Bula do Prednisona Aché
Como o Prednisona – Aché funciona?
A prednisona é uma substância que proporciona potente efeito anti-in?amatório, antirreumático e antialérgico no tratamento de doenças que respondem a corticosteroides.
Contraindicação do Prednisona – Aché
Este medicamento é contraindicado para uso por pessoa que tem infecções sistêmicas por fungos ou já teve reações alérgicas ou alguma reação incomum à prednisona, a outros corticosteroides ou a qualquer um dos componentes da fórmula do produto.
Como usar o Prednisona – Aché
O comprimido de prednisona deve ser tomado com um pouco de líquido, pela manhã.
Posologia do Prednisona – Aché
Seu médico irá lhe prescrever uma dosagem individualizada, com base na sua doença específca, gravidade e sua resposta ao medicamento.
A dose inicial de prednisona para adultos pode variar de 5 mg a 60 mg diários, dependendo da doença em tratamento.
Caso a doença não melhore após um certo tempo, procure seu médico.
A dose pediátrica, inicialmente, pode variar de 0,14 mg a 2 mg/kg de peso por dia, ou de 4 mg a 60 mg por metro quadrado de superfície corporal por dia, dependendo da doença em tratamento.
Após a obtenção de resposta favorável, seu médico irá reduzir a dosagem pouco a pouco até atingir a dose de manutenção, que é a menor dose com resposta clínica adequada. Seu médico poderá lhe indicar o uso de prednisona em dias alternados.
Caso você passe por situações de estresse não relacionadas à doença sob tratamento, seu médico poderá aumentar a dose de prednisona. Caso o médico indique a interrupção do tratamento após o uso prolongado, ele irá reduzir a dose aos poucos.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Prednisona – Aché?
Se você se esquecer de tomar o comprimido, tome-o assim que lembrar e então acerte o horário. Não tome dose dobrada para compensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Precauções do Prednisona – Aché
A prednisona pode mascarar alguns sinais de infecção e novas infecções podem surgir durante seu uso, devido à diminuição na resistência do organismo.
O uso prolongado de prednisona pode causar: catarata subcapsular posterior (especialmente em crianças); glaucoma com risco de lesão do nervo óptico e aumento do risco de infecções secundárias nos olhos por fungos ou vírus.
Entre em contato com o seu médico caso desenvolva uma visão turva ou outros distúrbios visuais.
A prednisona pode causar aumento da pressão arterial, retenção de sal e água e aumento da perda de potássio. Por isso, seu médico poderá recomendar uma dieta com pouco sal e a suplementação de potássio, durante o tratamento com prednisona. Todos os corticosteroides aumentam a perda de cálcio.
Se você está em tratamento com prednisona, não deverá ser vacinado contra varíola e nem receber outras formas de imunização. Entretanto, caso esteja em tratamento com prednisona como terapia substitutiva, por exemplo, na doença de Addison (doença em que existe incapacidade da glândula suprarrenal de produzir corticosteroide) pode realizar os processos de imunização normalmente.
Caso você esteja utilizando doses elevadas de prednisona, deverá evitar o contato com pessoas com varicela (catapora) ou sarampo. Caso entre em contato com essas pessoas, procure atendimento médico, especialmente no caso de crianças.
O tratamento com prednisona na tuberculose ativa deve ser restrito aos casos de tuberculose fulminante ou disseminada, nos quais a prednisona é usada em associação com medicamentos para tuberculose.
Caso haja indicação de prednisona em tuberculose que ainda não tenha se manifestado em casos positivos no teste à tuberculina, torna-se necessária a avaliação contínua. Durante o tratamento prolongado, esses pacientes devem receber tratamento preventivo contra a tuberculose. Se a rifampicina for utilizada em um programa de prevenção da tuberculose, poderá ser necessário um ajuste na dose do corticosteroide.
Seu médico irá lhe indicar a menor dose possível de prednisona para controlar a doença sob tratamento. Quando for possível diminuir a dose, seu médico fará uma redução gradual.
Pode ocorrer insufciência suprarrenal secundária quando houver a retirada rápida de prednisona.
