Artrite reumatoide, osteoartrite (artrose, doença articular degenerativa), espondilite anquilosante, distúrbios musculoesqueléticos agudos, gota aguda, dor pós-operatória e pós-traumática e para o tratamento da dismenorreia primária em pacientes maiores de 12 anos.
Exclusivo Piroxicam (substância ativa) Solução para uso intramuscular 20 mg/mL
Piroxicam (substância ativa) IM solução para uso intramuscular, com aplicação via intramuscular, é indicado para o tratamento inicial de afecções e exacerbações agudas de afecções crônicas.
Exclusivo Piroxicam (substância ativa) Supositórios 20 mg
Piroxicam (substância ativa) supositório é um anti-inflamatório não esteroide (AINE), indicado para uma variedade de condições que requeiram atividade anti-inflamatória e/ou analgésica, tais como:
Artrite reumatoide, osteoartrite (artrose, doença articular degenerativa), espondilite anquilosante, distúrbios musculoesqueléticos agudos, gota aguda, dor pós-operatória e pós-traumática e para o tratamento da dismenorreia primária em pacientes com 18 anos ou mais.
Exclusivo Piroxicam (substância ativa) Gel 5 mg/g
Piroxicam (substância ativa) gel é indicado para uma variedade de condições caracterizadas por dor e inflamação, tais como:
Osteoartrite (artrose, doença articular degenerativa), distúrbios pós-traumáticos ou musculoesqueléticos agudos, incluindo tendinite, tenossinovite, periartrite, luxações, entorse e lombalgia.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Feldene®.
Contraindicação do Piroxicam – Prati-Donaduzzi
Piroxicam (substância ativa) é contraindicado nos seguintes casos:
- Pacientes com histórico de ulceração, sangramento ou perfuração gastrintestinais.
- Pacientes com úlcera péptica ativa.
- Pacientes com hipersensibilidade conhecida ao piroxicam ou a outros componentes da fórmula. Há potencial de sensibilidade cruzada com ácido acetilsalicílico e outros AINEs. Piroxicam (substância ativa) não pode ser administrado a pacientes que desenvolveram os sintomas de asma, pólipo nasal, angioedema ou urticária, induzidos pelo uso de ácido acetilsalicílico ou outros AINEs.
- No tratamento da dor no perioperatório de cirurgia para revascularização do miocárdio (CRM).
- Pacientes com insuficiência renal e hepática grave.
- Pacientes com insuficiência cardíaca grave.
Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.
Exclusivo Piroxicam (substância ativa) SL Comprimido de dissolução instantânea 20 mg
Pacientes fenilcetonúricos devido a presença de fenilalanina na fórmula.
Exclusivo Piroxicam (substância ativa) Supositórios 20 mg
Piroxicam (substância ativa) supositório não deve ser usado em pacientes com qualquer lesão inflamatória do reto e do ânus ou em pacientes com história recente de sangramento anal ou retal.
Exclusivo Piroxicam (substância ativa) Gel 5 mg/g
Piroxicam (substância ativa) gel não deve ser utilizado por pacientes com hipersensibilidade conhecida ao gel, ao piroxicam ou a outros componentes da fórmula. Há potencial de sensibilidade cruzada com ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs).
Piroxicam (substância ativa) gel não deve ser utilizado por pacientes que desenvolveram sintomas de asma, rinite, angioedema ou urticária induzidas pelo uso de ácido acetilsalicílico ou outros AINEs.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Feldene®.
Como usar o Piroxicam – Prati-Donaduzzi
A dose total de Piroxicam (substância ativa) administrada sob a forma combinada de cápsulas, comprimidos solúveis, comprimidos sublinguais, supositórios e injeções intramusculares não deve exceder a dose máxima diária recomendada nas indicações.
A dosagem de Piroxicam (substância ativa) deve obedecer a recomendação para cada indicação do produto, entretanto, Piroxicam (substância ativa) não deve ser utilizado por mais de 14 dias para tratamentos em condições agudas.
As reações adversas podem ser minimizadas utilizando a menor dose eficaz para o controle dos sintomas no menor tempo de tratamento possível.
Posologia do Piroxicam
Artrite reumatoide, osteoartrite (artrose, doença articular degenerativa) e espondilite anquilosante
A dose inicial recomendada é de 20 mg ao dia, em dose única. A maioria dos pacientes pode ser mantida com 20 mg ao dia.
Gota aguda
Devido ao seu perfil de segurança gastrintestinal, Piroxicam (substância ativa) não deve ser usado em tratamentos de primeira linha de gota aguda quando um AINE é indicado. Pelo mesmo motivo, não deve ser usado no tratamento de gota aguda em pacientes com maior risco de desenvolver eventos adversos gastrintestinais graves (vide item 5. Advertências e Precauções). Iniciar a terapia com uma única dose de 40 mg ao dia, seguida nos próximos 4 a 6 dias por 40 mg/dia, em dose única ou fracionada. Piroxicam (substância ativa) não é indicado para o tratamento prolongado da gota.
Distúrbios musculoesqueléticos agudos
Devido ao seu perfil de segurança gastrintestinal. Piroxicam (substância ativa) não deve ser usado em tratamentos de primeira linha de distúrbios musculoesqueléticos agudos quando um AINE é indicado. Pelo mesmo motivo, não deve ser usado no tratamento de distúrbios musculoesqueléticos agudos em pacientes com maior risco de desenvolver eventos adversos gastrintestinais graves. Deve-se iniciar a terapia com 40 mg ao dia, nos primeiros 2 dias, em dose única ou fracionada. Para os 7 a 14 dias restantes, a dose deve ser reduzida para 20 mg ao dia.
Dor pós-traumática aguda e pós-operatória aguda
A dose recomendada é de 20 mg/dia em dose única.
Dismenorreia primária aguda
Devido ao seu perfil de segurança gastrintestinal, Piroxicam (substância ativa) não deve ser usado em tratamentos de primeira linha de dismenorreia quando um AINE é indicado. Pelo mesmo motivo, não deve ser usado no tratamento de dismenorreia em pacientes com maior risco de desenvolver eventos adversos gastrintestinais graves. O tratamento da dismenorreia primária é iniciado assim que surgirem os sintomas, com a dose inicial recomendada de 40 mg em dose única diária nos dois primeiros dias. O tratamento pode continuar, se necessário, com 20 mg/dia em dose única diária por 1 ou 3 dias se necessário.
Dose Omitida
Caso o paciente se esqueça de tomar Piroxicam (substância ativa) no horário estabelecido, deve fazê-lo assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e tomar a próxima. Neste caso, o paciente não deve tomar a dose duplicada para compensar doses esquecidas. O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Exclusivo Piroxicam (substância ativa) cápsulas 20 mg
Piroxicam (substância ativa), na forma oral (cápsulas), deve ser engolido inteiro com um pouco de água.
Exclusivo Comprimidos solúveis 20 mg
Piroxicam (substância ativa) comprimido solúvel pode ser ingerido inteiro, diretamente com um pouco de líquido, pode ainda ser dissolvido em um mínimo de 50 mL de água antes de ser ingerido.
Exclusivo Solução para uso intramuscular 20 mg/mL
A aplicação de Piroxicam (substância ativa) IM solução para uso intramuscular deve ser feita usando a técnica asséptica em um músculo relativamente grande. O local ideal é o quadrante lateral superior da nádega (isto é, glúteo máximo). Assim como com outras injeções intramusculares, aspiração faz-se necessária para evitar injeção inadvertida em um vaso sanguíneo.
Piroxicam (substância ativa) IM solução para uso intramuscular é indicado para o tratamento inicial de afecções e exacerbações agudas de afecções crônicas. Para continuação do tratamento poderão ser utilizadas doses na forma oral (cápsulas, comprimidos solúveis, comprimidos de dissolução instantânea) ou supositórios. A posologia de Piroxicam (substância ativa) IM solução para uso intramuscular é idêntica a da formulação oral.
