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Bula do Propanox

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Amprax.

Contraindicação do Propanox

Cloridrato de Propranolol (substância ativa), assim como outros betabloqueadores, não deve ser utilizado em pacientes nas seguintes situações:

O broncoespasmo pode normalmente ser revertido com broncodilatadores agonistas beta-2, por exemplo, salbutamol.

Altas doses de broncodilatadores agonistas beta-2 podem ser necessárias para superar o bloqueio beta produzido pelo Cloridrato de Propranolol (substância ativa) e a dose deve ser titulada de acordo com a resposta clínica.

Tanto a administração intravenosa quanto a inalatória devem ser consideradas. O uso de aminofilina intravenosa e/ou o uso de ipratrópio (administrado por nebulizador) podem também ser considerados.

Também foi relatado que o glucagon (1 a 2 mg administrados intravenosamente) produz um efeito broncodilatador em pacientes asmáticos. Em casos graves, podem ser necessários oxigênio ou ventilação artificial.

Cloridrato de Propranolol (substância ativa) não deve ser utilizado por pacientes com predisposição à hipoglicemia, isto é, pacientes após jejum prolongado ou pacientes com reservas contraregulatórias restritas.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Amprax.

Como usar o Propanox

A dose de PROPRANOLOL difere para cada indicação. Hipertensão: Dose inicial usual é de 40 mg de Propranolol duas vezes por dia. A manutenção usual é de 120 mg a 240 mg por dia. Em alguns casos, podem ser necessárias doses superiores a 640 mg por dia. Angina Pectoris: Doses diárias totais de 80 mg a 320 mg. Arritmias: A dose recomendada é de 10 mg a 30 mg. Infarto do Miocárdio: A dose recomendada é de 180mg a 240 mg por dia. Enxaqueca: dose eficaz com 160 mg a 240 mg por dia.

Precauções do Propanox

Embora contraindicado em insuficiência cardíaca descompensada, Cloridrato de Propranolol (substância ativa) pode ser usado em pacientes cujos sinais de insuficiência cardíaca foram controlados. Deve-se tomar cuidados especiais em pacientes com reserva cardíaca diminuída.

Embora contraindicado em distúrbios graves da circulação arterial periférica, Cloridrato de Propranolol (substância ativa) pode também agravar distúrbios circulatórios arteriais periféricos menos graves.

Devido ao seu efeito negativo no tempo de condução, Cloridrato de Propranolol (substância ativa) deve ser administrado com cautela em pacientes com bloqueio cardíaco de primeiro grau.

Cloridrato de Propranolol (substância ativa) pode bloquear/modificar os sinais e sintomas da hipoglicemia (especialmente taquicardia). Cloridrato de Propranolol (substância ativa) ocasionalmente causa hipoglicemia, mesmo em pacientes não-diabéticos, como, por exemplo, neonatos, lactentes, crianças, pacientes idosos, pacientes submetidos à hemodiálise ou pacientes com doença hepática crônica e pacientes com superdosagem. A hipoglicemia grave associada ao Cloridrato de Propranolol (substância ativa) tem-se apresentado raramente com convulsões e/ou coma em pacientes isolados. Deve-se ter cuidado ao administrar Cloridrato de Propranolol (substância ativa) concomitantemente com terapia hipoglicêmica em pacientes diabéticos. Cloridrato de Propranolol (substância ativa) pode prolongar a resposta hipoglicêmica à insulina.

Cloridrato de Propranolol (substância ativa) pode mascarar os sinais da tireotoxicose.

Uma das ações farmacológicas dos betabloqueadores é a redução da frequência cardíaca. Nos raros casos em que o paciente desenvolver sintomas que possam ser atribuídos a uma baixa frequência cardíaca, a dose pode ser reduzida.

Em pacientes que sofrem de doença cardíaca isquêmica, assim como ocorre com outros betabloqueadores, o tratamento com Cloridrato de Propranolol (substância ativa) não deve ser descontinuado abruptamente. Neste caso 7 ou pode-se substituir o tratamento com Cloridrato de Propranolol (substância ativa) por doses equivalentes de um outro betabloqueador ou suspende-se gradualmente o tratamento.

