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Bula do Solução Diálise Peritoneal com Glicose Beker

Como funciona o Solução Diálise Peritoneal com Glicose – Beker?


A Solução para Diálise Peritoneal é um composto semelhante ao soro da cavidade abdominal. 

Essa solução age na purificação contínua do sangue através do peritônio, que é uma membrana ue separa a cavidade abdominal, na qual se encontra a solução para diálise peritoneal, e o capilar peritoneal, onde está o sangue a ser purificado.

Contraindicação do Solução Diálise Peritoneal com Glicose – Beker

A solução para diálise peritoneal é contraindicada em casos de:

Como usar o Solução Diálise Peritoneal com Glicose – Beker

Antes da preparação 

Verificar se a solução está límpida, incolor e isenta de partículas visíveis, se a bolsa está danificada ou com vazamento da solução, e ainda, se não ultrapassou o prazo de validade. 

Preparação

A solução para diálise peritoneal é de uso peritoneal e deve ser administrada sob orientação médica, conforme a necessidade de cada paciente.

Técnica de infusão 

  1. Fazer a assepsia da embalagem primária utilizando álcool 70%.
  2. Suspender a embalagem pela alça de sustentação.
  3. Conectar o equipo de infusão na solução. Consultar as instruções de uso do equipo. 
  4. Administrar a solução por gotejamento contínuo, conforme prescrição médica.

Posologia do Solução Diálise Peritoneal com Glicose – Beker


A solução para diálise peritoneal deverá ser administrada conforme indicação médica, uma vez que a dose varia de acordo com a idade, peso e quadro clínico de cada paciente. 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os orários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Solução Diálise Peritoneal com Glicose – Beker?


Este medicamento é de uso restrito a hospitais. 

Em caso de dúvida, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

Precauções do Solução Diálise Peritoneal com Glicose – Beker

A diálise peritoneal deve ser realizada de forma cuidadose, principalmente, em pacientes com rompimento da membrana peritoneal ou diafragma causado por cirurgia ou trauma, áreas de aderências extensas (irritação e inflamação do tecido de um órgão na região abdominal que propicia sua aderência ao tecido do órgão localizado ao lado), distensão intestinal, doença abdominal não diagnosticada, infeção de parede abdominal, hérnias ou queimaduras, fistula fecal (comunicação do órgão com o meio abdominal ou com outro órão) ou colostomia (exteriorização do intestino grosso através da parede abdominal, para eliminação de gases ou fezes), ascite tensa (acúmulo de líquido na cavidade peritoneal, formada por uma membrana que recobre os órgãos abdominais abaixo do diafragma, denominado peritônio), obesidade e rins policísticos. 

Ao avaliar a diálise peritoneal como o modo de terapia em tais situações extremas, os benefícios para o paciente devem ser avaliados em relação às possíveis complicações. 

Deve ser mantido um registro preciso do balanço de fluído e um monitoramento do peso do paciente a fim de evitar o excesso ou a falta de hidratação do paciente, o que pode levar a consequências graves, incluindo insuficiência cardíaca congestiva (estado em que o coração é incapaz de bombear sangue a uma taxa satisfatória às necessidades dos tecidos), hipovolemia (diminuição do volume do plasma sanguíneo) e choque (situação de insuficiência circulatória, onde o sistema circulatório não consegue exercer suas funções de fornecer nutrientes, retirar substñacias nocivas e manter o equilíbrio dos gases sanguíneos).

Em pacientes com insuficiência renal aguda, as concentrações de eletrólitos do plasma devem ser monitoradas periodicamentes durante o procedimento. Os pacientes que realizam diálise peritoneal de manutenção devem fazer uma avaliação periódica para análise química do sangue e fatores hematológicos, bem como os outros indutores do estado do paciente. Não deve ser utilizado para tratamento de acidose láctica.

O potássio foi excluído da solução de diálise peritoneal, pois o procedimento de diálise peritoneal é realizado para correção da hiperculemia (concentrações elevada de potássio no plasma). A adição de cloreto de potássio pode ser realizada após avaliação criteriosa das concentrações total e plasmática de potássio e com o acompanhamento do médico. 

Se for necessária a adição de medicamentos e o sítio de aditivação estiver faltando ou parcialmente removido, não use o produto. 

Depois de retirar o invólucro, aperte firmemente a bolsa para verificar se há vazamento. Se houver vazamento, não utilize a solução, pois sua esterilidade pode estar comprometida. 

Técnicas assépticas devem ser utilizadas durante o procedimento e no seu término, a fim de reduzir a possibilidade de contaminação. 

Não use se houver turvação, depósitos ou violação da bolsa.

Interação medicamentosa 

Não são conhecidas até o momento as interações medicamentosas. 

Informe ao seu médico ou cirurgiã-dentista se você está fazendo uso de algum medicamento. 

Não use meicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Reações Adversas do Solução Diálise Peritoneal com Glicose – Beker

As possíveis reações adversas à diálise peritoneal incluem problemas relacionados ao procedimento e à solução, assim como podem ser resultados de contaminação do equipo ou falha na intrução do cateter. 

Podem ser citadas como reações relacionadas a procedimento:

Dor abdominal, sangramento, peritonite, infecção subcutânea em torno de um cateter utilizado na diálise peritoneal crônica, entupimento do cateter, dificuldade de remoção do fluído. 

As reações adversas relacionadas à solução podem incluir:

Desbalanço de fluidos e eletrolítico, hipovolemia, hipervolemia, hipertensão, hipotensão, síndrome do desequilíbrio muscular e câibras. 

