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Bula do Solução para Diálise Peritoneal Frenesius Kabi

Contraindicação do Solução para Diálise Peritoneal – Frenesius Kabi

A Solução para Diálise Peritoneal é contra-indicada em casos de: Diálise Peritoneal 1,5% BU 04 – atualização RDC 47 21 12 10 3 – cirurgias abdominais recentes; – obstrução intestinal (impedimento do trânsito normal dos produtos da digestão); – peritonites (inflamações do peritônio, membrana que recobre os órgãos abdominais abaixo do diafragma); – insuficiência respiratória severa; – ruptura (rompimento) da parede intestinal.

Como usar o Solução para Diálise Peritoneal – Frenesius Kabi

Antes da preparação:

Verificar se a solução está límpida, incolor e isenta de partículas visíveis, se o frasco está danificado ou com vazamento da solução, e ainda, se não ultrapassou o prazo de validade.

Preparação:

A Glicose + Lactato de Sódio + Cloreto de Sódio + Cloreto de Cálcio + Cloreto de Magnésio (substância ativa) é de uso peritoneal e deve ser administrada sob orientação médica, conforme a necessidade de cada paciente.

Observe a figura abaixo:

Técnica de infusão:

  1. Identifique o ponto de infusão através do tamanho e da seta indicativa no lacre;
  2. Quebre o lacre do ponto de infusão;
  3. Feche a pinça reguladora de fluxo do equipo de infusão;
  4. Segure o frasco e introduza totalmente a ponta perfurante do equipo, utilizando técnica asséptica;
  5. Instale o frasco em um suporte de soro e proceda conforme a rotina adotada pelo serviço;
  6. Agite o frasco para misturar o medicamento.

Posologia do Glicose + Lactato de Sódio + Cloreto de Sódio + Cloreto de Cálcio + Cloreto de Magnésio


A Glicose + Lactato de Sódio + Cloreto de Sódio + Cloreto de Cálcio + Cloreto de Magnésio (substância ativa) deverá ser administrada conforme indicação médica, uma vez que a dose varia de acordo com a idade, peso e quadro clínico de cada paciente.

Precauções do Solução para Diálise Peritoneal – Frenesius Kabi

A diálise peritoneal deve ser realizada de forma cuidadosa, principalmente, em pacientes com rompimento da membrana peritoneal ou diafragma causado por cirurgia ou trauma, áreas de aderências extensas, distensão intestinal, doença abdominal não diagnosticada, infecção de parede abdominal, hérnias ou queimaduras, fístula fecal ou colostomia, ascite tensa, obesidade e rins policísticos. Ao avaliar a diálise peritoneal como o modo de terapia em tais situações extremas, os benefícios para o paciente devem ser avaliados em relação às possíveis complicações.

Deve ser mantido um registro preciso do balanço de fluido e um monitoramento do peso do paciente a fim de evitar o excesso ou a falta de hidratação do paciente, o que pode levar a consequências graves, incluindo insuficiência cardíaca congestiva, hipovolemia e choque.

Em pacientes com insuficiência renal aguda, as concentrações de eletrólitos do plasma devem ser monitoradas periodicamente durante o procedimento. Os pacientes que realizam diálise peritoneal de manutenção devem fazer uma avaliação periódica para análise química do sangue e fatores hematológicos, bem como outros indicadores do estado do paciente. Não deve ser utilizada no tratamento de acidose láctica.

O potássio foi excluído da solução de diálise peritoneal, pois esse procedimento é realizado para correção da hipercalemia. A adição de cloreto de potássio pode ser realizada após avaliação criteriosa das concentrações total e plasmática de potássio e com o acompanhamento do médico.

Se for necessária a adição de medicamentos e o sítio de aditivação estiver faltando ou parcialmente removido, não use o produto.

Depois de retirar o invólucro, aperte firmemente o recipiente para verificar se há vazamento. Caso haja vazamento, não utilize a solução, pois sua esterilidade pode estar comprometida.

Técnicas assépticas devem ser utilizadas no durante o procedimento e no seu término, a fim de reduzir a possibilidade de contaminação.

Caso ocorra peritonite, a escolha do antimicrobiano e da dosagem apropriados deve ser baseada nos resultados de testes de identificação e sensibilidade do microrganismo contaminante, se possível. Anteriormente à identificação do microrgarnismo, é indicado um antimicrobiano de largo espectro.

A solução de diálise peritoneal pode ser aquecida à 37°C para aumentar o conforto do paciente. No entanto, apnas o aquecimento a seco deve ser utilizado. Fornos de micro-ondas não devem ser utilizados para aquecer a Glicose + Lactato de Sódio + Cloreto de Sódio + Cloreto de Cálcio + Cloreto de Magnésio (substância ativa), pois pode ocorrer algum dano no recipiente da solução. Além disso, o forno de microondas pode causar um hiperaquecimento ou um aquecimento desuniforme, o que resulta e dano e desconforto para o paciente.

