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Bula do Primene

Primene 10% também é indicado quando a alimentação por via oral ou via digestiva for impossível, insuficiente ou contraindicada.

Como o Primene funciona?


Primene 10% é uma solução composta por 20 L-aminoácidos que tem por objetivo corresponder quantitativa e qualitativamente às necessidades proteicas da criança.

Contraindicação do Primene

Primene 10% é contraindicado em casos de condição circulatória instável, onde haja ameaça à vida do paciente e em casos de suprimento (fornecimento) inadequado de oxigênio para as células, hepatopatia (doença do fígado) grave e anormalidades físicas presentes no momento do nascimento) do metabolismo de um ou mais aminoácidos

As contraindicações relativas de Primene 10% são:

Este medicamento é contraindicado para uso por crianças com (anormalidades físicas presentes no momento do nascimento) do metabolismo de um ou mais aminoácidos, tais como fenilcetonúria (doença hereditária causada por um déficit enzimático).

Como usar o Primene

Primene 10% deve ser administrado em uma velocidade de infusão de até 0,05 mL/kg minuto de infusão.

Velocidade de infusão recomendada:

Neonatos e lactentes:

Infusão continua (gota a gota) durante 24 horas.

Crianças maiores de 2 anos:

Infusão continua (gota a gota) durante 24 horas ou infusão cíclica (pelo menos 12 horas em 24 horas).

A taxa máxima de infusão é de até 0,1 g de aminoácidos/kg de peso/hora. Isto equivale a uma administração de 1 mL/kg de peso/hora.

Via de administração:

Primene 10% deve ser utilizado apenas por via intravenosa.

Primene 10% não é indicado para a reposição de fluido ou de volume.

Primene 10% isoladamente deve ser administrado em uma veia central.

Primene 10% em coadministração ou em mistura deve ser administrado de acordo com a osmolaridade da solução infundida em uma veia central ou periférica.

Devido à sua osmolaridade elevada, Primene 10% não deve ser infundido isoladamente por acesso venoso periférico.

Soluções para nutrição parenteral fortemente hipertônicas (gt;900 mOsm/L) devem ser administradas através de um cateter venoso central, com a ponta localizada em uma grande veia central.

Se for considerado adequado pela equipe médica, a solução para a nutrição parenteral pode ser administrada em veia periférica em pacientes de todas as idades, se a osmolaridade da formulação for lt; a 900 mOsm/L.

Modo de administração:

Primene 10% é geralmente administrado com uma fonte de energia apropriada para as necessidades da criança, tanto em coadministração como em mistura.

Primene 10% pode ser incluído na composição de misturas nutritivas que combinam carboidratos, lipídios, oligoelementos e vitaminas quando a compatibilidade e a estabilidade são conhecidas.

Quando do uso de formulações contendo Primene 10% e oligoelementos (todos os tipos, incluindo as misturas que contêm cobre) por procedimentos estabelecidos deve-se:

Os aditivos podem ser incompatíveis.

Uma adição excessiva de cálcio e fosfato aumenta o risco de formação de precipitados de fosfato de cálcio.

Inspecionar visualmente o recipiente para verificar a integridade do frasco.

Utilizar o frasco apenas se a solução estiver perfeitamente límpida, livre de partículas visíveis em suspensão, não descolorada e se existir um vácuo.

Use condições assépticas. Elimine qualquer quantidade não utilizada de Primene e não a use para a administração subsequente.

Em caso de adições no frasco:

Confirmar a integridade do frasco. Utilizar somente se o frasco não estiver danificado, e a solução estiver límpida.

Certificar-se de que os requisitos corretos de conservação do conteúdo adicionado foram respeitados.

Administração da solução por infusão:

Antes da utilização, a solução deve estar a temperatura ambiente.

Usar condições assépticas.

Para utilização única.

Confirmar a integridade do frasco. Utilizar apenas se o frasco não estiver danificado, e a solução estiver límpida.

Não reconectar frascos parcialmente utilizados.