Caso a solução para diálise peritoneal não seja utilizada na forma recomendada, reações adversas podem acontecer como resposta febril, infecção no local da injeção e reações de hipersensibilidade. 

Caso ocorra alguma reação adversa, descontinue a infusão, avalie o paciente e institua terapia apropriada. Em caso de suspeita de reação adversa, o médico responsável deve ser notificado.

Informe o seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reação indesejáveis pelo uso do medicamento. 

População Especial do Solução Diálise Peritoneal com Glicose – Beker

Adultos e crianças 

O volume e a velocidade de infusão deverão ser ajustados conforme orientação médica. 

Não há recomendações especiais de administração para estes grupos de pacientes. 

Gravidez e lactação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulhres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

Categoria C.

Idosos

Podem ser necesários um volume e uma velocidade de infusão reduzidos para evitar a sobrecarga circulatória, especialmente em pacientes com insuficiência cardíaca e renal. 

Composição do Solução Diálise Peritoneal com Glicose – Beker

Cada 100mL da solução para Diálise Peritoneal 1,5% contém:

Glicose (DCB 04485)1,5g (1,5%)
Lactato de Sódio (DCB 00278)0,5g (0,5%)
Cloreto de Sódio (DCB 02421)0,56g (0,56%)
Cloreto de Cálcio (2H20) (DCB 02370)0,026g (0,026%)
Cloreto de Magnésio (6H2O) (DCB 02400)0,015g (0,015%)
Água para Injetáveis (WFI) q.s.p (DCB 09320)100mL

Conteúdo eletrolítrico: 

Sódio140,4mEq/L
Cálcio3,5mEq/L
Magnésio1,5mEq/L
Cloreto100,8mEq/L
Lactato44,6mEq/L
Osmolaridade374,2mOsm/L

Apresentação do Solução Diálise Peritoneal com Glicose – Beker


Caixa com 14 bolsas de 1000mL.

Uso intraperitoneal. 

Uso adulto e pediátrico. 

 

Superdosagem do Solução Diálise Peritoneal com Glicose – Beker

Em caso de superdose suspender a infusão e comunicar imediatamente o médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para o Disque Intoxicação 0800-7226001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Solução Diálise Peritoneal com Glicose – Beker

Não são conhecidas até o momento as interações medicamentosas.

Ação da Substância Solução Diálise Peritoneal com Glicose – Beker

Características Farmacológicas 


Propriedades farmacodinâmicas:

A Glicose + Lactato de Sódio + Cloreto de Sódio + Cloreto de Cálcio + Cloreto de Magnésio (substância ativa) é um composto semelhante ao soro da cavidade abdominal. Tal solução age depurando o sangue, portanto, a transferência de solutos e líquidos ocorre por meio do peritônio, que separa dois compartimentos.

Um deles é a cavidade abdominal, onde está contida a Glicose + Lactato de Sódio + Cloreto de Sódio + Cloreto de Cálcio + Cloreto de Magnésio (substância ativa), o outro é o capilar peritoneal, no qual se encontra o sangue com excessos de escórias nitrogenadas, potássio e outras substâncias.

Desta forma, por meio de uma membrana semipermeável, heterogênea e com múltiplos poros de diferentes tamanhos, a Glicose + Lactato de Sódio + Cloreto de Sódio + Cloreto de Cálcio + Cloreto de Magnésio (substância ativa) retira as substâncias do sangue continuamente.

Propriedades farmacocinéticas:

A Glicose + Lactato de Sódio + Cloreto de Sódio + Cloreto de Cálcio + Cloreto de Magnésio (substância ativa) é introduzida na cavidade abdominal através de um cateter, pelo qual permanece por um determinado tempo para que ocorram as trocas entre a solução e o sangue. De um modo geral, as escórias nitrogenadas e líquidos passam do sangue para a solução de diálise, a qual é posteriormente drenada da cavidade peritoneal.

Após esta drenagem, uma nova solução é infundida, repetindo assim o processo dialítico e dando início a um novo ciclo de diálise.

Portanto, cada ciclo de diálise peritoneal possui três fases:

Infusão, permanência e drenagem. O número de trocas ou ciclos realizados por dia, assim como o tempo de permanência e drenagem, dependem da modalidade de diálise peritoneal escolhida de acordo com as características clínicas de cada paciente.

Cuidados de Armazenamento do Solução Diálise Peritoneal com Glicose – Beker

Conservar o produto em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). 

Não armazenar soluções adicinadas de medicamento. 

Númer de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

Após a abertura da bolsa, a solução deve ser administrada imediatamente. O conteúdo não utilizado deve ser descartado. 

Características físicas e organolépticas

Solução límpida, incolor e isenta de partículas visíveis.

Antes de usar, observar o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 

Todo medicamento deve ser mentido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Solução Diálise Peritoneal com Glicose – Beker

Registro MS: 1.0346.0014

Responsável ténico:

Daniela Pacheco
CRF-SP: 22461

Beker Produtos Fármaco Hospitalares LTDA.

Estrada Loius Pasteur, 439, B, Jd. Sto Antonio
CEP 06835-080, Embu das Artes – SP
CNPJ: 47.231.121/0001-08
Indústria Brasileira

Tel Fax/SAC:

(11) 4781-0101
www.beker.com.br

Uso restrito a hospitais. 

Venda sob prescrição médica. 

Produto isento de látex.

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