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Bula do Rotarix

A maioria das crianças com diarreia provocada por rotavírus apresenta uma doença que se resolve sem maiores problemas. Algumas ficam muito doentes, com vômito e diarreia grave e perda de fluido corporal, o que representa risco de morte por desidratação e requer hospitalização. As infecções por rotavírus são responsáveis por centenas de milhares de mortes em todo o mundo a cada ano, principalmente em países em desenvolvimento, nos quais a nutrição e os cuidados com a saúde ainda não são ideais.

Como o Rotarix funciona?


Quando um indivíduo recebe a vacina, seu sistema imunológico (o sistema de defesa natural do corpo) produz anticorpos contra os tipos de rotavírus que ocorrem com mais frequência. Tais anticorpos protegem de infecções futuras causadas por esses rotavírus.

Rotarix® somente protegerá seu filho contra a gastroenterite causada por rotavírus. A vacina não protegerá seu filho contra outras infecções que causam gastroenterite.

Como todas as vacinas, Rotarix® pode não proteger completamente todas as crianças que foram vacinadas.

Contraindicação do Rotarix

Rotarix® não deve ser administrada a crianças com hipersensibilidade (alergia) conhecida a esta vacina ou a qualquer um dos componentes de sua fórmula. Os sinais de reação alérgica podem incluir erupções cutâneas com coceira, falta de ar e inchaço da face e língua.

Rotarix® não deve ser administrada a crianças com história de intussuscepção (uma obstrução intestinal na qual um segmento do intestino fica dobrado dentro de outro segmento).

Rotarix® não deve ser administrada a crianças com malformação congênita não corrigida (como divertículo de Meckel) do trato gastrointestinal que predisponha à intussuscepção.

Rotarix® não deve ser administrada a crianças com conhecida imunodeficiência primária ou secundária, incluindo-se aquelas HIV-positivas, ou que tenham uma doença hereditária rara que afeta o sistema imunológico, chamada Imunodeficiência Combinada Grave (SCID).

Como usar o Rotarix

Uso oral.

Instruções para uso e manuseio

A vacina é apresentada como um líquido límpido e incolor, livre de partículas visíveis, para administração oral.

A vacina está pronta para o uso (não é necessário reconstituir ou diluir).

A vacina deve ser administrada por via oral sem misturar com outras vacinas ou soluções.

Antes da administração, a vacina deve ser inspecionada visualmente para detecção de qualquer partícula estranha e/ou de aparência física anormal. Caso sejam observadas, inutilizar a vacina.

A vacina destina-se apenas a administração oral. Ao receber a vacina, a criança deve estar sentada em posição reclinada. Administre todo o conteúdo da seringa por via oral, na parte interna da bochecha. Não injete.As vacinas não utilizadas ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais.

Instuções para administração da vacina com o aplicador oral

  1. Remover a tampa protetora do aplicador oral.

  1. Esta vacina destina-se apenas à administração oral. A criança deve estar sentada em posição reclinada. Administrar por via oral (isto é, na boca da criança, na parte interna da bochecha) todo o conteúdo do aplicador oral.

Não injetar.

Incompatibilidade

Este produto não deve ser misturado com outros medicamentos.

Posologia do Rotarix


A vacinação consiste de duas doses. A primeira dose deve ser administrada a partir de 6 semanas de idade. Deve haver um intervalo de pelo menos 4 semanas entre as doses. O esquema de vacinação deve ser administrado preferencialmente antes de 16 semanas mas pode ser completada até 24 semanas de idade.

Rotarix® pode ser administrada a crianças prematuras nascidas pelo menos com 27 semanas de gestação.

Em estudos clínicos, raramente se observou um lactente cuspir ou regurgitar a vacina, e quando essas circunstâncias ocorreram não foi administrada dose de reposição. No entanto, no evento improvável de um lactente cuspir ou regurgitar a maior parte da dose da vacina, uma única dose de reposição pode ser administrada na mesma consulta de vacinação. É fortemente recomendado que lactentes que receberem uma dose de Rotarix® completem o esquema com a segunda dose da mesma vacina.

Rotarix® destina-se apenas ao uso oral.