Recomenda-se o uso de um filtro final durante a administração de todas as soluções para nutrição parenteral.

Inspecionar o frasco para verificar se há descoloração e presença de partículas.

Não conectar em série os frascos utilizados para evitar fenômenos eventuais de embolia gasosa devidos ao ar residual presente no frasco primário.

Primene 10% é administrado com um aporte energético adaptado por administração concomitante ou sob a forma de mistura.

Primene 10% não deve ser administrado utilizando-se a mesma via contendo componente do sangue ou sangue.

Incompatibilidades:

Não adicionar medicamentos, aditivos ou substâncias à solução sem antes ter verificado a compatibilidade desses componentes.

Verificar a compatibilidade com as soluções administradas simultaneamente caso seja necessária sua administração por infusão, cateter ou cânula.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Posologia do Primene


O início, a duração e a dosagem (dose e taxa de administração) da nutrição parenteral depende das seguintes características do paciente:

A velocidade do fluxo deve ser ajustada de acordo com a dosagem, as características da solução a ser infundida, o volume total em 24 horas e a duração da infusão.

A velocidade do fluxo deve ser aumentada gradualmente durante a primeira hora.

A dosagem depende da idade, do peso e catabolismo proteico da criança.

As doses recomendadas são:

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Primene?


Em casos de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Primene

Recomenda-se precaução quando for necessária uma restrição importante de aporte hídrico:

Insuficiência cardíaca, respiratória ou renal.

Recomenda-se, também, precaução na presença de osmolaridade sérica aumentada.

Primene10% não deve ser infundido isoladamente por veia periférica. Devido à alta osmolaridade recomenda-se uma monitoração cuidadosa da infusão, além da monitoração das condições clínicas e bioquímicas do paciente.

Em caso de insuficiência renal, o nitrogênio administrado deve ser ajustado individualmente conforme o clearance da criança.

Recomenda-se cuidadosa monitoração do nível de amônia no sangue em pacientes portadores de insuficiência hepática.

Nos casos de choque, acidose metabólica, hipercalemia ou desidratação grave recomenda-se a correção dessas condições antes do início da infusão intravenosa de Primene 10%. O balanço do fluido, equilíbrio ácido-base, glicemia e os eletrólitos séricos devem ser monitorados nos casos anteriormente descritos.

Deve-se levar em consideração que Primene 10% fornece apenas aminoácidos. Para o fornecimento de todos os nutrientes é necessário complementar o produto com fontes de energia (tendo em mente a importância dos ácidos graxos essenciais), eletrólitos, vitaminas e oligoelementos.

Reações Alérgicas / Reações de hipersensibilidade:

Foram relatadas reações anafiláticas/anafilactoides e outras reações de hipersensibilidade à infusão com soluções de aminoácidos administradas como componentes de nutrição parenteral. A infusão deve ser interrompida imediatamente diante de quaisquer sinais ou sintomas de reação.

Precipitados em pacientes que recebem nutrição parenteral:

Precipitados vasculares pulmonares foram relatados em pacientes recebendo nutrição parenteral. Em alguns casos, houve resultados fatais. Uma adição excessiva de cálcio e de fosfato aumenta o risco de formação de precipitados de fosfato de cálcio. Os precipitados foram relatados mesmo na ausência de sais de fosfato em solução. Também foram relatados casos de precipitação no nível da filtração distal e suspeita de formação de precipitado in vivo.

Em caso de insuficiência respiratória, a infusão deve ser interrompida e deverá ser iniciada uma avaliação médica.

Além do controle da solução deve ser verificado periodicamente também o conjunto de infusão e cateter quanto a formação de precipitados.

Complicações infecciosas:

Infecção e sepse são complicações que podem ocorrer com a utilização de cateteres venosos em pacientes que recebem nutrição parenteral, especialmente em caso de má manutenção de cateteres ou soluções contaminadas.

Imunossupressão e outros fatores, como a hiperglicemia, desnutrição e/ou hepatopatia de base poderiam predispor o paciente a complicações infecciosas.

