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Bula do Prevenar 13

A vacina ajuda o organismo a criar seus próprios anticorpos contra essas doenças. Esses anticorpos auxiliarão na proteção dos indivíduos vacinados.

Para adultos com 18 anos ou mais, Prevenar 13 é indicado para a prevenção de doença pneumocócica (incluindo pneumonia e doença invasiva) causada pelo Streptococcus pneumoniae dos sorotipos 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F.

Como o Prevenar 13 funciona?


Prevenar 13 funciona estimulando o sistema imunológico do indivíduo a produzir resposta imune (defesa) de longa duração e com memória imunológica, ou seja, diminui o risco de pessoas vacinadas contraírem doenças causadas pela bactéria pneumocócica, cujos tipos estão presentes nesta vacina. Os estudos demonstram que a resposta adequada à vacina é obtida após terem sido utilizados os esquemas de doses adequados para cada faixa etária, conforme recomendado nesta bula.

Contraindicação do Prevenar 13

Prevenar 13 não deve ser utilizado, ou seja, está contraindicado para pacientes alérgicos a qualquer dos componentes da vacina.

Como usar o Prevenar 13

Prevenar 13 deve ser usada somente por via intramuscular (no músculo).

Não deve ser administrado por via intravenosa, intradérmica ou via oral em hipótese alguma.

Prevenar 13 é uma suspensão injetável pronta para uso apresentado na forma líquida.

Antes do uso deve-se agitar bem a seringa para obtenção de uma suspensão branca e homogênea.

Como este produto é uma suspensão que contém um componente de alumínio, deve ser agitada com vigor, imediatamente antes de seu uso para obter uma suspensão uniforme. A vacina não deve ser utilizada se a ressuspensão não for possível.

Medicamentos de uso injetável devem ser inspecionados visualmente quanto à presença de partículas e alteração da cor antes da administração.

Este produto não deve ser utilizado se for observada a presença de partículas ou alteração da sua cor. Essa vacina não pode ser misturada a outras vacinas ou outros produtos na mesma seringa.

No manuseio de seringas descartáveis é necessário manter os seguintes cuidados:

Esta seringa deve ser descartada no coletor de perfuro-cortantes, segundo recomendação das regulamentações vigentes, para evitar o risco de punção acidental do dedo ou da mão. Quando não existir o recipiente apropriado, adaptar latas vazias com tampas, caixas de papelão duplamente reforçadas.

Todo o material a ser descartado deverá ser encaminhado a uma instituição de saúde, de onde será coletado por empresas especializadas que se encarregam da coleta de resíduos biológicos e destruição por incineração. A seringa preenchida é para administração única e

nunca

deve ser reutilizada.

Descarte a seringa conforme orientação do médico, enfermeira ou farmacêutico.

Posologia do Prevenar 13


O profissional de saúde habilitado injetará a dose recomendada (0,5 mL) da vacina no músculo do braço ou da perna. A vacina não deve ser administrada na região glútea.

Esquema de vacinação para lactentes e crianças com 6 Semanas a 5 anos de idade (imunização primária)

Para lactentes até 6 meses de idade, a série de imunização recomendada de Prevenar 13 consiste em três doses de 0,5 mL cada, com aproximadamente 2 meses de intervalo, seguidas por uma quarta dose de 0,5 mL aos 12-15 meses de idade. A idade usual para a primeira dose corresponde a 2 meses de idade, mas esta pode ser administrada mais cedo com 6 semanas de idade. O intervalo de administração recomendado corresponde a 4 a 8 semanas. A quarta dose (dose de reforço) deve ser administrada aproximadamente aos 12-15 meses de idade, e no mínimo 2 meses após a terceira dose.

Esquema de vacinação de rotina para lactentes até 6 meses de idade:

* A dose 1 pode ser administrada já com 6 semanas de idade.
O intervalo de administração recomendado corresponde a 4 a 8 semanas.
A quarta dose deve ser administrada aproximadamente aos 12-15 meses de idade, e no mínimo 2 meses após a terceira dose.

Esquema de vacinação para crianças prematuras (lt; 37 semanas de gestação)

Em crianças prematuras, a série de imunização recomendada consiste em quatro doses de 0,5 mL cada. A série de imunização primária consiste em três doses, com a primeira dose administrada aos 2 meses de idade e com um intervalo de pelo menos 1 mês entre as doses. A primeira pode ser administrada mais cedo com seis semanas de idade.

Recomenda-se administrar a quarta dose (dose de reforço) proximadamente aos 12 meses de idade.

Para crianças acima da idade do esquema de rotina para lactentes até 6 meses de idade

Esquema de imunização de rotina recomendado para o uso de Prevenar 13 para lactentes acima de 6 meses e crianças não vacinadas previamente com a vacina pneumocócica 7-valente ou Prevenar 13 na idade da primeira vacinação:

Idade na primeira dose

Série primária

Dose de reforço

7 – 11 meses2 doses *1 dose entre 12 – 15 meses
12 – 23 meses2 doses **
24 meses a 5 anos (antes do 6º aniversário)1 dose

*Intervalo mínimo entre doses é de 4 semanas.
**Intervalo mínimo entre doses é de 8 semanas.

Alternativamente, quando Prevenar 13 é parte do programa de imunização de rotina em lactentes, ou seja, opta-se por um programa de imunização em massa, um esquema de 3 doses pode ser considerado. A primeira dose pode ser administrada a partir de 2 meses de idade, com a segunda dose 2 meses depois, e a terceira dose (dose de reforço) é recomendada entre 11 a 15 meses de idade, conforme tabela abaixo.

Esquema de vacinação para programa de imunização de rotina (em massa) em lactentes:

Dose

Dose 1

Dose 2

Dose 3

Idade na DoseA partir de 2 meses de idade2 meses após a Dose 111 a 15 meses de idade

Esquema de vacinação com Prevenar 13 para lactentes e crianças previamente vacinadas com a vacina pneumocócica 7-valente (conjugada) (Streptococcus pneumoniae dos sorotipos 4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F e 23F)

Prevenar 13 contém os mesmos 7 sorotipos contidos na vacina pneumocócica 7-valente (conjugada) e é fabricado com base na mesma tecnologia de conjugação usando a mesma proteína transportadora CRM197.

Crianças que tenham iniciado a imunização com a vacina pneumocócica 7-valente (conjugada) podem completar a imunização trocando para Prevenar 13 em qualquer ponto no esquema de vacinação. Nos estudos clínicos, os perfis de imunogenicidade e segurança foram comparáveis.

Crianças de 15 meses a 5 anos de idade que foram consideradas completamente imunizadas, ou com algum esquema da vacina pneumocócica 7-valente (conjugada) incompleto, podem receber uma dose de Prevenar 13 para obter resposta imune aos 6 sorotipos adicionais. Esta dose de resgate (catch up / dose suplementar) de Prevenar 13 deve ser administrado com um intervalo de, pelo menos, 8 semanas após a quarta dose da vacina pneumocócica 7-valente (conjugada).

Para assegurar a proteção adequada contra todos os 13 sorotipos, crianças de 15 a 23 meses de idade que receberam somente uma única dose da vacina pneumocócica 7-valente (conjugada) antes de 12 meses de idade, devem receber 2 doses de Prevenar 13 pelo menos com 2 meses de intervalo e separada da primeira dose por pelo menos 2 meses.

Esquema de vacinação com Prevenar 13 para crianças de 12 meses a 5 anos de idade incompletamente vacinadas com Prevenar 13

Para crianças de 7 meses a 5 anos de idade que não tenham recebido nenhuma dose prévia de Prevenar 13, veja o esquema de vacinação para crianças gt; 7 meses de idade não vacinadas previamente.

Crianças consideradas incompletamente vacinadas com Prevenar 13, são crianças que tenham recebido 3 doses ou menos de Prevenar 13 antes de 12 meses de idade e nenhuma dose de Prevenar 13 após 12 meses de idade, ou crianças que não completaram o esquema de vacinação recomendado para crianças não vacinadas previamente [veja o esquema de vacinação para crianças gt; 7 meses de idade não vacinadas].