Na administração combinada é importante observar que a dose total diária administrada de Piroxicam (substância ativa) IM solução para uso intramuscular não deve exceder a dose máxima diária recomendada para cada indicação.
Exclusivo Piroxicam (substância ativa) Supositórios 20 mg
Para cada indicação, a dosagem de Piroxicam (substância ativa) supositório, quando usado isoladamente, é idêntica à dosagem de Piroxicam (substância ativa) cápsula. Piroxicam (substância ativa) supositório é uma via alternativa de administração para médicos que desejam prescrevê-lo a determinados pacientes ou para pacientes que preferem esta forma farmacêutica.
Exclusivo Piroxicam (substância ativa) Gel 5 mg/g
Piroxicam (substância ativa) gel é indicado somente para uso externo. Recomenda-se aplicar 1 grama de Piroxicam (substância ativa) gel 0,5% (equivalente a 5 mg de piroxicam) na área afetada, de 3 a 4 vezes ao dia.
Nenhuma bandagem deve ser utilizada após a aplicação do medicamento. O gel deve ser espalhado completamente sobre a pele sem deixar qualquer resíduo.
Dose Omitida
Caso o paciente esqueça-se de usar Piroxicam (substância ativa) gel no horário estabelecido, deve usá-lo assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de usar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e usar a próxima. Neste caso, o paciente não deve usar a dose duplicada para compensar doses esquecidas.
O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Feldene®.
Precauções do Piroxicam – Prati-Donaduzzi
Deve-se evitar o uso concomitante de Piroxicam (substância ativa) com AINEs sistêmicos não-ácido acetilsalicílico, incluindo os inibidores da ciclooxigenase-2 (COX-2). O uso concomitante de dois AINEs sistêmicos pode aumentar a frequência de úlceras e sangramento gastrintestinais.
Efeitos Cardiovasculares
Os AINEs podem causar o aumento do risco de desenvolvimento de eventos cardiovasculares (CV) trombóticos graves, infarto do miocárdio e derrame, que podem ser fatais. O risco pode aumentar com a duração do uso. O aumento relativo deste risco parece ser semelhante naqueles com ou sem doença CV conhecida ou fatores de risco CV. Contudo, pacientes com doença CV conhecida ou fatores de risco CV podem estar sob risco maior em termos de incidência absoluta, devido ao aumento da taxa basal. A fim de minimizar o risco potencial de eventos adversos CV em pacientes tratados com Piroxicam (substância ativa), deve-se utilizar a menor dose eficaz e o tratamento deve ser feito no menor tempo possível. Médicos e pacientes devem permanecer alertas para o desenvolvimento de tais eventos, mesmo na ausência de sintomas CV prévios. Os pacientes devem ser informados dos sinais e/ou sintomas da toxicidade CV grave e da conduta caso ocorram.
Hipertensão
Assim como todos os AINEs, Piroxicam (substância ativa) pode levar ao início de uma hipertensão ou piora de hipertensão preexistente, ambos podendo contribuir para o aumento da incidência de eventos CV. Os AINEs, incluindo Piroxicam (substância ativa), devem ser usados com cautela em pacientes com hipertensão. A pressão sanguínea deve ser cuidadosamente monitorada durante o início do tratamento e durante todo o curso do tratamento com Piroxicam (substância ativa).
Retenção de Líquido e Edema
Assim como com outros fármacos conhecidos por inibir a síntese de prostaglandinas, foi observada retenção de líquido e edema em alguns pacientes recebendo AINEs, incluindo Piroxicam (substância ativa). Portanto o Piroxicam (substância ativa) deve ser utilizado com cautela em pacientes com comprometimento da função cardíaca e outras condições que predisponham, ou piorem pela retenção de líquidos. Pacientes com insuficiência cardíaca congestiva preexistente ou hipertensão devem ser cuidadosamente monitorados.
Efeitos Gastrintestinais (GI)
Os AINEs, incluindo Piroxicam (substância ativa), podem causar reações adversas gastrintestinais graves (GI) incluindo inflamação, sangramento, ulceração e perfuração do estômago, intestino delgado ou grosso, que pode ser fatal. A administração de doses superiores a 20 mg por dia leva a um aumento do risco de efeitos colaterais gastrintestinais. Evidências de estudos observacionais sugerem que Piroxicam (substância ativa) pode estar associado com alto risco de toxicidade gastrintestinal grave, em relação a outros AINEs. Se ocorrer sangramento ou ulceração gastrintestinal durante o tratamento com Piroxicam (substância ativa), o uso do medicamento deve ser interrompido. Os pacientes com maior risco de desenvolverem este tipo de complicação gastrintestinal com AINEs são os idosos, pacientes com doença CV, pacientes utilizando concomitantemente corticosteroides, medicamentos antiplaquetários (como o ácido acetilsalicílico), inibidores seletivos de recaptação da serotonina, pacientes que ingiram álcool ou pacientes com história anterior ou ativa de doença gastrintestinal, como ulceração, sangramento gastrintestinal ou condições inflamatórias. Portanto, Piroxicam (substância ativa) deve ser utilizado com cautela nestes pacientes.
Efeitos Renais
Em raros casos os AINEs podem causar nefrite intersticial, glomerulite, necrose papilar e síndrome nefrótica. Os AINEs inibem a síntese de prostaglandinas renais que servem para manter a perfusão renal em pacientes com fluxo sanguíneo renal e volume sanguíneo diminuídos. Nesses, a administração de AINEs pode precipitar descompensação renal evidente que é tipicamente seguida de recuperação para o estado de pré- tratamento após descontinuação da terapia com AINE. Pacientes sob maiores riscos são aqueles com insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, síndrome nefrótica e doença renal aparente. Esses pacientes devem ser cuidadosamente monitorados enquanto estiverem sendo tratados com AINEs.
Deve-se ter cautela ao iniciar o tratamento com Piroxicam (substância ativa) em pacientes com desidratação grave. Também se deve ter cautela em pacientes com disfunção renal.
Devido à extensa excreção renal e biotransformação do Piroxicam (substância ativa), a menor dose de Piroxicam (substância ativa) deve ser considerada em pacientes com comprometimento da função renal e devem ser cuidadosamente monitoradas.
Efeitos Hepáticos
O Piroxicam (substância ativa) pode causar hepatite fatal e icterícia. Apesar de tais reações serem raras, se testes anormais de função hepática persistirem ou piorarem, se sinais e sintomas clínicos consistentes com doença hepática surgirem, ou se manifestações sistêmicas ocorrerem (ex. eosinofilia, rash cutâneo, etc.), o uso de Piroxicam (substância ativa) deverá ser descontinuado.
Reações Cutâneas
Foram relatadas muito raramente em associação ao uso de AINEs, incluindo Piroxicam (substância ativa), reações cutâneas graves, algumas fatais, incluindo dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica. Os pacientes parecem estar sob maior risco de desenvolverem estas reações no início do tratamento; o início da reação ocorre, na maioria dos casos, no primeiro mês de tratamento. O Piroxicam (substância ativa) deve ser descontinuado ao primeiro sinal de rash cutâneo, lesão da mucosa ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.
Efeitos Oftalmológicos
Devido aos relatos de alterações oculares encontradas com AINEs, é recomendado que pacientes que desenvolvem queixas visuais durante o tratamento com Piroxicam (substância ativa), façam avaliação oftalmológica.
Metabolizadores Lentos dos Substratos CYP2C9
Pacientes comprovadamente ou suspeitos de serem metabolizadores lentos de CYP2C9 com base em história/experiência prévia com outros substratos CYP2C9 devem receber Piroxicam (substância ativa) com cautela, pois tais pacientes podem ter níveis plasmáticos anormalmente altos devido ao menor clearance metabólico.
