Bula do Posprand
Também é muito importante que seja associada uma dieta adequada.
Como Posprand funciona?
Posprand é um medicamento usado para o tratamento do diabetes tipo 2. O diabetes mellitus tipo 2 é uma doença na qual o pâncreas não produz insulina suficiente para controlar o nível de glicose no sangue.
A repaglinida ajuda o pâncreas a produzir mais insulina no momento das refeições. O tratamento do diabetes tipo 2 com repaglinida é um adjuvante da dieta e exercícios físicos. Para o melhor controle do diabetes, pode ser necessária a associação da repaglinida com outros medicamentos, como por exemplo a metformina.
Contraindicação do Posprand
Posprand é contraindicado na presença das seguintes condições:
- Alergia conhecida à repaglinida ou a qualquer um dos componentes do produto;
- Diabetes tipo 1, peptídeo c negativo;
- Cetoacidose diabética;
- Gravidez ou amamentação;
- Existência de disfunções renais ou hepáticas graves;
- Tratamento em conjunto com outros medicamentos que interfiram na ação da repaglinida (por exemplo, que inibam ou induzam a enzima CYP3A4).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento é contraindicado para uso por crianças.
Como usar o Posprand
A repaglinida deve ser tomada por via oral antes de cada refeição principal com um copo de água.
Posologia
A dose deve ser determinada pelo médico, de acordo com as necessidades de cada paciente.
A dose inicial recomendada é de 0,5 mg, no caso de pacientes submetidos anteriormente a tratamento com outro agente hipoglicemiante oral, recomenda-se uma dose inicial de 1 mg.
A dose única máxima recomendada é de 4 mg.
A dose máxima diária total não deve exceder 16 mg.
Além da auto monitoração usual da glicemia e/ou glicose urinária pelo paciente, o médico deve monitorar periodicamente a glicemia do paciente para otimizar a dose e o controle glicêmico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.?
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar Posprand?
Se houver esquecimento de uma dose, a dose seguinte deve ser tomada normalmente, sem dobrar a quantidade.
A interrupção do tratamento sem orientação médica pode ocasionar perda do controle glicêmico.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Precauções do Posprand
Informe ao seu médico se você:
- Utilizar insulina e/ou metformina, pois pode aumentar o risco de hipoglicemia;
- Tiver problemas renais ou hepáticos;
- Está prestes a se submeter a uma cirurgia de grande porte;
- Apresentou recentemente doença grave ou infecção ou;
- Quando exposto a estresse, tal como febre e trauma.
Em tais casos pode ocorrer perda do controle glicêmico. Se alguma das situações acima aplicar-se a você, pode ser necessário descontinuar o tratamento com repaglinida e administrar temporariamente insulina. Consulte o seu médico para que ele possa aconselhá-lo.
Assim como com uso de outros hipoglicemiantes orais, o uso de repaglinida pode levar à hipoglicemia, com risco aumentado em pacientes idosos, debilitados ou desnutridos, e naqueles com insuficiência adrenal, pituitária ou hepática.
Gravidez e Lactação
Posprand não deve ser usado:
- Se você estiver amamentando;
- Se você estiver grávida ou planejando engravidar.
Não há estudos sobre o uso de repaglinida em mulheres grávidas ou lactantes. Os estudos pré-clínicos demonstraram que a repaglinida não é teratogênica (não produz dano ao embrião ou feto durante a gravidez). Entretanto, estudos com ratos expostos a níveis elevados da repaglinida no último estágio de gravidez e durante o período de lactação apresentaram embriotoxicidade, desenvolvimento anormal dos membros em fetos e em filhotes recém-nascidos. A repaglinida também foi detectada no leite de animais de experimento. Portanto, deve-se evitar o uso de repaglinida durante a gravidez e lactação.
