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Bula do Sulbactam Sódica Ampicilina Sódica Eurofarma

As indicações mais comuns são as infecções do trato respiratório inferior e superior incluindo sinusite, otite média e epiglotite; pneumonias bacterianas; infecções do trato urinário e pielonefrite; infecções intra-abdominais incluindo peritonite, colecistite, endometrite e celulite pélvica; septicemia bacteriana; infecções da pele e tecidos moles, infecções do osso e articulações e infecções gonocócicas.

Sulbactam sódica + Ampicilina sódica pode ser administrado também no peri-operatório para reduzir a incidência de infecções em ferimentos pós-operatórios em pacientes submetidos a cirurgia pélvica e abdominal, nos casos em que a contaminação peritoneal pode estar presente.

No trabalho de parto ou cesárea, Sulbactam sódica + Ampicilina sódica pode ser usado profilaticamente para reduzir a infecção pós-operatória.

Como o Sulbactam Sódica + Ampicilina Sódica – Eurofarma funciona?


Estudos bioquímicos com sistemas bacterianos de células livres têm demonstrado que sulbactam é um inibidor irreversível da maioria das beta-lactamases importantes que ocorrem em microrganismos penicilino-resistentes. Ele possui atividade antibacteriana significante somente contra Neisseriaceae, Acinetobacter calcoaceticus, Bacteroides sp, Branhamella catarrhalis e Pseudomonas cepacia. O potencial de sulbactam de impedir a destruição de penicilinas e cefalosporinas por microrganismos resistentes foi confirmado por estudos usando cepas resistentes em que sulbactam exibiu efeito sinérgico acentuado quando administrado juntamente com penicilinas e cefalosporinas.

Como sulbactam também se liga a proteínas ligadoras de penicilinas, algumas cepas tornam-se ainda mais suscetíveis à combinação do que aos antibióticos beta-lactâmicos isolados. O componente bactericida da combinação é a ampicilina que, assim como as benzilpenicilinas, atua contra microrganismos sensíveis, durante o estágio ativo de multiplicação, através da inibição da biossíntese da parede celular mucopeptídica.

A combinação Sulbactam sódica + Ampicilina sódica é ativa contra um amplo espectro de bactérias gram-positivas e gram-negativas incluindo Staphylococcus aureus e epidermidis (incluindo cepas penicilino-resistentes e algumas meticilino-resistentes); Streptococcus pneumoniae, Streptococcus faecalis e outros Streptococcus sp; Haemophilus influenzae e parainfluenzae (tanto cepas beta-lactamases positivas como negativas); Branhamella catarrhalis; anaeróbios, incluindo Bacteroides fragilis e espécies relacionadas; Escherichia coli, Klebsiella sp, Proteus sp (tanto Indol-positivo como Indol-negativo), Morganella morganii, Citrobacter sp, Enterobacter sp, Neisseria meningitidis e Neisseria gonorrhoeae.

Sulbactam e Ampicilina difundem-se rapidamente na maioria dos tecidos e fluídos do corpo humano. A penetração no cérebro e líquor é baixa, exceto quando as meninges estão inflamadas. Altas concentrações de sulbactam e ampicilina são encontradas no sangue após administração intravenosa ou intramuscular e ambos compostos têm meia-vida de aproximadamente uma hora. A maior parte de sulbactam e ampicilina é excretada inalterada na urina.

Contraindicação do Sulbactam Sódica + Ampicilina Sódica – Eurofarma

O uso de Sulbactam sódica + Ampicilina sódica é contraindicado em pacientes com história de reação alérgica a qualquer penicilina.

Como usar o Sulbactam Sódica + Ampicilina Sódica – Eurofarma

Instrução

Sulbactam sódica + Ampicilina sódica pode ser administrado via intramuscular (IM) e via intravenosa (IV).

As seguintes diluições podem ser usadas:

Administração intramuscular

Sulbactam sódica + Ampicilina sódica pode também ser administrado por injeção intramuscular profunda. Para administração intramuscular Sulbactam sódica + Ampicilina sódica deve ser reconstituído com água para injeção. Caso ocorra dor local, pode-se usar para a reconstituição uma solução de cloridrato de lidocaína 0,5 % em água para injeção na reconstituição do pó. A solução concentrada para administração intramuscular deve ser usada dentro de 1 hora após reconstituição. 