Cloridrato de Propranolol (substância ativa) pode causar uma reação mais grave a uma variedade de alérgenos, quando administrado a pacientes com história de reação anafilática a tais alérgenos. Esses pacientes podem não responder às doses usuais de adrenalina utilizadas no tratamento das reações alérgicas.

Cloridrato de Propranolol (substância ativa) deve ser utilizado com cautela em pacientes com cirrose descompensada.

Em pacientes com hipertensão portal pode haver deterioração da função hepática e desenvolvimento de encefalopatia hepática. Houve relatos sugerindo que o tratamento com Cloridrato de Cloridrato de Propranolol (substância ativa) (substância ativa) pode aumentar o risco de desenvolvimento de encefalopatia hepática.

A insuficiência cardíaca ocasionada por tireotoxicose frequentemente responde ao Cloridrato de Propranolol (substância ativa) isoladamente, mas, se outros fatores adversos coexistirem, a contractilidade do miocárdio deve ser mantida, e os sinais de insuficiência devem ser controlados com diuréticos e digitálicos.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir automóveis e operar máquinas

O uso de Cloridrato de Propranolol (substância ativa) provavelmente não resultará em comprometimento da capacidade dos pacientes em dirigir automóveis ou operar máquinas. Entretanto, deve ser levado em consideração que ocasionalmente vertigem e fadiga podem ocorrer.

Gravidez

Categoria de risco na gravidez: C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Como ocorre com todos os medicamentos, Cloridrato de Propranolol (substância ativa) não deve ser administrado durante a gravidez, a menos que seu uso seja essencial. Não há evidência de teratogenicidade com o uso de Cloridrato de Propranolol (substância ativa) . Entretanto, os betabloqueadores reduzem a perfusão placentária o que pode resultar em morte fetal intrauterina, partos imaturos e prematuros. Além disso, podem ocorrer eventos adversos, especialmente 8 hipoglicemia e bradicardia no neonato e bradicardia no feto. Há um risco aumentado de complicações cardíacas e pulmonares no neonato no período pós-natal.

Lactação

A maioria dos betabloqueadores, principalmente compostos lipofílicos, passará para o leite materno embora em quantidades variáveis. Portanto, a amamentação não é recomendada após a administração desses compostos.

Cloridrato de Propranolol (substância ativa) 40 mg: este medicamento contém lactose (65 mg/comprimido), portanto, deve ser usado com cautela em pacientes com intolerância a lactose.

Cloridrato de Propranolol (substância ativa) 80 mg: este medicamento contém lactose (130 mg/comprimido), portanto, deve ser usado com cautela em pacientes com intolerância a lactose.

Este medicamento pode causar doping.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Amprax.

Reações Adversas do Propanox

Cloridrato de Propranolol (substância ativa) é geralmente bem tolerado. Em estudos clínicos, as possíveis reações adversas relatadas são geralmente atribuíveis às ações farmacológicas do Cloridrato de Propranolol (substância ativa).

As seguintes reações adversas têm sido relatadas com Cloridrato de Propranolol (substância ativa):

Reação comum (? 1/100 e lt; 1/10):

Geral

Fadiga e/ou lassitude (frequentemente transitória).

Cardiovascular

Bradicardia, extremidades frias, fenômeno de Raynaud.

Sistema Nervoso Central

Distúrbios do sono e pesadelos.

Reação incomum (? 1/1.000 e lt; 1/100):

Gastrintestinal

Distúrbios gastrointestinais, assim como náuseas, vômito e diarréias.

Reação rara (? 1/10.000 e lt; 1/1.000):

Geral

Vertigem.

Sangue

Trombocitopenia.

Cardiovascular

Piora da insuficiência cardíaca, precipitação do bloqueio cardíaco, hipotensão postural que pode estar associada com síncope e exacerbação de claudicação intermitente.

Sistema Nervoso Central

Alucinações, psicoses, alterações de humor, confusão.