Rotarix® não deve, sob nenhuma circunstância, ser injetada.

Não há nenhuma restrição ao consumo de alimentos ou líquidos pelo lactente, entre eles o leite materno, antes ou após a vacinação.

Com base nas evidências geradas nos estudos clínicos disponíveis, verificou-se que a amamentação não reduz a proteção contra a gastroenterite causada por rotavírus conferida por Rotarix®. Portanto, a amamentação pode ser mantida durante o esquema de vacinação.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Rotarix?


É importante que você siga as instruções do médico ou enfermeiro quanto às visitas de retorno. Se você esquecer de retornar para vacinação na data marcada, consulte o médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

    Precauções do Rotarix

    A administração de Rotarix® deve ser exclusivamente oral.

    Rotarix® não deve, sob nenhuma circunstância, ser injetada.

    É um princípio das Boas Práticas Clínicas que a vacinação seja precedida por uma avaliação do histórico médico (principalmente com relação à vacinação prévia e à possível ocorrência de eventos indesejáveis) e por um exame clínico.

    Assim como com outras vacinas, deve-se adiar a administração de Rotarix® em crianças com doença febril grave aguda. No entanto, a presença de infecção branda, como um resfriado, não deve ocasionar o adiamento da vacinação, mas fale com seu médico primeiro.

    A administração de Rotarix® a lactentes com diarreia ou vômito deve ser adiada.

    Não há dados sobre a segurança e a eficácia de Rotarix® em lactentes com doenças gastrointestinais. A administração de Rotarix® pode ser considerada com cautela nesses lactentes quando, na opinião do médico, a não administração acarretaria risco maior.

    O risco de intussuscepção foi avaliado em um grande estudo de segurança (que incluiu 63.225 crianças) conduzido na América Latina e na Finlândia. Nesse estudo clínico não foi observado risco de intussuscepção maior em comparação com placebo, após a administração de Rotarix®.

    Entretanto, estudos de segurança pós-comercialização indicam uma incidência maior transitória de intussuscepção após a vacinação, principalmente dentro de 7 dias após a primeira dose, e em menor extensão, após a segunda dose. A incidência global de intussuscepção permanece rara. Não foi estabelecido se Rotarix® afeta o risco global de intussuscepção.

    Portanto, como precaução, os profissionais de saúde devem fazer o acompanhamento de quaisquer sintomas indicativos de intussuscepção (forte dor abdominal, vômito persistente, fezes com sangue, inchaço abdominal e/ou febre alta). Os pais devem ser aconselhados a relatar imediatamente esses sintomas.

    Devido ao número restrito de casos dos sorotipos G2P[4] e G3P[8] observados nos estudos, o intervalo de confiança foi amplo e não foi possível demonstrar a significância estatística.

    A administração de Rotarix® em crianças imunodeprimidas, inclusive nas que recebem terapia imunossupressora, deve ser baseada na consideração cuidadosa dos potencias benefícios e riscos.

    Sabe-se que a eliminação do vírus da vacina nas fezes ocorre após a vacinação e dura 10 dias, em média, com pico de excreção em torno do sétimo dia. Em estudos clínicos, foram observados casos de transmissão do vírus da vacina excretado para contatos soronegativos de vacinados sem causar sintomas clínicos. Rotarix® deve ser administrada com cuidado quando o paciente tem contatos próximos imunodeficientes, por exemplo, devido a malignidades ou que estejam de outra forma imunocomprometidos ou recebendo terapia imunossupressora.

    As pessoas que têm contato com crianças recentemente vacinadas devem ser aconselhadas a observar cuidadosamente a higiene (o que incluiu a lavagem das mãos) quando trocarem as fraldas dessas crianças.

    Como com qualquer vacina, uma resposta imune protetora pode não ser induzida em todos os vacinados.

    Não se conhece a extensão de proteção que Rotarix® pode fornecer contra cepas de rotavírus que não estavam circulando nos estudos clínicos.

    Rotarix® não protege contra gastroenterite causada por outros patógenos diferentes do rotavírus.

    Os dados de humanos sobre o uso durante a gravidez ou a lactação não estão disponíveis e não se realizaram estudos de reprodução em animais.