Categoria de risco na gravidez: C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento não deve ser utilizado por lactantes sem orientação médica.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
É aconselhável que você tome as devidas precauções para evitar hipoglicemia enquanto estiver dirigindo. Isto é particularmente importante se você tem pouca ou nenhuma percepção dos sinais de alerta de hipoglicemia ou se tiver episódios frequentes de hipoglicemia. A conveniência de dirigir nestas circunstâncias deve ser considerada com precaução.
Durante o tratamento, o paciente deve se precaver contra hipoglicemia ao dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
Não foram realizados ensaios clínicos em pacientes com deficiência hepática, em crianças e adolescentes com menos de 18 anos e em pacientes com mais de 75 anos de idade. Portanto, o tratamento com Posprand não é recomendado para estes grupos de pacientes.
Principais interações medicamentosas
A necessidade de Posprand pode se alterar se o paciente estiver tomando outros medicamentos, portanto, informe ao seu médico caso você tome qualquer um destes, ou outros medicamentos que você não tem certeza se podem ser tomados junto com repaglinida:
As substâncias a seguir podem aumentar o efeito hipoglicemiante da repaglinida
- Inibidores da enzima monoaminoxidase – IMAO (usados para tratar a depressão);
- Agentes betabloqueadores não-seletivos (usados para tratar hipertensão arterial e certas doenças cardíacas);
- Inibidores da ECA ou enzima conversora de angiotensina (usados para tratar determinadas doenças cardíacas);
- Salicilatos (medicamentos que contém ácido salicílico, por exemplo, aspirina);
- Antiinflamatórios não-esteroidais – AINES (medicamentos que controlam a inflamação e reduzem a dor e a febre);
- Octreotida (usada em tumores intestinais ou da hipófise);
As substâncias a seguir podem reduzir o efeito hipoglicemiante da repaglinida
- Anticoncepcionais orais;
- Tiazidas (usados como diuréticos);
- Corticosteróides (cortisona ou cortisol);
- Danazol (hormônio anti-estrogênico);
- Hormônios tireoidianos (usados para tratar pacientes com baixa produção de hormônio da tireoide);
- Simpatomiméticos (usados para tratar asma, por exemplo).
Os agentes betabloqueadores podem mascarar os sintomas de hipoglicemia.
O álcool pode intensificar e prolongar o efeito hipoglicemiante da repaglinida.
Agentes antifúngicos, tal como cetoconazol, agentes antibacterianos, tal como eritromicina, ou medicamentos que elevem o nível das enzimas hepáticas, tais como rifampicina ou fenitoína, também estão contraindicados em combinação com a repaglinida, uma vez que não se conhece a magnitude do efeito indutor ou inibidor da combinação dessas substâncias.
Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Reações Adversas do Posprand
Com base na experiência com repaglinida e outros agentes hipoglicêmicos, as reações adversas abaixo têm sido observadas:
Hipoglicemia
Assim como com outros agentes hipoglicemiantes usados no tratamento do diabetes, reações hipoglicêmicas foram observadas após a administração de repaglinida. Essas reações são principalmente leves e facilmente controladas com a ingestão de açucares. Se forem graves, pode haver necessidade de administração intravenosa de glicose. A ocorrência dessas reações, como em todas as terapias diabéticas, depende de fatores individuais, como hábitos alimentares, dose, exercícios e estresse.
Distúrbios visuais
Sabe-se que as alterações dos níveis de glicemia resultam em distúrbios visuais transitórios, principalmente no início do tratamento. Esses distúrbios foram relatados apenas em pouquíssimos casos após início do tratamento com repaglinida. Nenhum desses casos resultou em descontinuação do tratamento com repaglinida durante os estudos clínicos.
Distúrbios gastrintestinais
Nos estudos clínicos foram relatadas queixas gastrintestinais como dor abdominal, diarréia, náuseas, vômitos e constipação. A freqüência e a gravidade desses sintomas não foi diferente da observada com outros secretagogos orais.
Enzimas hepáticas
Durante tratamento com repaglinida, foram relatados casos isolados de aumento das enzimas hepáticas. A maioria dos casos foi de caráter leve e transitório e pouquíssimos pacientes descontinuaram o tratamento em decorrência do aumento das enzimas hepáticas.