Essa insufciência pode ser evitada mediante a redução gradativa da dose. A insufciência suprarrenal poderá persistir por meses após a interrupção do tratamento. Entretanto, se durante esse período ocorrer uma situação de sobrecarga de estresse, seu médico deverá restabelecer o tratamento com corticosteroide. Se você já estiver sob tratamento com corticosteroide, seu médico poderá indicar um aumento da dose. Como a produção de mineralocorticoides pode estar comprometida, recomenda-se o uso conjunto de sódio e/ou agentes mineralocorticoides.
O efeito de prednisona ocorre de forma mais intensa nos pacientes com hipotireoidismo ou cirrose (doença avançada do fígado).
O uso de prednisona pode causar transtornos psíquicos e agravar condições preexistentes de instabilidade emocional ou tendências psicóticas.
O tratamento com prednisona pode alterar a motilidade e o número de espermatozoides em alguns pacientes.
Caso você tenha infecção nos olhos causada pelo vírus herpes simples, avise seu médico, pois há risco de perfuração da córnea.
Caso você tenha as seguintes doenças, avise seu médico:
Colite ulcerativa inespecífca (in?amação do intestino com ulceração); diverticulite (in?amação em pequenas bolsas que podem se formar no intestino); cirurgias intestinais recentes; úlcera no estômago ou no duodeno; insufciência renal; hipertensão (pressão alta); osteoporose (diminuição de cálcio nos ossos) e miastenia gravis.
Uso em crianças
Como prednisona pode prejudicar o crescimento e inibir a produção de corticosteroides em crianças, seu desenvolvimento deve ser monitorado durante tratamentos prolongados.
Uso durante a gravidez e amamentação
Esse medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
O uso de prednisona em gestantes, mulheres no período de amamentação ou em idade fértil requer que os possíveis benefícios sejam avaliados em relação aos riscos potenciais para a mãe, para o feto ou recém-nascido.
A prednisona pode passar para o leite materno.
A prednisona não contém corantes.
Este medicamento pode causar doping.
Reações Adversas do Prednisona – Aché
Junto com os efeitos necessários para seu tratamento, os medicamentos podem causar efeitos não desejados. Informe ao seu médico se apresentar qualquer reação indesejável.
As reações que foram relatadas, entre outras, são as seguintes:
Alterações hidroeletrolíticas
Retenção de sódio, perda de potássio, aumento do pH sanguíneo e níveis baixos de potássio; retenção de ?uidos; insufciência das funções do coração em pacientes sensíveis e aumento da pressão arterial.
Alterações nos ossos e músculos
Fraqueza muscular, doença muscular; perda de massa muscular, miastenia gravis (piora da doença autoimune que causa fraqueza muscular muito intensa); osteoporose (diminuição do conteúdo de cálcio nos ossos); fraturas por compressão vertebral; necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero; fratura patológica de ossos longos e ruptura de tendão.
Alterações no estômago e intestino
Úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia; pancreatite; distensão abdominal e esofagite ulcerativa.
Alterações na pele
Retardo na cicatrização, atrofa da pele, pele fna e frágil; manchas vermelhas e/ou arroxeadas na pele; vermelhidão facial; transpiração excessiva; ausência de resposta em testes de pele; alergia na pele, como: dermatite alérgica, urticária e inchaço no rosto de origem alérgica.
Alterações no sistema nervoso
Convulsões; aumento da pressão dentro do crânio (geralmente após tratamento); tontura e dor de cabeça.
Alterações nas glândulas
Irregularidades menstruais; desenvolvimento de quadro clínico decorrente do excesso de corticosteroide no organismo; supressão do crescimento fetal ou infantil; insufciência na produção de corticosteroide pela glândula suprarrenal, principalmente em casos de estresse (cirurgias, trauma ou doença); redução da tolerância aos carboidratos; manifestação de diabetes mellitus que não havia se manifestado antes do tratamento e aumento da necessidade de insulina ou antidiabéticos orais em pacientes diabéticos.
Alterações nos olhos
Catarata subcapsular posterior; aumento da pressão dentro dos olhos; glaucoma; olhos saltados e visão turva.
Alterações no metabolismo
Perda de proteína.
Alterações psiquiátricas
Euforia, alterações do humor; depressão grave com manifestações psicóticas; alterações da personalidade; hiperirritabilidade e insônia.
Outras
Reações de alergia ou semelhantes à alergia grave e reações do tipo choque ou de pressão baixa.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Composição do Prednisona – Aché
Cada comprimido de prednisona 5 mg contém
Prednisona 5 mg.
