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Bula do Propark

Como o Propark funciona?

O cloridrato de biperideno é um agente anticolinérgico com efeito marcante no sistema nervoso central, reduz os efeitos produzidos pela acetilcolina no sistema nervoso. 

O cloridrato de biperideno bloqueia principalmente a transmissão dos impulsos colinérgicos centrais pela reversão da ligação aos receptores de acetilcolina, modificando o estado parkinsoniano do paciente. 

O tempo médio estimado para o início da ação terapêutica ocorre após um intervalo de tempo de uma hora e meia e o pico das concentrações do medicamento no sangue é alcançado após cerca de 1,5 hora. 

Contraindicação do Propark

Propark é contraindicado para uso por pacientes com hipersensibilidade ao cloridrato de biperideno ou a qualquer um dos excipientes da fórmula. 

Propark é contraindicado para uso por pacientes portadores de alguns subtipos de glaucoma (glaucoma de ângulo estreito); pacientes portadores de estreitamento ou obstrução mecânica do aparelho digestório, ou pacientes com um subtipo de alteração do intestino grosso chamado megacólon. 

Como usar o Propark

O tratamento com Propark deve ser iniciado com aumento gradativo das doses em função do efeito terapêutico e dos efeitos secundários. 

Os comprimidos devem ser administrados com líquidos, preferencialmente durante ou após uma refeição, para minimizar os efeitos indesejáveis no sistema gastrointestinal. 

Posologia

Síndromes parkinsonianas 

Adultos 

A dose inicial usual é de 1 mg (½ comprimido) duas vezes ao dia. A dose pode ser aumentada para 2 mg (um comprimido) por dia. A dose de manutenção é de 3 a 16 mg/dia (meio a 2 comprimidos, de 3 a 4 vezes por dia). A dose máxima diária recomendada é de 16 mg (8 comprimidos) que deverá ser distribuída uniformemente ao longo do dia. 

Transtornos extrapiramidais medicamentosos 

Adultos 

A dose usual é de 1 a 4 mg (meio a 2 comprimidos) uma a 4 vezes ao dia, como tratamento oral, associado à terapia neuroléptica, dependendo da intensidade dos sintomas. 

Uso pediátrico 

Disfunções medicamentosas do movimento 

A dose recomendada para crianças de 3 a 15 anos é de meio a 1 comprimido, 1 a 3 vezes ao dia (correspondendo 1 a 2 mg de cloridrato de biperideno por dia). 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. 

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Propark?

Se você esquecer de tomar uma dose do medicamento, tome-a assim que se lembrar. Entretanto, se estiver próximo do horário de tomar a próxima dose, não tome a dose esquecida. Tome a próxima dose no horário habitual. 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Propark

Propark deve ser administrado com cautela em pacientes com prostatismo (um tipo de alteração da próstata), epilepsia ou arritmia cardíaca. 

Capacidade de dirigir veículos e operar máquinas 

Durante o tratamento com Propark combinado com outro medicamento de ação central, anticolinérgicos ou álcool, o paciente não deve executar tarefas que exijam atenção ou dirigir veículos e operar máquinas, pois a sua habilidade e atenção poderão estar prejudicadas. 

Uso em crianças 

Estudos sobre o uso de cloridrato de biperideno em crianças são limitados e restringem-se, basicamente, a tratamentos de duração limitada de distonias (contração muscular involuntária) de causa iatrogênica (ex. neurolépticos, metoclopramida ou compostos análogos), que podem se manifestar como reações adversas ou sintomas de intoxicação. 

Uso em idosos 

Maior atenção deve ser dispensada aos pacientes com idade avançada, sobretudo se apresentam sintomas de doenças orgânicas cerebrais e com aumento na susceptibilidade a convulsão cerebral. Pacientes idosos são mais suscetíveis a medicação anticolinérgica. 

Gravidez 

Não se sabe se o biperideno pode causar danos fetais quando administrado a mulheres grávidas ou se pode afetar a capacidade de reprodução. Propark deve ser administrado quando estritamente necessário. 

