Como o Solução Glicofisiológica Beker funciona?
Na infusão intravenosa de uma Solução Glicofisiológica, o cloreto de sódio fornece os íons essenciais (sódio e cloro) para manter a tensão osmótica do fluido e dos tecidos extracelulares. Já a glicose é um monossacarídeo que fornece uma fonte de energia.
Na infusão intravenosa de uma Solução Glicofisiológica, a glicose é metabolizada por meio do ácido pirúvico, ou láctico, em dióxido de carbono e água, com liberação de energia. Todas as células do corpo são capazes de oxidar a glicose, o que a torna a principal fonte de energia no metabolismo celular.
Contraindicação do Solução Glicofisiológica – Beker
Este medicamento é contraindicado para pacientes com a função renal, cardíaca ou hepática comprometidas.
Como usar o Solução Glicofisiológica – Beker
A Solução Glicofisiológica deve ser administrada exclusivamente pela via intravenosa e individualizada, sob o risco de danos de eficácia terapêutica.
A dosagem deve ser determinada por um médico e é dependente da idade, do peso das condições clínicas do paciente e das determinações em laboratório.
Antes de serem administradas as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na embalagem primária.
A solução é acondicionada em bolsas, em sistema fechado para administração intravenosa usando equipo estéril.
Atenção: não usar embalagens primárias em conexões em série. Tal procedimento pode causar embolia gasosa devido ao ar residual aspirado da primeira embalagem antes que a administração de fluido da segunda embalagem seja completada.
Não perfurar a embalagem, pois há comprometimento da esterilidade do produto e risco de contaminação.
Para abrir
Bolsas de PVC
Solução Parenteral de grande volume em sistema fechado:
Segurar o invólucro protetor com ambas as mãos, rasgando-o no sentido do picote, de cima para baixo, e retirar a bolsa contendo a solução.
Pode ser verificada alguma opacidade do plástico devido à absorção de umidade durante o processo de esterilização, isso é normal e não afeta a qualidade e segurança da solução.
A opacidade irá diminuir gradualmente.
Bolsas de PP – Solução Parenteral de grande volume em sistema fechado:
Não há invólucro protetor.
Verificar se existem vazamentos mínimos, comprimindo a embalagem primária com firmeza. Se for observado vazamento de solução, descartar a embalagem, pois a sua esterilidade pode estar comprometida.
Se for necessária medicação suplementar, seguir as instruções descritas a seguir, antes de preparar a Solução glicofisiológica para administração.
No preparo e administração das Soluções Parenterais, devem ser seguidas as recomendações da Comissão de Controle de Infecção em Serviços de Saúde quanto a desinfecção do ambiente e de superfícies, higienização das mãos, uso de EPIs e desinfecção de ampolas, frascos, pontos de adição dos medicamentos e conexões das linhas de infusão.
- Fazer a assepsia da embalagem primária utilizando álcool 70%;
- Suspender a embalagem pela alça de sustentação;
- Conectar o equipo de infusão da solução. Consultar as instruções de uso do equipo;
- Administrar a solução, por gotejamento contínuo, conforme prescrição médica.
Para adição de medicamentos
Atenção: Verificar se há incompatibilidade entre o medicamento e a solução e, quando for o caso, se há incompatibilidade entre os medicamentos.
Apenas as embalagens que possuem dois sítios, um sítio para o equipo e um sítio próprio para a administração de medicamentos, poderão permitir a adição de medicamentos nas soluções parenterais.
Para administração de medicamentos antes da administração da solução parenteral:
- Preparar o sítio de injeção fazendo sua assepsia.
- Utilizar uma seringa com agulha estéril para perfurar o sítio próprio para administração de medicamentos e injetar o medicamento na solução parenteral.
- Misturar o medicamento completamente na solução parenteral.
- Pós liofilizados devem ser reconstituídos/suspendidos no diluente estéril e apirogênico adequado antes de ser adicionados à solução parenteral.
Para administração de medicamentos durante a administração da solução parenteral:
- Fechar a pinça do equipo de infusão.
- Preparar o sítio próprio para administração de medicamentos, fazendo sua assepsia.
- Utilizar seringa com agulha estéril para perfurar o sítio e adicionar o medicamento na solução parenteral.
- Misturar o medicamento completamente na solução parenteral.
- Prosseguir a administração.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Solução Glicofisiológica Beker?
Esse medicamento só deve ser utilizado sob supervisão médica.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.