Alergia
Podem ocorrer reações alérgicas na pele como coceira, erupções e urticária. Não há motivo de suspeita de alergenicidade cruzada com as sulfoniluréias devido à diferença de estrutura química.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Composição do Posprand
Cada comprimido de Posprand 0,5 mg contém:
Repaglinida | 0,5 mg |
Excipientes* q.s.p | 1 comprimido |
*Meglumina, poloxâmer, povidona, celulose microcristalina, água purificada, repaglinida base grânulos, amido, fosfato dicálcico anidro, polacrilina, estearato de magnésio.
Cada comprimido de Posprand 1 mg contém:
Repaglinida | 1 mg |
Excipientes* q.s.p | 1 comprimido |
*Meglumina, poloxâmer, povidona, celulose microcristalina, água purificada, repaglinida base grânulos, amido, fosfato dicálcico anidro, polacrilina, óxido férrico amarelo, estearato de magnésio.
Cada comprimido de Posprand 2 mg contém:
Repaglinida | 2 mg |
Excipientes* q.s.p | 1 comprimido |
*Meglumina, poloxâmer, povidona, celulose microcristalina, água purificada, repaglinida base grânulos, amido, fosfato dicálcico anidro, polacrilina, óxido férrico vermelho, estearato de magnésio.
Superdosagem do Posprand
Caso uma grande dose de Posprand seja tomada, a quantidade de açúcar no seu sangue pode tornar-se muito baixa, levando a um evento hipoglicêmico.
Os sintomas incluem:
- Dor de cabeça;
- Tontura;
- Cansaço;
- Batimento cardíaco acelerado;
- Nervosismo e tremores;
- Náusea; enjoo;
- Suor.
Caso ocorram esses sintomas, devem ser tomadas medidas adequadas para corrigir o baixo nível de açúcar no sangue, como ingerir açúcar ou alimentos açucarados. Quando eventos hipoglicêmicos não são tratados podem tornar-se muito graves.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação Medicamentosa do Posprand
Sabe-se que vários fármacos influenciam o metabolismo da glicose/ Repaglinida (substância ativa), portanto possíveis interações devem ser consideradas pelo médico. Dados in vitro indicam que a Repaglinida (substância ativa) é metabolizada predominantemente pelo CYP2C8 e CYP3A4. Dados clínicos de voluntários sadios confirmam o CYP2C8 como sendo a enzima mais importante envolvida no metabolismo da Repaglinida (substância ativa), apenas com efeito limitado de fortes inibidores do CYP3A4, mas a contribuição relativa pode ser aumentada se o CYP2C8 é inibido.
Consequentemente, o metabolismo e o clearance da Repaglinida (substância ativa), podem ser alterados por fármacos que influenciam estas enzimas do citocromo P-450 através da inibição ou indução. Deve-se tomar cuidado especial quando ambos inibidores do CYP2C8 e CYP3A4 são administrados simultaneamente com a Repaglinida (substância ativa).
Um estudo de interação medicamentosa em voluntários sadios demonstrou que a coadministração de genfibrozila (600 mg duas vezes ao dia), um inibidor do CYP2C8, e Repaglinida (substância ativa) (uma dose única de 0,25 mg) aumentou 8,1 vezes a AUC da Repaglinida (substância ativa) e 2,4 vezes a Cmax e prolongou a meia-vida de eliminação (t1?2) de 1,3 para 3,7 horas, resultando possivelmente em um maior e mais prolongado efeitoredutor da glicemia pela Repaglinida (substância ativa). O uso concomitante de genfibrozila e Repaglinida (substância ativa) deve, portanto, ser evitado. Se a combinação for considerada necessária, a glicemia deve ser cuidadosamente monitorada e a dose de Repaglinida (substância ativa) reduzida, se necessário.