Pele

Púrpura, alopecia, reações cutâneas psoriasiformes, agravamento da psoríase, exantema.

Neurológico

Parestesia.

Olhos

Olhos secos, distúrbios visuais.

Respiratório

Pode ocorrer broncoespasmo em pacientes com asma brônquica ou história de queixas asmáticas (algumas vezes com resultado fatal).

Reação muito rara (lt; 1/10.000):

Sistema endócrino

?Foi relatada hipoglicemia em neonatos, lactentes, crianças, pacientes idosos, pacientes submetidos a hemodiálise, pacientes em terapia antidiabética concomitante, pacientes em jejum prolongado e pacientes com doença hepática crônica.

Investigações

Aumento dos anticorpos antinucleares (ANA), entretanto, a relevância clínica deste evento não está clara.

Sistema Nervoso Central

?Síndrome do tipo miastenia grave ou exacerbação da miastenia grave.

A descontinuação do tratamento deve ser considerada se, a critério médico, o bem-estar do paciente estiver sendo afetado por qualquer uma das reações acima. A interrupção do tratamento com um betabloqueador deve ser gradual. Na rara possibilidade de intolerância, manifestada como bradicardia e hipotensão, o fármaco deve ser suspenso e, se necessário, deve-se instituir tratamento para superdosagem.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Amprax.

Interação Medicamentosa do Propanox

Cloridrato de Propranolol (substância ativa) modifica a taquicardia da hipoglicemia. Deve-se tomar cuidado ao se instituir o uso de Cloridrato de Propranolol (substância ativa) concomitantemente ao tratamento hipoglicêmico em pacientes diabéticos. O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) pode prolongar a resposta hipoglicêmica à insulina.

A administração simultânea de rizatriptana e Cloridrato de Propranolol (substância ativa) pode causar um aumento de aproximadamente 70-80% na AUC e Cmax da rizatriptana. Presume-se que a exposição aumentada à rizatriptana deve ser causada pela inibição do metabolismo de primeira passagem da rizatriptana através da inibição da monoaminoxidase-A. Caso planeje-se usar ambos os fármacos, uma dose de 5 mg rizatriptana tem sido recomendada.

Antiarrítmicos Classe I (por exemplo, disopiramida) e amiodarona podem apresentar efeito potencializado no tempo de condução atrial e induzir efeito inotrópico negativo.

A associação entre glicosídeos digitálicos e betabloqueadores pode aumentar o tempo de condução atrioventricular.

O uso combinado de betabloqueadores e bloqueadores do canal de cálcio com efeitos inotrópicos negativos, como, por exemplo, verapamil e diltiazem, pode levar a um aumento desses efeitos, particularmente em pacientes com a função ventricular prejudicada e/ou com anormalidades de condução sino-atrial ou atrioventricular. Isto pode resultar em hipotensão grave, bradicardia e insuficiência cardíaca. Nenhum destes medicamentos deve ser administrado por via intravenosa antes da descontinuação do outro por 48 horas.

A terapia concomitante com bloqueadores de canais de cálcio diidropiridínicos, por exemplo, nifedipino, pode aumentar o risco de hipotensão e, em pacientes com insuficiência cardíaca latente, pode ocorrer insuficiência cardíaca.

O uso concomitante de agentes simpatomiméticos, como, por exemplo, adrenalina, pode neutralizar o efeito dos betabloqueadores. Deve-se tomar cuidado na administração parenteral de preparações que contenham adrenalina a pacientes em tratamento com betabloqueadores, uma vez que, em raros casos, pode resultar em vasoconstrição, hipertensão e bradicardia.

A administração de Cloridrato de Propranolol (substância ativa) durante infusão de lidocaína pode aumentar a concentração plasmática de lidocaína em aproximadamente 30%. Pacientes que já estejam recebendo Cloridrato de Propranolol (substância ativa) tendem a apresentar níveis mais altos de lidocaína do que pacientes-controle. Esta associação deve ser evitada.