Para crianças de 12 meses a 5 anos de idade com algum esquema de Prevenar 13 incompleto

Esquema de vacinação para crianças de 12 meses a 5 anos de idade incompletamente vacinadas com Prevenar 13:

Idade na dose (meses)

História prévia de vacinação com Prevenar 13

Número total de doses de 0,5 mL

12 – 23 meses1 dose lt; 12 meses2*
2 ou 3 doses lt; 12 meses1**
24 – 71 mesesAlgum esquema incompleto1**

* Duas doses com pelo menos 2 meses de intervalo e separadas da primeira dose por pelo menos 2 meses.
** Separada da dose prévia por pelo menos 2 meses.

As respostas imunes induzidas por este esquema de Prevenar 13, pode resultar em concentrações mais baixas de anticorpos em comparação às concentrações de anticorpos de quatro doses seguidas de Prevenar 13 (dadas com 2, 4, 6 e 12 a 15 meses).

A imunidade protetora para os seis novos sorotipos de Prevenar 13 requer a administração apropriada para a idade, como descrito acima.

Esquema de vacinação com Prevenar 13 para crianças de 24 meses a 17 anos de idade

Crianças de 24 meses a 5 anos de idade e crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de idade podem receber uma única dose da Prevenar 13, tendo ou não sido vacinadas previamente com uma ou mais doses da vacina pneumocócica conjugada 7-valente. Se a vacina pneumocócica 7-valente conjugada tiver sido administrada previamente, deve ser respeitado um intervalo de 8 semanas antes de receber Prevenar 13.

Em crianças de 5 a 10 anos de idade que tenham recebido uma única dose da Prevenar 13, não foram encontradas diferenças nas concentrações de anticorpos em comparação com as concentrações de anticorpos após a quarta dose da vacina pneumocócica 7-valente conjugada ou Prevenar 13. Em crianças de 10 a 17 anos de idade, as repostas de anticorpos funcionais foram comparáveis às do grupo de 5 a 10 anos de idade após cada grupo ter recebido uma única dose de Prevenar 13.

Adultos com 50 Anos de Idade ou Mais

Prevenar 13 deve ser administrado como uma dose única em adultos com 50 anos de idade ou mais, incluindo aqueles vacinados anteriormente com a vacina pneumocócica polissacarídica.

A necessidade de revacinação com a dose subsequente de Prevenar 13 não foi estabelecida. Para diretrizes específicas, favor referir-se a recomendações locais.

Populações Especiais

Os indivíduos que possam apresentar um alto risco de infecção por pneumococos (por ex., os indivíduos com doença falciforme ou infecção pelo HIV), incluindo aqueles previamente vacinados com uma ou mais doses de vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23) podem receber, pelo menos, uma dose de Prevenar 13.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Prevenar 13?


Quando uma dose não for administrada, o esquema vacinal deve ser continuado assim que possível. A quantidade de doses dependerá da idade do lactente ou da criança naquele momento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Prevenar 13

Doenças de menor importância, como uma infecção leve do trato respiratório com ou sem febre baixa, em geral não constituem contraindicações à vacinação.

A decisão de administrar ou atrasar a vacinação devido à doença febril atual ou recente deve ser tomada pelo médico, considerando a gravidade dos sintomas e da etiologia da doença. A administração de Prevenar 13 deve ser adiada em indivíduos que sofrem de doença febril aguda grave.

Prevenar 13 protegerá apenas contra doenças causadas pelos tipos de Streptococcus pneumoniae que estão na vacina.

Como qualquer vacina, Prevenar 13 pode não proteger 100% das crianças vacinadas. Se o paciente estiver com febre alta, tiver qualquer problema de sangramentos ou tiver apresentado problemas médicos atuais ou no passado após qualquer dose da vacina pneumocócica 7-valente (conjugada) ou de Prevenar 13, você deve conversar com o seu médico para melhor orientação.

Não interromper o esquema de vacinação sem o conhecimento do seu médico.

Reações Adversas do Prevenar 13

Esta vacina, como qualquer outra, não é isenta de causar reações desagradáveis. Abaixo listamos as reações observadas com a utilização dessa vacina.

Lactentes e crianças de 6 semanas a 5 anos de idade

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Diminuição do apetite, irritabilidade, sonolência / aumento do sono, sono agitado / diminuição do sono, febre; qualquer vermelhidão, endurecimento / inchaço ou dor / sensibilidade no local da vacinação; vermelhidão ou endurecimento / inchaço no local da vacinação 2,5 cm – 7,0 cm (após dose em crianças entre 1 e 2 anos e crianças mais velhas [2 a 5 anos de idade]).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Diarreia, vômitos, reação alérgica de pele, febre acima de 39°C; vermelhidão ou endurecimento / inchaço no local da vacinação 2,5 cm – 7,0 cm (após série em lactentes), dor / sensibilidade no local da vacinação limitando a movimentação.

Reação incomum (ocorre ente 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Choro, convulsões (incluindo convulsões febris), reação alérgica de pele importante, endurecimento / inchaço ou vermelhidão no local da vacinação maior que 7,0 cm.

Reação rara (ocorre ente 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Reação de hipersensibilidade, alergia, incluindo inchaço facial e falta de ar, incluindo broncoespasmo, episódio hipotônicohiporresponsivo (fraqueza generalizada).

Crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de idade

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Diminuição do apetite, irritabilidade, sonolência / aumento do sono, sono inquieto/ diminuição do sono, vermelhidão na região de aplicação da vacina, endurecimento/tumefação ou dor/ sensibilidade; sensibilidade no local de vacinação (incluindo dificuldade de movimento).

Reação comum (ocorre ente 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Dor de cabeça, diarreia, vômito, erupção / urticária ou erupção semelhante à urticária e febre.

Adultos com 50 Anos de Idade ou Mais

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Diminuição do apetite, dor de cabeça, diarreia, reação alérgica cutânea, dor generalizada nas articulações recente/agravada, dor muscular generalizada recente/agravada, calafrios, fadiga (cansaço), eritema (vermelhidão) no local da vacinação, endurecimento / inchaço no local da vacinação, dor / sensibilidade no local da vacinação, limitação do movimento do braço.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Vômitos, febre.

Reação incomum (ocorre ente 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Reação alérgica incluindo inchaço de face e falta de ar (incluindo broncoespasmo), náusea, aumento ou surgimento de “gânglios” próximo à região do local da vacinação (linfadenopatia).

Reações Adversas Solicitadas em Estudos com Adultos com Prevenar 13 e a VIT

A segurança da administração concomitante de Prevenar 13 com a VIT foi avaliada em 2 estudos com adultos não vacinados com a VPPS23. As frequências das reações locais em adultos com 50 a 59 anos de idade e em adultos com mais de 65 anos foram similares após Prevenar 13 ser administrado com a VIT em comparação com Prevenar 13 administrado isolado.

Foram observadas frequências maiores em algumas reações solicitadas quando Prevenar 13 foi administrado concomitantemente com a VIT em comparação com a VIT administrada isolada (cefaleia, calafrios, erupção cutânea, diminuição do apetite, dor muscular e nas juntas) ou com Prevenar 13 administrado isolado (cefaleia, fadiga, calafrios, diminuição do apetite e dor nas juntas).

Outros efeitos colaterais foram observados na experiência pós-comercialização com Prevenar 13:

Por favor, converse com seu médico se tiver qualquer dúvida ou preocupação. Se qualquer reação desagradável ficar séria, ou se você perceber uma reação adversa não incluída nesta bula, por favor, informe seu médico.

Como ocorre com todas as vacinas pediátricas injetáveis, o possível risco de apneia deve ser considerado ao administrar a série de imunização primária em lactentes prematuros.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

População Especial do Prevenar 13

Crianças

A segurança e a eficácia de Prevenar 13 em crianças com menos de 6 semanas não foram estabelecidas.

Idosos

Prevenar 13 mostrou-se seguro e imunogênico em pacientes idosos.

Gravidez

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Prevenar 13 tem pouca ou nenhuma influência sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas.