Uso com Anticoagulantes Orais
O uso concomitante de AINEs, incluindo Piroxicam (substância ativa), com anticoagulantes orais aumenta o risco de sangramento gastrintestinal e não-gastrintestinal e, deve ser administrado com cautela. Anticoagulantes orais incluem varfarina/tipo cumarina e modernos anticoagulantes orais (p. ex., apixabana, dabigatrana e rivaroxabana). A anticoagulação/INR deve ser monitorada em pacientes utilizando anticoagulante varfarina/tipo cumarina (vide item 6. Interações Medicamentosas).
Fertilidade, Gravidez e Lactação
Fertilidade
Baseado no mecanismo de ação, o uso de AINEs, incluindo Piroxicam (substância ativa), pode atrasar ou prevenir a ruptura de folículos ovarianos, a qual tem sido associada com infertilidade reversível em algumas mulheres. A descontinuação do uso de AINEs, incluindo Piroxicam (substância ativa) em mulheres com dificuldades de engravidar ou que estão sob investigação de infertilidade deve ser considerada.
Gravidez
Apesar de não terem sido observados efeitos teratogênicos em testes com animais, o uso de Piroxicam (substância ativa) durante a gravidez não é recomendado. O Piroxicam (substância ativa) inibe a síntese e liberação das prostaglandinas através de uma inibição reversível da enzima ciclooxigenase. Este efeito, assim como ocorre com outros AINEs, foi associado a uma incidência maior de distocia e prolongamento do trabalho de parto em animais quando o fármaco é administrado até o final da gravidez. AINEs também podem induzir ao fechamento prematuro do ducto arterioso em crianças. Portanto, o Piroxicam (substância ativa) deve ser evitado durante o terceiro trimestre da gravidez.
Inibição da síntese de prostaglandina pode adversamente afetar a gravidez. Dados de estudos epidemiológicos sugerem um aumento do risco de aborto espontâneo após o uso de inibidores de síntese de prostaglandina no início da gravidez. Em animais, a administração dos inibidores de síntese de prostaglandina mostrou um aumento das perdas pré e pós-implantação.
Se usado durante o segundo ou terceiro trimestre da gravidez, os AINEs podem causar disfunção renal fetal que pode resultar na redução do volume de líquido amniótico ou oligoidrâmnio em casos graves. Tais efeitos podem ocorrer logo após o início do tratamento e são geralmente reversíveis. As mulheres grávidas utilizando Piroxicam (substância ativa) devem ser cuidadosamente monitoradas quanto ao volume de líquido amniótico.
Primeiro e segundo trimestre de gravidez
Piroxicam (substância ativa) é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez, portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Terceiro trimestre de gravidez
Piroxicam (substância ativa) é um medicamento classificado na categoria D de risco de gravidez, portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. A paciente deve informar imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Lactação
A presença de Piroxicam (substância ativa) no leite materno foi verificada durante o tratamento inicial e o de longa duração (52 dias). A concentração de Piroxicam (substância ativa) no leite materno é aproximadamente 1% a 3% a do plasma materno. Durante o tratamento, não houve acúmulo de Piroxicam (substância ativa) no leite em comparação ao plasma. O Piroxicam (substância ativa) não é recomendado a mães que amamentam, pois a segurança clínica ainda não foi estabelecida.
Efeito na Habilidade de Dirigir ou Operar Máquinas
O efeito de Piroxicam (substância ativa) sobre a habilidade de dirigir ou operar máquinas não foi estudado.
Exclusivo Piroxicam (substância ativa) SL Comprimido de dissolução instantânea 20 mg
Geral
Para pacientes com fenilcetonúria
Devido ao seu conteúdo de aspartame, Piroxicam (substância ativa) SL contém 0,070 mg e 0.140 mg de fenilalanina por dose de 10 mg e 20 mg, respectivamente.
Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.
Atenção fenilcetonúricos: Piroxicam (substância ativa) SL contém fenilalanina.
Exclusivo Piroxicam (substância ativa) Gel 5 mg/g
Deve-se evitar o uso concomitante de Piroxicam (substância ativa) gel com AINEs, incluindo os inibidores da COX-2.
Foram relatadas reações cutâneas de risco à vida, síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) e necrólise epidérmica tóxica (NET) com a administração sistêmica dePiroxicam (substância ativa). Essas reações não foram associadas ao uso tópico de Piroxicam (substância ativa), mas a possibilidade de ocorrência com Piroxicam (substância ativa) tópico não pode ser descartada.
Os pacientes devem ser orientados e monitorados de perto quanto aos sinais e sintomas de reações da pele. O maior risco de ocorrência de SSJ e NET está dentro das primeiras semanas de tratamento.
No caso de sinais ou sintomas de SSJ ou NET (p. ex. rash cutâneo progressivo geralmente com bolhas ou lesões nas mucosas) aparecerem, o tratamento com Piroxicam (substância ativa) deve ser descontinuado.
Os melhores resultados no gerenciamento de SSJ e NET aparecem com o diagnóstico precoce e descontinuação imediata de qualquer medicamento suspeito. A retirada precoce está associada com os melhores prognósticos.
Caso um paciente tenha desenvolvido SSJ ou NET com o uso de Piroxicam (substância ativa), este medicamento não deve ser reiniciado neste paciente em nenhum momento.
Se ocorrerem irritações locais, o uso de Piroxicam (substância ativa) tópico deve ser descontinuado e, se necessário, uma terapia apropriada deve ser instituída. Não aplicar nos olhos, mucosas ou sobre lesões da pele abertas ou condições da pele que afetem o local de aplicação.
Os AINEs, incluindo o Piroxicam (substância ativa), podem provocar nefrite intersticial, síndrome nefrótica e insuficiência renal. Há também relatos de nefrite intersticial, síndrome nefrótica e insuficiência renal com Piroxicam (substância ativa) tópico, embora a relação causal com o tratamento com Piroxicam (substância ativa) tópico não esteja estabelecida. Como resultado, não pode ser excluída a possibilidade de que estes eventos possam estar relacionados à utilização de Piroxicam (substância ativa) tópico.
Piroxicam (substância ativa) gel é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez durante o primeiro e segundo trimestres de gestação e D no terceiro trimestre ou próximo ao parto, portanto, durante o primeiro e segundo trimestres de gravidez, este medicamento não deve ser utilizado sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Durante o terceiro trimestre de gravidez ou próximo ao parto, este medicamento não deve ser utilizado sem orientação médica. A paciente deve informar imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Feldene®.
Reações Adversas do Piroxicam – Prati-Donaduzzi
O Piroxicam (substância ativa) em geral é bem tolerado. Sintomas gastrintestinais são os mais frequentemente encontrados, apesar de na maioria dos casos não interferir no curso da terapêutica.
Avaliações objetivas da aparência da mucosa gástrica e da perda sanguínea intestinal mostram que 20 mg/dia de Piroxicam (substância ativa), administrados em doses diárias únicas ou fracionadas, são significantemente menos irritantes ao trato gastrintestinal que o ácido acetilsalicílico.
Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático
Anemia, anemia aplástica, eosinofilia, anemia hemolítica, leucopenia, trombocitopenia.
Distúrbios do sistema imunológico
Anafilaxia, ‘doença do soro’.
Distúrbios do metabolismo e nutricional
Anorexia, hiperglicemia, hipoglicemia, retenção de líquidos.
Distúrbios psiquiátricos
Depressão, pesadelos, alucinações, insônia, confusão mental, alterações do humor, irritação.
Distúrbios do sistema nervoso
Meningite asséptica, tontura, cefaleia, parestesia, sonolência, vertigem.
Distúrbios oftálmicos
Visão turva, irritações oculares, edema dos olhos.
Distúrbios do ouvido e labirinto
Disfunção auditiva, tinido.
Distúrbios cardíacos
Palpitações.
Distúrbios vasculares
Vasculite, hipertensão.
Distúrbios respiratório, torácico e mediastinal
Broncoespasmo, dispneia, epistaxe.
Distúrbios gastrintestinais
Desconforto abdominal, dor abdominal, constipação, diarreia, desconforto epigástrico, flatulência, gastrite, sangramento gastrintestinal (incluindo hematêmese e melena), indigestão, náuseas, pancreatite, perfuração, estomatite, úlcera, vômitos.