Excipientes:
croscarmelose sódica, amido, lactose monoidratada, povidona, dióxido de silício e estearato de magnésio.
Cada comprimido de prednisona 20 mg contém
Prednisona 20 mg.
Excipientes:
croscarmelose sódica, amido, lactose monoidratada, povidona, dióxido de silício e estearato de magnésio.
Apresentação do Prednisona – Aché
Comprimidos 5 mg
Embalagem com 20 comprimidos
Comprimidos 20 mg
Embalagem com 10 comprimidos
Uso oral.
Uso adulto e pediátrico.
Superdosagem do Prednisona – Aché
No caso de utilização de grande quantidade desse medicamento de uma só vez, poderão ocorrer reações adversas importantes em pacientes que apresentam contraindicações específcas, tais como em pacientes com diabetes mellitus, glaucoma ou úlcera péptica ativa, ou em pacientes que estejam fazendo uso de medicamentos como digitálicos, anticoagulantes cumarínicos ou diuréticos depletores de potássio. Assim poderão ocorrer: retenção de ?uidos, aumento da pressão arterial, tontura; dor de cabeça, aumento da glicose no sangue, aumento da necessidade de insulina ou antidiabéticos orais em pacientes diabéticos, aumento da pressão dentro dos olhos, entre outras.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação Medicamentosa do Prednisona – Aché
Converse com seu médico sobre outros medicamentos que esteja tomando ou pretenda tomar, pois isso poderá interferir na ação de prednisona.
Avise seu médico caso esteja tomando algum dos seguintes medicamentos:
Fenobarbital; fenitoína; rifampicina; efedrina; estrogênios (hormônios femininos); diuréticos depletores de potássio; glicosídeos cardíacos; anfotericina B; anticoagulantes cumarínicos; salicilatos; ácido acetilsalicílico; antidiabéticos e hormônios do crescimento.
Usar prednisona com anti-in?amatórios não esteroides (como ácido acetilsalicílico) ou com álcool pode resultar em aumento da incidência ou gravidade da úlcera no estômago e duodeno.
Interação com exames laboratoriais
A prednisona pode alterar o teste de nitroblue tetrazolium para infecções bacterianas e produzir resultados falso-negativos.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Ação da Substância Prednisona – Aché
Resultados de Eficácia
Os dados da ampla literatura disponível sobre o emprego terapêutico de Prednisona (substância ativa) comprimidos (Prednisona (substância ativa)) mostram que esse corticosteroide de uso consagrado apresenta índices de eficácia elevados nas diferentes indicações e usos terapêuticos.
Assim, na literatura, estão documentados resultados favoráveis com o emprego da Prednisona (substância ativa) no tratamento de doenças endócrinas, osteomusculares, reumáticas, do colágeno, dermatológicas, alérgicas, oftálmicas, respiratórias, hematológicas, neoplásicas e outras que respondam ao tratamento com corticosteroides.
Referências bibliográficas:
1. Martindale The Complete Drug Reference. 35th Edition. 2007. Sean C. Sweetman Eds. pp 1342-1366; 1389-1392
2. Goodman amp; Gilman’s. The Pharmacological Basis of Therapeutics. 10th Edition. International Edition. Joel G. Hardman and Lee E. Limbird, Alfred Goodman Gilman Eds. The McGraw Hill Companies Inc. 2001. pp 533; 631; 644; 912; 1187; 1244; 1433-1457.
Características Farmacológicas
Prednisona (substância ativa) contém Prednisona (substância ativa), um esteroide adrenocortical sintético com propriedades predominantemente glicocorticoides. Os glicocorticoides, tais como a Prednisona (substância ativa), produzem intensos e diversos efeitos metabólicos e modificam a resposta imunológica do organismo a diferentes estímulos.
Prednisona (substância ativa) proporciona potente efeito anti-inflamatório, antirreumático e antialérgico no tratamento de doenças que respondem a corticosteroides.
A Prednisona (substância ativa) possui leve atividade mineralocorticoide.