Composição do Prevenar 13

Apresentação

Cartucho com 1 estojo contendo 1 seringa preenchida com 0,5 mL de suspensão injetável (dose única) e 1 agulha.

Via de administração: somente uso intramuscular.

Uso adulto e pediátrico acima de 6 semanas de idade.

Composição

Cada 0,5 mL de dose intramuscular é formulada para conter 2,2 ?g de sacarídeo por sorotipo 1, 3, 4, 5, 6A, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F; 4,4 ?g de sacarídeo para o sorotipo 6B; aproximadamente 32 ?g de proteína CRM197 e 0,125 mg de fosfato de alumínio como adjuvante.

Excipientes:

cloreto de sódio, ácido succínico, polissorbato 80 e água para injeção.

Não contém conservante.

Superdosagem do Prevenar 13

Em geral, os eventos adversos relatados com a superdosagem são consistentes com aqueles relatados para doses administradas nos esquemas recomendados de Prevenar 13.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Prevenar 13

Vacinas injetáveis diferentes devem sempre ser administradas em locais de vacinação diferentes.

Lactentes e crianças de 6 semanas a 5 anos de idade

Prevenar 13 pode ser administrado com qualquer uma das seguintes vacinas:

Vacinas contra difteria, tétano e pertussis (DTP) ou difteria, tétano e pertussis acelular (DTPa); Haemophilus influenzae tipo b (Hib); vacina contra poliomielite inativada; hepatite A; hepatite B; vacina meningocócica C (conjugada); sarampo, caxumba e rubéola (SCR), varicela e rotavírus.

Prevenar 13 também pode ser administrado concomitantemente em crianças entre 12-23 meses de idade com a vacina meningocócica sorogrupos A, C, W e Y polissacarídeo conjugada com toxoide tetânico.

Crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de idade

Não existem dados disponíveis acerca da utilização concomitante de Prevenar 13 com outras vacinas.

Adultos com idade entre 18 a 49 Anos de Idade

Não existem dados disponíveis sobre o uso concomitante com outras vacinas.

Adultos com 50 Anos de Idade ou Mais

Prevenar 13 pode ser administrado com a vacina inativada trivalente contra influenza (VIT).

A resposta do sistema imunológico para Prevenar 13 quando administrado junto com a vacina inativada trivalente contra influenza (VIT) foi menor quando comparada à sua administração isolada. O impacto dessa alteração ainda não foi demonstrado, pois apesar de menor, a produção de anticorpos pelo sistema imune ainda apresentou-se dentro dos níveis considerados adequados para proteção.

Não foram realizados estudos para avaliar a resposta imunológica de Prevenar 13 quando administrado concomitantemente a outras vacinas além da vacina trivalente contra influenza.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Prevenar 13

Resultados de Eficácia


Importância da Doença para Lactentes e Crianças

S. pneumoniae é uma causa importante de morbidade e mortalidade em pessoas de todas as idades no mundo. O organismo causa infecções invasivas, como bacteremia e meningite, assim como pneumonia e infecções do trato respiratório superior, incluindo otite média e sinusite. Em crianças acima de 1 mês, S. pneumoniae é a causa mais comum de doença invasiva. Mais de 90 sorotipos diferentes de S. pneumoniae foram identificados, variando tanto na composição de seus polissacarídeos capsulares sororreativos, quanto em sua capacidade de causar doenças, sendo a maioria das doenças invasivas causadas por poucos sorotipos.

As frequências relativas dos sorotipos pneumocócicos que causam doença invasiva em crianças variam geograficamente, mas permanecem notavelmente estáveis ao longo do tempo. No Brasil, o sorotipo mais importante é o 14, correspondendo a 40,4% dos sorotipos causadores de doença pneumocócica invasiva (DPI) em menores de 5 anos; depois dele, em ordem decrescente de importância, estão 6B, 23F, 18C, 6A/6C, 19F, 19A, 3, 5, 9V, 7F, 1 e 4. A baixa idade é um importante fator de risco para a doença pneumocócica.

O número de casos projetados de meningite pneumocócica em crianças abaixo de 5 anos de idade anualmente no Brasil é de 1.236 casos e 364 casos de sepse pneumocócica. Adicionalmente, ocorrem nesta mesma faixa etária, anualmente, 3.122.943 casos de otite média aguda, 315.954 casos de pneumonia com diagnóstico clínico e 196.398 casos de pneumonia confirmada radiologicamente. A taxa de fatalidade estimada é de 37% podendo alcançar 46%. A idade menor de 2 anos no Brasil é responsável pela maior parte das hospitalizações devido à doença pneumocócica, 76,7%. A maior carga do custo da doença pneumocócica é devido à pneumonia pneumocócica e meningite pneumocócica. A meningite pneumocócica tem altos índices de complicações e sequelas, sendo que até 40% das crianças brasileiras evoluíram com sequela neurológica e até 60% com perda auditiva.5 As sequelas neurológicas abrangem paresias, perda visual, déficit intelectual, hidrocefalia, déficit psicomotor e perda auditiva. 

O sorotipo 6A, incluído na Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa), depois do sorotipo 14, é segundo causador de meningite no país. Embora a pneumonia geralmente não seja considerada como uma doença invasiva por si, esta pode ser acompanhada por bacteremia ou pode ser complicada por uma invasão local em um espaço normalmente estéril com empiema pleural e necrose pulmonar; estas duas manifestações invasivas de pneumonia são mais severas e acarretam taxas de morbidade e mortalidade consideravelmente maiores que a pneumonia não invasiva, mesmo entre crianças. Os novos sorotipos 3 e 19A incluídos na Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) são importantes causadores de pneumonia no Brasil. O sorotipo 3 em particular, tem sido associado à pneumonia necrotizante.

 A contribuição exata de S. pneumoniae para pneumonia infantil é desconhecida, uma vez que frequentemente não é possível identificar o organismo responsável, sugerindo que as infecções pelo S. pneumoniae são subestimadas. Em estudos com crianças abaixo de 5 anos de idade com Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC), onde o diagnóstico foi tentado usando métodos sorológicos, testes de antígeno ou dados de cultura, 30% dos casos foram classificados como pneumonia bacteriana, e 70% destes (21% do total de PAC) foram considerados decorrentes de S. pneumoniae, fazendo com que esta seja a causa mais comum de pneumonia bacteriana neste grupo etário.

O sorotipo 19A já é o sétimo sorotipo causador de DPI mais comum em crianças menores de 5 anos no Brasil. Globalmente, o sorotipo 19A tem sua frequência aumentada. Agravando a questão da predominância do sorotipo 19A emergente, está o fato de que é cada vez mais provável que ele não seja susceptível aos agentes microbianos de 1º linha comumente usados.

Crianças que frequentam creches e escolas apresentam maior risco para DPI, assim como indivíduos imunocomprometidos com neutropenia, asplenia, doença falciforme, distúrbios do complemento e da imunidade humoral, infecções pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou doença crônica subjacente.

 O Streptococcus pneumoniae também é uma causa importante de doença não invasiva em crianças, particularmente de otite média aguda (OMA). A otite média aguda (OMA) é uma doença infantil comum, afetando aproximadamente 50% das crianças no primeiro ano de vida e, aos 3 anos de idade, aproximadamente 71% das crianças terão tido pelo menos um episódio da doença. No Brasil estima-se que ocorram 3.122.943 casos de otites médias agudas anualmente.

Complicações de OMA incluem efusão persistente no ouvido médio, otite média crônica, perda de audição transitória ou retardo da fala e, se permanecer não tratada, pode levar a doenças mais sérias como mastoidite e meningite. S. pneumoniae é uma causa importante de OMA. É o patógeno bacteriano mais comumente isolado do fluido do ouvido médio, identificado em 20% a 40% de culturas de fluido de ouvido médio em OMA.24,25 A otite média pneumocócica está associada a maiores taxas de febre e tem menor probabilidade de ceder espontaneamente que OMA decorrente de H. influenzae não tipável ou M. catarrhalis.

