultados do uso combinado de ressonância magnética sem contraste e com contraste de Gadoversetamida (substância ativa) a 0,1 mmol/kg em relação à ressonância magnética sem agente de contraste.

Nos dois estudos controlados do sistema nervoso central, 395 pacientes elegíveis apresentaram fortes suspeitas de distúrbio no SNC e o exame de ressonância magnética apresentou realce pelo contraste anormal. Depois de incluídos no estudo, os participantes selecionados foram randomizados para repetir as avaliações de ressonância magnética com Gadoversetamida (substância ativa) a 0,1 mmol/kg ou com 0,1 mmol/kg de um agente de contraste de gadolínio aprovado. Dos 395 pacientes, 262 receberam Gadoversetamida (substância ativa) e 133 receberam outro agente de contraste de gadolínio aprovado. Os estudos não se propunham a demonstrar a superioridade ou equivalência das substâncias farmacológicas. Aproximadamente 40% e 25% dos pacientes incluídos no Estudo A e no Estudo B, respectivamente, tinham histórico de cirurgia, biópsia e/ou radiação e/ou quimioterapia.

Os resultados combinados de imagens dos exames de ressonância magnética sem contraste e com Gadoversetamida (substância ativa) e imagens dos exames com outro agente de contraste de gadolínio foram independentemente avaliados por três leitores mascarados (cada um examinou aproximadamente 1/3 das imagens). A avaliação foi feita, dentro de uma escala de 1 a 10, em relação aos seguintes critérios: o nível de realce de todas as lesões, a maior ou menor facilidade de delinear as bordas da lesão a partir do parênquima/estruturas, o número de lesões e a confiança no número de lesões. Como mostrado na Tabela 1, a primeira linha de cada grupo de critérios representa a diferença na pontuação média nos resultados de exames combinados de ressonância magnética por imagem sem contraste e com contraste em relação à pontuação média do exame com outro agente de contraste de gadolínio.

A tabela também mostra o número de pacientes cujas imagens de ressonância magnética com contraste pareadas foram melhores, piores ou iguais às do exame pré-contraste. Os resultados da imagem com outro agente de contraste não foram avaliados. Na Tabela 1, para estes critérios, quando lidos em combinação com as imagens sem contraste, Gadoversetamida (substância ativa) proporcionou melhora estatisticamente significativa em relação ao basal. Além dessas medidas, as imagens foram avaliadas quanto à confiança no diagnóstico dos leitores mascarados. Embora se tenha observado melhora em relação ao basal, o diagnóstico não foi rigorosamente confirmado.

Tabela 1: Resultados de estudos de ressonância magnética do sistema nervoso central com Gadoversetamida (substância ativa) solução injetável 0,1 mmol/kg

Critérios de avaliação

Estudo A 

Gadoversetamida (substância ativa) N = 132†

Estudo B 

Gadoversetamida (substância ativa) N = 129

Realce

Diferença da média (a)

0,39*0,66*
Pior

24 (18%)

24 (19%)
Igual

69 (52%)

52 (40%)

Melhor

39 (30%)

53 (41%)

Delineamento das bordas

Diferença da média

0,70*0,86*
Pior23 (17%)

25 (19%)

Igual55 (42%)

51 (40%)

Melhor54 (41%)

53 (41%)

Número de lesões

Diferença da média

  

Pré 1,8 3,0

Par (b)

1,8

2,0

3,0

3,3*

Pior

9 (7%)

16 (12%)

Igual

101 (77%)86 (67%)

Melhor

22 (16%)27 (21%)

Confiança no número de lesões

Diferença da média

0,11*0,56*
Pior19 (14%)

18 (14%)

Igual86 (65%)

60 (47%)

Melhor27 (20%)

51 (40%)

(a) Diferença da média = (média pré e pós Gadoversetamida (substância ativa) lado a lado) – (média pré Gadoversetamida (substância ativa)).
(b) Par = Pré e pós Gadoversetamida (substância ativa) lado a lado.
* Estatisticamente significante para a mediana (teste de Wilcoxon) e para a média (teste t pareado).
? Estatisticamente significante para a mediana (teste de Wilcoxon).
† paciente foi excluído da análise por não ter sido feito seu exame sem contraste.

