A maioria das mulheres reclamam de cólica menstrual, problema conhecido também como dismenorreia.
A cólica é provocada pela liberação de prostaglandina, uma substância que faz com que o útero se contraia para eliminar o endométrio (camada interna do útero) em forma de sangramento – a menstruação -, quando o óvulo não foi fecundado.
Alguns fatores podem aumentar os riscos de uma mulher ter cólica menstrual, como um Índice de Massa Corporal (IMC) baixo, pouco consumo de frutas, ovos e peixes, e problemas como depressão e ansiedade.
Os principais sintomas são dor na parte de baixo do abdômen, que se irradia para as costas e membros inferiores durante a menstruação ou imediatamente antes de ela acontecer, além de cansaço, irritabilidade, dor de cabeça, náuseas e vômitos. Geralmente, a dor costuma aparecer um pouco antes do início do período menstrual e dura entre dois e três dias.
O diagnóstico é feito com base nos sintomas e características do ciclo menstrual, com exames de laboratório e de imagem, como a ultrassonografia transvaginal podem identificar outras causas de dor abdominal que não a dismenorreia pura.
Como tratar a cólica menstrual
Geralmente, a dor pode ser controlada com o uso de anti-inflamatórios, que devem começar a ser tomados cerca de 48 horas antes do início da menstruação ou no dia que menstrua nos casos de ciclos irregulares.
O uso de compressas quentes no local também pode ajudar a aliviar a dor, assim como a prática de atividades físicas e uma dieta rica em fibras. Lembre-se também de beber bastante água para se manter hidratada.
No caso de as dores não melhorarem, há ainda a opção do uso de anticoncepcionais orais e, caso a cólica esteja relacionada a outro problema, como à endometriose ou a um mioma, pode ser necessário cirurgia.