    Atenção diabéticos: contém açúcar.

    Reações Adversas do Rotarix

    Como ocorre com todos os medicamentos, Rotarix® pode causar reações indesejáveis, embora nem todas as crianças as apresentem. Em 3 estudos clínicos controlados com placebo nos quais Rotarix® foi administrada isoladamente (a administração de vacinas de rotina foi escalonada), a incidência e a gravidade dos sintomas solicitados, diarreia, vômito, perda de apetite, febre, irritabilidade e tosse/coriza não foram significativamente diferentes no grupo que recebeu Rotarix®, em comparação com o que recebeu placebo. Em uma análise agrupada de 17 estudos clínicos controlados com placebo, entre eles estudos nos quais Rotarix® foi coadministrada com vacinas pediátricas de rotina (ver o item Interações medicamentosas), as reações adversas relacionadas adiante (coletadas após 31 dias da vacinação) foram consideradas como possivelmente relacionadas à vacinação.

    Reação comum (gt;1/100 e lt;1/10)

    Diarreia, irritabilidade.

    Reações incomuns (gt;1/1.000 e lt;1/100)

    Dor abdominal (ver também a seguir os sinais de reação muito rara de intussuscepção), flatulência, dermatite.

    Avaliou-se o risco de intussuscepção em um estudo clínico de grande porte conduzido na América Latina e na Finlândia com 63.225 indivíduos recrutados. Esse estudo forneceu evidências de que não houve aumento do risco de intussuscepção no grupo que recebeu Rotarix® em comparação com o de placebo, conforme demonstrado na tabela a seguir.

    Rotarix®

    Placebo

    Risco relativo (IC de 95%)

    Intussuscepção no período de 31 dias após a administração de

    n=31.673

    n=31.552

    Primeira dose

    12

    0,50 (0,07; 3,80)

    Segunda dose

    55

    0,99 (0,31; 3,21)

    Intussuscepção até 1 ano de idade

    n=10.159

    n=10.010

    Primeira dose até 1 ano de idade

    414

    0,28 (0,10; 0,81)

    IC:

    intervalo de confiança.

    Segurança em lactentes prematuros

    Em um estudo clínico, 1.009 lactentes prematuros receberam Rotarix® em pó liofilizado ou placebo (198 estavam com idade gestacional de 27-30 semanas e 801 com idade gestacional de 31-36 semanas). A primeira dose foi administrada a partir de 6 semanas após o nascimento. Eventos adversos graves foram observados em 5,1% dos que tomaram Rotarix®, em comparação a 6,8% dos que receberam placebo. Os dois grupos apresentaram taxas similares dos sintomas solicitados e não solicitados que foram observados no estudo. Não foi relatado nenhum caso de intussuscepção.

    Deve ser considerado um risco potencial de apneia e a necessidade de monitorização respiratória durante 48 a 72hs quando se administra a primeira dose em lactentes muito prematuros (nascidos ? 28 semanas de gestação) e particularmente para aqueles com história prévia de imaturidade respiratória.

    Dados pós-comercialização

    Reações raras (gt;1/10.000 e lt;1/1.000)

    Sangue nas fezes (hematoquezia), crianças com uma doença hereditária rara chamada de Imunodeficiência Combinada Grave podem ter inflamação no estômago ou intestino (gastroenterite) com eliminação do vírus vacinal nas fezes. Os sinais da gastroenterite podem incluir mal-estar, enjoos, cólicas estomocais ou diarreia.

    Reação muito rara (lt; 1/10.000)

    Intussuscepção (parte do intestino bloqueado ou torcido). Os sinais podem incluir dores estomacais graves, vômitos persistentes, sangue nas fezes, barriga inchada e/ ou febre alta. Contate o médico/profissional de saúde imediatamente se a criança apresentar um desses sintomas.

    Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

    População Especial do Rotarix

    Uso em adultos e idosos

    Rotarix® não se destina ao uso em adultos ou idosos.

    Composição do Rotarix

    Cada dose de 1,5 mL da vacina contém:

    Rotavírus humano vivo atenuado, cepa RIX4414, na concentração mínima de 106,0 CCID50.