O atento monitoramento dos sintomas e dos resultados dos testes laboratoriais em caso de febre/calafrios, leucocitose, complicações técnicas com o dispositivo de acesso e hiperglicemia pode ajudar a reconhecer infecções precocemente.

A ocorrência de complicações sépticas pode ser reduzida por uma maior atenção no posicionamento e na manutenção do cateter e na preparação da formulação nutricional com a utilização de técnicas assépticas.

Síndrome de realimentação em pacientes recebendo nutrição parenteral:

Realimentar pacientes gravemente malnutridos pode levar à síndrome de realimentação que é caracterizada por deslocamento de potássio, fósforo e magnésio para o meio intracelular à medida que o paciente torna-se anabólico. A deficiência de tiamina e a retenção de líquidos podem se desenvolver. O monitoramento cuidadoso e um aumento lento dos nutrientes evitam excessos e podem evitar essas complicações.

Solução hipertônica:

A infusão de solução hipertônica pode causar flebite, danos a veias e trombose quando administrada em veia periférica.

Controles gerais:

O controle deve ser adaptado à situação e à condição clínica do paciente e deve incluir o balanço hidroeletrolítico, a osmolaridade sérica, o equilíbrio ácido/base, os níveis de glicose e amônia no sangue e a função hepática e renal.

Efeitos metabólicos:

As complicações metabólicas podem ocorrer se a ingestão de nutrientes não está adaptada às necessidades do paciente ou a se capacidade metabólica de um dado componente alimentar não é avaliada com precisão.

Efeitos metabólicos adversos podem ocorrer após a administração inadequada ou excessiva de nutrientes ou devido à composição inadequada de uma administração a um paciente com necessidades especiais.

Função hepática:

Os pacientes em nutrição parenteral podem apresentar complicações hepáticas (incluindo colestase, esteatose hepática, fibrose e cirrose, que podem levar à insuficiência hepática, bem como colecistite e colelitíase) e devem, portanto, ser adequadamente monitorados. A etiologia dessas doenças é possivelmente multifatorial e pode diferir de acordo com os pacientes. Os pacientes que desenvolvem valores laboratoriais anormais ou sintomas de distúrbios hepatobiliares devem ser inicialmente avaliados por um hepatologista, a fim de identificar possíveis fatores que causem ou contribuam para tal e, se necessário, realizar intervenções terapêuticas ou profilaxia.

Soluções com aminoácidos devem ser usadas com precaução em pacientes com hepatopatia de base ou insuficiência renal.

Os parâmetros de função hepática devem ser cuidadosamente monitorados nesses pacientes, os quais devem ser monitorados também quanto a possíveis sintomas de hiperamonemia.

Um aumento nos níveis de amônia no sangue pode se desenvolver em pacientes que receberam soluções de aminoácidos. Em alguns pacientes, isso pode indicar a presença de uma doença congênita do metabolismo de aminoácidos ou insuficiência hepática.

A amônia no sangue deve ser medida com frequência em neonatos e crianças até pelo menos dois anos de idade para identificar hiperamonemia.

Sintomas potenciais (exemplo: letargia, irritabilidade, má alimentação, hiperventilação, calafrios e convulsões) que podem levar a complicações, incluindo atraso de desenvolvimento e deficiência mental, podem ser difíceis de identificar nessa faixa etária. Dependendo da extensão e etiologia, a hiperamonemia pode exigir intervenção imediata.

Efeitos renais:

Um valor elevado de azotemia foi relatado com a administração de soluções contendo aminoácidos, e pode ocorrer em particular em casos de insuficiência renal.

Utilizar com precaução em pacientes com insuficiência renal (por exemplo, uremia). A tolerância ao azoto pode ser alterada e a dose pode precisar ser modificada. O estado dos fluidos e eletrólitos deve ser cuidadosamente controlado nestes pacientes.