Perdas substâncias de proteínas, aminoácidos e vitaminas solúveis em água podem ocorrer durante a diálise peritoneal. A terapia de reposição desses elementos pode ser necessária.

Não use se houver turvação, depósito ou violação do recipiente.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco:

Adultos e crianças:

O volume e a velocidade de infusão deverão ser ajustados conforme orientação médica. Não há recomendações especiais de administração para estes grupos de pacientes.

Gravidez e lactação:

Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas.

Categoria: C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Idosos:

Podem ser necessários um volume e uma velocidade de infusão reduzidos para evitar a sobrecarga circulatória, especialmente em pacientes com insuficiência cardíaca e renal.

Reações Adversas do Solução para Diálise Peritoneal – Frenesius Kabi

As possíveis reações adversas à diálise peritoneal incluem problemas relacionamento ao procedimento e à solução, assim como podem ser resultados de contaminação do equipamento ou falha na introdução do cateter.

Podem ser citadas como reações relacionadas ao procedimento:

Dor abdominal, sangramento, peritonite, infecção subcutânea em trono de um cateter utilizado na diálise peritoneal crônica, entupimento do cateter, dificuldade de remoção do fluido.

As reações adversas relacionada à solução podem incluir:

Desbalanço de fluídos e eletrolítico, hipovolemia, hipervolemia, hipertensão, hipotensão, síndrome do desequilíbrio muscular e cãibras.

Caso a Glicose + Lactato de Sódio + Cloreto de Sódio + Cloreto de Cálcio + Cloreto de Magnésio (substância ativa) não seja utilizada na forma recomendada, reações adversas podem acontecer como resposta febril, infecção no local de injeção e reações de hipersensibilidade.

Caso ocorra alguma reação adversa descontinue a infusão, avalie o paciente e institua terapia apropriada. Em caso de suspeita de reação adversa, o médico responsável deve ser notificado. 

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Superdosagem do Solução para Diálise Peritoneal – Frenesius Kabi

Em caso de superdose suspender a infusão e comunicar imediatamente o médico Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações

Interação Medicamentosa do Solução para Diálise Peritoneal – Frenesius Kabi

Não são conhecidas até o momento as interações medicamentosas.

Ação da Substância Solução para Diálise Peritoneal – Frenesius Kabi

Características Farmacológicas 


Propriedades farmacodinâmicas:

A Glicose + Lactato de Sódio + Cloreto de Sódio + Cloreto de Cálcio + Cloreto de Magnésio (substância ativa) é um composto semelhante ao soro da cavidade abdominal. Tal solução age depurando o sangue, portanto, a transferência de solutos e líquidos ocorre por meio do peritônio, que separa dois compartimentos.

Um deles é a cavidade abdominal, onde está contida a Glicose + Lactato de Sódio + Cloreto de Sódio + Cloreto de Cálcio + Cloreto de Magnésio (substância ativa), o outro é o capilar peritoneal, no qual se encontra o sangue com excessos de escórias nitrogenadas, potássio e outras substâncias.

Desta forma, por meio de uma membrana semipermeável, heterogênea e com múltiplos poros de diferentes tamanhos, a Glicose + Lactato de Sódio + Cloreto de Sódio + Cloreto de Cálcio + Cloreto de Magnésio (substância ativa) retira as substâncias do sangue continuamente.

Propriedades farmacocinéticas:

A Glicose + Lactato de Sódio + Cloreto de Sódio + Cloreto de Cálcio + Cloreto de Magnésio (substância ativa) é introduzida na cavidade abdominal através de um cateter, pelo qual permanece por um determinado tempo para que ocorram as trocas entre a solução e o sangue. De um modo geral, as escórias nitrogenadas e líquidos passam do sangue para a solução de diálise, a qual é posteriormente drenada da cavidade peritoneal.

Após esta drenagem, uma nova solução é infundida, repetindo assim o processo dialítico e dando início a um novo ciclo de diálise.

Portanto, cada ciclo de diálise peritoneal possui três fases:

Infusão, permanência e drenagem. O número de trocas ou ciclos realizados por dia, assim como o tempo de permanência e drenagem, dependem da modalidade de diálise peritoneal escolhida de acordo com as características clínicas de cada paciente.

Dizeres Legais do Solução para Diálise Peritoneal – Frenesius Kabi

Farmacêutica Responsável: Cíntia M P Garcia – CRF-SP 34871 Registrado por: Fresenius Kabi Brasil Ltda Av Marginal Projetada, 1652 – Barueri – SP C N P J 49 324 221/0001-04 Indústria Brasileira SAC 0800 7073855 Fabricado por: Fresenius Kabi Brasil Ltda Aquiraz – CE Uso restrito a hospitais Diálise Peritoneal 1,5% BU 04 – atualização RDC 47 21 12 10 7 Venda sob prescrição médica.

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