    Excipientes:

    sacarose, adipato dissódico, meio de Eagle modificado por Dulbecco, água estéril.

    Resíduos:

    foram detectados materiais de circovírus suíno tipo 1 (PCV-1) em Rotarix®. O PCV-1 não é conhecido por causar doença em animais e não é conhecido por infectar ou causar doença em seres humanos. Não há evidências de que a presença de PCV-1 represente um risco de segurança.

    Apresentação do Rotarix


    Suspensão oral. Rotarix® é apresentada em embalagem com 1 seringa preenchida para administração oral, contendo 1 dose (1,5 mL).

    Uso oral.

    Uso pediátrico a partir de 6 semanas.

    Superdosagem do Rotarix

    Alguns casos de sobredosagem têm sido reportados. Em geral, o perfil de reações adversas nestes casos foram similares às observadas após administração da dose recomendada de Rotarix®.

    Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

    Interação Medicamentosa do Rotarix

    Rotarix® pode ser administrada ao mesmo tempo que qualquer uma das vacinas monovalentes ou combinadas a seguir [incluindo-se as hexavalentes (DTPa-HBV-IPV/Hib)]:

    Vacina difteria-tétano-pertussis de célula inteira (DTPw), vacina difteria-tétano-pertussis acelular (DTPa), vacina Haemophilus influenzae tipo b (Hib), vacina pólio inativada (IPV), vacina hepatite B (VHB), vacina pneumocócica conjugada e vacina meningocócica de sorogrupo C conjugada.

    A administração concomitante de Rotarix® com a vacina pólio oral (OPV) não afeta a resposta imune aos antígenos da poliomielite. Embora a administração concomitante de OPV possa reduzir ligeiramente a resposta imune à vacina de rotavírus, a proteção clínica contra gastroenterite grave causada por rotavírus é mantida.

    Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

    Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

    Ação da Substância Rotarix

    Resultados de Eficácia


    Eficácia protetora da formulação da Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) liofilizada

    Realizaram-se estudos clínicos controlados com placebo na Europa, na América Latina, na África e na Ásia para avaliar a eficácia protetora da Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (substância ativa) contra gastroenterite causada por rotavírus.

    A gravidade da gastroenterite foi definida de acordo com dois critérios distintos:

    Eficácia protetora na Europa

    Um estudo clínico realizado na Europa com 4.000 indivíduos avaliou a administração de Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (substância ativa) em diferentes esquemas europeus (2-3 meses; 2-4 meses; 3-4 meses; e 3-5 meses).

    Depois de duas doses da Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (substância ativa), a eficácia protetora da vacina observada durante o primeiro e o segundo anos de vida e nos dois anos combinados é apresentada na Tabela 1.

    Tabela 1. Estudo realizado na Europa

     

    1° ano de vida

    2° ano de vida

    1° e 2° anos de vida combinados

    Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (N=2.572)§

    Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (N=2.554)§

    Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (N=2.572)§

    Placebo (N=1.302)§

    Placebo (N=1.294)§

    Placebo (N=1.302)§

    Eficácia da vacina (%) contra gastroenterite por rotavírus de qualquer gravidade e grave

    Cepa

    Qualquer gravidade

    Grave

    Qualquer gravidade

    Grave

    Qualquer gravidade

    Grave

    G1P[8]

    95,6
    [87,9; 98,8]
    96,4
    [85,7; 99,6]
    82,7
    [67,8; 91,3]
    96,5
    [86,2; 99,6]
    89,5
    [82,5; 94,1]
    96,4
    [90,4; 99,1]

    G2P[4]

    62,0*
    [lt;0,0; 94,4]
    74,7*
    [lt;0,0; 99,6]
    57,1
    [lt;0,0; 82,6]
    89,9
    [9,4; 99,8]
    58,3
    [10,1; 81,0]
    85,5
    [24,0; 98,5]

    G3P[8]

    89,9
    [9,5; 99,8]
    100
    [44,8; 100]
    79,7
    [lt;0,0; 98,1]
    83,1*
    [lt;0,0; 99,7]
    84,8
    [41,0; 97,3]
    93,7
    [52,8; 99,9]