Precauções adicionais:

A infusão de soluções de aminoácidos para nutrição parenteral deve ser feita com muito cuidado para manter sob controle constante os níveis de glicemia, proteinemia, testes de função hepática e renal, o ionograma, a osmolaridade do soro, o nível sérico de amônia, pH e teor de CO2.

O desenvolvimento de hiperamonemia e manifestações clínicas resultantes são mais frequentes em hepatopatas, em crianças, em recém-nascidos e prematuros em relação a uma insuficiência do ciclo da ureia.

Uma eventual condição de hipoalbuminemia deve ser apreciada também em relação ao uso concomitante de drogas para as quais é conhecida uma alta taxa de ligação com proteínas do plasma. Para a possibilidade de acidose metabólica e hiperazotemia em pacientes com insuficiência renal, a administração do produto deve ser ajustada de acordo com a função renal residual. Em pacientes cardiopatas, o produto deve ser usado com cautela para evitar sobrecarga circulatória, especialmente se existe um risco de edema pulmonar agudo.

O uso de soluções de aminoácidos para a nutrição parenteral deve ser acompanhado por quantidades adequadas de substratos utilizados fisiologicamente para a produção de energia livre para ser usada nas reações de síntese de proteínas.

A glicose em uma concentração adequada pode representar uma fonte adequada de calorias, no entanto, com a utilização simultânea de soluções glicosadas podem ocorrer hiperglicemia, glicosúria e síndrome hiperosmolar. Além disso, a interrupção do tratamento deve ser gradual para evitar efeitos de hipersecreção de insulina induzida por carga glicídica.

A utilização simultânea de soluções de eletrólitos deve ser avaliada e verificada com dados relativos aos níveis séricos de sódio, potássio e outros eletrólitos para evitar quaisquer efeitos indesejáveis de acumulação ou perigosos fenômenos de interferência com a função cardíaca, renal, pulmonar ou o sistema nervoso central.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Primene

Como todos os medicamentos Primene 10%, pode causar efeitos indesejados, embora nem todas as pessoas os manifestem.

Os eventos adversos listados abaixo foram identificados após a administração de Primene como componente de nutrição parenteral. A frequência de eventos adversos aqui mencionados não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis.

Tabela Resumo de Eventos Adversos:

Classe de sistemas e órgãos
(SOC)

Termo preferido MedDRA.
Reações de hipersensibilidade com manifestação de:

Frequência

Distúrbios do
Sistema Imunológico

Edema facial

Desconhecida

Edema de pálpebras
Erupção cutânea

Os eventos adversos relatados com nutrição parenteral incluem:

Os eventos adversos relatados com nutrição parenteral para os quais o aminoácido componente pode desempenhar um papel causal ou contributivo incluem:

As soluções de aminoácidos podem piorar a carência nutricional de ácido fólico que deve ser corrigida por suplementação adequada.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

População Especial do Primene

Gravidez e Lactação:

Primene 10% não está indicado para pacientes adultos, sendo assim não há dados de sua utilização em pacientes grávidas e lactantes ou sobre efeitos na fertilidade.

No entanto convém sempre solicitar, durante a gestação ou lactação, o parecer do médico ou farmacêutico antes de utilizar este e qualquer outro medicamento.

Categoria “C” de risco de gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas:

Este medicamento não altera a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.

Uso em idosos e outros grupos de risco:

Primene 10% não é indicado para pacientes adultos, sendo assim não há dados de sua utilização em pacientes idosos.

Composição do Primene

Apresentações:

Solução Injetável de Aminoácidos:

10% em frasco de vidro incolor de 250 mL.

Via intravenosa.

Uso pediátrico.