Nos dois estudos controlados do fígado com 395 pacientes, todos os pacientes elegíveis tinham resultados de exames de tomografia computadorizada com contraste, considerados altamente suspeitos de anormalidade(s) hepática(s). Dos 395, 199 receberam Gadoversetamida (substância ativa) 0,1 mmol/kg e realizaram exames de ressonância magnética hepática sem e com contraste.

Em cada estudo, as imagens foram avaliadas por três leitores mascarados (cada um examinou aproximadamente 1/3 das imagens). As imagens foram avaliadas dentro de uma escala de 1 a 10 quanto ao nível de realce de todas as lesões, quanto à maior ou menor facilidade de delinear as bordas da lesão a partir do parênquima/estruturas do número de lesões e na confiança do número de lesões. Os resultados são mostrados na Tabela 2.

A primeira linha de critérios de cada grupo representa a diferença na pontuação média dos resultados de exames de ressonância magnética sem e com contraste combinadas em relação à pontuação média do exame apenas sem contraste. A tabela também mostra o número de pacientes cujos resultados de imagens por exames de ressonância magnética com contraste pareada são melhores, piores ou iguais às do exame pré-contraste. Os resultados das imagens de ressonância magnética com contraste não foram avaliados em separados.

Na Tabela 2, para estes critérios, quando lidos em combinação com as imagens sem contraste, Gadoversetamida (substância ativa) proporcionou melhora estatisticamente significante. Além dessas medidas, as imagens foram avaliadas quanto à confiança dos leitores mascarados no diagnóstico. Embora se tenha observado melhora em relação ao basal, o ensaio não se propunha a confirmar rigorosamente o diagnóstico.

Tabela 2: Resultados de estudos de ressonância magnética do fígado com Gadoversetamida (substância ativa) solução injetável 0,1 mmol/kg

Critérios de avaliação

Estudo C

Gadoversetamida (substância ativa) N = 99

Estudo D

Gadoversetamida (substância ativa) N = 100

Realce

Diferença da média (a)

0,77*0,75*
Pior21 (21%)

14 (14%)

Igual37 (37%)

50 (50%)

Melhor41 (41%)

36 (36%)

Delineamento das bordas:

Diferença da média

0,77*0,69*

Pior

21 (21%)

15 (15%)

Igual38 (38%)

45 (45%)

Melhor40 (40%)

40 (40%)

Número de lesões

Diferença da média

  

Pré

Par (b)

2,4

3,0*

3,5

3,8†

Pior13 (13%)

16 (16%)

Igual50 (51%)

58 (58%)

Melhor36 (36%)

26 (26%)

(a) Diferença da média = (média pré e pós Gadoversetamida (substância ativa) lado a lado) – (média pré Gadoversetamida (substância ativa)).
(b) Par = Pré e pós Gadoversetamida (substância ativa) lado a lado.
* Estatisticamente significante para a mediana (teste de Wilcoxon) e para a média (teste t pareado).
† Significância estatística limítrofe no teste t pareado.

Um estudo subsequente de 140 voluntários normais avaliou a segurança de Gadoversetamida (substância ativa) 0,1 mmol/kg, administrado por sistema de injeção automático. Os resultados das imagens não foram estudados. Os voluntários sadios foram randomizados para receber Gadoversetamida (substância ativa) injetado manualmente ou Gadoversetamida (substância ativa) ou solução salina injetados em 3 velocidades diferentes do sistema de injeção automático.

Na velocidade de 2 ml/s o índice de eventos adversos foi comparável para Gadoversetamida (substância ativa) e nos controles de solução salina, quando administrados manualmente e por sistema de injeção automático. Nesse pequeno tamanho de amostra houve uma tendência para um número maior de eventos adversos à medida que a velocidade do sistema de injeção automático aumentava. Pacientes com vascularização anormal não foram avaliados. Não foram estabelecidas a segurança e eficácia do sistema automático de injeção em velocidades acima de 2ml/s.