A co-administração de itraconazol, um inibidor do CYP3A4, com genfibrozila e Repaglinida (substância ativa), no mesmo estudo, resultou em um efeito ainda mais pronunciado; a AUC da Repaglinida (substância ativa) aumentou 19,4 vezes e a t1?2 aumentou de 1,3 para 6,1 horas. A co-administração de trimetoprima (160 mg duas vezes ao dia), um fraco inibidor do CYP2C8, e Repaglinida (substância ativa) (uma dose única de 0,25 mg) resultou em pequenos aumentos na AUC da Repaglinida (substância ativa), Cmax e t1?2 (1,6 vezes, 1,4 vezes e 1,2 vezes, respectivamente) sem efeitos estatisticamente significativos sobre os níveis de glicose no sangue. Esta ausência de efeito farmacodinâmico foi observada com uma dose subterapêutica de Repaglinida (substância ativa).
Uma vez que o perfil de segurança desta associação não foi estabelecido com doses superiores a 0,25 mg de Repaglinida (substância ativa) e 320 mg de trimetoprima, deve-se ter cautela no uso concomitante. Se o uso concomitante for necessário, um controle cuidadoso da glicemia e uma monitoração clínica rigorosa deverão ser realizados. A rifampicina, um potente indutor do CYP3A4, mas também do CYP2C8, atua tanto como um indutor quanto como um inibidor do metabolismo da Repaglinida (substância ativa). O pré-tratamento de sete dias com rifampicina (600 mg), seguido pela co-administração de Repaglinida (substância ativa) (uma dose única de 4 mg) no 7° dia, resultou numa AUC 50% menor (efeito de uma indução e inibição combinada). Quando Repaglinida (substância ativa) foi administrada 24 horas após a última dose de rifampicina, uma redução de 80% da AUC da Repaglinida (substância ativa) foi observada (efeito de indução apenas).
O uso concomitante de rifampicina e Repaglinida (substância ativa) pode, portanto, induzir uma necessidade de ajuste de dose da Repaglinida (substância ativa), que deve ser baseado em controles cuidadosos da glicemia, no início do tratamento com rifampicina (inibição aguda), após a administração (misto de inibição e indução), na interrupção (somente indução) e até aproximadamente uma semana após a descontinuação da rifampicina, quando o efeito indutor desta não está mais presente.
A co-administração de claritromicina (250 mg duas vezes ao dia), um potente inibidor baseado no mecanismo do CYP3A4, com Repaglinida (substância ativa) (uma dose única de 0,25 mg) aumentou ligeiramente a exposição da Repaglinida (substância ativa) (a AUC aumentou 1,4 vezes e a Cmax 1,7 vezes) e o acréscimo médio da AUC de insulina sérica aumentou 1,5 vezes (e Cmax 1,6 vezes).
O cetoconazol (200 mg ao dia), um potente inibidor do CYP3A4, mostrou um aumento limitado na exposição média da Repaglinida (substância ativa) (a AUC aumentou 1,2 vezes e a Cmax 1,6 vezes), com perfis de glicemia alterados em menos de 8%, quando administrados concomitantemente (uma dose única de 4 mg de Repaglinida (substância ativa)).
A co-administração de cimetidina, nifedipina ou sinvastatina com Repaglinida (substância ativa), todos substratos do CYP3A4, não alterou significativamente os parâmetros farmacocinéticos da Repaglinida (substância ativa).
Estudos de interação medicamentosa realizados em voluntários sadios demonstraram que a Repaglinida (substância ativa) não teve efeito clinicamente relevante nas propriedades farmacocinéticas da digoxina, teofilina ou varfarina.
Desse modo, não é necessário o ajuste da dose de digoxina, teofilina ou varfarina na co-administração com Repaglinida (substância ativa).
Um estudo clínico farmacocinético em voluntários sadios demonstrou que a administração concomitante de contraceptivos orais (etinilestradiol/levonorgestrel) não alterou a biodisponibilidade total da Repaglinida (substância ativa) para um grau clinicamente relevante, embora os níveis de pico da Repaglinida (substância ativa) ocorressem mais cedo. A Repaglinida (substância ativa) não teve efeito clinicamente significativo sobre a biodisponibilidade do levonorgestrel, mas os efeitos sobre a biodisponibilidade do etinilestradiol não podem ser excluídos.
