Quando procurar um cardiopediatra?
Para entender a pré-disposição de uma doença cardíaca e preveni-la, assim como tratar sintomas e doenças do coração, desde os primeiros dias de vida (e até antes disso), é indispensável buscar atendimento especializado.
Assim, quando procurar um cardiopediatra, saiba que serão feitas todas as avaliações nesse sentido, começando pela anamnese e pelos exames básicos de detecção, prevenção ou acompanhamento.
Tum-tum, tum-tum: a partir de quando o coração do bebê pode ser ouvido?
A ultrassonografia obstétrica transvaginal avalia, entre outros aspectos, os batimentos cardíacos do bebê ainda na barriga da pessoa gestante e, por ser um exame essencial, é realizado durante o pré-natal.
Normalmente, o coração do bebê pode ser ouvido a partir da sétima semana de gravidez. A frequência cardíaca gira em torno de 100 bpm (batimentos por minuto).
Além de ser um sinal vital, o funcionamento normal desse órgão também permite o desenvolvimento saudável e a evolução do feto. A maioria das mortes fetais são em decorrência de “defeitos” no coração, o que reforça a necessidade de saber se tudo está bem, logo nos primeiros meses da gestação.
Cardiologia pediátrica ou Cardiopediatria qual apoio buscar?
Durante as consultas de pré-natal ou de rotina com o pediatra e, ao identificar mudanças frequentes nos sinais básicos, pode ser necessário o encaminhamento para essa especialidade. Isso justifica porque as consultas com um pediatra devem acontecer e serem mantidas, nessa fase crucial para a saúde do bebê – antes mesmo de nascer.
É na Cardiologia Pediátrica ou Cardiopediatria que muitas respostas podem ser obtidas. Essa sub-especialidade da Cardiologia foca no diagnóstico e tratamento das doenças que afetam o coração e o sistema cardiovascular dos recém-nascidos, das crianças e adolescentes.
5 principais doenças cardíacas em bebês e crianças
Na lista das principais cardiopatias e doenças cardíacas infantis constam:
- cardiopatias congênitas;
- arritmia;
- infecções diversas;
- miocardite;
- sopro infantil.
1 – Cardiopatias congênitas
Toda anormalidade na estrutura e nas funções do coração do bebê ou paciente de mais idade, é denominada como uma cardiopatia congênita. Essas malformações surgem durante o desenvolvimento do embrião, então, são diagnosticadas no pré-natal.
As cardiopatias são divididas entre:
- cardiopatias acianóticas: Comunicação Interventricular (CIV), Comunicação Interatrial (CIA), Coarctação de Aorta (CoAo) e Persistência do Canal Arterial (PCA);
- cardiopatias cianóticas: atresia tricúspide, anomalia de Ebstein, defeitos do septo atrioventricular (DSAV), tetralogia de Fallot e transposição das grandes artérias.
Conforme os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada mil bebês, 10 nascem com essa condição e, se permanecerem vivas, precisam de cirurgias e frequentes check-ups do coração.
2 – Arritmia
As palpitações no coração também podem ser sentidas pelos pacientes mais novos. Essa alteração de batimentos cardíacos afeta a qualidade de vida e podem ocasionar desmaios.
O tratamento depende do quadro e da gravidade e varia entre as intervenções invasivas e não-invasivas.
3 – Infecções diversas
Embora pareça mais protegido, o coração pode ser “atacado” por vírus, bactérias, parasitas e fungos, através da corrente sanguínea.
A endocardite bacteriana, por exemplo, atinge diretamente o endocárdio, que são as estruturas internas do órgão, ou seja, a camada interior. Quanto antes identificada, menores os dados à saúde.
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4 – Miocardite
O coração é o órgão responsável por bombear o sangue. Quando isso não ocorre adequadamente, uma das suspeitas que deve ser confirmada com a realização de exame específico (ecocardiograma) é o de doenças no miocárdio, como a miocardite.
Pacientes com esse quadro apresentam anomalias no músculo do coração. Nem sempre os sintomas são tão claros, mas o cansaço excessivo, tonturas, vertigens e febres podem ser fortes indicativos.
5 – Sopro infantil
Quem tem sopro no coração precisa de acompanhamento regular. Essa condição pode aparecer e desaparecer espontaneamente ou persistir. O primeiro passo que o cardiologista infantil fará é compreender se a sua origem é patológica ou fisiológica e daqui indicará o tratamento direcionado.
Os sintomas característicos do sopro cardíaco são, normalmente, fraqueza, inchaço pelo corpo, boca, mãos e pés na cor roxa. Alguns pacientes também relatam tosse e palpitações e esses mesmos sinais devem ser notados no caso das crianças menores.
A saúde antes da doença, começa com a prevenção
Não se pergunte mais quando procurar um cardiopediatra. Os cuidados com a saúde precisam ser cotidianos. Dormir bem, se alimentar melhor, fazer exercícios constantemente são recomendações para se ter uma vida mais saudável e livre de doenças.
No final, tudo está relacionado com a saúde e pensar na saúde infantil também é um gesto de afeto e cuidado.
Fontes:
[…] de aprendizagem até paralisia); e as cardiopatias congênitas (que fazem com que as válvulas do coração não trabalhem […]
[…] geral, a solicitação do ecodopplercardiograma parte de um cardiologista ou um cardiopediatra, já que o teste também pode ser feito em crianças, geralmente a partir dos seis anos. Com o […]