 O Streptococcus pneumoniae também é capaz de colonizar a orofaringe de pessoas saudáveis. No Brasil, dados recentes mostram colonização de orofaringe em 57,6% das crianças e 25,9% delas eram colonizadas com cepas não susceptíveis a penicilina. Os sorotipos mais frequentemente encontrados foram 14, 23F, 19A, 6A, 6B e 19F, todos incluídos na Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa). A colonização em nasofaringe é normalmente um pré-requisito para o desenvolvimento na infecção pneumocócica de mucosa ou invasiva, ocupando um papel fundamental na disseminação da bactéria. A possibilidade da redução do estado de portador em nasofaringe pela vacinação pode quebrar a cadeia de transmissão propiciando a imunidade comunitária ou de rebanho e a diminuição da doença pneumocócica em indivíduos não vacinados como já observado com outras vacinas conjugadas.

O Streptococcus pneumoniae também é uma bactéria frequentemente associada a resistência bacteriana.

Dados brasileiros demonstram que os sorotipos não susceptíveis a penicilina em menores de 5 anos são:

6A/6C, 6B, 9V, 14, 19A, 19F, 23F, todos incluídos na Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa). 

Importância da Doença para Adultos

O Streptococcus pneumoniae é um ameaça significativa à saúde mundial. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, a cada ano, 1,6 milhão de pessoas morrem de doença pneumocócica, das quais 600.000 a 800.000 são adultos. A doença pneumocócica pode ser classificada pelo grau de invasão bacteriana, o que pode predizer complicações e mortalidade. A doença pneumocócica invasiva (DPI) é definida pelo isolamento do pneumococo de um local normalmente estéril, como sangue, fluido cérebroespinhal, fluido pleural ou fluido peritoneal. Em adultos, as apresentações clínicas mais importantes de DPI são meningite, bacteremia ou pneumônia bacterêmica. A pneumonia sem bacteremia é a manifestação séria mais comum de doença pneumocócica não invasiva.

Adultos acima de 50 anos de idade, especialmente aqueles com mais de 65 anos de idade, correm maior risco de desenvolver infecções pneumocócicas e estão mais propensos a desenvolver DPI, com sua mortalidade, morbidade e complicações associadas aumentadas. Fatores de risco adicionais para doença pneumocócica séria incluem circunstâncias de vida e condição médicas subjacentes. As condições de vida podem aumentar o risco individual de doença pneumocócica, especialmente morar em casas de repouso ou outras instalações de cuidados com a saúde a longo prazo.

Condições médicas de risco significativas incluem:

Imunodeficiência congênita ou adquirida; doença falciforme; asplenia; infecção pelo vírus da imunodeficiência humana/síndrome da imunodeficiência adquirida (HIV/AIDS); doenças crônicas cardíacas, pulmonares (incluindo asma), renais ou hepáticas; câncer; fuga de fluido cérebroespinhal; diabetes; alcoolismo crônico ou tabagismo; transplante de órgão ou células hematopoiéticas; e implantes cocleares.

Entre os pacientes hospitalizados nos Estados Unidos, a taxa de mortalidade de todos os casos de DPI permanece alta (12 – 16%) e é muito mais alta em muitos subgrupos incluindo pacientes com idade avançada, comorbidades, complicações de DPI e internação em unidades de terapia intensiva (UTIs). Apesar dos avanços na ciência médica nas últimas décadas, houve pouca alteração nas taxas de mortalidade desde a introdução da penicilina. A incidência relatada de DPI em escala mundial varia de 45 a 90 por 100.000. Antes da introdução da vacina pneumocócica conjugada nos Programas de Imunização Nacional (PIN), a incidência de DPI em canadenses adultos com 65 anos de idade ou mais variava de 16 a 31 por 100.000, enquanto que para moradores dos EUA na mesma faixa etária a incidência de DPI variava de 6048 a 6549 por 100.000 (com taxas de 190/100.000 documentadas entre membros da Nação Navajo).

 A incidência de DPI em europeus na mesma faixa etária variava de 41 na Suécia a 66 por 100.000 na Dinamarca, com uma taxa especialmente alta documentada nos grupos de pessoas com mais de 65 anos de idade, por exemplo, nos Países Baixos ou no Reino Unido. Nos Estados Unidos, foi notada uma diminuição da doença em adultos após o início da vacinação em crianças, presumidamente devido à redução da colonização pneumocócica em lactentes e da contaminação de adultos suscetíveis (imunidade coletiva). No entanto, a incidência de DPI em adultos, especialmente os de mais idade, tem permanecido consideravelmente alta, variando de 23 por 100.000 a 29,4 por 100.000.

Embora a estimativa de incidência entre adultos com menos de 65 anos de idade seja mais baixa do que aquela entre aqueles com mais de 65 anos, a DPI representa um importante problema de saúde pública também entre os adultos mais jovens. A pneumonia é uma das doenças infecciosas mais comuns. Nos Estados Unidos, durante o ano de 2006, foram relatadas mais de 4 milhões de casos de pneumonia em adultos devido a todas as causas. A taxa de pessoas hospitalizadas com pneumonia adquirida na comunidade (PAC) na Europa varia de 200 a 260 por 100.000, com 75% dos casos de PAC sendo administrados na comunidade. Foram observadas taxas mais altas de PAC no mundo em desenvolvimento, dentro de grupos genéticos específicos, em populações com menor condição socioeconômica e em grupos com menos acesso a assistência médica. A mortalidade da PAC por todas as causas varia de 5 a 15%, e a PAC contribui em proporção significativa para com as internações em UTI.

Pacientes com pneumonia causada por S. pneumoniae tendem a apresentar uma enfermidade mais grave, incluindo uma maior probabilidade de bacteremia, hospitalização por um maior período, maior necessidade de terapia intensiva e maior mortalidade. No entanto, a incidência de pneumonia não bacterêmica causada por S. pneumoniae é mais difícil de determinar, porque o agente patogênico não é identificado frequentemente na maioria dos casos, apesar dos grandes esforços. Assim, S. pneumoniae ainda é a principal causa de PAC70, contabilizando de 25 a 35% de todos os casos que exigem hospitalização71 e resultando em uma taxa de mortalidade em casos gerais de 12%.

Ao passo em que fatores relacionados ao hospedeiro, como idade e condições de comorbidade, contribuem para a probabilidade de DPI e evolução ruim, tem havido um crescente reconhecimento de que a virulência do patógeno e a resistência a antibióticos exercem um papel importante. Embora tenham sido identificados mais de 90 sorotipos diferentes de S. pneumoniae, a doença em seres humanos é causada por um grupo relativamente pequeno de sorotipos que possuem fatores de virulência pouco definidos que lhes permitem causar a doença. De acordo com uma meta-análise das evoluções da doença com sorotipos específicos para pacientes com pneumonia, os sorotipos 3, 6A, 6B, 9N e 19F foram estatística e significativamente associados com o aumento da mortalidade quando comparados com o sorotipo 14, utilizado como referência. Para os sorotipos 19A e 23F, houve uma tendência com relação ao aumento da mortalidade que não alcançou significância estatística.

Apesar de algumas variações regionais na taxa e na mortalidade, essas observações pareceram ser uma característica relativamente estável do sorotipo e pareceram ser independentes da resistência a antibióticos. A resistência a antibióticos aumenta a dificuldade do tratamento inicial de alguns sorotipos de S. pneumoniae com um antibiótico eficaz. A despeito da grande variabilidade geográfica da distribuição de sorotipos e prevalência de resistência a antibióticos, os sorotipos 6A, 6B, 9V, 14, 15A, 19F, 19A e 23F foram os mais propensos a demonstrar resistência tanto a penicilina quanto a eritromicina. A Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) proporciona uma resposta imunológica contra cepas prevalentes de S. pneumoniae, incluindo aquelas mais propensas a causar doença, que sejam resistentes a antibióticos e resultem em evoluções ruins.