Lactação 

Não se sabe se o biperideno é excretado no leite materno. Pelo fato de muitas drogas serem excretadas no leite materno, deve-se ter cautela ao administrar Propark a lactantes. 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

Interações medicamento-medicamento 

A administração simultânea de Propark com outras drogas de efeito anticolinérgico (ex. triexifenidil e amantadina) pode potencializar os efeitos colaterais ao nível do sistema nervoso central e periférico. A síndrome anticolinérgica central pode ocorrer quando agentes anticolinérgico, como cloridrato de bipirideno, são administrados concomitantemente com drogas que tem ação anticolinérgica secundária, por exemplo certos analgésicos narcóticos (meperidina e as fenotiazinas) e outros antipsicóticos, antidepressivos tricíclicos, certos antiarrítmicos (sais de quinidina) e anti-histamínicos. 

Foram relatados movimentos involuntários desordenados na doença de Parkinson quando o biperideno foi associado à carbidopa/levodopa. A administração concomitante de quinidina pode aumentar o efeito anticolinérgico cardiocirculatório (especialmente na condução atrioventricular – AV). 

Interação medicamento-álcool 

A ingestão de bebidas alcoólicas deve ser evitada durante o tratamento com Propark (cloridrato de biperideno). 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. 

Reações Adversas do Propark

A resposta frequente foi utilizada baseando-se na evolução dos eventos adversos. 

Efeitos secundários podem ocorrer particularmente no início do tratamento, ou quando as doses são aumentadas rapidamente. Devido ao número desconhecido de usuários, não há possibilidade de saber a frequência / porcentagem espontânea dos efeitos secundários registrados. 

Os efeitos adversos clinicamente significantes são

Classe de sistema de órgãos

Categoria de frequência

Reações adversas

Infecções e infestações Frequência desconhecidaParotite. 
Disfunção do sistema imune Muito raroHipersensibilidade.
Alterações psiquiátricas RaroEm altas doses, excitabilidade, agitação, medo, confusão, delírios, alucinações, insônia. Os efeitos centrais de excitação são frequentemente relatados em pacientes com sintomas de deficiência cerebral e que podem precisar de uma redução da dose. Foram relatados casos de redução da fase do sono de movimento rápido dos olhos (REM), caracterizada por um aumento no tempo necessário para atingir esse estágio e redução na porcentagem de duração desta fase no sono total. 
Muito raroNervosismo, euforia.
Disfunções do sistema nervoso central RaroFadiga, tontura, distúrbios de memória. 
Muito raroDor de cabeça, movimentos repetitivos involuntários, ataxia, dificuldades de falar, aumento dos distúrbios cerebrais e convulsões. 
Disfunções oculares Muito raroDistúrbios de acomodação, midríase, fotossensibilidade. Glaucoma de ângulo fechado pode ocorrer. 
Disfunções cardíacas RaroTaquicardia.
Muito raroBradicardia. 
Disfunções gastrointestinais RaroBoca seca, náusea, desordem gástrica. 
Muito raroConstipação. 
Disfunções da pele e de tecidos subcutâneos Muito raroRedução de perspiração, erupção alérgica.
Disfunção do sistema musculo esquelético e dos tecidos conectivos RaroEspasmos musculares. 
Disfunções renal e urináriaMuito raroDistúrbios de micção, especialmente em pacientes com adenoma prostático, retenção urinária.
Disfunções gerais e condições do local de administração RaroSonolência excessiva. 

Notificação de suspeita de reações adversas 

A notificação de suspeita de reações adversas após a aprovação do medicamento é importante. Deve-se continuar o monitoramento do risco/benefício do medicamento. Os profissionais de saúde devem reportar as suspeitas de reações adversas à vigilância sanitária. 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. 

Composição do Propark

Cada comprimido contém: 

Cloridrato de biperideno 2 mg*.

*Equivalente a 1,8 mg de biperideno.

Excipientes:

amido, lactose, estearato de magnésio e talco.

Superdosagem do Propark

A estratégia para a conduta adequada em caso de superdose da droga evolui continuamente, e, portanto, é fortemente recomendado que o centro de controle de toxicologia (vide telefone abaixo) seja contactado para obter maiores informações sobre a superdose com biperideno. O médico deve estar ciente que antídotos usados rotineiramente no passado para o tratamento da síndrome anticolinérgica podem não ser mais considerados como tratamento ideal. É muito importante que as medidas de suporte à superdose sejam direcionadas a manutenção adequada das funções respiratórias e cardíacas até a obtenção de socorro médico.