As seguintes substâncias podem aumentar e/ou prolongar o efeito hipoglicemiante da Repaglinida (substância ativa):
Genfibrozila, claritromicina, cetoconazol, itraconazol, trimetoprima, outros antidiabéticos, inibidores da monoamina oxidase (IMAO), agentes beta-bloqueadores não-seletivos, inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), salicilatos, antiinflamatórios não-esteroidais (AINEs), octreotida, álcool e esteroides anabólicos.
As seguintes substâncias podem reduzir o efeito hipoglicemiante da Repaglinida (substância ativa):
Contraceptivos orais, rifampicina, barbitúricos e carbamazepina, tiazidas, corticosteroides, danazol, hormônios da tireoide, octreotida e simpatomiméticos.
Ação da Substância Posprand
Resultados de eficácia
Em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2, a resposta insulinotrópica a uma refeição ocorreu dentro de 30 minutos após uma dose oral de Repaglinida (substância ativa). Isto resultou em um efeito redutor da glicemia durante o período da refeição. Os níveis plasmáticos de Repaglinida (substância ativa) diminuíram rapidamente e baixas concentrações do fármaco foram observadas no plasma dos pacientes portadores de diabetes tipo 2 quatro horas após administração. Uma redução dose-depende da glicemia foi demonstrada em pacientes portadores de diabetes tipo 2, na administração de doses de 0,5 a 4 mg de Repaglinida (substância ativa). Resultados de estudos clínicos demonstraram que a Repaglinida (substância ativa) deve ser administrada antes das refeições (posologia pré-prandial). As doses são tomadas geralmente dentro de 15 minutos antes da refeição, mas o tempo pode variar de imediatamente antes da refeição até 30 minutos antes da refeição.
Características farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
A Repaglinida (substância ativa) é um secretagogo oral, derivado do ácido carbamoilmetil-benzóico, de ação curta. A Repaglinida (substância ativa) reduz os níveis de glicemia de forma aguda, ao estimular a liberação de insulina pelo pâncreas, um efeito dependente do funcionamento das células-ß nas ilhotas pancreáticas. A Repaglinida (substância ativa) fecha os canais de potássio ATP-dependentes na membrana das células-ß pela ligação a sítios nestas células. Isto despolariza a célula-ß e leva à abertura dos canais de cálcio. O aumento do influxo de cálcio resultante induz a secreção de insulina pela célula-ß.
Propriedades farmacocinéticas
A Repaglinida (substância ativa) é rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal, o que leva a um rápido aumento na concentração plasmática do fármaco. O pico dos níveis plasmáticos ocorre dentro de uma hora após a administração. Depois de ter atingido um máximo, o nível plasmático diminui rapidamente e a Repaglinida (substância ativa) é eliminada dentro de 4-6 horas.
A meia-vida de eliminação plasmática é de aproximadamente 1 hora. A farmacocinética da Repaglinida (substância ativa) é caracterizada por uma biodisponibilidade absoluta média de 63% (Coeficiente de Variação 11%), baixo volume de distribuição 30 L (compatível com a distribuição no fluído intracelular) e rápida eliminação do sangue. Uma grande variabilidade interindividual (60%) nas concentrações plasmáticas da Repaglinida (substância ativa) foi detectada em estudos clínicos. A variabilidade intraindividual é de baixa a moderada (35%) e, como a Repaglinida (substância ativa) deve ser titulada de acordo com a resposta clínica, a sua eficácia não é afetada pela variabilidade interindividual.