Precauções do Solução Glicofisiológica – Beker
A solução glicosada deve ser usada com grande precaução em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal grave, e em estados clínicos nos quais exista edema com retenção de sódio.
A solução injetável de glicose com baixa concentração de eletrólitos não dever ser administrada simultaneamente com sangue através do mesmo equipo de administração devido à possibilidade de pseudoaglutinação ou hemólise.
A administração intravenosa de Solução Glicofisiológica pode causar sobrecarga de fluidos e/ou solutos, resultando em diluição das concentrações séricas, super-hidratação, estados congestivos ou edema pulmonar. O risco de ocorrência de diluição é inversamente proporcional ao risco de concentração eletrolítica. O risco de a sobrecarga de soluto causar estados congestivos com edema pulmonar e periférico é diretamente proporcional à concentração de eletrólitos das injeções.
A administração excessiva da Solução Glicofisiológica injetável pode resultar em significante hipopotassemia. Em pacientes com função renal diminuída, a administração da Solução Glicofisiológica pode causar retenção de sódio.
A Solução Glicofisiológica deve ser usada com cuidados em pacientes com diabetes mellitus subclínica ou evidente.
Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes.
Devem ser tomados cuidados na administração em pacientes recebendo corticosteróides, corticotropina ou medicamentos que possam causar retenção de sódio.
A Solução Glicofisiológica não deve ser infundida rapidamente, nem por períodos prolongados. Em pacientes com deficiência de potássio, a infusão da Solução Glicofisiológica aumentará a perda de tal íon, desta forma, suplementos de potássio também devem ser administrados a estes pacientes.
A infusão da Solução Glicofisiológica deve ser restrita em alguns grupos de risco como pacientes com função renal comprometida, insuficiência cardíaca, hipertensão, edema periférico e pulmonar, toxemia (intoxicação sanguínea) da gravidez.
O volume e a velocidade de infusão dependerão da necessidade individual de cada paciente e do parecer médico, considerando-se idade, peso, condições clínicas e parâmetros laboratoriais.
O uso excessivo ou a administração rápida de solução injetável de glicose em crianças de baixo peso pode causar aumento da osmolaridade e hemorragia.
Interações medicamentosas
Deve-se ter cuidado ao administrar a Solução Glicofisiológica a pacientes que estejam sendo tratados com corticosteroides ou corticotropinas.
Estudos envolvendo interações droga/droga e droga/alimento não foram realizados com Solução Glicofisiológica.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Reações Adversas do Solução Glicofisiológica – Beker
A infusão intravenosa da Solução Glicofisiológica pode ocasionar trombose.
Caso a infusão ultrapasse um período de 12 – 24 horas, outra veia deverá ser escolhida para infusão.
As reações adversas gerais incluem:
- Náuseas;
- Vômito;
- Diarreia;
- Cólicas abdominais;
- Redução da lacrimação;
- Taquicardia;
- Hipertensão;
- Falência renal;
- Edema pulmonar.
Em pacientes com ingestão inadequada de água, a hipernatremia pode causar sintomas respiratórios como:
- Edema pulmonar;
- Embolia;
- Pneumonia.
A infusão intravenosa pode conduzir ao desenvolvimento de distúrbios líquidos e eletrolíticos incluindo a hipocalemia (baixa concentração de potássio no sangue), hipomagnesemia (baixa concentração de magnésio no sangue) e a hipofosfatemia (baixa concentração de fosfato no sangue). As reações adversas que podem ocorrer devido à solução ou à técnica incluem resposta febril, infecção no ponto de injeção extravasamento e hipovolemia (diminuição do volume sanguíneo).
Caso ocorra uma reação adversa, interrompa a infusão, avalie o paciente e institua medidas terapêuticas apropriadas.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA,disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
População Especial do Solução Glicofisiológica – Beker
Crianças
O volume e a velocidade de infusão dependerão da necessidade individual de cada paciente e do parecer médico, considerando-se idade, peso, condições clínicas e parâmetros laboratoriais.
O uso excessivo ou a administração rápida de solução injetável de glicose em crianças de baixo peso pode causar aumento da osmolaridade e hemorragia.
A Solução Glicofisiológica, especialmente em, não deve ser infundida rapidamente, nem por períodos prolongados.
Idosos
Uma redução no volume e na velocidade de infusão poderá ser necessária, a fim de evitar uma sobrecarga circulatória, especialmente em pacientes com insuficiência cardíaca e renal. Além disso, deve-se ter cautela extra, uma vez que pacientes idosos podem apresentar diversas comorbidades (associação de patologias), ou utilizar diversos medicamentos simultaneamente.