O uso concomitante de cimetidina ou hidralazina aumenta os níveis plasmáticos de Cloridrato de Propranolol (substância ativa). O uso concomitante de álcool também pode aumentar os níveis plasmáticos de Cloridrato de Propranolol (substância ativa).

Os betabloqueadores podem exacerbar a hipertensão de rebote que pode se seguir à retirada da clonidina. Se os dois medicamentos forem coadministrados, o betabloqueador deve ser retirado vários dias antes da clonidina. Em caso de substituição da clonidina por terapia betabloqueadora, a introdução do betabloqueador deve ser feita vários dias após a interrupção do tratamento com clonidina.

Deve-se tomar cuidado em caso de administração de ergotamina, diidroergotamina ou substâncias relacionadas em associação ao Cloridrato de Propranolol (substância ativa) , pois foram relatadas reações vasospásticas em alguns pacientes.

O uso concomitante de inibidores da prostaglandina sintetase (por exemplo: indometacina e ibuprofeno) pode diminuir os efeitos hipotensores de Cloridrato de Propranolol (substância ativa) . A administração concomitante de Cloridrato de Propranolol (substância ativa) e clorpromazina pode resultar em um aumento dos níveis plasmáticos de ambos os fármacos. Isto pode levar a um maior efeito antipsicótico da clorpromazina e a um maior efeito anti-hipertensivo do Cloridrato de Propranolol (substância ativa).

Deve-se tomar cuidado ao utilizar agentes anestésicos com Cloridrato de Propranolol (substância ativa) . O anestesista deve ser informado e deve-se optar pelo agente anestésico com a menor atividade inotrópica negativa possível. O uso de betabloqueadores com anestésicos pode resultar na atenuação da taquicardia reflexa e aumentar o risco de hipotensão. Os anestésicos que causam depressão miocárdica devem ser evitados.

Estudos farmacocinéticos têm mostrado que os seguintes fármacos podem interagir com o Cloridrato de Propranolol (substância ativa), devido aos efeitos nos sistemas enzimáticos do fígado que metabolizam o Cloridrato de Propranolol (substância ativa) e estes agentes.

São eles:

Quinidina, propafenona, rifampicina, teofilina, varfarina, tioridazina e bloqueadores de canais de cálcio diidropiridínicos, tais como nifedipino, nisoldipino, nicardipino, isradipina e lacidipina. Levando-se em conta que as concentrações plasmáticas de qualquer um destes agentes podem ser afetadas, ajustes de doses podem ser necessários a critério médico.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Amprax.

Ação da Substância Propanox

Resultados de Eficácia


Hipertensão arterial

Há amplas evidências que demonstram que os antagonistas do adrenoceptor beta diminuem a pressão arterial e são úteis no manejo da hipertensão. O grau de redução na pressão arterial depende dos níveis iniciais. Os pacientes com uma pressão arterial inicial de 180/100 mmHg apresentam uma queda de 12 a 20 mmHg na pressão sistólica e de 6- 12 mmHg na diastólica [Cloridrato de Propranolol (substância ativa) (hydrochloride). In: Dollery C Therapeutic Drugs, 1991; 2: P272-8]. O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) é eficaz em 70 a 90 % dos pacientes com hipertensão arterial (Ahlquist RP. Am Heart J 1979; 97 (2): 137-40). Aumentando-se a dosagem, não há um aumento correspondente na redução de pressão arterial [Conway J amp; Amery A. Central Action of Drugs in Blood Pressure 1975; 277-89].

Arritmia cardíaca

O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) reduziu a incidência de batimentos ventriculares prematuros em 76% (Kubik MM amp; Dawes PM. Curr Med Res Op 1986;10(4): 215-20). Em outro estudo, o número médio de complexos ventriculares prematuros (VCP/h) foi reduzido em 70% de 71% dos pacientes que fizeram uso de Cloridrato de Propranolol (substância ativa) [Aronow WS et al. Am J of Cardiol 1995; 75(7): 514-6].

Enxaqueca

O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) demonstrou ser uma medicação efetiva para a prevenção de enxaqueca: 72% dos pacientes responderam ao seu uso e, a longo prazo, 46% mantiveram a melhora apesar da descontinuação do tratamento (Diamond S et al. Headache 1982; 22(6): 268-71).