    G4P[8]

    88,3
    [57,5; 97,9]
    100
    [64,9; 100]
    69,6*
    [lt;0,0; 95,3]
    87,3
    [lt;0,0; 99,7]
    83,1
    [55,6; 94,5]
    95,4
    [68,3; 99,9]

    G9P[8]

    75,6
    [51,1; 88,5]
    94,7
    [77,9; 99,4]
    70,5
    [50,7; 82,8]
    76,8
    [50,8; 89,7]
    72,5
    [58,6; 82,0]
    84,7
    [71,0; 92,4]

    Cepas com genótipo P[8]

    88,2
    [80,8; 93,0]
    96,5
    [90,6; 99,1]
    75,7
    [65,0; 83,4]
    87,5
    [77,8; 93,4]
    81,8
    [75,8; 86,5]
    91,9
    [86,8; 95,3]

    Cepas de rotavírus circulantes

    87,1
    [79,6; 92,1]
    95,8
    [89,6; 98,7]
    71,9
    [61,2; 79,8]
    85,6
    [75,8; 91,9]
    78,9
    [72,7; 83,8]
    90,4
    [85,1; 94,1]

    Eficácia da vacina (%) contra a gastroenterite por rotavírus que precisou de atendimento médico [IC de 95%]

    Cepas de rotavírus circulantes

    91,8
    [84; 96,3]
    76,2
    [63,0; 85,0]
    83,8
    [76,8; 88,9]

    Eficácia da vacina (%) contra a hospitalização por gastroenterite causada por rotavírus [IC de 95%]

    Cepas de rotavírus circulantes

    100
    [81,8; 100]
    92,2
    [65,6; 99,1]
    96,0
    [83,8; 99,5]

    Definiu-se a gastroenterite grave como pontuação ?11 na escala de Vesikari.
    § Coorte de eficácia ATP. Essa coorte inclui todos os indivíduos da coorte de segurança ATP que entraram no período de acompanhamento de eficácia.
    * Não estatisticamente significativo (p?0,05). Esses dados devem ser interpretados com cautela.

    Quando a gravidade da gastroenterite por rotavírus foi calculada pela escala de Vesikari de 20 pontos, a eficácia da vacina durante o primeiro ano de vida se elevou progressivamente com o aumento da gravidade da doença, atingindo 100% (IC de 95%: 84,7-100) quando as pontuações dessa escala eram ?17.

    Eficácia protetora na América Latina

    Um estudo clínico realizado na América Latina com mais de 20.000 indivíduos avaliou a administração da Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (substância ativa) aproximadamente aos 2 e aos 4 meses de idade. A gravidade da gastroenterite foi definida de acordo com os critérios da OMS.

    Depois de duas doses da Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (substância ativa), a eficácia protetora da vacina contra a gastroenterite grave por rotavírus que requer hospitalização e/ou terapia de hidratação em instalações clínicas foi de 84,7% (IC de 95%: 71,7; 92,4) durante o primeiro ano de vida. A eficácia protetora da Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (substância ativa) contra a gastroenterite grave se manteve durante o segundo ano de vida com o percentual de 79,0% (IC de 95%: 66,4; 87,4).

    Quando se usou a escala de Vesikari de 20 pontos para calcular a gravidade da gastroenterite por rotavírus, a eficácia da vacina durante o primeiro ano de vida se elevou progressivamente com o aumento da gravidade da doença, atingindo 100% (IC de 95%: 74,5; 100) quando as pontuações dessa escala eram ?19.

    Observaram-se casos de gastroenterite causada pelas cepas G1P[8] e G9P[8] suficientes para demonstrar que a vacina atingia eficácia de 100% (IC de 95%: gt;72,2; 100) quando as pontuações da escala de Vesikari eram ?18.

    A eficácia protetora da vacina observada contra a gastroenterite grave por rotavírus é apresentada na Tabela 2.