Distúrbios hepatobiliar
Casos fatais de hepatite e icterícia.
Distúrbios mamários e do sistema reprodutivo
Diminuição da fertilidade feminina.
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo
Alopecia, angioedema, dermatite esfoliativa, eritema multiforme, púrpura não trombocitopênica (Henoch-Schoenlein), onicólise, reações de fotossensibilidade, prurido, rash cutâneo, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica (doença de Lyell), urticária, reações vesículo-bolhosas.
Distúrbios renais e urinários
Síndrome nefrótica, glomerulonefrite, nefrite intersticial, insuficiência renal.
Distúrbios Gerais
Edema (principalmente no tornozelo) e mal-estar.
Exames laboratoriais
Anticorpos antinucleares (ANA) positivos, elevações reversíveis de nitrogênio da ureia sanguínea (BUN) e da creatinina, diminuição da hemoglobina e do hematócrito sem associação evidente com sangramento gastrintestinal, aumento dos níveis de transaminase, aumento ou diminuição de peso.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Exclusivo Piroxicam (substância ativa) Supositórios 20 mg
Classe de sistema de órgãos | Muito comum ?1/10 | Comum ?1/100 a lt;1/10 | Incomum ?1/1.000 a lt;1/100 | Raro ?1/10.000 a lt;1.000 | Muito raro lt;1/10.000 | Desconhecido (não se pode estimar com os dados disponíveis) |
Distúrbios dos sistemas linfático e circulatório | – | Anemia; Eosinofilia Leucopenia; Trombocitopenia | – | – | – | Anemia aplástica; Anemia hemolítica |
Distúrbios do sistema imunológico | – | – | – | – | – | Anafilaxia “Doença do soro” |
Distúrbios metabólicos e nutricionais | – | Anorexia; Hiperglicemia | Hipoglicemia | – | – | Retenção de líquidos |
Distúrbios psiquiátricos | – | – | – | – | – | Depressão; Pesadelos; Alucinações; Insônia; Confusão mental; Alterações de humor; Irritação |
Distúrbios do sistema nervoso | – | Tontura Cefaleia Sonolência; Vertigem | – | – | – | Parestesia; Meningite asséptica |
Distúrbios oftálmicos | – | – | Visão turva | – | – | Irritação ocular; Edema nos olhos |
Distúrbios do ouvido e do labirinto | – | Tinido | – | – | – | Disfunção auditiva |
Distúrbios cardíacos | – | – | Palpitações | – | – | – |
Distúrbios vasculares | – | – | – | – | – | Vasculite Hipertensão |
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastinal | – | – | – | – | – | Broncoespasmo Dispneia; Epistaxe |
Distúrbios gastrintestinais | – | Desconforto abdominal; Dor abdominal; Constipação; Diarreia; Desconforto epigástrico; Flatulência; Náusea; Vômitos; Indigestão | Estomatite | – | – | Reações anorretais, como dor local, ardor, prurido e tenesmo e raros casos de sangramento retal; Gastrite; Sangramento gastrintestinal (incluindo hematêmese e melena); Pancreatite; Perfuração; Ulceração |
Distúrbios hepatobiliares | – | – | – | – | – | Hepatite fatal; Icterícia |
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo | – | Prurido rash cutâneo | – | – | Reações adversas cutâneas graves (SCARs): Síndrome de Stevens-Johnson (SJS) necrólise epidérmica tóxica (doença de Lyell), | Alopecia; Angioedema; Dermatite esfoliativa; Eritema multiforme; Púrpura não trombocitopênica (Henoch-Schoenlein); Onicólise; Reações de fotossensibilidade; Urticária; Reações vesículo-bolhosas |
Distúrbios renais e urinários | – | – | – | – | – | Síndrome nefrótica; Glomerulonefrite; Nefrite |
Distúrbios do sistema reprodutor e mamas | – | – | – | – | – | Fertilidade feminina diminuída |
Distúrbios gerais e condições do local de administração | – | Edema (principalmente do tornozelo) | – | – | – | Mal-estar |
Exames laboratoriais | – | Elevações reversíveis de nitrogênio da ureia sanguínea (BUN); Aumento dos níveis de transaminases séricas; Aumento de peso | Elevações reversíveis da creatinina | – | – | Anticorpos antinucleares ANA positivos Diminuição do peso; Diminuições na hemoglobina e hematócrito sem associação evidente com sangramento gastrintestinal |
Exclusivo Piroxicam (substância ativa) Gel 5 mg/g
Efeitos adversos possivelmente relacionados ao tratamento com Piroxicam (substância ativa) gel não têm sido relatados com frequência.
Em estudos clínicos, a vasta maioria dos efeitos adversos observados foi de natureza leve ou moderada, tais como:
Irritação local, eritema, rash, descamação pitiroide, prurido e reações no local de aplicação.
Na experiência pós-comercialização, os seguintes efeitos dermatológicos adicionais foram relatados:
Dermatite de contato, eczema e reação de fotossensibilidade na pele.
Descoloração leve mas transitória da pele e manchas em roupas foram observadas quando o gel não foi espalhado completamente.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Feldene®.
Interação Medicamentosa do Piroxicam – Prati-Donaduzzi
Ácido acetilsalicílico
Assim como outros AINEs, o uso de Piroxicam (substância ativa) em associação ao ácido acetilsalicílico, ou o uso concomitante de dois AINEs, não é recomendado, pois não existem dados adequados para se demonstrar que a combinação produza maior eficácia do que aquela atingida com o fármaco em separado, e o potencial para reações adversas é aumentado.
Estudos em humanos demonstraram que o uso concomitante de Piroxicam (substância ativa) e de ácido acetilsalicílico resulta em redução dos níveis plasmáticos do Piroxicam (substância ativa) em cerca de 80% dos valores normais.
O Piroxicam (substância ativa) interfere no efeito antiplaquetário do ácido acetilsalicílico em baixa dosagem e pode, assim, interferir no tratamento profilático de doença CV com ácido acetilsalicílico.
Anticoagulantes
Sangramento foi raramente relatado quando Piroxicam (substância ativa) foi administrado a pacientes recebendo anticoagulantes cumarínicos. Os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente quando Piroxicam (substância ativa) e anticoagulantes orais forem administrados concomitantemente.
O Piroxicam (substância ativa), assim como ocorre com outros AINEs, diminui a agregação plaquetária e prolonga o tempo de sangramento. Este efeito deve ser levado em conta sempre que o tempo de sangramento for avaliado.
Antiácidos
O uso concomitante de antiácidos não interfere com os níveis plasmáticos de Piroxicam (substância ativa).
Anti-hipertensivos incluindo os diuréticos, inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA), antagonistas da angiotensina II e betabloqueadores
Os AINEs podem diminuir a eficácia dos diuréticos e de outros fármacos anti-hipertensivos incluindo inibidores da ECA, antagonistas da angiotensina II e betabloqueadores. Em pacientes com comprometimento da função renal (por ex., pacientes desidratados ou idosos com a função renal comprometida), a coadministração de inibidores da ECA ou de antagonistas da angiotensina II e/ou diuréticos com inibidores da ciclooxigenase, pode aumentar a deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é geralmente reversível.
A ocorrência destas interações deve ser considerada em pacientes sob administração de Piroxicam (substância ativa) com inibidores da ECA ou de antagonistas da angiotensina II e/ou diuréticos. Portanto, a administração concomitante destes medicamentos deve ser feita com cautela, especialmente em pacientes idosos. Os pacientes devem ser adequadamente hidratados e deve-se avaliar a necessidade de monitoramento da função renal no início do tratamento concomitante e periodicamente.
Glicosídeos cardíacos (digoxina e digitoxina)
Os AINES podem exacerbar a insuficiência cardíaca, reduzir a taxa de filtração glomerular (TGF) e aumentar os níveis de glicosídeos plasmáticos. O uso concomitante de digoxina ou digitoxina não afeta a concentração plasmática de Piroxicam (substância ativa) nem da digitoxina ou da digoxina.