Angina pectoris

Após o uso do Cloridrato de Propranolol (substância ativa), os pacientes apresentaram maior tolerância ao exercício, sendo que 50% destes apresentaram angina induzida por exercício físico [Santamaria F et al. Minerva Cardioangiol 1993; 41(4): 139-45].

Ansiedade

O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) demonstrou ser eficaz no manejo das síndromes de ansiedade, controlando tanto os sintomas somáticos (palpitações, temor e taquicardia) como os psíquicos [Suzman MM. Postgrad Med J 1976; 52(suppl.4): 168-74].

Tremor essencial

Um estudo que avaliou a adição de Cloridrato de Propranolol (substância ativa) à terapia do tremor essencial demonstrou redução desta desordem pela sua ação bloqueadora nos receptores periféricos (Murrray TJ. CMA J 1972; 18 (107): 984-6).

Tireotoxicose

O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) reduz a taquicardia e o aumento de débito cardíaco presentes na tireotoxicose [Cloridrato de Propranolol (substância ativa) (hydrochloride). In: Dollery C Therapeutic Drugs 1991; 2: P272-8].

Feocromocitoma

O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) inibe a taquicardia e a taquiarritmia causada pelo excesso de catecolaminas circulantes, podendo ser usado no período pré-operatório diariamente por três dias e, diariamente, na dosagem de 30 mg nos tratamentos a longo prazo. O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) deve ser usado concomitantemente às drogas alfa-bloqueadoras uma vez que elas também inibem os efeitos beta-2 vasodilatadores [Cloridrato de Propranolol (substância ativa) (hydrochloride). In: Dollery C Therapeutic Drugs 1991;2: P272-8].

Cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica

O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) inibe o efeito inotrópico da estimulação simpática e pode reduzir o gradiente de pressão intraventricular [Cloridrato de Propranolol (substância ativa) (hydrochloride). In: Dollery C Therapeutic Drugs 1991; 2: P272-8].

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Amprax.

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) é um antagonista competitivo dos receptores adrenérgicos beta-1 e beta-2. Não possui atividade agonista no receptor beta-adrenérgico, mas possui atividade estabilizadora de membrana em concentrações que excedam 1-3 mg/L, embora tais concentrações são raramente alcançadas durante tratamento oral. O bloqueio competitivo do receptor beta-adrenérgico foi demonstrado no homem através de um deslocamento paralelo para a direita da curva de resposta da frequência cardíaca aos beta-agonistas versus dose, tal como a isoprenalina.

O Cloridrato de Propranolol (substância ativa), assim como outros betabloqueadores, possui efeitos inotrópicos negativos e, portanto, é contraindicado na insuficiência cardíaca descompensada.

Cloridrato de Propranolol (substância ativa) é uma mistura racêmica cuja forma ativa é o isômero S(-)-Cloridrato de Propranolol (substância ativa). Com exceção da inibição da conversão da tiroxina à triiodotironina, é improvável que qualquer propriedade adicional inerente ao isômero R(+) do Cloridrato de Propranolol (substância ativa) desencadeie efeitos terapêuticos diferentes, em comparação com a mistura racêmica.

Cloridrato de Propranolol (substância ativa) é eficaz e bem tolerado na maioria das populações étnicas, apesar da resposta poder ser menor em pacientes negros.

Propriedades Farmacocinéticas

O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) é completamente absorvido após administração oral, e as concentrações plasmáticas máximas ocorrem entre 1 e 2 horas após a administração em pacientes em jejum. O fígado remove até 90% de uma dose oral, com uma meia-vida de eliminação de 3 a 6 horas. O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) é ampla e rapidamente distribuído pelo corpo, sendo que concentrações mais altas ocorrem nos pulmões, fígado, rins, cérebro e coração. O Cloridrato de Propranolol (substância ativa) apresenta um alto índice de ligação às proteínas plasmáticas (80-95%).

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Amprax.

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