Tabela 1: Mortalidade e Resistência de Sorotipos Selecionados em Adultos

Estudos Clínicos sobre a Imunogenicidade da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) em Lactentes e Crianças

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou uma concentração de anticorpos antipolissacarídeos capsulares de 0,35 ?g/mL, medidos um mês após o esquema primário em lactentes como única concentração de referência de anticorpos para estimar a eficácia de novas vacinas pneumocócicas conjugadas contra DPI. Esta recomendação é baseada em grande parte na correlação observada entre imunogenicidade e eficácia para DPI em três estudos controlados com placebo com a vacina pneumocócica 7-valente (conjugada) ou a vacina investigacional 9-valente de polissacarídeos também conjugados à proteína transportadora CRM197. Esta concentração de referência é aplicável apenas em base populacional e não pode ser usada para prever a proteção contra DPI em uma base individual.

Resposta imunológica após uma série primária de três doses em lactentes até 6 meses de idade

Estudos clínicos foram conduzidos em vários países europeus, Canadá e EUA usando uma variedade de esquemas de vacinação primária. A porcentagem de lactentes até 6 meses obtendo concentrações de anticorpos IgG anti-polissacarídeo capsular pneumocócico ? 0,35 ?g/mL um mês após a série de três doses primárias nos estudos representativos é apresentada abaixo (Tabela 2).

Tabela 2: Porcentagem de indivíduos com concentrações de anticorpos IgG anti-polissacarídeos capsulares pneumocócicos gt; 0,35 ?g/mL 1 mês após a série em lactentes até 6 meses de idade

Nos que receberam a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa), foi demonstrado que o anticorpo IgG de ligação anti-polissacarídeo para cada um dos 13 sorotipos está relacionado com a atividade opsonofagocítica antibacteriana funcional (anticorpo biologicamente ativo). Estudos clínicos também demonstraram que a resposta à Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) foi não inferior a da vacina pneumocócica 7-valente (conjugada) para todos os 13 sorotipos usando um conjunto de critérios pré-definidos de não inferioridade imunológica. As respostas imunes obtidas pela Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) aos 6 sorotipos adicionais foram quantitativamente maiores, para ambos os anticorpos de ligação anti-polissacarídeo e opsonofagocítico, que as respostas obtidas pela Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa).

Nos estudos de não inferioridade, a porcentagem de indivíduos com concentrações de anticorpos IgG anti-polissacarídeo capsular pneumocócico gt; 0,35 µg/mL após o esquema primário abaixo de 6 meses no estudo 006 foi de 88,7% (sorotipo 23F) a 99,3% (19A), exceto o sorotipo 6B que foi de 77,5%, e no estudo 004 foi de 87,3% (6B) a 98,4% (7F e 19A), exceto o sorotipo 3 que foi de 63,5%. Em relação às respostas opsonofagocitárias (OPA), a porcentagem de indivíduos com títulos de anticorpos gt; 1:8 no estudo 006 foi de 93% (sorotipo 3) a 100% (4, 7F, 9V, 14, 18C, 19A) e no estudo 004 foi de 90,4% (19F) a 100% (6A, 7F, 9V, 14, 18C).

O critério de não inferioridade da porcentagem de indivíduos com concentrações de anticorpos IgG antipolissacarídeo capsular pneumocócico (ELISA) gt; 0,35 µg/mL não foi alcançado para os sorotipos 6B, 9V e 3 no estudo 004 e para o sorotipo 6B no estudo 006. Entretanto, a resposta é considerada satisfatória porque é alcançado o critério de não inferioridade da porcentagem de indivíduos com títulos de anticorpos opsonofagocitários (OPA) gt; 1:8 para estes sorotipos. Adicionalmente, a memória imunológica também foi demonstrada para estes 3 sorotipos. Como conclusão, analisando o conjunto de dados, espera-se que a resposta imunológica seja satisfatória.

Respostas imunológicas após uma série primária de duas doses

A imunogenicidade após duas doses em lactentes até 6 meses de idade foi documentada em dois estudos. A proporção destes lactentes obtendo concentração IgG anti-polissacarídeo capsular pneumocócico ? 0,35 ?g/mL um mês após a segunda dose variou de 79,6% a 98,5% entre 11 dos 13 sorotipos da vacina. Proporções menores destes lactentes obtiveram este limiar de concentração de anticorpos para o sorotipo 6B (40,2 % a 58,4%) e 23F (66,7% a 68,6%). Em comparação à série de três doses a lactentes até 6 meses, as Concentrações Geométricas Médias (CGMs) de IgG anti-polissacarídeo capsular pneumocócico foram mais baixas após uma série de duas doses em lactentes até 6 meses para a maioria dos sorotipos. A eficácia clínica de uma série primária de duas doses contra otite média aguda ou pneumonia não foi estabelecida.

Após o esquema primário de 2 doses, antes dos 6 meses de vida, a resposta imune foi globalmente menor que após 3 doses. A resposta aos sorotipos 6B e 23F foi menor que as dos demais sorotipos, apesar de manter-se alta para a maioria dos sorotipos; este achado pode significar um maior risco à infecções por estes sorotipos (6B e 23F) quando comparada ao esquema de 3 doses. Veja na Tabela 3 os resultados de imunogenicidade para cada sorotipo da vacina.

Tabela 3: Porcentagem de indivíduos com concentrações de anticorpos IgG anti-polissacarídeo capsular pneumocócico gt;0,35 µg/mL após 2 doses em lactentes até 6 meses de idade

Sorotipo

Esquema de Vacinação

Estudo 007: 2 e 4 meses N=107-111 Reino Unido

Estudo 500: 3 e 5 meses N= 258-264 Espanha

1

97,2

96,6

3

86

92,8

4

95,3

96,6

5

89,3

91,6

6A

79,2

86,5

6B

40,2

58,4

7F

94,4

98,5

9V

85,6

94,7

14

92,5

94,2

18C

92,8

92,4

19A

92,7

98,5

19F

93,6

95,1

23F

66,7

95,1

Respostas de reforço após esquemas primários de duas doses e três doses

As concentrações de anticorpos pós-reforço foram maiores para os 12 sorotipos do que aqueles obtidos após a série primária em lactentes até 6 meses de idade, o que é consistente com a preparação adequada (indução de memória imunológica). Para o sorotipo 3, as concentrações de anticorpos após a série primária nestes lactentes e após a dose de reforço foram semelhantes. As respostas anticórpicas às doses de reforço após séries primárias de duas ou três doses em lactentes até 6 meses foram comparáveis para todos os 13 sorotipos da vacina.

Para crianças entre 7 meses e 5 anos de idade, esquemas de imunização apropriados para a idade resultaram em níveis de respostas de anticorpos IgG antipolissacarídeo capsular a cada um dos 13 sorotipos que são no mínimo comparáveis às observadas nas séries primárias de três doses em lactentes. Veja na Tabela 4 os resultados de imunogenicidade para cada sorotipo da vacina.

Tabela 4: Porcentagem de indivíduos com concentrações de anticorpos IgG anti-polissacarídeo capsular pneumocócico gt; 0,35 µg/mL após a dose de reforço

Respostas de reforço à Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) após uma série primária de três doses em lactentes até 6 meses de idade com a vacina pneumocócica 7-valente ou 13-valente (conjugada)

Em um estudo randomizado, duplo-cego e ativo-controlado realizado na França (008), lactentes até 6 meses foram designados aleatoriamente em três grupos em uma proporção de 2:1:1: (1) Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) aos 2, 3, 4 e 12 meses ou (2) vacina pneumocócica 7-valente (conjugada) aos 2, 3, 4 meses seguida da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) aos 12 meses ou (3) vacina pneumocócica 7-valente (conjugada) aos 2, 3, 4 e 12 meses.

As CGMs das respostas dos anticorpos IgG anti-polissacarídeo capsular para cada um dos 13 sorotipos nos 3 grupos estão apresentadas na Tabela 5. As CGMs para os sete sorotipos da vacina pneumocócica 7-valente (conjugada) não foram diferentes nos 3 grupos. Apesar de as CGMs para os 6 sorotipos adicionais nestes lactentes que receberam a vacina pneumocócica 7-valente (conjugada) / Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) terem sido inferiores àquelas observadas no regime de quatro doses da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) (exceto para o sorotipo 3), elas foram no mínimo comparáveis com aquelas das séries primárias de três doses em lactentes nos estudos 004 e 3005. Tal comparação com as respostas das séries de lactentes é semelhante ao que foi realizado com a vacina pneumocócica 7- valente (conjugada) para estabelecer os esquemas de imunização em lactentes acima de 6 meses e crianças.