Farmacodinâmica
Embora os efeitos fisiológicos, farmacológicos e clínicos dos corticosteroides sejam bem conhecidos, os mecanismos de ação exatos são incertos. As ações predominantes dos corticosteroides, naturais e sintéticos, determinam sua classificação em glicocorticoides e/ou mineralocorticoides. Em doses farmacológicas, os glicocorticoides naturais (cortisona e hidrocortisona) e seus análogos sintéticos, como a Prednisona (substância ativa), são usados principalmente devido aos seus efeitos anti-inflamatórios e/ou imunossupressores.
A Prednisona (substância ativa) não possui atividade mineralocorticoide clinicamente significativa; é, portanto, inadequada como agente isolado no tratamento de condições nas quais pode haver insuficiência adrenal.
Análogos adrenocorticais sintéticos, incluindo a Prednisona (substância ativa), são eficazes quando administrados por via oral. A Prednisona (substância ativa) administrada oralmente é rapidamente convertida em prednisolona biologicamente ativa.
Farmacocinética
A Prednisona (substância ativa) é convertida em prednisolona no fígado. Essa reação é catalisada pela enzima tipo 1 da desidrogenase 11-betahidroxiesteroide, que funciona de modo redutor. Os níveis de prednisolona são mensuráveis meia hora após a administração oral de Prednisona (substância ativa) em humanos. Os picos de concentração plasmática são alcançados dentro de 1 a 3 horas, e a meia-vida plasmática é de aproximadamente 3 horas. O metabolismo da Prednisona (substância ativa) em prednisolona ocorre principalmente no fígado. Após a administração oral de Prednisona (substância ativa) em pacientes com doença hepática aguda ou crônica, os níveis de prednisolona no soro foram significativamente menores do que aqueles observados em indivíduos normais.
Aparentemente, o nível de corticosteroide biologicamente efetivo é mais relacionado ao corticosteroide livre do que à concentração de corticosteroide total no plasma.
Nenhuma relação específica foi demonstrada entre o nível de corticoide no sangue (total ou livre) e os efeitos terapêuticos, visto que os efeitos farmacodinâmicos dos corticoides geralmente persistem além do período dos seus níveis plasmáticos mensuráveis. Quando a meia-vida plasmática da Prednisona (substância ativa) é de aproximadamente 3 horas, a meia-vida biológica é de 12 a 36 horas. Com exceção da terapia de substituição, as doses efetivas e seguras dos corticoides foram determinadas por estudos essencialmente empíricos.
A teoria de que a supressão adrenal-pituitária-hipotalâmica pode ser minimizada se a dosagem de corticosteroide evitar a fase noturna sensitiva fornece uma base para administração de uma única dose matutina de Prednisona (substância ativa) em oposição a um quarto da dose diária total a cada 6 horas. Adicionalmente, uma vez que os efeitos da Prednisona (substância ativa) administrada oralmente pela manhã deixam de ser evidentes após 36 horas, esse corticosteroide pode ser recomendado para dosagens em dias alternados em pacientes que necessitam de doses de corticosteroide de manutenção por períodos prolongados.
Dados de estudos não clínicos
Toxicologia
Doses orais elevadas de Prednisona (substância ativa) (? 5 g/kg) em ratos não causaram óbito.
Mutagenicidade e alterações da fertilidade
Embora não tenham sido relatados estudos sobre efeitos mutagênicos induzidos pela Prednisona (substância ativa), foram relatados resultados negativos em tais estudos realizados com a prednisolona. Os estudos sobre reprodução e fertilidade não foram realizados com a Prednisona (substância ativa). Entretanto, um estudo de um ano realizado em cães, mostrou que doses orais elevadas de prednisolona impedem o estro cíclico.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Meticorten.
Cuidados de Armazenamento do Prednisona – Aché
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Prednisona 5mg
A prednisona de 5 mg são comprimidos circulares de cor branca e liso em ambas as faces.
Prednisona 20mg
A prednisona de 20 mg são comprimidos circulares de cor branca, com gravação de um símbolo característico em uma das faces e um vinco na outra.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Prednisona – Aché
Reg. MS – 1.1213.0476
Farmacêutico Responsável:
Alberto Jorge Garcia Guimarães
CRF-SP nº 12.449
Registrado por:
Biosintética Farmacêutica Ltda.
Av. das Nações Unidas, 22.428
São Paulo – SP
CNPJ 53.162.095/0001-06
Indústria Brasileira
Fabricado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Guarulhos – SP
Venda sob prescrição médica.