Composição:

Cada 100 mL de solução contém:

Isoleucina

0,670 g

Leucina

1,000 g

Levovalina

0,760 g

Lisina

1,100 g

Metionina

0,240 g

Fenilalanina

0,420 g

Treonina

0,370 g

Triptofano

0,200 g

Arginina

0,840 g

Histidina

0,380 g

Alanina

0,800 g

Ácido aspártico

0,600 g

Cisteína

0,190 g

Ácido glutâmico

1,000 g

Glicina

0,400 g

Prolina

0,300 g

Serina

0,400 g

Tirosina

0,045 g

Cloridrato de Ornitina (ornitina)

0,318 g (0,249g)

Taurina

0,060 g

Cloretos

19 mmol/L

Nitrogênio total

15 g/L

Calorias totais

400 Kcal/L

Osmolaridade

780 mOsm/L

pH

5,0 – 6,0

Densidade

1,033 g/mL

Aminoácidos

100g/L

Alfa-amino nitrogênio

11,0 g/L

Excipientes:

ácido málico; água para injetáveis.

Superdosagem do Primene

Em caso de administração inadequada (superdosagem e/ou velocidade de infusão muito alta em relação ao recomendado), podem se manifestar hipervolemia, desequilíbrio eletrolítico, acidose e/ou azotemia. Em tais situações, a infusão deve ser interrompida imediatamente. Se apropriado do ponto de vista médico, uma intervenção adicional pode ser indicada para prevenir complicações clínicas.

Não existe um antídoto específico para a sobredosagem. Procedimentos de emergência devem incluir as medidas corretivas adequadas.

Devem ser tomadas as mesmas medidas se houver hiperazotemia:

Neste caso, monitorar a função renal e rever a ingestão de calorias e eletrólitos.

Em caso de excesso de administração, existe a possibilidade de acidose metabólica e de um aumento da azotemia na criança com insuficiência renal.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Primene

Embora o triptofano seja administrado em pacientes em tratamento com inibidores da MAO, para uma melhor eficácia clínica, deve-se observar que ele pode potencializar os efeitos adversos desses medicamentos.
O uso de triptofano com medicamentos que inibem a recaptação de serotonina pode exacerbar os efeitos adversos destes e desencadear a síndrome de serotonina.

Foi relatada sensibilidade cruzada entre cianocobalamina e hidroxocobalamina.

O uso concomitante de arginina e diuréticos poupadores de potássio pode resultar em hiperpotassemia.

Ação da Substância Primene

Resultados de eficácia

A partir de 1979, 51323 unidades de nutrição parenteral completa foram administradas em 2122 pacientes, por períodos de até 18 meses, sem ocorrências das reações adversas.1 Pode-se concluir que a nutrição parenteral completa foi bem tolerada por todos os pacientes, começando quando as emulsões de lipídios bem toleradas foram utilizadas em nutrição parenteral.

Diante dos resultados já conhecidos, foi realizado um estudo clínico, multicêntrico, em grupos paralelos comparando Poliaminoácidos (substância ativa) com nutrição parenteral completa.2 O objetivo principal do estudo era investigar a segurança e tolerância de Poliaminoácidos (substância ativa) quando comparado a uma nutrição parenteral convencional, quando ambas são usadas como nutrição parenteral total. A população do estudo era composta de 50 pacientes cirúrgicos com doença gastrintestinal que requeria no mínimo 7 dias de nutrição parenteral total. 24 pacientes receberam Poliaminoácidos (substância ativa) e 26 a nutrição parenteral convencional. A dose da nutrição parenteral total foi 30mL/kg/dia.

A quantidade de proteína e lípidios foram idênticas nos dois grupos (0,16 g N e 1,2 g gordura/30 mL de solução). A energia total foi levemente diferente (27 kcal/ 30mL vs 30 kcal/30mL, respectivamente). Nenhuma diferença significativa na incidência de eventos adversos foi notada entre os grupos de tratamento. Este estudo fornece evidencias confiáveis de que Poliaminoácidos (substância ativa) é bem tolerado e seguro para uso em nutrição parenteral em pacientes com doença gastrintestinal. Nenhum dado sugere diferenças entre Poliaminoácidos (substância ativa) e a nutrição parenteral convencional em segurança e tolerância. Não foram relatados eventos adversos após o início da comercialização de Poliaminoácidos (substância ativa), o que demonstra que o produto é bem tolerado e seguro.