A Solução Glicofisiológica, especialmente em idosos, não deve ser infundida rapidamente, nem por períodos prolongados.
Gravidez
Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas.
Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Composição do Solução Glicofisiológica – Beker
Apresentação
Solução injetável, límpida, estéril e apirogênica.
Bolsas em pvc
Caixa com 50 bolsas de 250 ml.
Caixa com 24 bolsas de 500 ml.
Caixa com 14 bolsas de 1000 ml
Bolsas em pp
Caixa com 50 bolsas de 250 ml.
Caixa com 24 bolsas de 500 ml.
Caixa com 14 bolsas de 1000 ml.
Sistema fechado.
Uso intravenoso e individualizado.
Uso adulto e pediátrico.
Composição
Cada 100 mL de solução contêm
Glicose | 5 g |
Cloreto de sódio | 0,9 g |
Água para injeção (WFI) | 100 mL |
Conteúdo eletrolítico
Sódio (Na+) | 154 mEq/L |
Cloreto (Cl-) | 154 mEq/L |
Osmolaridade | 586 mOsm/L |
pH | 3,2 – 6,5 |
Superdosagem do Solução Glicofisiológica – Beker
Se você utilizar acidentalmente uma dose muito grande deste medicamento, ele pode levar à sobrecarga de fluido, desequilíbrio de eletrólitos e possível hiperglicemia.
A hiperglicemia pode ser tratada com insulina e a sobrecarga de fluidos com diurético. Os distúrbios de eletrólitos podem ser tratados com fluidos com ou sem sódio. Portanto você deve procurar um médico ou um centro de intoxicação imediatamente.
O apoio médico imediato é fundamental para adultos e crianças, mesmo se os sinais e sintomas de intoxicação não estiverem presentes.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação Medicamentosa do Solução Glicofisiológica – Beker
Há incompatibilidade desta solução com anfotericina B, ocorrendo precipitação desta substância e com glucagon.
Para minimizar o risco de possíveis incompatibilidades da solução glicofisiológica e outras medicações que possam ser prescritas, deve ser verificada a presença de turbidez ou precipitação imediatamente após a mistura, antes e durante a administração.
Consultar o farmacêutico sempre que necessário.
Ação da Substância Solução Glicofisiológica – Beker
Características Farmacológicas
A solução glico-fisiológica é uma solução estéril e apirogênica, acondicionada em recipiente plástico e administrada intravenosamente.
A glicose é a principal fonte de energia para as células. A glicose é usada, distribuída e estocada nos tecidos. A mesma é facilmente metabolizada pelo organismo, dispensando em alguns casos o uso de lipídios e proteínas como fonte de energia, evitando assim acidose e cetose.
O sódio é principal cátion e o cloreto é o principal ânion do fluido extra-celular. O sódio é um importante regulador da osmolaridade, do equilíbrio ácido-base e auxilia na estabilização do potencial de membrana das células, sendo importantíssimo para neurotransmissão, eletrofisiologia cardíaca e metabolismo renal.
A solução glico-fisiológica é útil como fonte de água, calorias e eletrólitos, sendo utilizada para o restabelecimento de fluido e suprimento calórico e dos eletrólitos sódio e cloro. Dependendo das condições clínicas do paciente, é capaz de induzir a diurese.
Cuidados de Armazenamento do Solução Glicofisiológica – Beker
A exposição de produtos farmacêuticos ao calor deve ser evitada. Conservar o produto à temperatura ambiente (15ºC a 30ºC).
Não armazenar as soluções parenterais adicionadas de medicamentos.
Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
A Solução Glicofisiológica não possui conservantes. Após abertura do recipiente, a solução deve ser administrada imediatamente. O conteúdo não utilizado deve ser descartado.
Número do lote, data de fabricação e validade: vide embalagem primária.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.
Características físicas
Solução límpida, incolor e isenta de partículas em suspensão.
Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Solução Glicofisiológica – Beker
Reg. M.S. nº: 1.0346.0013
Responsável Técnica:
Daniela Pacheco
CRF-SP: 22.461
Fabricado e Registrado por:
Beker Produtos Fármaco Hospitalares LTDA.
Estrada Louis Pasteur, 439
Embu das Artes – SP
CNPJ: 47.231.121/0001-08
Indústria brasileira
Telefone do Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC:
(11) 4781-0101
Uso restrito a hospitais.
Venda sob prescrição médica.
Produto isento de látex.