Tabela 5: Concentrações geométricas médias de anticorpos IgG anti-polissacarídeo capsular pneumocócico (µg/mL) um mês após a vacinação de reforço em crianças que receberam esquema primário até 6 meses de idade

Lactentes acima de 6 meses e crianças não vacinadas previamente

Em um estudo aberto da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) realizado na Polônia (3002), crianças entre 7 e 11 meses de idade, 12 e 23 meses, e ? 24 meses até 5 anos de idade (antes do 6º aniversário) sem exposição anterior à vacina pneumocócica conjugada, receberam 3, 2 ou 1 dose da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) de acordo com os esquemas adequados à idade. As concentrações séricas de IgG foram medidas um mês após a dose final em cada grupo etário e os dados são apresentados na Tabela 6.

Tais esquemas de imunização adequados à idade resultam em níveis de respostas de anticorpos IgG antipolissacarídeo capsular para cada um dos 13 sorotipos que foram no mínimo comparáveis com aqueles de um esquema primário de três doses em lactentes.

Tabela 6: Concentrações geométricas médias de anticorpos IgG anti-polissacarídeo capsular pneumocócico (µg/mL) um mês após a dose final por grupo etário

Administração simultânea com outras vacinas em lactentes e crianças

Nos estudos 004, 3005 e 3008, as vacinas pediátricas de rotina foram administradas na mesma visita que a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa). As respostas imunológicas aos antígenos das vacinas concomitantes selecionadas foram comparadas nos lactentes que receberam a vacina pneumocócica 7- valente (conjugada) e a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa). A proporção de respondedores nos níveis de anticorpos previamente especificados é apresentada na Tabela 7. As respostas a todos os antígenos nos lactentes que receberam a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) foram semelhantes àquelas dos que receberam a vacina pneumocócica 7-valente (conjugada) e estiveram de acordo com os critérios formais de não inferioridade.

As respostas de varicela conforme medidas por um kit ELISA comercial de células completas, desenvolvido para detectar a imunidade após a infecção natural, foram baixas em ambos os grupos, mas não se observou evidências de interferência com a resposta imunológica da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) administrada de forma concomitante.

Tabela 7: Indivíduos que atingiram um nível previamente especificado de anticorpos para antígenos de vacinas concomitantes

Nome da vacina/Antígeno da vacina (Nível previamente especificado de anticorpos)

Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) % Respondedores (na /Nb)

vacina pneumocócica 7-valente (conjugada) % Respondedores (na /Nb )

Respostas ao Pediarix (DTaP-IPV-HepB) após a série de três doses em lactentes

Dip (? 0,1 IU/mL)

95,7 (223/233)

96,1 (221/230)

Tet (? 0,1 IU/mL)

98,4 (181/184)

98,5 (193/196)

TP ? 16,5 EU/mL

94,1 (225/239)

95,0 (228/240)

FHA ? 40,5 EU/mL

96,7 (231/239)

95,0 (228/240)

PRN ? 26 EU/mL

93,7 (224/239)

95,8 (230/240)

Polio Tipo 1 (título ? 1:8)

100,0 (183/183)

100,0 (187/187)

Polio Tipo 2 (título ? 1:8)

98,9 (181/183)

99,5 (186/187)

Polio Tipo 3 (título ? 1:8)

100,0 (182/182)

99,5 (186/187)

HBV ? 10,0 mIU/mL

100,0 (153/153)

100,0 (173/173)

Respostas ao ActHIB (PRP) após a série em lactentes

Hib (PRP)

97,9 (232/237)

97,8 (225/230)

Hib (PRP) (? 1,0 µg/mL)

77,6 (184/237)

78,3 (180/230)

Respostas ao Pentacel (DTaP-IPV-Hib) após a série em lactentes

Hib (PRP) (? 0,15 µg/mL)

97,8 (266/272)

99,6 (265/266)

Hib (PRP) (? 1,0 µg/mL)

81,6 (222/272)

84,6 (225/266)

TP ? 12,0 EU/mL

98,6 (278/282)

96,0 (266/277)

FHA ? 20,0 EU/mL

99,3 (281/283)

95,7 (266/278)

PRN ? 7,0 EU/mL

96,8 (274/283)

96,0 (266/277)

FIM ? 4,0 EU/mL

93,6 (264/282)

95,3 (262/275)

Respostas ao PedvaxHIB (PRP-OMP) em 12 a 15 meses após a série em lactentes com ActHIB

Hib (PRP) (? 0,15 µg/mL)

100,0 (230/230)

100,0 (214/214)

Hib (PRP) (? 1,0 µg/mL)

90,4 (208/230)

92,1 (197/214)

Respostas ao ProQuad (MMR-Varicella) em 12 a 15 meses

Sarampo (? 1,10 I.V.)

96,4 (213/221)

97,1 (204/210)

Caxumba (? 1,10 I.V.)

76,5 (169/221)

72,9 (153/210)

Rubéola (? 15 IU/mL)

91,9 (192/209)

90,7 (185/204)

Varicela (? 1,09 I.V.)

26,7 (59/221)

21,9 (46/210)

a Número de indivíduos que atingiram o nível de anticorpos previamente especificado.
b Número de indivíduos de pesquisa na população avaliável de imunogenicidade.

Estudos Clínicos sobre a Imunogenicidade da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) em Adultos

Não foi definido um nível de anticorpo IgG de ligação anti-polissacarídeo para prever a proteção contra doença pneumocócica invasiva ou pneumonia não bacterêmica em adultos. No entanto, dados clínicos e não clínicos sustentam um anticorpo funcional, medido por ensaio opsonofagocítico (OPA), como um contribuinte para a proteção contra doença pneumocócica. O OPA fornece uma medição in vitro da habilidade de anticorpos séricos em eliminar pneumococos realizando uma fagocitose completamente mediada e acredita-se refletir mecanismos in vivo relevantes de proteção contra a doença pneumocócica.

Os títulos de OPA são expressados como a recíproca da diluição sérica mais alta que reduz a sobrevida dos pneumococos em pelo menos 50%. Os estudos pivotais com a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) foram desenhados para demonstrar que as respostas de anticorpo OPA funcional para os sorotipos da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) não são inferiores e, para alguns sorotipos, superiores aos sorotipos comuns na vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPPS23). Foram calculados os títulos de média geométrica (GMTs) do OPA sorotipo-específico medidos 1 mês após cada vacinação. A não inferioridade entre as vacinas foi definida como o limite inferior do intervalo de confiança (IC) de 95% de 2 lados para a proporção dos GMTs (GMR) maior que 0,5 (duplo critério); foram definidas respostas estatística e significativamente maiores como o limite inferior do IC de 95% de 2 lados para a GMR maior que 1.

A resposta do sorotipo adicional 6A, que é exclusivo na Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa), mas não na VPPS23, foi avaliada por demonstração de um aumento de 4 vezes na titulação OPA específica acima dos níveis de pré-imunização. A superioridade da resposta à Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) foi definida como o limite inferior do IC de 95% de 2 lados para a diferença em porcentagens de adultos obtendo um aumento de 4 vezes na titulação OPA maior que zero. Para comparação de GMTs de OPA, uma resposta estatisticamente maior para o sorotipo 6A foi definida como o limite inferior do IC de 95% de 2 lados para a GMR maior que 2.

Foram realizados cinco estudos clínicos de fase 3 em uma série de países da Europa e nos EUA para avaliar a imunogenicidade da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) em diferentes faixas etárias e tanto com indivíduos que não haviam sido vacinados anteriormente (não vacinados com VPPS23) com a VPPS23, quanto com aqueles que haviam recebido uma ou mais doses da VPPS23 (pré-vacinados com VPPS23). Cada estudo incluiu adultos saudáveis e adultos imunocompetentes com condições subjacentes estáveis, incluindo doença cardiovascular crônica, doença pulmonar crônica, disfunções renais, diabetes mellitus, doença hepática crônica, inclusive doença hepática alcoólica e alcoolismo porque se sabe que essas são condições comuns em adultos que aumentam o risco de PAC pneumocócica séria e DPI.