Cimetidina
Resultados de dois estudos mostraram um pequeno aumento na absorção de Piroxicam (substância ativa) após administração de cimetidina, mas não houve alteração significativa nos parâmetros de eliminação. A cimetidina aumenta a área sob a curva (AUC0-120h) e Cmáx de Piroxicam (substância ativa) em aproximadamente 13% a 15%. Não houve diferença significativa nas constantes de eliminação e na meia-vida. O pequeno, mas significativo aumento na absorção não é considerado clinicamente significativo.
Colestiramina
Colestiramina mostrou aumentar o clearance oral e diminuir a meia-vida do Piroxicam (substância ativa). Para diminuir esta interação, é prudente administrar Piroxicam (substância ativa) pelo menos 2 horas antes ou 6 horas depois de administrar a colestiramina.
Corticosteroides
Aumento do risco de ulceração gastrintestinal ou sangramento.
Ciclosporina
Aumento do risco de nefrotoxicidade.
Lítio e outros agentes ligantes a proteínas
Piroxicam (substância ativa) possui alta ligação proteica e, assim, pode deslocar outros fármacos ligados às proteínas. O médico deve estar atento para alterações na posologia quando administrar Piroxicam (substância ativa) a pacientes recebendo fármacos de alta ligação proteica. Foi relatado que AINEs, incluindo Piroxicam (substância ativa), aumentam o steady state dos níveis plasmáticos do lítio. É recomendável que esses níveis sejam monitorados quando a terapia com Piroxicam (substância ativa) for iniciada, ajustada ou descontinuada.
Metotrexato
Quando o metotrexato for administrado concomitantemente com AINEs, incluindo Piroxicam (substância ativa), os AINEs podem diminuir a eliminação do metotrexato, resultando em aumento dos níveis plasmáticos de metotrexato. Recomenda-se cuidado, especialmente em pacientes recebendo altas doses de metotrexato.
Tacrolimo
Possibilidade de aumento do risco de nefrotoxicidade quando AINEs são coadministrados com tacrolimo.
Exclusivo Piroxicam (substância ativa) Gel 5 mg/g
Não se conhece a interação do uso tópico de Piroxicam (substância ativa) com outros medicamentos.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Feldene®.
Ação da Substância Piroxicam – Prati-Donaduzzi
Resultados de Eficácia
O Piroxicam (substância ativa) foi comparado ao naproxeno no tratamento de artrite reumatoide. Melhora significativa foi observada no final do tratamento com cada droga, contudo Piroxicam (substância ativa) foi significativamente mais eficaz do que o naproxeno em diminuir a duração da rigidez matinal.
Pacientes com dismenorreia primária foram incluídas em um estudo para avaliar a eficácia de Piroxicam (substância ativa) na cólica menstrual e sintomas associados. O Piroxicam (substância ativa) proporcionou um alívio significativo da dor menstrual e reduziu a necessidade de paracetamol como analgésico complementar. O fármaco foi bem tolerado e não apresentou diferença com o grupo placebo em relação a eventos adversos.
Em 2 estudos paralelos, Piroxicam (substância ativa) foi considerado bem tolerado e significativamente mais eficaz do que placebo no alívio da dor moderada a grave, inchaço e limitação de movimentos resultantes de lesões musculoesqueléticas agudas. A eficácia e tolerância de Piroxicam (substância ativa) foram comparadas a indometacina e naproxeno e em todos os grupos de tratamento, a dor espontânea, dor ao movimento e inchaço das articulações foram significativamente reduzidas em até três dias após o início do tratamento. A avaliação geral da eficácia foi excelente ou boa em mais de 80% dos pacientes. O Piroxicam (substância ativa) foi significativamente melhor tolerado pelos pacientes.
O Piroxicam (substância ativa) foi comparado ao paracetamol e placebo no alívio da dor pós-operatória dentária. O Piroxicam (substância ativa) apresentou mais alívio da dor do que placebo e não apresentou diferença significativa em relação ao paracetamol na eficácia analgésica.
Pacientes com artrite gotosa aguda foram tratados com Piroxicam (substância ativa) em um estudo multicêntrico. O alívio da dor foi perceptível dentro de 4 horas após a primeira dose e posteriormente, com o alívio precoce de outros sintomas associados com a artrite gotosa aguda. O Piroxicam (substância ativa) foi bem tolerado e foi altamente eficaz e seguro no tratamento de gota aguda.
Um estudo multicêntrico, não comparativo foi realizado por 156 médicos em 8 países europeus para avaliar a eficácia e tolerância de Piroxicam (substância ativa) no tratamento da osteoartrose. Na avaliação global, os investigadores avaliaram a eficácia do Piroxicam (substância ativa) moderada em 82% dos pacientes enquanto a tolerância foi considerada excelente ou boa em 92% dos casos. Os dados mostram que Piroxicam (substância ativa) é eficaz e proporciona tolerância muito favorável no tratamento da osteoartrite.
Referências
1. Fenton SF, Et al: A double-blind, crossover, multicenter study of Piroxicam (substância ativa) and naproxen in rheumatoid arthritis. Curr Ther Res 1988; 44:1058-1070.2. Saltveit T:Piroxicam (substância ativa) in primary dysmenorrhea. Acta Obstet Gynecol Scand 64:635-637, 1985.
3. Heere LP: Piroxicam (substância ativa) in acute musculoskeletal disorders and sports injuries. Am J Med 1988 May 20;84(5A):50-5.
4. Melzack R, Et al: Piroxicam (substância ativa) versus acetaminophen and placebo for the relief of postoperative dental pain. Current Therapeutic Research, 1985, 37:1134-4.
5. Murphy JE: Piroxicam (substância ativa) in the treatment of acute gout: A multicenter open study in general practice. J Int Med Res, 1979, 7: 507.
6. Dessaim P, Et al: Piroxicam (substância ativa) in the treatment of osteoarthrosis: A multicenter study in general practice involving 1218 patients. J Int Med Res, 1979, 7: 335.
Exclusivo Piroxicam (substância ativa) Solução para uso intramuscular 20 mg/mL
Foi realizado um estudo envolvendo 64 pacientes com cólica renal aguda para avaliar os efeitos terapêuticos de Piroxicam (substância ativa) intramuscular 40 mg versus 75 mg de diclofenaco sódico intramuscular, ambos em dose única. O grau de dor foi analisado segundo a Escala Visual Análoga. O Piroxicam (substância ativa) intramuscular pode ser usado com sucesso no tratamento de cólica renal aguda e apresenta início de ação mais rápido e efeito prolongado em relação ao diclofenaco sódico.
Um estudo prospectivo e multicêntrico foi desenhado e implementado para determinar a eficácia e segurança de Piroxicam (substância ativa) solução intramuscular no tratamento de desordens musculoesqueléticas agudas. Um total de 1.058 pacientes de 165 centros médicos na Itália foi estudado. As doenças tratadas com mais frequência foram lombalgia, tensões e periartrite. Em uma dosagem de 40 mg em dose única diária em um período de 2 dias e 5 dias adicionais de doses diárias de 20 mg, os sinais e sintomas de dor e restrição de movimento foram significativamente reduzidos em intensidade já no terceiro dia de tratamento, com melhoria adicional vista sobre o sétimo dia. No início do tratamento, os sintomas foram classificados como de moderada ou grave intensidade em quase todos os pacientes, mas no terceiro dia, a percentagem de pacientes com sintomas leves ou mesmo nenhum variou de 37% a 63%. No sétimo dia, 73% a 84% dos pacientes tiveram sintomas leves ou nenhum. Os efeitos colaterais foram relatados ou observados em 9,2% dos pacientes. A maioria dos efeitos secundários foi de gravidade leve, mas o tratamento foi interrompido em 23 (2,1%) pacientes por causa de reações adversas. Nenhum dos efeitos secundários graves, tais como a úlcera, hemorragia, ou choque anafilático, foram observados ou relatados. A eficácia do tratamento, a partir de uma avaliação global pelos pacientes e investigadores, foi classificada como boa ou muito boa em 75% a 79% dos pacientes; a segurança sistêmica foi considerada boa ou muito boa de 88% a 91%, a segurança local foi boa de 87% a 94% dos pacientes estudados.
