Bula do Pipurol
Contraindicação do Pipurol
Pacientes com história de hipersensibilidade a um dos componentes da fórmula.
Este medicamento é contra-indicado na faixa etária abaixo de 2 anos.
Como usar o Pipurol
Ácido Pipemídico (substância ativa desse medicamento) cápsula de 200 mg e 400 mg
Uso pediátrico
Doses de 15 a 40 mg/kg/dia, via oral, divididos em 2 administrações, de 12 em 12 horas.
Uso adulto
Dose de 400 mg (2 cápsulas de 200 mg ou 1 cápsula de 400 mg), via oral, a cada 12 horas. A apresentação de 200 mg permite o melhor ajuste posológico em casos particulares.
Ácido Pipemídico (substância ativa desse medicamento) xarope
Agite o xarope antes de usar.
Doses de 15 a 40 mg/kg/dia, via oral, divididos em 2 administrações, de 12 em 12 horas.
O produto deverá ser administrado de preferência após as refeições, por um período médio de 10 dias, podendo ser prolongado a critério médico.
Deve-se assegurar uma diurese satisfatória mediante apropriada ingestão de líquido durante o tratamento.
Pacientes idosos
Devem-se seguir as orientações gerais descritas na bula. Contudo, o tratamento deve ser iniciado com a dose mínima.
Precauções do Pipurol
Ácido Pipemídico (substância ativa desse medicamento) xarope
Atenção diabéticos: contém açúcar – 650 mg/mL.
Ácido Pipemídico (substância ativa desse medicamento) cápsula de 400 mg
Este produto contém o corante amarelo de tartrazina que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico. O corante mencionado é parte da própria constituição da cápsula que contém o princípio ativo e excipientes deste medicamento.
O ácido pipemídico (substância ativa desse medicamento), em doses terapêuticas, não interfere nas funções hepática ou renal.
Nos pacientes com insuficiência renal severa, é aconselhável reajustar a posologia com base na depuração da creatinina.
Na vigência do tratamento, aconselha-se reduzir o tempo de exposição direta ao sol devido ao risco de fotossensibilização.
Estudos toxicológicos têm demonstrado que o ácido pipemídico pode produzir alterações nas cartilagens das articulações. Os efeitos são transitórios e reversíveis com a interrupção do tratamento.
Até o momento não foi constatado que este tipo de lesão tenha ocorrido em seres humanos.
Contudo, até que não se esclareça o significado destes estudos, é aconselhável proceder com cautela em pacientes pré-púberes e evitar a administração em crianças com idade inferior a 2 anos.
Reações Adversas do Pipurol
As reações adversas reportadas com a administração de ácido pipemídico (substancia ativa deste medicamento), pouco freqüentes, e geralmente transitórias e de discreta intensidade, incluem:
Distúrbios gastrointestinais
Náuseas, gastralgia, anorexia, diarréia e, raramente, vômito ou constipação.
Reações cutâneas
Erupções de tipo exantemático ou urticariformes, que raramente levam à interrupção do tratamento.
Distúrbios do sistema nervoso central
Em pacientes idosos, alterações neuro-sensoriais e psíquicas, vertigens e distúrbios do equilíbrio.
Composição do Pipurol
Cada cápsula de 200 mg contém:
Ácido pipemídico (equivalente a 235 mg de ácido pipemídico triidratado) | 200 mg |
Excipientes: estearato de magnésio, talco, amido.
Cada cápsula de 400 mg contém:
Ácido pipemídico (equivalente a 235 mg de ácido pipemídico triidratado) | 400 mg |
Excipientes: estearato de magnésio, talco, amido.
Interação Medicamentosa do Pipurol
Observou-se resistência cruzada do ácido pipemídico com outras quinolonas.
O efeito do fármaco pode ser antagonizado pela administração concomitante de nitrofurantoína.
O ácido pipemídico, como todos os quinolônicos, pode aumentar o efeito dos anticoagulantes orais.
Ação da Substância Pipurol
Características farmacológicas
Ácido Pipemídico (substância ativa desse medicamento) tem como princípio ativo o ácido pipemídico que é um quimioterápico específico para o tratamento das infecções do trato urinário. O espectro antibacteriano de Ácido Pipemídico (substância ativa desse medicamento) abrange a maior parte dos microorganismos Gram-negativos, inclusive Pseudomonas e gram-positivos, em particular os mais freqüentemente responsáveis pelas infecções urinárias, ainda que resistentes a outros quimioterápicos.
Sua ação, tipo bactericida, sobre os microorganismos em fase reprodutiva, não é afetada por variações, mesmo amplas, do pH urinário nem pela presença de pus. É muito bem absorvido por via oral, tanto após a alimentação como em jejum (o pico plasmático é alcançado 2 horas após a administração).
Quase não é metabolizado, sendo eliminado inalterado, principalmente pela urina e parte com as fezes. As concentrações urinárias são portanto, muito elevadas, detectando-se concentrações terapêuticas eficazes nos rins, próstata e tubo intestinal.
Ácido Pipemídico (substância ativa desse medicamento) é praticamente isento de toxicidade e não interfere nos sistema cardiovascular, neurovegetativo ou nervoso central. Ácido Pipemídico (substância ativa desse medicamento) é isento de nefro e ototoxicidade.
Cuidados de Armazenamento do Pipurol
O medicamento Pipurol cápsula de 200 mg e 400 mg devem ser guardados, antes e após a abertura da embalagem, evitando calor excessivo, protegido da luz e umidade.
Prazo de validade
O prazo de validade do produto é de 3 anos, a partir da data de fabricação. Observar a data de fabricação e o prazo de validade impressos no cartucho.
Não utilizar o medicamento com prazo de validade vencido.
Dizeres Legais do Pipurol
Registro M.S. 1.0084.0051
Farmacêutico Responsável:
Dr. Helcio Garcia de Souza
CRF-SP 37.345
Fabricado e embalado por:
Eurofarma Laboratórios Ltda.
Avenida Vereador José Diniz, 3.465
CEP: 04603-003 – Campo Belo – SP
CNPJ: nº. 61.190.096/0001-92
Distribuído por:
Zambon Laboratórios Farmacêuticos Ltda.
Rua Descampado, 63 – Vila Vera
CEP: 04296-090 – São Paulo – SP
CNPJ: nº. 61.100.004/0001-36
Indústria Brasileira