Contraindicação do Privituss
Você não deve utilizar fendizoato de cloperastina (substância ativa desse medicamento) se tiver hipersensibilidade (alergia) a cloperastina e/ou a qualquer um dos componentes da formulação.
Categoria B: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Como usar o Privituss
Fendizoato de Cloperastina (substância ativa desse medicamento) deve ser usado somente por via oral.
Suspensão Oral (gotas)
- Agite antes de usar;
- Coloque o frasco na posição vertical e gire a tampa até romper o lacre;
- Rosqueie completamente o gotejador e retire a sua tampa protetora para fazer uso;
- Inverta o frasco e aperte o gotejador para obter o número de gotas recomendado;
- Administre as gotas em uma colher ou se preferir, diluídas em um pouco d’água;
- Tampe o gotejador para evitar que o produto perca suas características e conseqüentemente sua eficácia.
Xarope
- Agite antes de usar;
- Use o copo medida graduado, conforme a dose recomendada.
Posologia
Adultos:
A dose usual é de 10 mL de xarope ou 20 gotas da suspensão oral, 3 vezes ao dia ou a critério médico. A dose total diária é de 40 mL de xarope ou 80 gotas da suspensão oral, que corresponde a 141,6mg de fendizoato de cloperastina(substância ativa desse medicamento), podendo ser dividida por 4: 1 dose pela manhã, 1 dose à tarde e 2 doses à noite.
Crianças até 12 anos de idade:
A dose ponderal usual é de 0,5-1,0 mL/Kg/dia de xarope ou 1-2 gotas/kg/dia (que corresponde a 1,77 a 3,54 mg/kg/dia), dividida em 3 tomadas diárias ou a critério médico, podendo a dose total usual ser dividida por 4: 1 dose pela manhã, 1 dose à tarde e 2 doses juntas à noite.
Seguem as tabelas com os exemplos que podem ser considerados para facilitar o cálculo da dose a ser administrada:
Não utilizar mais que 60 mL de xarope ou 120 gotas da suspensão oral por dia.
Precauções do Privituss
Indivíduos com raros problemas hereditários de intolerância à frutose, má absorção de glicose/galactose ou insuficiência da sacarase/isomaltase não devem fazer uso deste medicamento.
O tratamento com fendizoato de cloperastina (substância ativa desse medicamento) deve ser monitorado em portadores de Diabetes Mellitus.
A presença de metilparabeno e propilparabeno na formulação de fendizoato de cloperastina (substância ativa desse medicamento) pode produzir reações alérgicas, ainda que tardias.
Uso em idosos
Seguir as orientações gerais descritas na bula.
Uso pediátrico
Deve-se seguir sempre a dosagem estabelecida por peso corpóreo.
Fendizoato de cloperastina (substância ativa desse medicamento) pode causar sonolência e deve ser utilizado com precaução em pacientes que exigem integridade do estado de vigília e atenção como, por exemplo, os que dirigem veículos ou que operam máquinas.
Gravidez e lactação
Aconselha-se como precaução, não tomar o medicamento no primeiro trimestre de gravidez. O medicamento só deve ser usado em caso de estrita necessidade e, sempre sob supervisão médica.
Não se dispõe de dados em mulheres no período da amamentação, por isso não se recomenda utilizar este medicamento durante esta fase.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Atenção diabéticos: este medicamento contém Sacarose (açúcar).
Reações Adversas do Privituss
Reação incomum (gt; 1/1.000 e lt; 1/100)
Boca seca e sonolência.
Essas reações desaparecem rapidamente com a redução da dose.
Reações com incidências desconhecidas
Reações anafiláticas e anafilactóides e urticária.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Interação Medicamentosa do Privituss
Estudos de interação medicamentosa em humanos não foram realizados. Porém é desaconselhável o uso concomitante com álcool, anti-histamínicos, anticolinérgicos e sedativos, pois podem potencializar seus efeitos.
Interações com substâncias químicas
Cloperastina (substância ativa desse medicamento) pode aumentar o efeito sedativo do álcool. O uso concomitante da cloperastina (substância ativa desse medicamento) e o álcool é desaconselhado.
Interações com exames laboratoriais
Não há dados disponíveis sobre interações de Fendizoato de Cloperastina (substância ativa desse medicamento) com exames laboratoriais.
Interação Alimentícia do Privituss
Não há dados sobre a interação da cloperastina (substância ativa desse medicamento) com alimentos, por isso recomenda-se o uso de fendizoato de cloperastina entre as refeições.
Ação da Substância Privituss
Resultados de eficácia
Tosse seca em adultos
Em estudo aberto não controlado, Fendizoato de Cloperastina (substância ativa desse medicamento) foi utilizado por 30 adultos com tosse seca por diferentes patologias (neoplasia broncopulmonar, pneumonia, exacerbação de bronquite crônica, entre outras), houve redução importante ou completa da tosse em 70% dos pacientes.