A intoxicação se parece, a princípio, com a intoxicação atropínica com sintomas anticolinérgicos periféricos, tais como

Pupilas dilatadas e lentas; secura das mucosas; rosto vermelho; aumento da frequência cardíaca; redução na força vesical e intestinal; elevação da temperatura, especialmente em crianças e transtornos centrais, como excitação, delírio, confusão, alteração da consciência ou alucinações. Se a intoxicação for maciça há risco de colapso cardíaco e parada respiratória de origem central. 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Propark

A administração simultânea de Cloridrato de Biperideno (substância ativa) com outras drogas de efeito anticolinérgico (ex. triexifenidil e amantadina) pode potencializar os efeitos colaterais ao nível do sistema nervoso central e periférico.

A síndrome anticolinérgica central pode ocorrer quando agentes anticolinérgicos, como Cloridrato de Biperideno (substância ativa), são administrados concomitantemente com drogas que tem ação anticolinérgica secundária, como por exemplo certos analgésicos narcóticos, como a meperidina, as fenotiazinas e outros antipsicóticos, antidepressivos tricíclicos, certos antiarrítmicos, como os sais de quinidina e antihistamínicos.

Foram relatados movimentos coreicos na doença de Parkinson quando o biperideno foi associado à carbidopa/levodopa.

A administração concomitante de quinidina pode aumentar o efeito anticolinérgico cardiocirculatório (especialmente na condução AV).

Interação Alimentícia do Propark

Interação medicamento-álcool

A ingestão de bebidas alcoólicas deve ser evitada durante o tratamento com Cloridrato de Biperideno (substância ativa).

Ação da Substância Propark

Resultados de Eficácia


Quarenta e dois pacientes com esquizofrenia (sete abandonaram o estudo) de três centros de pesquisa foram incluídos no estudo para tratamento da síndrome extrapiramidal (EPS) em uma avaliação duplo cega – 18 pacientes (11 homens e 7 mulheres) com amantadina e 17 pacientes (8 homens e 9 mulheres) com Cloridrato de Biperideno (substância ativa) foram usados no tratamento da EPS induzida pelo uso de haloperidol. Eficácia do tratamento e possíveis efeitos adversos foram avaliados por escalas clínicas: EPS para intensidade, BPRS (Brief Psychiatric Rating Scale) para quantificar sintomas psicóticos, FSUCL (Fischers Somatische Symptome oder Unerwünschte Effekte Check List) para avaliar sintomas adversos e KUSTA para avaliar o humor dos pacientes.

Todos os pacientes estavam em tratamento com haloperidol e levomepromazina e o respectivo medicamento antiparkinsoniano por 14 dias.

Os estudos não apresentaram diferença significativa entre os grupos de tratamento, portanto o efeito do Cloridrato de Biperideno (substância ativa) e da amantadina no tratamento da EPS apresentou similaridade. Os efeitos do Cloridrato de Biperideno (substância ativa) e da amantadina foram comparados na síndrome extrapiramidal (EPS) e na discinesia tardia (TD) induzidas pelo uso de neuroléptico. Trinta e dois pacientes com o diagnóstico de esquizofrenia foram incluídos, mas vinte e seis concluíram o estudo.

A amantadina e o Cloridrato de Biperideno (substância ativa) mostraram ter eficácia similar no manejo de EPS e TD induzidas por uso de neuroléptico.

Características Farmacológicas


Cloridrato de Biperideno (substância ativa) é um agente anticolinérgico predominantemente central. O Cloridrato de Biperideno (substância ativa) é indicado para tratamento do Parkinsonismo e das reações adversas extrapiramidais induzidas pelos neurolépticos e outras drogas que bloqueiam receptores de dopamina nos gânglios da base e também criam uma deficiência funcional de dopamina.

Mudanças bioquímicas degenerativas do Parkinsonismo causam um déficit de dopamina no núcleo estriado, o que resulta num desequilíbrio funcional entre a transmissão colinérgica e dopaminérgica. O Cloridrato de Biperideno (substância ativa) bloqueia principalmente a transmissão dos impulsos colinérgicos centrais pela reversão da ligação aos receptores deacetilcolina. Sintomas como hipersalivação ou aumento da sudorese podem ser minimizados com Cloridrato de Biperideno (substância ativa).