Referências
1. M. Eandi et al: injectable Piroxicam (substância ativa) in acute musculoskeletal disords: results of a large multicenter study. Current Therapeutic Research 1989 Vol 45 385-97.
2. Al-Waili NS1, Saloom KY. Intramuscular Piroxicam (substância ativa) versus intramuscular diclofenac sodium in the treatment of acute renal colic: double-blind study. Eur J Med Res. 1999 Jan 26;4(1):23-6.
Exclusivo Piroxicam (substância ativa) Supositórios 20 mg
A tolerabilidade local, segurança e eficácia do meloxicam supositórios de 15 mg foram comparados com Piroxicam (substância ativa) 20 mg supositórios ao longo de um período de 3 semanas em um estudo randomizado em pacientes com osteoartrite. Os pacientes foram randomizados 2:1 para receber meloxicam (n = 216) ou Piroxicam (substância ativa) (n = 109). Mais de 90% de pacientes e pesquisadores avaliaram a tolerabilidade local de ambos os tratamentos como boa ou muito boa (endpoint primário). Não houve diferença significativa entre os grupos. A eficácia global foi relatada por cerca de 80% dos pacientes em ambos os grupos para ser bom ou muito bom.
Um segundo estudo que avaliou a eficácia de supositórios de Piroxicam (substância ativa) 20 mg, administrada uma vez ao dia durante 4 semanas, incluiu 96 pacientes que sofrem de osteoartrite e 20 pacientes que sofrem de artrite reumatoide. Os escores dos parâmetros medidos (dor, inchaço, limitação de movimento) diminuíram significativamente 2 e 4 semanas após o início da terapia. A auto-avaliação da dor e rigidez dos pacientes também melhoraram significativamente durante o estudo. Avaliação global da eficácia e tolerância foi excelente ou bom em mais de 80% dos pacientes.
Em dor pós-operatória, o Piroxicam (substância ativa) foi avaliado em um estudo que incluiu um grupo de 51 pacientes submetidos a procedimento cirúrgico ortopédico (reconstrução ligamentar, osteotomia tibial e substituição total de joelho) dos quais 26 receberam Piroxicam (substância ativa) (40 mg IM seguidos de 20 mg via retal, oral ou IM diariamente) e 25 placebo por período máximo de 6 dias. Os pacientes poderiam solicitar analgesia suplementar se necessário durante o período. Todos os pacientes receberam no dia 1 pós-cirurgia Piroxicam (substância ativa) 40 mg por via oral, retal ou IM sendo que nos demais dias (2, 3 e, se necessário, 4 e 5) doses complementares de Piroxicam (substância ativa) ou placebo pela manhã. O grupo tratado com Piroxicam (substância ativa) apresentou maior eficácia que o placebo tanto em relação a controle de dor, como inchaço e movimentação precoce.
Outro estudo sobre eficácia de Piroxicam (substância ativa) supositório em dor pós-operatória avaliou de forma aberta e não randomizada 30 pacientes submetidas à perineoplastia. Todas as pacientes incluídas apresentavam dor de moderada a forte intensidade e a posologia de Piroxicam (substância ativa) foi de 40 mg (1 supositório de 12 em 12 horas) nos dias 1 e 2 e 20 mg (1 supositório ao dia) nos dias 3, 4 e 5. Observou-se a partir da 7ª hora redução significativa da dor em relação ao escore de dor basal (plt;0,01). Ao final do período de observação, 10% das pacientes persistiam com edema local leve, 96,7% urinaram espontaneamente logo após a retirada da sonda vesical e a avaliação clínica global foi considerada ótima ou boa em 94% dos casos.
Em dismenorreia primaria foi realizado estudo em 26 mulheres com idades entre 18 e 44 anos randomizado e comparativo entre Piroxicam (substância ativa) 20 mg por via retal (n=7), placebo (n=6) ou naproxeno sódico 550 mg via retal (n=7). O Piroxicam (substância ativa) demonstrou maior eficácia no controle da dor e sintomas relacionados à dismenorreia quando comparado tanto a placebo quanto a naproxeno.
O Piroxicam (substância ativa) por via retal também foi avaliado em um trabalho envolvendo 33 pacientes para uma serie de doenças reumáticas, inflamatórias e articulares degenerativas (poliarterite crônica, espondilite anquilosante, pseudo-poliarterite rizomélica osteoartrite de joelho, artrite gotosa incluindo gota aguda, periarterite escápulo-humeral, patologia de disco intervertebral) incluindo quem utilizou Piroxicam (substância ativa) nas doses de 30 mg ou 40 mg. Seu efeito anti-inflamatório e analgésico foi observado em todos os casos com maior resposta nos pacientes com artrite gotosa aguda. Neste mesmo estudo foi realizada avaliação farmacocinética com comparação de dados históricos relativos à apresentação oral de Piroxicam (substância ativa) evidenciando concentrações séricas semelhantes nas 2 apresentações (oral e supositórios).
Estudos de farmacocinética também foram realizados e evidenciaram concentrações plasmáticas semelhantes entre as 2 apresentações (oral e retal).
Referências
1. Carrabba M.; Paresce E.; Angelini M.; Galanti A.; Marini M.G.; Cigarini P. A comparison of the local tolerability, safety and efficacy of meloxicam and Piroxicam (substância ativa) suppositories in patients with osteoarthritis: a single-blind, randomized, multicentre study. Current Medical Research and Opinion. 1995, v. 13, n. 6, p. 343-355.
2. Heynen G, Dessain P: Piroxicam (substância ativa) suppositories for osteoarthritis and rheumatoid arthritis: an open multicentre study in 116 patients; Eur J Rheumatol Inflamm. 1983;6(1):134-8
3. Bastos AC, Ramos LO e Bagnoli VR. Piroxicam (substância ativa) Supositório no Pós-Operatório de Perineoplastia.J Bras Ginecol 1986; 96(7): 363-368.
4. Costa S, Mioli M, Ravaioli R et al. Prostaglandin Synthetase Piroxicam (substância ativa)Beta-Cyclodextrin In The Treatment Of Primary Dismenorrhea. Curr Ther Res 1987; 42(1): 156-164.
5. Neuman M. A Clinical And Pharmacokinetic Study of Piroxicam (substância ativa) Administered as Rectal Suppository. Drug Expert Clin Res 1981; 7(1): 15-24.
6. Schiantarelli P, Acerbi D, Bovis G. Some Pharmacokinetic Properties and Bioavailability by Oral and Rectal Route of Piroxicam (substância ativa) in Rodents and in Man. Drug Res 1981; 31(1): 92-97.
7. Michotte Y, Van Klaveren HP, Detaevenier MR et al. Bioequivalence of Two Formulations of Piroxicam (substância ativa). Drug Res 1991; 41(1): 244-246.
Exclusivo Piroxicam (substância ativa) Gel 5 mg/g
Foi realizado um estudo duplo-cego em que Piroxicam (substância ativa) 0,5%, em administrações de 5 mg 4 vezes ao dia, foi comparado a um gel-placebo no tratamento de afecções agudas de tecidos moles (entorses acromioclaviculares, supra-espinhosos ou de tornozelo, ou ainda, tendinite de Aquiles). Dos 200 pacientes envolvidos no estudo (100 por tratamento), apenas 6 do grupo que recebia Piroxicam (substância ativa) (6%) descontinuaram o tratamento devido à ineficácia, comparado a 42 (42%) do grupo placebo (p lt; 0,001). Foram observadas reduções significativas na dor (espontânea ou de movimento), grau de restrição das articulações, limiar de pressão e sensibilidade do local afetado com Piroxicam (substância ativa) gel em relação ao placebo. O tempo para obtenção da melhora dos sintomas foi menor com Piroxicam (substância ativa) gel. A avaliação geral da eficácia e melhora das afecções foi melhor no grupo recebendo Piroxicam (substância ativa) do que no que recebia placebo (p lt; 0,0001). Tanto o gel contendo Piroxicam (substância ativa) quanto o placebo foram bem tolerados. Sete pacientes recebendo gel com 0,5% de Piroxicam (substância ativa) e quinze recebendo placebo relataram eventos adversos principalmente relacionados à pele. Desta forma, este estudo demonstra que Piroxicam (substância ativa) gel, 5 mg administrado 4 vezes ao dia é eficaz no tratamento de problemas músculo-esqueléticos (entorses e tendinites), além de ser bem tolerado.