A eficácia de cloperastina foi estudada e comparada ao placebo em grupos de pacientes adultos com tosse de várias origens. Dois grupos de 51 e 49 pacientes ambulatoriais com tosse seca ou produtiva, crônica ou contínua, foram tratados com placebo ou xarope de cloperastina na dose de 106,20 mg/dia de princípio ativo, divididos em três doses. O estudo foi multicêntrico e randomizado. Os resultados mostraram uma diminuição significativa da frequência e gravidade da tosse e uma melhoria significativa da qualidade e do tempo do repouso noturno.
Em um estudo duplo-cego, duas formulações de cloperastina (uma delas na forma de xarope) foram testadas em pacientes com tosse. Efeitos antitussígenos da cloperastina foram observados após 30 minutos da administração da medicação de cloperastina na forma de xarope.
Tosse seca em crianças
Em um estudo aberto com 35 pacientes pediátricos com idades entre 1 mês e 12 anos e diagnóstico de tosse seca com sobreposição de patologias em 7 pacientes (21 por infecção de vias aéreas superiores, 9 por alergia, 4 por sinusopatia, 4 por asma e 4 por pneumonia) receberam cloperastina, gotas ou xarope, 1 a 2 mg/kg/dia, dividido em três administrações, sendo uma dose de manhã, outra à tarde e duas à noite, além da terapia para seu diagnóstico de base.
Houve regressão significativa da sintomatologia em até 2 dias em 51,4% dos pacientes e, de 100% até o quarto dia. A tosse melhorou completamente em 71,4% durante a primeira semana de tratamento. O único evento adverso relatado foi sonolência em duas crianças.
Catania e Cuzzocrea publicaram em 2011 uma revisão consistente, baseada nas evidências clínicas afirmando que a cloperastina é um medicamento eficaz para a tosse, depois de excluir ou tratar as causas subjacentes. O medicamento contribui para a melhoria do quadro clínico e bem-estar dos pacientes, bem como na melhoria do sono noturno. Possui boa tolerabilidade e pode ser usado em uma ampla variedade de população (crianças, adolescentes e adultos). A eficácia e segurança da cloperastina têm sido demonstrados durante mais de 40 anos de uso clínico.
Características farmacológicas
Farmacodinâmica
Fendizoato de Cloperastina (substância ativa desse medicamento) contém Fendizoato de Cloperastina (substância ativa desse medicamento), um agente antitussígeno de ação central e periférica que age seletivamente inibindo o centro da tosse situado no bulbo, sem deprimir o centro respiratório. A ação de Fendizoato de Cloperastina (substância ativa desse medicamento) inicia-se, em média, 30 minutos após a sua administração.
Ação central
A ação antitussígena de tipo central tem sido demonstrada e avaliada empregando os métodos da estimulação mecânica e elétrica. Na comparação com dois antitussígenos clássicos de ação central, a atividade antitussígena da cloperastina em estudos em animais resultou próxima àquela da codeína e superior à do dextrometorfano. E inversamente à codeína, Fendizoato de Cloperastina (substância ativa desse medicamento) não possui efeito anestésico no trato respiratório.
Ação periférica
Ação anti-edematogênica:
A cloperastina possui atividade farmacológica periférica na mucosa da árvore traqueobrônquica através da inibição do edema tecidual.
Ação relaxante da musculatura brônquica:
A cloperastina apresentou efeito preventivo contra o broncoespasmo desencadeado pela histamina e acetilcolina por ter ação relaxante na musculatura lisa através de uma ação anti-histamínica.
Ação anti-irritativa:
Foi demonstrada a ação anticongestiva e anti-irritativa da cloperastina sobre a mucosa brônquica em cobaias submetidas à nebulização com histamina, que induz à congestão e irritação das mucosas das vias aéreas. A administração de cloperastina por via subcutânea demonstrou limitação dos fenômenos congestivos e irritativos.
Farmacocinética
Absorção
Cloperastina administrada oralmente é rapidamente absorvida do intestino. Foram observados níveis plasmáticos de cloperastina não metabolizada entre 3 e 8 ng/mL, sendo os valores mais altos alcançados entre 60 e 90 minutos. A concentração máxima incluindo os metabólitos é de 79 ng/mL.
Distribuição
Os dados de distribuição foram obtidos de estudos pré-clínicos e após administração de Fendizoato de Cloperastina (substância ativa desse medicamento) C14 em ratos aproximadamente 1% da dose foi encontrada nos tecidos, com exceção do fígado, onde uma distribuição maior foi observada. A eliminação dos tecidos foi rápida com uma concentração máxima em 2 horas.
Biotransformação
Cloperastina é completamente metabolizada no fígado em um curto período de tempo e após 4 horas não se detecta cloperastina não modificada no plasma. A excreção é biliar principalmente na forma de glicuronato.
Eliminação
A meia vida plasmática é de 3 a 4 horas. A excreção urinária do Fendizoato de Cloperastina (substância ativa desse medicamento) é de 16% nas 24 horas e 20% nas 48 horas. O restante é eliminado pela via biliar.