Características farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

Emulsão lipídica

A emulsão lipídica utilizada em Poliaminoácidos (substância ativa) fornece ácidos graxos essenciais e não essenciais de cadeia longa para metabolismo energético e integridade estrutural das membranas celulares. A emulsão lipídica na dosagem recomendada não causa alterações hemodinâmicas.

Não foram descritas alterações clínicas significativas na função pulmonar quando a emulsão lipídica é utilizada adequadamente. O aumento temporário das enzimas hepáticas observado em alguns pacientes que receberam nutrição parenteral é reversível e desaparece com a descontinuação da nutrição parenteral. Também são observadas alterações similares na nutrição parenteral sem emulsões lipídicas.

Aminoácidos e eletrólitos

Os aminoácidos, componentes das proteínas nos alimentos em geral, são utilizados para síntese protéica tecidual, e qualquer excesso é desviado para diversas vias metabólicas. Estudos demonstraram um efeito termogênico da infusão de aminoácidos.

Glicose

A glicose não deverá causar efeitos farmacodinâmicos, além de contribuir para a manutenção ou melhora do estado nutricional normal.

Propriedades farmacocinéticas

Emulsão lipídica

A emulsão lipídica possui propriedades biológicas semelhantes aos quilomicrons endógenos. Diferente dos quilomicrons, a emulsão lipídica de Poliaminoácidos (substância ativa) L não contém ésteres de colesterol ou apolipoproteínas, e seu teor de fosfolipídios é significativamente superior.

A emulsão lipídica é eliminada da circulação por uma via semelhante a dos quilomicrons endógenos, em uma etapa catabólica no mínimo anterior. A partícula exógena de lipídio é hidrolisada primariamente na circulação e captada por receptores de LDL periférico e no fígado. A taxa de eliminação é determinada pela composição das partículas de lipídio, estado nutricional, doença e taxa de infusão.

Em voluntários sadios, a taxa máxima de eliminação da emulsão lipídica, após jejum noturno, equivale a 3,8 ± 1,5 g de triglicerídeos por kg a cada 24 horas. As taxas de eliminação e de oxidação dependem da condição clínica do paciente; a eliminação é mais rápida e a utilização é maior em pacientes em pós-operatório e trauma, ao passo que os pacientes que apresentam insuficiência renal e hipertrigliceridemia apresentam menor utilização de emulsões lipídicas exógenas.

Aminoácidos e eletrólitos

As principais propriedades farmacocinéticas da infusão de aminoácidos e eletrólitos são essencialmente as mesmas dos aminoácidos e eletrólitos fornecidos pelos alimentos em geral. Entretanto, os aminoácidos da proteína dietética entram primeiramente na veia porta e posteriormente na circulação sistêmica, enquanto os aminoácidos infundidos por via intravenosa atingem diretamente a circulação sistêmica.

Glicose

As propriedades farmacocinéticas da glicose infundida são essencialmente as mesmas da glicose fornecida pelos alimentos em geral.

Cuidados de Armazenamento do Primene

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e evitar calor excessivo.

Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 24 meses a contar da data de sua fabricação.

Utilize o produto imediatamente após a abertura.

Utilizar a solução somente se estiver límpida e o frasco intacto.

As misturas não devem ser armazenadas.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Depois de aberto, este medicamento deve ser utilizado imediatamente.

Aspectos físicos:

Solução clara, incolor ou praticamente incolor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Primene

Reg. MS n° 1.0683.0098.

Farm. Resp.:

Jônia Gurgel Moraes.
CRF-SP n°: 10.616.

Importado e Distribuído por:

Baxter Hospitalar Ltda.
Rua Henri Dunant, 1.383 – Torre B – 12º andar.
Conj. 1201 e 1204 – São Paulo/SP – Brasil.
CNPJ nº 49.351.786/0001-80.

Fabricado e Embalado por:

Bieffe Medital S.p.A.
Grosotto – Itália.

Uso restrito a hospitais.

Venda sob prescrição médica.

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