Características Farmacológicas

Informações Técnicas

Gadoversetamida (substância ativa) é uma formulação de quelato de gadolínio não iônico de dietilenotriamina, ácido pentacético bismetoxietilamida (gadoversetamida) para uso na obtenção de imagens por ressonância magnética exclusivamente por via intravenosa.

Gadoversetamida (substância ativa) tem pH de 5,5 a 7,5, sendo estes seus dados físico-químicos:

Tabela 3: Dados físico-químicos

Osmolalidade (mOsm/kg água) a 37ºC

1110

Viscosidade (cP)

 

a 20ºC

3,1

a 37ºC

2,0

Densidade (g/ml) a 25ºC

1,160

Gadoversetamida (substância ativa) tem osmolalidade aproximadamente igual a 3,9 vezes a do plasma (285 mOsm/kg água) e é hipertônico nas condições de uso. O pH das formulações pode ser ajustado com ácido clorídrico ou hidróxido de sódio.

Farmacologia clínica

A gadoversetamida é um complexo formado entre um agente quelante (versetamida) e um íon paramagnético, o gadolínio (III). A gadoversetamida é um agente paramagnético que desenvolve um momento magnético quando colocado em um campo magnético. O momento magnético relativamente amplo é capaz de aumentar as taxas de relaxamento dos prótons de água ao seu redor, levando a um aumento da intensidade do sinal (brilho) nos tecidos.

Farmacocinética

Em indivíduos normais, a farmacocinética da gadoversetamida administrada por via intravenosa segue o modelo de dois compartimentos com distribuição média e meia-vida de eliminação de cerca de 13,3 ± 6,8 e 103,6 ± 19,5 minutos (média ± dp).

Distribuição

Gadoversetamida não se liga às proteínas in vitro. Em ratas prenhes e lactantes que receberam gadoversetamida marcada com 153Gd foi detectada radioatividade na placenta, feto e leite materno. Em indivíduos normais, o volume de distribuição da gadoversetamida no estado de equilíbrio é 162 ± 25 ml/kg, aproximadamente equivalente ao da água extracelular.

Metabolismo

Não foi detectada biotransformação ou decomposição da gadoversetamida.

Eliminação

A gadoversetamida (0,1 mmol/kg) é eliminada principalmente na urina, com 95,5 ± 17,4% da dose administrada eliminada em até 24 horas. Dados obtidos com animais demonstraram que níveis insignificantes de [153Gd] MP-1177/10 radioativo são eliminados através das fezes. Em ratos anéfricos induzidos experimentalmente, a excreção hepatobiliar não compensou significativamente pela ausência de eliminação urinária. As taxas de depuração renal e plasmática da gadoversetamida em indivíduos normais são idênticas (69 ± 15,4 e 72 ± 16,3ml/h/kg respectivamente) indicando que a droga é essencialmente depurada através dos rins por filtração glomerular. Na faixa de dose estudada (0,1 a 0,7 mmol/kg), a cinética da gadoversetamida parece ser linear.

Populações especiais

Insuficiência renal

Uma única dose intravenosa de 0,1 mmol/kg de Gadoversetamida (substância ativa) foi administrada a 28 pacientes (17 homens e 11 mulheres) com disfunção renal (creatinina sérica média de 2,4 mg/dl). Dezesseis pacientes tinham patologias concomitantes do SNC ou hepática. A disfunção renal retardou a eliminação da gadoversetamida (Tabela 4). A excreção urinária cumulativa média da gadoversetamida após 72 horas foi de aproximadamente 93,5% para os pacientes com disfunção renal e 95,8% para indivíduos com função renal normal.

Hemodiálise

A gadoversetamida é eliminada do organismo pela hemodiálise. Aproximadamente 98% da dose administrada (0,1mmol/kg) foi depurada da circulação ao longo de três sessões de diálise que ocorreram 2, 48 e 120 horas após a injeção. Após cada uma das sessões de diálise, respectivamente 70%, 93% e 98% da dose administrada foram depuradas do plasma. A depuração média da gadoversetamida pela diálise foi 93,2 ± 17,1 ml/min ou 48% da depuração da creatinina (194 ± 18,6 ml/min) usando uma membrana PMMA de alto fluxo.

