O sarampo é altamente transmissível e pode causar complicações graves
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Pediatria, o sarampo foi por muito tempo a maior doença epidêmica do mundo, atingindo principalmente crianças.
O mais curioso é que o vírus do sarampo em si não é muito resistente. Ele pode sobreviver até 2 horas no ar ou em superfícies dentro do cômodo onde a pessoa infectada espirrou ou tossiu. Quando fora do organismo, não sobrevive a altas temperaturas por muito tempo. Apesar disso, é uma das doenças mais contagiosas e pode levar a complicações graves.
Por tudo isso, é muito importante saber como proteger as crianças pequenas do sarampo. Neste artigo, você vai conhecer medidas preventivas para evitar o contágio e entender como funciona a principal delas: a vacina!
Evite o contato com pessoas que apresentem os sintomas do sarampo
A transmissão do sarampo acontece de forma direta, ou seja, da pessoa contaminada para a saudável por meio das secreções que escapam nos espirros, na fala ou na respiração.
A transmissão também acontece em lugares fechados, como salas de aula, nas quais o vírus pode ficar no ar por tempo suficiente para infectar um número grande de crianças.
A pessoa com sarampo pode transmitir a doença desde 4 dias antes do aparecimento dos primeiros sintomas até 4 dias após o surgimento das primeiras manchas na pele.
Existe mais facilidade de contágio quando a pessoa contaminada já apresenta febre alta, mal-estar, coriza, irritação nos olhos, tosse e falta de apetite, geralmente após o surgimento das manchas vermelhas no corpo – muito características da doença. Assim, é essencial evitar que as crianças entrem em contato com alguém diagnosticado nessa condição.
É recomendado que a pessoa infectada, ou que esteja apresentando sintomas compatíveis, evite o contato com outras pessoas ou utilize uma máscara por, pelo menos, 1 semana, para evitar que o vírus consiga escapar para o ar quando tossir ou espirrar, por exemplo.
Vacina é a maneira mais eficiente de prevenção do sarampo
O sarampo geralmente não causa complicações, contudo a doença pode evoluir com infecções bacterianas como pneumonia e otite média (inflamação no ouvido), sangramentos espontâneos e até mesmo encefalite, podendo levar a danos cerebrais.
Essas complicações do sarampo são mais comuns em indivíduos desnutridos ou que tenham algum comprometimento do sistema imune.
Por isso, a vacinação é a forma mais eficaz de proteger as crianças da doença. A vacina, também conhecida como tríplice-viral, protege contra 3 doenças causadas por vírus: sarampo, caxumba e rubéola; ou a tetraviral que protege ainda contra a catapora.
A primeira dose é recomendada quando a criança tem um ano de idade, enquanto a segunda é recomendada entre quatro e seis anos. Esta vacina estimula o sistema imune do indivíduo induzindo a formação de anticorpos contra o vírus do sarampo e assim, se a pessoa for exposta ao vírus, estará protegida.
Adultos não vacinados podem tomar uma única dose da vacina num posto de saúde ou clínica particular.
A vacina não pode ser realizada em gestantes, pessoas com histórico de hipersensibilidade aos componentes da vacina ou com comprometimento do sistema imunológico.
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