    Tabela 2. Estudo realizado na América Latina

    Cepas

    Gastroenterite grave por rotavírus (1º ano de vida)

    Gastroenterite grave por rotavírus (2º ano de vida)

    Vacina rotavirus humano G1P[8] (N=7,175)§

    Vacina rotavirus humano G1P[8] (N=9.009)§

    Placebo (N=7,062)§

    Placebo (N=8.858)§

    Eficácia (%)
    [IC de 95%]

    Eficácia (%)
    [IC de 95%]

    G1P[8]

    91,8
    [74,1; 98,4]

    72,4
    [34,5; 89,9]

    G3P[8]

    87,7
    [8,3; 99,7]

    71,9*
    [lt;0,0; 97,1]

    G9P[8]

    90,6
    [61,7; 98,9]

    87,7
    [72,9; 95,3]

    Cepas com genótipo P[8]

    90,9
    [79,2; 96,8]

    79,5
    [67,0; 87,9]

    Definiu-se a gastroenterite grave por rotavírus como um episódio de diarreia, com ou sem vômitos, que exigiu hospitalização e/ou terapia de hidratação em instalações clínicas (critérios da OMS).
    § Coorte de eficácia ATP. Essa coorte inclui todos os indivíduos da coorte de segurança ATP que entraram no período de acompanhamento de eficácia.
    * Não estatisticamente significativo (p?0,05). Esses dados devem ser interpretados com cautela.

    Uma análise combinada de quatro estudos de eficácia* mostrou 71,4% (IC de 95%: 20,1; 91,1) de eficácia contra a gastroenterite grave (pontuação da escala de Vesikari ?11) causada pela cepa G2P[4] do rotavírus.

    * Nesses estudos, as estimativas pontuais e os intervalos de confiança foram respectivamente de: 100% (IC de 95%: -1.858,0; 100), 100% (IC de 95%: 21,1;100), 45,4% (IC de 95%: -81,5; 86,6) e 74,7% (IC de 95%: -386,2; 99,6).

    Embora a Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (substância ativa) seja uma vacina de duas doses, observou-se que é eficaz desde a primeira dose. Na Europa, a eficácia da vacina contra a gastroenterite por rotavírus de qualquer gravidade foi, da dose 1 à dose 2, de 89,8% (IC de 95%: 8,9; 99,8).

    Uma análise combinada de dois estudos realizados na América Latina mostrou eficácia contra a gastroenterite grave por rotavírus, da dose 1 à 2, de 64,4% (IC de 95%: 11,9-86,9).

    Eficácia protetora na África

    Um estudo clínico realizado na África com mais de 4.900 indivíduos avaliou a Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (substância ativa), que foi administrado às 10 e 14 semanas de idade (2 doses) ou às 6, 10 e 14 semanas de idade (3 doses). A eficácia da vacina contra a gastroenterite grave por rotavírus durante o primeiro ano de vida foi de 61,2% (IC de 95%: 44,0; 73,2). O estudo não teve poder para avaliar a diferença entre os esquemas de duas e três doses quanto à eficácia da vacina.

    A eficácia protetora da vacina observada em qualquer tipo de gastroenterite ou na forma grave da doença por rotavírus é apresentada na Tabela 3.

    Tabela 3. Estudo realizado na África

    Cepas

    Qualquer gastroenterite por rotavírus (1º ano de vida, resultados combinados)

    Gastroenterite grave por rotavírus (1º ano de vida, resultados combinados)

    Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (N=2.974)§

    Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (N=2.974)§

    Placebo (n=1.443)§

    Placebo (n=1.443)§

    Eficácia (%)
    [IC de 95%]

    Eficácia (%)
    [IC de 95%]

    G1P[8]

    68,3 [53,6; 78,5]

    56,6
    [11,8; 78,8]

    G2P[4]

    49,3
    [4,6; 73,0]

    83,8
    [9,6; 98,4]

    G3P[8]

    43,4*
    [lt;0; 83,7]

    51,5*
    [lt;0; 96,5]

    G8P[4]

    38,7*
    [lt;0; 67,8]

    63,6
    [5,9; 86,5]

    G9P[8]

    41,8*
    [lt;0; 72,3]

    56,9*
    [lt;0; 85,5]

    G12P[6]

    48,0
    [9,7; 70,0]

    55,5*
    [lt;0; 82,2]