Foram realizados dois (2) estudos pivotais de não inferioridade nos quais a resposta à Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) foi comparada com a resposta imune à VPPS23, um com adultos entre 50 e 64 anos de idade não vacinados com a VPPS23 (6115A1-004) e um com adultos ? 70 anos de idade pré-vacinados com a VPPS23 (6115A1-3005). Um estudo (6115A1-3000) com adultos prévacinados com a VPPS23 coletou somente dados de segurança. Dois estudos (6115A1-3001 e 6115A1- 3008) avaliaram a administração concomitante da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) com vacina inativada trivalente contra influenza (VIT) sazonal.

Estudos clínicos realizados com adultos não vacinados anteriormente com a VPPS23

Em um estudo clínico duplo-cego modificado* ativo controlado (6115A1-004) da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) nos EUA, adultos não vacinados com a VPPS23 com idade entre 60 e 64 anos foram designados aleatoriamente (1:1) para receber a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) ou VPPS23. Adicionalmente, adultos com idade de 50 a 59 anos foram incluídos e receberam uma dose da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) (aberto).

* Duplo-cego modificado significa que a equipe do centro que dispensa e administra a vacina não era cego, mas todo o outro pessoal do estudo, incluindo o investigador principal e o paciente, era cego.

As respostas do anticorpo OPA provocadas pela Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) foram não inferiores àquelas provocadas pela VPPS23 para os 12 sorotipos em comum a ambas vacinas. Além disso, 8 dos sorotipos em comum exibiram uma resposta imune estatística e significativamente maior para a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) em comparação com a VPPS23.

Para o sorotipo 6A, que é exclusivo da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa), as proporções de adultos com um aumento de 4 vezes após a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) (88,5%) foram significativamente maiores do que após a VPPS23 (39,2%) em adultos não vacinados com a VPPS23 com idade entre 60 e 64 anos. Os GMTs de OPA para o sorotipo 6A foram estatística e significativamente maiores após a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) em comparação com a VPPS23.

As respostas OPA provocadas pela Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) em adultos com idade entre 50 e 59 anos foram não inferiores às respostas à Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) em adultos com idade entre 60 e 64 anos para todos os 13 sorotipos. Além disso, 9 dos 13 sorotipos exibiram uma resposta imune estatística e significativamente maior em adultos com idade entre 50 e 59 anos em comparação com adultos com idade entre 60 e 64 anos.

Este estudo clínico demonstrou que as respostas imunes provocadas pela Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) são não inferiores e, para a maioria dos sorotipos, estatística e significativamente maiores que as pela VPPS23. Além disso, as respostas imunes em adultos com idade entre 50 e 59 anos foram não inferiores e, para a maioria dos sorotipos, estatística e significativamente maiores do que as observadas em adultos com idade entre 60 e 64 anos.

Em adultos com idade entre 60 e 64 anos, os níveis de anticorpos um ano após a vacinação foram maiores após a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) em comparação com os níveis de anticorpos após a VPPS23 para 7 dos 12 sorotipos em comum.

Em adultos com idade entre 50 e 59 anos, os níveis de anticorpos um ano após a vacinação com a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) foram maiores para 12 dos 13 sorotipos em comparação com a vacinação com a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) em pessoas com 60 a 64 anos de idade.

Tabela 8: GMTs de OPA em adultos não vacinados com a VPPS23 com 50 a 59 anos de idade que receberam a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa); e em adultos com 60 a 64 anos de idade que receberam a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) ou a VPPS23a, b

GMT: Título de Média Geométrica.
GMR: Razão de Média Geométrica.
6A é um sorotipo exclusivo da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa), mas não contido na VPPS23.
a Não inferioridade foi definida como o limite inferior do IC de 95% de dois lados para GMR maior que 0,5. Respostas estatística e significativamente maiores foram definidas como o limite inferior do IC de 95% de dois lados para GMR maior que 1.
b Para o sorotipo 6A, que é exclusivo da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa), foi definida uma resposta estatística e significativamente maior como o limite inferior do IC de 95% de dois lados para GMR maior que 2.

Estudos clínicos realizados com adultos vacinados anteriormente com PPSV23 (pré-vacinados)

Em um estudo clínico de fase 3, duplo-cego modificado*, ativo controlado (6115A1-3005) da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) nos EUA e na Suécia, adultos pré-vacinados com a VPPS23 com idade ? 70 anos que receberam uma dose da VPPS23 ? 5 anos antes foram designados aleatoriamente (1:1) para receber a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) ou VPPS23.

* Duplo-cego modificado significa que a equipe do centro que dispensa e administra a vacina não era cego, mas todo o outro pessoal do estudo, incluindo o investigador principal e o paciente, era cego.

As respostas do anticorpo OPA provocadas pela Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) foram não inferiores para os 12 sorotipos em comum àquelas provocadas pela VPPS23 quando as vacinas foram administradas em um mínimo de 5 anos após a VPPS23. Além disso, 10 dos sorotipos em comum exibiram uma resposta imune estatística e significativamente maior após a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) em comparação com após a VPPS23.

Para o sorotipo 6A, que é exclusivo da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa), as proporções de adultos com um aumento de 4 vezes após a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) (71,1%) foram significativamente maiores do que após a VPPS23 (27,3%) em adultos pré-vacinados com a VPPS23 com idade ? 70 anos. Os GMTs de OPA para o sorotipo 6A foram estatística e significativamente maiores após a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) em comparação com a VPPS23. Este estudo clínico demonstrou que, em adultos com idade ? 70 anos e pré-vacinados com a VPPS23 ? 5 anos antes, a vacinação com a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) mostra uma resposta imune melhorada em comparação com a revacinação com a VPPS23.

Tabela 9: GMTs de OPA em adultos previamente vacinados com a VPPS23 com idade ? 70 anos que receberam a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) ou a VPPS23a, b

GMT: Título de Média Geométrica.
6A é um sorotipo exclusivo da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa), mas não contido na VPPS23.
a Não inferioridade foi definida como o limite inferior do IC de 95% de dois lados para GMR maior que 0,5. Respostas estatística e significativamente maiores foram definidas como o limite inferior do IC de 95% de dois lados para GMR maior que 1.
b Para o sorotipo 6A, que é exclusivo da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa), foi definida uma resposta estatística e significativamente maior como o limite inferior do IC de 95% de dois lados para GMR maior que 2.

Estudos clínicos para avaliar a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) administrada com a VIT sazonal em adultos

Dois estudos clínicos randomizados, duplo-cegos, avaliaram a imunogenicidade da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) administrada com a VIT (cepas de A/H1N1, A/H3N2 e B) em adultos que não foram vacinados com a VPPS23 com idades entre 50 e 59 anos e em adultos ? 65 anos de idade.

Cada estudo clínico comparou a administração concomitante da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) e VIT (administradas em braços opostos) com [1] VIT administrada com placebo e [2] com a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) administrada isoladamente. O Grupo 1 recebeu a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) administrada com a VIT, seguida por placebo um mês depois; o Grupo 2 recebeu a VIT administrada com placebo, seguida pela Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) um mês depois.

Um estudo clínico de fase 3, randomizado, duplo-cego (6115A1-3001) da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) administrada com a VIT em adultos com idade entre 50 e 59 anos que não foram vacinados com a VPPS23 nos EUA avaliou as respostas imunes da VIT quando esta era administrada com a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) em comparação com a VIT administrada com placebo (chamado, na sequência, de VIT isoladamente). Um estudo clínico de fase 3, randomizado, duplo-cego (6115A1-3008) da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) administrada com a VIT em adultos ? 65 anos de idade que não foram vacinados com a VPPS23 na Europa avaliou as respostas imunes da VIT quando esta era administrada com a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) em comparação com a VIT administrada com placebo.