Cento e oitenta e quatro pacientes (n=184) com osteoartrite sintomática do joelho confirmada radiologicamente foram avaliados em um estudo randomizado duplo-cego, tratados com Piroxicam (substância ativa) gel 0,5% ou gel homeopático 3x/dia durante 4 semanas. Os end-points principais foram a diminuição da dor ao andar mensurada na escala visual analógica (EVA) de dor bem como no índice articular de Ritchie. A redução da dor foi de 16,5 mm na EVA no grupo que utilizou homeopatia (n = 86) e 8,1 mm no grupo Piroxicam (substância ativa) (n = 86); a diferença entre os grupos de tratamento foi de 8,4 mm (95% intervalo de confiança 0,8-15,9), e após o ajuste para a dor no início do estudo que foi de 6,8 mm (95% intervalo de confiança -0,3 a 13,8). Não houve diferença significativa entre os grupos de tratamento no índice articular de Ritchie (P = 0,78).
Referências
Piroxicam (substância ativa) 0,5% topical gel compared to placebo in the treatment of injuries: a d-blind study comparing efficacy and safety’, A.L. Russel, Clin. Invest. Med., Volume 14:1 pp. 35-43. Por favor, confirmar referência.
Van Haselen RA, Fisher PA; A randomized controlled trial comparing topical Piroxicam (substância ativa) gel with a homeopathic gel in osteoarthritis of the knee; Rheumatology (Oxford). 2000 Jul;39(7):714-9.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Feldene®.
Características Farmacológicas
Propriedades Farmacodinâmicas
O Piroxicam (substância ativa) é um agente anti-inflamatório não esteroide que possui também propriedades analgésicas e antipiréticas. Edema, eritema, proliferação tecidual, febre e dor podem ser inibidos em animais de laboratório pela administração de Piroxicam (substância ativa). É eficaz independentemente da etiologia da inflamação.
Embora o mecanismo de ação de Piroxicam (substância ativa) não seja totalmente conhecido, estudos isolados in vitro e in vivo mostraram que Piroxicam (substância ativa) interage em várias etapas da resposta imune e da inflamação através da:
- Inibição da síntese de prostanoides, incluindo as prostaglandinas, por inibição reversível da enzima ciclooxigenase;
- Inibição da agregação dos neutrófilos;
- Inibição da migração das células polimorfonucleares e monócitos para a área de inflamação;
- Inibição da liberação de enzimas lisossomais de leucócitos estimulados;
- Inibição da formação do ânion superóxido pelo neutrófilo;
- Redução da produção do fator reumatoide sistêmico e do fluido sinovial em pacientes com artrite reumatoide soro-positiva.
Ficou estabelecido que Piroxicam (substância ativa) não atua pela estimulação do eixo hipófise-adrenal. Estudos in vitro não revelaram qualquer efeito negativo sobre o metabolismo cartilaginoso.
Em estudos clínicos, Piroxicam (substância ativa) mostrou-se eficaz como analgésico em dores de várias etiologias (pós-trauma, pós-episiotomia e pós-operatório). O início da analgesia é imediato.
Em dismenorreia primária, os níveis aumentados de prostaglandinas endometriais causam hipercontratilidade uterina, resultando em isquemia uterina e consequente dor. O Piroxicam (substância ativa), como um potente inibidor da síntese das prostaglandinas, demonstrou reduzir esta hipercontratilidade uterina e ser eficaz no tratamento da dismenorreia primária.
Propriedades farmacocinéticas
Absorção e Distribuição
O Piroxicam (substância ativa) é bem absorvido após a administração oral ou retal. Com a ingestão de alimentos, há uma leve diminuição na velocidade da absorção, porém não atinge a extensão da mesma. Concentrações plasmáticas estáveis são mantidas durante o dia com apenas uma administração diária. Tratamento contínuo com 20 mg/dia, durante um ano, produz níveis sanguíneos similares aos observados depois de alcançado o steady state .
As concentrações plasmáticas do fármaco são proporcionais nas doses de 10 mg e 20 mg e geralmente alcançam o pico dentro de 3 a 5 horas após a administração. A dose única de 20 mg geralmente produz níveis de pico plasmático de Piroxicam (substância ativa) de 1,5 a 2 mcg/mL, enquanto que a concentração plasmática máxima do fármaco, após ingestão diária contínua de 20 mg de Piroxicam (substância ativa), usualmente se estabiliza entre 3 e 8 mcg/mL. A maioria dos pacientes alcançam o steady state dos níveis plasmáticos dentro de 7 a 12 dias.
O tratamento com dose de ataque de 40 mg/dia nos primeiros 2 dias, seguida de 20 mg/dia nos dias subsequentes, permite uma alta porcentagem de alcance (aproximadamente 76%) dos níveis de steady state imediatamente após a segunda dose. Os níveis de steady state, a área sob a curva e a meia-vida de eliminação são similares aos obtidos após administração de 20 mg diários.
O estudo comparativo da biodisponibilidade de doses múltiplas de Piroxicam (substância ativa) nas formas cápsulas e solução para uso intramuscular mostrou que, após a administração intramuscular de Piroxicam (substância ativa), o nível plasmático foi significantemente maior do que os obtidos com ingestão de cápsula durante os 45 minutos após a administração no primeiro dia, durante os 30 minutos no segundo dia e os 15 minutos no sétimo dia. As duas formulações são bioequivalentes.
Metabolismo e Eliminação
O Piroxicam (substância ativa) é extensamente metabolizado, sendo que menos de 5% da dose diária é excretada de forma inalterada na urina e nas fezes. O metabolismo do Piroxicam (substância ativa) é predominantemente mediado via citrocromo P450 CYP2C9 no fígado. Uma importante via metabólica é a hidroxilação do anel piridil do Piroxicam (substância ativa), seguida por conjugação com ácido glicurônico e eliminação urinária. O tempo de meia-vida plasmática é de aproximadamente 50 horas no homem.
O Piroxicam (substância ativa) deve ser administrado com cautela a pacientes com conhecida ou suspeita de metabolizadores fracos CYP2C9, baseados no histórico prévio/experiência com outros substratos CYP2C9, uma vez que podem apresentar níveis plasmáticos altos anormais devido à redução do clearance metabólico (vide o item 5. Advertências e Precauções – Metabolizadores Fracos dos Substratos CYP2C9).
Farmacogenética
A atividade de CYP2C9 é reduzida em indivíduos com polimorfismos genéticos como os polimorfismos CYP2C9*2 e CYP2C9*3. Dados limitados de dois relatórios publicados mostraram que os pacientes com genótipos CYP2C9*1/*2 heterozigótico (n=9), CYP2C9*1/*3 heterozigótico (n=9) e CYP2C9*3/*3 homozigótico (n=1) mostraram níveis sistêmicos de Piroxicam (substância ativa) 1,7; 1,7 e 5,3 mais altos, respectivamente, que os pacientes com CYP2C9*1/*1 (n=17, genótipo metabolizador normal) após a administração de uma dose oral única. Os valores médios da meia-vida de eliminação de Piroxicam (substância ativa) dos pacientes com genótipos CYP2C9*1/*3 (n=9) e CYP2C9*3/*3 (n=1) foram 1,7 e 8,8 vezes maiores que dos pacientes com CYP2C9*1/*1 (n=17). Estima-se que a frequência do genótipo homozigótico *3/*3 seja de 0% a 5,7% em vários grupos étnicos.