    Cepas com genótipo P[4]

    39,3
    [7,7; 59,9]

    70,9
    [37,5; 87,0]

    Cepas com genótipo P[6]

    46,6
    [9,4-68,4]

    55,2*
    [lt;0; 81,3]

    Cepas com genótipo P[8]

    61,0
    [47,3; 71,2]

    59,1
    [32,8; 75,3]

    Definiu-se a gastroenterite grave como pontuação ?11 na escala de Vesikari.
    § Coorte de eficácia ATP. Isso inclui todos os indivíduos da coorte de segurança ATP que entraram no período de acompanhamento de eficácia.
    * Não estatisticamente significativo (p?0,05). Esses dados devem ser interpretados com cautela.

    Eficácia sustentada até 3 anos de idade na Ásia

    Um estudo clínico conduzido na Ásia (Hong Kong, Singapura e Taiwan) com mais de 10.000 indivíduos avaliou a administração da Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (substância ativa) de acordo com diferentes esquemas (2 e 4 meses de idade; 3 e 4 meses de idade).

    Depois de duas doses da Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (substância ativa), a eficácia protetora da vacina observada até os 3 anos de idade é apresentada na Tabela 4.

    Tabela 4. Estudo realizado na Ásia

     

    Eficácia até 2 anos de idade

    Eficácia até 3 anos de idade

    Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (N=5.263)§

    Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (N=5.263)§

    Placebo (N=5.256)§

    Placebo (N=5.256)§

    Eficácia da vacina (%) contra a gastroenterite por rotavírus [IC de 95%]

    Cepa

    Grave

    Grave

    G1P[8]

    100,0
    (80,8;100,0)

    100,0
    (84,8;100,0)

    G2P[4]

    100,0
    (lt;0;100,0)

    100,0
    (lt;0;100,0)

    G3P[8]

    94,5
    (64,9;99,9)

    95,2
    (70,4;99,9)

    G9P[8]

    91,7
    (43,8;99,8)

    91,7
    (43,8;99,8)

    Cepas com genótipo P[8]

    95,8
    (83,8;99,5)

    96,6
    (87,0;99,6)

    Cepas de rotavírus circulantes

    96,1
    (85,1;99,5)

    96,9
    (88,3;99,6)

    Eficácia da vacina (%) contra a gastroenterite por rotavírus que requer hospitalizaçãoe/ ou terapia de hidratação em instalações clínicas [IC de 95%]

    Cepas de rotavírus circulantes

    94,2
    (82,2;98,8)

    95,5
    (86,4;99,1)

    Definiu-se a gastroenterite grave como pontuação gt;11 na escala de Vesikari.
    § Coorte de eficácia ATP. Essa coorte inclui todos os indivíduos da coorte de segurança ATP que entraram no período de acompanhamento de eficácia.
    * Não estatisticamente significativo (p?0,05). Esses dados devem ser interpretados com cautela.

    Eficácia protetora da formulação líquida da Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada)

    Desde que a resposta imunológica observada depois de 2 doses de formulação líquida da Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (substância ativa) tenha sido comparável à resposta imunológica constatada depois de 2 doses de formulação liofilizada da Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (substância ativa), os níveis de eficácia da vacina registrados com a formulação liofilizada podem ser extrapolados para a formulação líquida.

    Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Rotarix.

    Características Farmacológicas


    Propriedades farmacodinâmicas

    Resposta imune

    O mecanismo imunológico pelo qual a Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (substância ativa) protege contra a gastroenterite causada por rotavírus não é inteiramente compreendido. Não se estabeleceu relação entre as respostas de anticorpos à vacinação com rotavírus e a proteção contra a gastroenterite causada por rotavírus.

    A Tabela 5 a seguir mostra a porcentagem de indivíduos inicialmente soronegativos para rotavírus (títulos de anticorpos IgAlt;20UI/mL (por ELISA)) com títulos séricos de anticorpos IgA anti-rotavírus ?20 UI/mL um a dois meses após a segunda dose de vacina ou placebo, conforme observado em diversos estudos conduzidos com a vacina liofilizada.