As respostas imunes provocadas pela VIT foram medidas por ensaios de inibição de hemaglutinação (IHA) um mês após a vacinação com a VIT. As respostas imunes foram medidas conforme a proporção de adultos atingindo um aumento ? 4 vezes em titulação IHA (responsivo) para cada cepa da VIT 1 mês após a vacinação. O critério de não inferioridade foi obtido para cada antígeno de vacina se o limite inferior do IC de 95% para a diferença nas proporções de indivíduos responsivos foi gt;-10%. Os estudos também avaliaram as respostas imunes da Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) quando esta foi administrada com a VIT em comparação com a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) administrada isoladamente. As respostas imunes provocadas pela Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) foram medidas por GMC IgG ELISA um mês após a vacinação com a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa). O critério de não inferioridade foi obtido se o limite inferior do IC de 95% de dois lados para as razões GMC IgG (Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) e VIT relativo a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) isolada) foi gt; 0,5 (duplo critério).

Respostas imunes à VIT em 50 a 59 anos de idade

As respostas imunes foram similares após a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) administrada concomitantemente com a VIT em comparação com a VIT isoladamente. A não inferioridade foi alcançada para todas as 3 cepas de VIT após a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) administrada concomitantemente com a VIT em comparação com a VIT isoladamente (Tabela 10).

Respostas imunes à VIT em ? 65 anos de idade

As respostas imunes foram similares após a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) administrada concomitantemente com a VIT em comparação com a VIT isoladamente. A não inferioridade foi alcançada para as cepas A/H1N1 e B, mas não para A/H3N2, com um limite inferior do IC de 95% de -10,4% (Tabela 11).

Tabela 10: Proporção de participantes com idade entre 50 e 59 anos com aumento ? 4 vezes na titulação IHA após a VIT com a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) e a VIT com placebo

Tabela 11: Proporção de participantes com idade ? 65 anos com aumento ? 4 vezes na titulação IHA após a VIT com a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) e a VIT com placebo

Respostas imunes à Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) em 50 a 59 anos de idade

A não inferioridade foi alcançada para todos os sorotipos (Tabela 12).

Respostas imunes à Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) em ? 65 anos de idade

A não inferioridade foi encontrada para todos os sorotipos, exceto o sorotipo 19F. O limite inferior do IC de 95% da GMR para o 19F foi de 0,49 [critério 0,5] (Tabela 13).

Tabela 12: GMC IgG pneumocócico 1 mês após a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) e a VIT; e 1 mês após a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) (administrada 1 mês após placebo e VIT) para participantes entre 50 e 59 anos a, b

GMC: Concentração de Média Geométrica.
*Administrada 4 semanas após placebo e VIT.
a Anticorpo medido por ELISA padronizado.
b O critério de não inferioridade foi obtido se o limite inferior do IC de 95% de dois lados para as razões.
GMC IgG (Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) e VIT relativo a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) isoladamente) foi gt; 0,5 (duplo critério).

Tabela 13: GMC IgG pneumocócico 1 mês após a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) e a VIT; e 1 mês após a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) (administrada 1 mês após placebo e VIT) para participantes ? 65 anos a, b

GMC: Concentração de Média Geométrica.
* Administrada 4 semanas após placebo e VIT.
a Anticorpo medido por ELISA padronizado.
b O critério de não inferioridade foi obtido se o limite inferior do IC de 95% de dois lados para as razões GMC IgG (Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) e VIT relativo a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) isoladamente) foi gt; 0,5 (duplo critério).

A Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) pode ser administrada concomitantemente com a vacina inativada trivalente contra influenza (VIT) sazonal. Quando a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) foi administrada com a VIT, as respostas imunes para VIT foram similares às respostas da VIT administrada isoladamente. Quando a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) foi administrada concomitantemente com a VIT, as respostas imunes para Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) foram menores em comparação com quando a Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) foi administrada isoladamente. O significado clínico disto é desconhecido.

Características Farmacológicas


Descrição

A Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) é uma solução estéril de sacarídeos dos antígenos capsulares dos sorotipos 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F, e 23F de Streptococcus pneumoniae conjugadas individualmente por aminação redutiva com a proteína CRM197 diftérica não tóxica. Os polissacarídeos são quimicamente ativados e então ligados de modo covalente ao transportador proteico CRM197 para formar o glicoconjugado. Os conjugados individuais são compostos, e então polissorbato 80 e fosfato de alumínio são acrescentados à formulação da vacina. A potência da vacina é determinada pela quantidade de antígenos sacarídeos e da proporção de sacarídeo para proteína nos glicoconjugados individuais. Cada dose de 0,5 mL é formulada para conter 2,2 ?g de sacarídeo por sorotipos 1, 3, 4, 5, 6A, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F, e 4,4 ?g de sacarídeo para o sorotipo 6B, conjugados à proteína transportadora CRM197.

Farmacologia Clínica

A Vacina Pneumocócica 13-Valente (Conjugada) (substância ativa) contém os 7 polissacarídeos capsulares pneumocócicos presentes na vacina pneumocócica 7-valente (conjugada) (4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F, 23F) mais 6 polissacarídeos adicionais (1, 3, 5, 6A, 7F, 19A) todos conjugados à proteína transportadora CRM197. As células B produzem anticorpos em resposta à estimulação antigênica por mecanismos dependentes e independentes de células T. A resposta imunológica à maioria dos antígenos é dependente das células T e envolve a colaboração de células T CD4+ e células B, reconhecendo o antígeno de modo vinculado. As células T CD4+ (células T auxiliares) fornecem sinais para as células B diretamente por interações com proteínas da superfície celular e indiretamente pela liberação de citocinas. Estes sinais resultam em proliferação e diferenciação de células B e produção de anticorpos de alta afinidade. A sinalização de células T CD4+ é um requisito para a geração de células B de vida longa chamadas plasmócitos, que produzem continuamente anticorpos de vários isotipos (com um componente IgG) e células B de memória que rapidamente mobilizam e secretam anticorpos após reexposição ao mesmo antígeno.

Os polissacarídeos capsulares bacterianos (PSs), embora de estrutura química variável, compartilham a propriedade imunológica comum de corresponder a antígenos em grande parte T-independentes. Na ausência de ajuda de células T, as células B estimuladas por PS produzem predominantemente anticorpos IgM; em geral não ocorre maturação da afinidade dos anticorpos, e nenhuma célula B de memória é gerada. Como vacinas, os PSs estão associados a uma imunogenicidade inadequada ou ausente em lactentes com menos de 24 meses de idade e falha na indução de memória imunológica em qualquer idade. A conjugação dos PSs a uma proteína transportadora supera a natureza T-independente dos antígenos PS. Células T específicas reagem à proteína transportadora e fornecem os sinais necessários para maturação da resposta de células B e geração de memória de células B. A conversão dos PSs de Streptococcus pneumoniae em um antígeno T-dependente por acoplamento covalente ao transportador proteico imunogênico CRM197 aumenta a resposta de anticorpos e induz memória imunológica. Isto foi demonstrado por estimular respostas de reforço após reexposição em lactentes e crianças abaixo de 2 anos aos polissacarídeos pneumocócicos.

Cuidados de Armazenamento do Prevenar 13

Conserve a vacina sob refrigeração (temperatura entre 2 e 8oC). A vacina não pode ser congelada.

Caso ocorra congelamento, não utilize a vacina. Guardar a vacina na embalagem original.

A vacina deve ser administrada imediatamente após a remoção da tampa protetora da seringa.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Prevenar 13 é uma suspensão branca e homogênea.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Prevenar 13

Venda sob prescrição médica.

MS – 1.0216.0246

Farmacêutica Responsável:

Carolina C. S. Rizoli
CRF-SP nº 27071

Registrado por:

Laboratórios Pfizer Ltda.
Rodovia Presidente Castelo Branco, nº 32501, km 32,5
CEP 06696-000 – Itapevi – SP
CNPJ nº 46.070.868/0036-99

Fabricado por:

Pfizer Ireland Pharmaceuticals
Grange Castle – Irlanda

Importado e Embalado por:

Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.
Rodovia Presidente Castelo Branco, nº 32501, km 32,5
CEP 06696-000 – Itapevi – SP
CNPJ nº 61.072.393/0039-06
Indústria Brasileira

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