Dados de Segurança Pré-clínicos
Estudos de toxicidade subagudos e crônicos foram realizados com ratos, camundongos, cães e macacos, usando doses que variavam de 0,3 mg/kg/dia a 25 mg/kg/dia. A última dose é aproximadamente 90 vezes a dose recomendada para humanos. A única patologia observada foi caracteristicamente associada com a toxicidade em animais por AINEs; isto é, necrose papilar renal e lesão gastrintestinal. No que diz respeito a essas últimas, os macacos mostraram-se os mais resistentes para tais efeitos, enquanto os cães, os mais sensíveis.
Exclusivo Cápsulas 20 mg, Comprimido de dissolução instantânea 20 mg
Um estudo comparativo da farmacocinética e biodisponibilidade de doses múltiplas de Piroxicam (substância ativa), nas formas de comprimidos de dissolução instantânea e cápsulas, mostrou que após administração de doses únicas diárias durante 14 dias, os perfis dos tempos das concentrações plasmáticas médias de Piroxicam (substância ativa) para as duas formas farmacêuticas estudadas foram praticamente sobreponíveis. Não houve diferenças significantes entre os valores médios de Cmáx, Cmín, T1/2 e Tmáx no steady state. Este estudo concluiu que Piroxicam (substância ativa) comprimidos de dissolução instantânea é bioequivalente a cápsulas quando administrado em doses únicas diárias. Estudos de doses únicas demonstraram bioequivalência quando os comprimidos de dissolução instantânea são administrados com ou sem água.
Exclusivo Piroxicam (substância ativa) Gel 5 mg/g
Propriedades Farmacodinâmicas
O Piroxicam (substância ativa) é um agente anti-inflamatório não esteroide (AINE) utilizado no tratamento de condições inflamatórias. Embora o mecanismo de ação deste agente não seja totalmente conhecido, o Piroxicam (substância ativa) inibe a síntese e a liberação de prostaglandinas por inibição reversível da enzima ciclooxigenase.
Propriedades Farmacocinéticas
Baseado em vários estudos de farmacocinética e de distribuição tecidual em ratos e em cães, Piroxicam (substância ativa) gel 0,5% é contínua e gradualmente absorvido desde a pele até a musculatura ou líquido sinovial. Em adição, o equilíbrio de absorção entre a pele e o músculo ou líquido sinovial parece ser alcançado rapidamente em poucas horas após a aplicação.
Em um estudo de doses múltiplas de Piroxicam (substância ativa) gel 0,5%, aplicado 2 vezes ao dia (dose total diária equivalente a 20 mg de Piroxicam (substância ativa)) por 14 dias, os níveis plasmáticos aumentaram lentamente durante o decorrer do tratamento, chegando a mais de 200 ng/mL no quarto dia.
Os níveis plasmáticos de steady state (estado de equilíbrio) foram em média entre 300 ng/mL e 400 ng/mL, e os valores médios permaneceram abaixo de 400 ng/mL, mesmo no 14º dia de tratamento. Os níveis de Piroxicam (substância ativa) gel observados no equilíbrio foram aproximadamente 5% dos observados em pacientes recebendo doses orais similares (20 mg/dia). A meia-vida de eliminação neste estudo foi calculada em aproximadamente 79 horas. Em humanos, o gel demonstrou ser bem tolerado na pele de voluntários com sensibilidade cutânea.
A meia-vida sérica de Piroxicam (substância ativa) é de aproximadamente 50 horas.
Dados de Segurança Pré-clínicos
Estudos de toxicidade subaguda e crônica foram realizados em ratos, camundongos, cães e macacos, usando doses parenterais que variaram de 0,3 mg/kg/dia a 25 mg/kg/dia. Os dados não-clínicos mostram efeitos típicos de um AINE não seletivo da COX; a saber, necrose papilar renal e lesões gastrintestinais. No que diz respeito a este último, o macaco provou ser bastante resistente a este efeito e o cão extraordinariamente sensível. Em estudos de toxicidade reprodutiva, o Piroxicam (substância ativa) aumenta a incidência de distocia e prolongamento do trabalho de parto em animais, quando a administração do medicamento é continuada durante a gravidez. A administração de inibidores da síntese de prostaglandinas também tem demonstrado resultar em um aumento da perda pré- e pós-implantação. Essas observações foram feitas usando dosagem parenteral, e, como mencionado no sub-item “Propriedades Farmacocinéticas”, os níveis plasmáticos de equilíbrio do Piroxicam (substância ativa) obtidos em pacientes usando o gel tópico são apenas cerca de 5% dos alcançados utilizando uma dose equivalente do produto parenteral.
Estudos de toxicidade aguda e crônica e de irritação têm sido conduzidos adicionalmente usando produtos dérmicos. Em um estudo de toxicidade aguda, Piroxicam (substância ativa) gel foi aplicado topicamente em dose única de 5 g/kg em ratos albinos (200 a 300 vezes a aplicação clínica recomendada). Não foram observadas mortes, sinais clínicos de toxicidade, irritação na pele e nem alterações significantes na autópsia. Foi realizado um estudo durante 1 mês em ratos albinos em que um grupo recebeu aplicação diária de 1 g do gel na pele dorsal, um outro grupo foi tratado com o veículo e o terceiro grupo serviu como controle não tratado . Neste estudo, não foram observadas irritação da pele no local do tratamento nem alterações hematológicas relacionadas ao fármaco, em parâmetros químicos laboratoriais, peso dos órgãos, histopatologia ou autópsia. O gel também foi avaliado em relação à irritação primária da pele, irritação nos olhos e fototoxicidade em coelhos e em relação à fotoalergia e potencial de sensibilização da pele em cobaias, todos de acordo com os protocolos padrão estabelecidos. Não houve reações na pele intacta dos coelhos após a aplicação de Piroxicam (substância ativa) gel 0,5% ou de veículo. Na pele lesada, Piroxicam (substância ativa) gel produziu leve eritema e edema, que foram um pouco maiores do que na administração do veículo.
O efeito anti-inflamatório e analgésico do gel de Piroxicam (substância ativa) 0,5% foram estudados em ratos e cobaias utilizando um modelo padrão de dor e inflamação tais como:
Edema de pata induzido por carragenina, eritema ultravioleta na cobaia e edema traumático em ratos, dor induzida por leveduras em ratos, eritema no abdômen induzido por óleo de algodão em cobaias, formação de granuloma induzido por cera de algodão em ratos e indução adjuvante de artrite em ratos. O gel de Piroxicam (substância ativa) 0,5% foi comparável ao gel de indometacina 1% em todos os modelos e foi comparável ao Piroxicam (substância ativa) administrado oralmente na inibição de inflamação no modelo de edema de pata em ratos.
O Piroxicam (substância ativa) tópico é um agente anti-inflamatório não esteroide, que possui também propriedade analgésica. Edema, eritema, proliferação de tecido, febre e dor podem ser inibidos em animais de laboratório pela administração de Piroxicam (substância ativa) gel.
Não foram observados efeitos teratogênicos após a administração oral de Piroxicam (substância ativa) em testes com animais. O Piroxicam (substância ativa) inibe a síntese e a liberação das prostaglandinas através da inibição reversível da enzima ciclooxigenase. Esse efeito, assim como ocorre com outros AINEs, foi associado a um aumento da incidência de distocia e prolongamento do trabalho de parto em animais, quando o fármaco é administrado até o final da gravidez. Sabe-se que fármacos anti-inflamatórios não esteroides podem também induzir o fechamento do ducto arterioso em crianças.
Estudos preliminares indicam que, após administração oral, existe Piroxicam (substância ativa) no leite materno em uma concentração de aproximadamente 1% do que é alcançado no plasma após administração oral.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Feldene®.