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Por que consultar um ginecologista ao escolher um anticoncepcional?

Um dos métodos mais populares para evitar uma gravidez indesejada — a pílula anticoncepcional — surgiu na década de 1960 e representou um ganho de liberdade e autonomia para as mulheres.

Ao longo dos anos, as pílulas foram aperfeiçoadas e são oferecidas hoje em outras formas de uso, que não os comprimidos, como as soluções injetáveis e os adesivos cutâneos, o DIU e o preservativo feminino.

Escolher um anticoncepcional é uma decisão da mulher, mas que deve ser sempre acompanhada por um ginecologista para evitar problemas com a eficácia do método e riscos para a saúde. E é exatamente sobre isso que vamos falar no nosso post de hoje!

Para que serve o anticoncepcional?

Como o nome sugere, o anticoncepcional tem como principal objetivo prevenir uma gravidez. Os métodos contraceptivos podem ser separados em três categorias principais:

Aviso importante: nenhum método contraceptivo é 100% eficaz, mas a maioria garante mais de 99% de eficácia, se usados corretamente. Apenas o preservativo (camisinha) protege contra as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e deve ser utilizado em todas as relações sexuais.

Por que consultar o ginecologista para escolher um anticoncepcional?

Confira 5 razões pelas quais você deve consultar o ginecologista antes de escolher o anticoncepcional.

1. Avaliar o melhor método para seu caso

Há muitos métodos contraceptivos disponíveis. Porém, nem sempre aquele que funciona bem para uma mulher é o ideal para outra.

O ginecologista deverá fazer uma avaliação sobre seu histórico médico, sua rotina, hábitos de vida e seu objetivo em relação ao uso do contraceptivo para ajudá-la a escolher o melhor método.

Uma mulher com dificuldades para se lembrar de tomar um comprimido no mesmo horário, todos os dias, provavelmente, não vai se adaptar às pílulas orais e será preciso pesquisar uma outra opção.

2. Indicar o anticoncepcional adequado ao seu histórico médico

Algumas mulheres não podem usar anticoncepcionais hormonais por questões de saúde — trombose, uso controlado de medicamento anticonvulsivante e histórico de câncer de mama precoce na família são algumas razões que impedem o uso desses medicamentos.

Nesses casos, o ginecologista vai indicar o melhor método não hormonal para atender às necessidades da paciente, sem colocar sua saúde em risco.

3. Trocar corretamente o contraceptivo

O médico vai orientá-la sobre a forma correta de fazer a transição de um método para outro, sem comprometer a eficácia do contraceptivo.

Ao fazer a troca de anticoncepcional, um dos grandes erros das mulheres é não usar um segundo recurso de segurança, a camisinha. Há um período de adaptação do corpo ao novo medicamento, o que torna sua eficácia reduzida nesse meio tempo.

A pausa tem o mesmo efeito e só deve ser feita quando você desejar engravidar.

4. Tratar outras condições de saúde da mulher

Além de evitar a gravidez, os contraceptivos hormonais são usados para tratar outras questões da saúde reprodutiva e fertilidade feminina.

Eles podem ser indicados para controlar a TPM, acne e sangramento irregular. Também são utilizados para o tratamento de algumas doenças, como a endometriose, a síndrome do ovário policístico, entre outras condições.

5. Retomar o uso de contraceptivo no pós-parto

Após o parto — e durante uma fase da amamentação — a mulher não menstrua. Porém, como não é possível saber quando ela voltará a ovular, a recomendação é retomar o uso de contraceptivo.

O médico vai indicar um contraceptivo adequado para o período de amamentação e que não trará prejuízos à saúde do bebê. Geralmente, é receitada a minipílula, que tem apenas a progesterona em sua composição e é de uso contínuo.

Já visitou o ginecologista para trocar ou escolher um anticoncepcional? Marque hoje mesmo a sua consulta.

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