Também é recomendado, como adjuvante na terapia com levodopa ou medicamentos similares, o qual possui um aumento no efeito sobre a acinesia dos pacientes com Parkinsonismo.

Farmacodinâmica

O Cloridrato de Biperideno (substância ativa) é um agente anticolinérgico com efeito marcante no sistema nervoso central.

Seus efeitos anticolinérgicos são relativamente pequenos quando comparados aos da atropina. O Cloridrato de Biperideno (substância ativa) se une de maneira competitiva aos receptores muscarínicos (preferencialmente M1, o principal tipo de receptor muscarínico no cérebro) periféricos e centrais. Nos estudos experimentais em animais, o Cloridrato de Biperideno (substância ativa) modificou os estados parkinsonianos (tremores, rigidez) provocados por colinérgicos de ação central.

Farmacocinética

Após a administração oral, o cloridrato de Cloridrato de Biperideno (substância ativa) (4 mg correspondem a 3,59 mg de Cloridrato de Biperideno (substância ativa)) é rapidamente absorvido depois de um período de latência de 30 minutos e meia vida de 20 min. O pico de concentração plasmática máxima de 4 ng/mL é atingido 1,5 h mais tarde. O volume aparente de distribuição é de 24 ± 4,1 L/kg. A depuração plasmática oral é por volta de 146 L/h. A biodisponibilidade é em torno de 33% e a meia-vida de eliminação é de 21 horas.

O tempo médio estimado para o início da ação terapêutica ocorre após um intervalo de tempo de uma hora e meia e o pico das concentrações plasmáticas é alcançado após cerca de 1,5 hora.

A meia-vida terminal de eliminacao plasmática, após a administraçãoo oral de dose única de 4 mg de cloridrato de Cloridrato de Biperideno (substância ativa), e de cerca de 11 a 21 horas em pacientes jovens saudáveis e de 24 a 37 horas em pacientes idosos.

Em estado de equilíbrio (2mg de cloridrato de Cloridrato de Biperideno (substância ativa) duas vezes ao dia durante 6 dias) as meias-vidas foram de 16 a 33 horas entre os jovens testados e de 26 a 41 horas entre os idosos.

Pacientes idosos apresentaram uma maior biodisponibilidade (área sob a curva – ASC) do que pacientes jovens.

A depuração plasmática foi de 11,6 ± 0,8 mL/min/kg.

A meia vida terminal dura por volta de 24 horas após a administração do Cloridrato de Biperideno (substância ativa).

A biodisponibilidade é a mesma para ambas as formas orais. O Cloridrato de Biperideno (substância ativa) se liga amplamente às proteínas plasmáticas. Além da albumina, a glicoproteína ácida ?-1 também é um ligante em potencial. A extensão da ligação, que é independente da concentração para alcançar níveis terapêuticos, é de aproximadamente 95% nos caucasianos e de aproximadamente 90% nos japoneses. Não se sabe o fator que causa essa diferença. O Cloridrato de Biperideno (substância ativa) se liga às proteínas plasmáticas em 94% nas mulheres e em 93% nos homens.

O Cloridrato de Biperideno (substância ativa) sofre metabolização quase completa; não se detecta Cloridrato de Biperideno (substância ativa) inalterado na urina. O metabólito principal do Cloridrato de Biperideno (substância ativa) é originado da hidroxilação pelo anel biciclo-heptano (60%); além disso, ocorre uma hidroxilação pelo anel de piperidina (40%). Os numerosos metabólitos (produtos de hidroxilação e conjugados) são excretados, em partes iguais, pela urina e pelas fezes.

Não se dispõe de dados sobre a farmacocinética entre pacientes com alterações das funções hepática ou renal.

Cuidados de Armazenamento do Propark

Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (15° a 30°C); proteger da luz. 

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho). 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

Comprimido branco, circular, biconvexo, vincado. 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

Dizeres Legais do Propark

Registro MS – 1.0497.0190 

União Química Farmacêutica Nacional S/A 

Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90 
Embu-Guaçu – SP – CEP: 06900-000 
CNPJ: 60.665.981/0001-18 
Indústria Brasileira 

Farm. Resp.:

Florentino de Jesus Krencas 
CRF-SP: 49136 

SAC 0800 11 1559

Venda sob prescrição médica.

Só pode ser vendido com retenção da receita.

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