Insuficiência renal
As farmacocinéticas de dose única e do estado de equilíbrio da Repaglinida (substância ativa) foram avaliadas em pacientes com diabetes tipo 2 e vários graus de disfunção renal. Tanto a área sob a curva (AUC) como a Cmáx da Repaglinida (substância ativa) foram as mesmas nos pacientes com função renal normal e com insuficiência renal leve a moderada (valores médios 56,7 ng/mL*h versus 57,2 ng/mL*h e 37,5 ng/mL versus 37,7 ng/mL, respectivamente). Pacientes com função renal gravemente reduzida tiveram valores médios um pouco elevados da AUC e da Cmáx (98,0 ng/mL*h e 50,7 ng/mL, respectivamente), mas este estudo mostrou apenas uma pequena correlação entre os níveis de Repaglinida (substância ativa) e o clearance da creatinina. O ajuste da dose inicial não parece ser necessário para pacientes com disfunção renal. Aumentos subsequentes de dose da Repaglinida (substância ativa) devem ser feitos com cuidado em pacientes com diabetes tipo 2 que apresentam comprometimento grave da função renal ou insuficiência renal que requer hemodiálise.
Insuficiência hepática
Um estudo aberto de dose única foi realizado com 12 indivíduos sadios e 12 pacientes com doença hepática crônica (DHC), classificada pela escala Child-Pugh e pelo clearance de cafeína. Os pacientes com comprometimento moderado a grave da função hepática tiveram concentrações séricas maiores e mais prolongadas tanto da Repaglinida (substância ativa) total como da não-ligada, em comparação aos indivíduos sadios (AUC sadio: 91,6 ng/mL*h; AUC pacientes DHC: 368,9 ng/mL*h; Cmáx sadio: 46,7 ng/mL; Cmáx, pacientes DHC: 105,4 ng/mL). A AUC foi estatisticamente correlacionada com o clearance de cafeína. Nenhuma diferença nos perfis de glicose foi observada entre os grupos de pacientes.
Os pacientes com disfunção hepática podem ficar expostos a maiores concentrações de Repaglinida (substância ativa) e de seus metabólitos do que os pacientes com função hepática normal, que recebem doses usuais. Por isso, a Repaglinida (substância ativa) deve ser usada com precaução em pacientes com comprometimento da função hepática. Intervalos mais longos entre os ajustes de dose devem ser utilizados para permitir a avaliação completa da resposta. Em humanos, a Repaglinida (substância ativa) liga-se fortemente às proteínas plasmáticas (gt; 98%).
Não foram observadas diferenças clínicas relevantes na farmacocinética da Repaglinida (substância ativa), quando esta foi administrada 0, 15 ou 30 minutos antes de uma refeição ou em jejum. A Repaglinida (substância ativa) é completamente metabolizada, predominantemente via CYP2C8, mas também via CYP3A4, e nenhum metabólito com efeito hipoglicemiante clinicamente relevante foi identificado. A Repaglinida (substância ativa) e os seus metabólitos são eliminados principalmente na bile. Uma pequena fração (aproximadamente 8%) da dose administrada aparece na urina, preliminarmente como metabólitos. Menos de 2% do fármaco original é recuperado nas fezes.
Cuidados de Armazenamento do Posprand
Posprand deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15ºC a 30ºC). Proteger da luz e umidade.
Prazo de Validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Características organolépticas
Posprand é um comprimido não revestido, circular redondo, biconvexo e de cor amarelo claro. Possui a marcação ‘G’ de um lado e é plano do outro lado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Dizeres Legais do Posprand
Registro MS 1.1013.0256.
Farmacêutica Responsável:
Valéria Medeiros Miqueloti
CRF/SP no 51.263.
Fabricado por:
Glenmark Pharmaceuticals Ltd.
Goa, Índia.
Registrado por:
Glenmark Farmacêutica Ltda.
São Paulo/SP.
CNPJ n° 44.363.661/0001-57
Importado e
distribuído
por:
Glenmark Farmacêutica Ltda.
Rua Edgard Marchiori, 255
Distrito Industrial – Vinhedo/SP
CNPJ n° 44.363.661/0005-80
Venda sob prescrição médica.