    Tabela 5. Soroconversão para anticorpos anti-rotavírus IgA após a vacinação com a Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (substância ativa)

    Esquema

    Estudos conduzidos na Europa

    Vacina (n=794)

    Placebo (n=422)

    2, 3 mesesFrança84,3%14,0%
    Alemanha82,1%

    6,0%

    2, 4 mesesEspanha85,5%12,4%
    3, 5 mesesFinlândia94,6%2,9%
    Itália92,3%

    11,1%

    3, 4 mesesRepública Checa84,6%2,2%

    Esquema

    Estudos conduzidos na América Latina

    Vacina (n=1.023)

    Placebo (n=448)

    2, 3 a 4 meses11 países77,9%15,1%
    2, 4 meses3 países85,5%17,1%

    Esquema

    Estudos conduzidos na Ásia

    Vacina (n=140)

    Placebo (n=136)

    2, 4 mesesTaiwan100%4,5%

    3, 4 meses

    Hong Kong95,2%

    0,0%

    Singapura97,8%

    2,1%

    Esquema

    Estudos conduzidos na África

    Vacina (n=221)

    Placebo (n=111)

    10, 14 semanas e 6, 10 e 14 semanas (agrupados)África do Sul, Malásia58,4%22,5%

    Em 3 estudos comparativos controlados, a resposta imune induzida pela Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (substância ativa) em suspensão oral foi similar à da Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (substância ativa) na form farmacêutica de pó liofilizado.

    Resposta imune em crianças prematuras:

    Em um estudo clínico conduzido em crianças prematuras com a forma farmacêutica pó liofilizado, a Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (substância ativa) foi imunogênica; 85,7% das crianças atingiram títulos de anticorpos IgA séricos antirrotavírus ?20 UI/ml (por ELISA) um mês após a segunda dose.

    Segurança em crianças com HIV

    Em um estudo clínico, 100 crianças portadoras de HIV receberam a Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (substância ativa) liofilizada ou placebo. O perfil de segurança foi similar entre esses 2 grupos.

    Excreção da vacina

    A excreção do vírus da vacina nas fezes ocorre após a vacinação e tem a duração média de 10 dias, com excreção máxima por volta do sétimo dia.

    Partículas do antígeno viral detectadas por ELISA foram encontradas em 50% das amostras de fezes após a primeira dose e em 4% após a segunda. Quando essas amostras de fezes foram testadas para detecção da presença da cepa viva da vacina, 17% foram positivas.

    Em 2 estudos clínicos controlados comparativos, a excreção da Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (substância ativa) em suspensão oral foi similar à da Vacina Rotavírus Humano G1 P1 [8] (Atenuada) (substância ativa) na forma farmacêutica de pó liofilizado.

    Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Rotarix.

    Cuidados de Armazenamento do Rotarix

    A vacina deve ser conservada sob refrigeração a uma temperatura entre + 2°C e + 8°C. Não congele. Conserve o produto na embalagem original, a fim de protegê-lo da luz.

    Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

    Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

    Aspectos físicos / Características organolépticas

    A vacina é apresentada como um líquido límpido e incolor, livre de partículas visíveis.

    Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

    Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

    Dizeres Legais do Rotarix

    MS: 1.0107.0243

    Farm. Resp.:

    Edinilson da Silva Oliveira
    CRF-RJ Nº 18875

    Fabricado por:

    GlaxoSmithKline Biologicals S.A.
    Parc de La Noire Epine – Rua Fleming 20, 1300
    Wavre – Bélgica

    Embalado por:

    GlaxoSmithKline Biologicals S.A.
    Rue de l’Institut, 89, 1330
    Rixensart – Bélgica

    Ou

    GlaxoSmithKline Biologicals S.A.

    Parc de La Noire Epine – Rua Fleming 20, 1300
    Wavre – Bélgica

    Ou

    GlaxoSmithKline Brasil Ltda.

    Estrada dos Bandeirantes, 8464
    Rio de Janeiro – RJ

    Registrado e Importado por:

    GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
    Estrada dos Bandeirantes, 8464
    Rio de Janeiro – RJ
    CNPJ: 33.247.743/0001-10
    Indústria Brasileira

    Venda sob prescrição médica.

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