Insuficiência hepática

Uma única dose intravenosa de 0,1 mmol/kg de Gadoversetamida (substância ativa) foi administrada a 4 pacientes (2 homens e 2 mulheres) com disfunção hepática. Pacientes com disfunção hepática e função renal normal apresentaram cinética plasmática similar a dos indivíduos normais (Tabela 4).

Tabela 4: Perfis de eliminação de pacientes normais (homens e mulheres), com disfunção renal e com disfunção hepática

População

Eliminação t ½ (horas)

Homens (N=52)

Mulheres (N=48)

Voluntários sadios

1,73 ± 0,31 (N=8)

1,73 ± 0,40 (N=4)

Pacientes normais

1,90 ± 0,50 (N=25)

1,94 ± 0,57 (N=31)

Pacientes com disfunção renal

8,74 ± 5,14 (N=17)

6,91 ± 2,46 (N=11)

Pacientes com disfunção hepática

2,09 ± 0,03 (N=2)

2,35 ± 1,09 (N=2)

Sexo

As diferenças entre os sexos não foram estatisticamente significantes dentro dos subgrupos de pacientes com disfunção hepática ou renal (Tabela 4).

Idade

Os parâmetros farmacocinéticos foram avaliados retrospectivamente em 121 pacientes com idade média de 46 anos (18-76 anos). Nestes pacientes não foram observados efeitos sobre os parâmetros farmacocinéticos relacionados à idade.

Raça

Não foram estudadas diferenças farmacocinéticas devidas à raça, depois da administração de Gadoversetamida (substância ativa).

Farmacodinâmica

Nas imagens por ressonância magnética, a visualização dos tecidos: cerebral, espinhal e hepático, normais e patológicos, depende, em parte, das variações da intensidade do sinal de radiofrequência que ocorre com 1) alterações na densidade dos prótons; 2) alterações no tempo de relaxamento longitudinal (T1) e 3) variação no tempo de relaxamento transverso (T2). Quando colocada em um campo magnético, a gadoversetamida diminui os tempos de relaxamento T1 e T2 em tecidos onde ela se acumula. Na dose recomendada, o efeito é primariamente sobre o tempo de relaxamento T1 e produz um aumento na intensidade do sinal (brilho).

Gadoversetamida (substância ativa) não atravessa a barreira hematoencefálica íntegra e, portanto, não se acumula no cérebro normal ou em lesões que possam manter a barreira hematoencefálica normal (ex.: cistos, cicatrizes pós-operatórias maduras (fibrose), etc.). Entretanto, a ruptura da barreira hematoencefálica ou a vascularização anormal permite o acúmulo de Gadoversetamida (substância ativa) nos espaços extracelulares de lesões, como neoplasias, abcessos e infartos subagudos. Os parâmetros farmacocinéticos de Gadoversetamida (substância ativa) em várias lesões não são conhecidos.

Cuidados de Armazenamento do Optimark

Optimark deve ser conservado em temperatura entre 20-25°C, protegido da luz. Não congelar.

O prazo de validade de Optimark é de 24 meses após a data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Optimark é uma solução límpida, incolor a amarelo-pálido. Não contém conservante.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido for a do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Optimark

Reg. MS 1.1398.0010

Farm. Resp.:

Giselle Priscila Parada Coelho
CRF-SP nº 40.451

Importado por:

Mallinckrodt do Brasil LTDA.
Av. das Nações Unidas, 23.013
São Paulo/SP
CNPJ: 30.153.811/0001-93

Fabricado por:

Liebel-Flarsheim Company, LLC.
8800 Durant Road, Raleigh
NC – EUA

Serviço de atendimento ao consumidor:

0800 17 80 17

Venda sob prescrição médica.

Uso restrito a hospitais e clínicas especializadas.

Sair da versão mobile