Administração intravenosa

Para administração intravenosa Sulbactam sódica + Ampicilina sódica deve ser reconstituído com água para injeção, ou com outros diluentes relacionados no item “Estabilidade e compatibilidade”, observando a dissolução completa do pó. A dose pode ser administrada por injeção em “bolus” num período mínimo de 3 minutos ou pode ser usada em diluições maiores também em “bolus” ou como infusão intravenosa durante 15 a 30 minutos.

Estabilidade e compatibilidade

sulbactam sódica é compatível com a maioria das soluções intravenosas, mas o mesmo não é observado com a ampicilina sódica. Desta maneira, Sulbactam sódica + Ampicilina sódica é pouco estável em soluções contendo glicose e outros carboidratos, não devendo ser misturado com produtos sangüíneos ou hidrolisados de proteínas. Também é incompatível com aminoglicosídeos, não devendo ser fisicamente misturados no mesmo frasco.

Os períodos de tempo para uso em diferentes diluentes para infusão intravenosa são os seguintes:

Posologia do Sulbactam Sódica + Ampicilina Sódica – Eurofarma


Uso em adultos A dose injetável usual de Sulbactam sódica + Ampicilina sódica varia de 1,5 g a 12 g por dia em doses divididas a cada 6 ou 8 horas até a dose máxima diária de 4 g de sulbactam. Infecções menos graves podem ser tratadas a cada 12 horas.

Gravidade da infecção

Dose injetável diária de Sulbactam sódica + Ampicilina sódica (g)

Leve

1,5 até 3,0 (0,5+1,0 até 1,0+2,0)

Moderada

até 6,0 (2,0+4,0)

Grave

até 12,0 (4,0+8,0)

Maior ou menor frequência da dose pode ser indicada dependendo da gravidade da doença e da função renal do paciente.

O tratamento é mantido normalmente até 48 horas após febre e outros sintomas anormais terem desaparecido.

O tratamento é administrado normalmente por 5 a 14 dias, mas o período de tratamento pode estender-se e nos casos de doenças mais graves ampicilina adicional pode ser administrada.

No tratamento de pacientes com dieta restritiva de sódio deve se notar que Sulbactam sódica + Ampicilina sódica 1,5 g contém aproximadamente 115 mg (5 mmol) de sódio e Sulbactam sódica + Ampicilina sódica 3,0 g contém aproximadamente 230 mg (10 mmol) de sódio.

Na profilaxia de infecções cirúrgicas a dose de 1,5 a 3,0 g de Sulbactam sódica + Ampicilina sódica deve ser administrada no início da anestesia, o que permite tempo suficiente para atingir níveis séricos efetivos e concentração nos tecidos durante a cirurgia. A dose pode ser repetida a cada 6-8 horas.

A administração é usualmente interrompida 24 horas após a maioria dos procedimentos cirúrgicos, a menos que a continuidade do tratamento com Sulbactam sódica + Ampicilina sódica injetável seja indicada. No tratamento de gonorréia não complicada Sulbactam sódica + Ampicilina sódica deve ser administrado em dose única de 1,5 g.

Concomitantemente deve ser administrado 1,0 g de probenecida por via oral a fim de permitir concentrações plasmáticas de sulbactam e ampicilina por períodos mais prolongados.

Uso em recém-nascidos, primeira infância e crianças

A dose de Sulbactam sódica + Ampicilina sódica para a maioria das infecções em recém-nascidos, na primeira infância e em crianças é de 150 mg/kg/dia (correspondente a 50 mg/kg/dia de sulbactam e 100 mg/kg/dia de ampicilina).

Em recém- nascidos, na primeira infância e em crianças a dose é usualmente administrada a cada 6 ou 8 horas de acordo com a prática usual para ampicilina.

Em recém-nascidos durante a primeira semana de vida (especialmente prematuros), a dose recomendada é de 75 mg/kg/dia (correspondendo a 25 mg/kg/dia de sulbactam e 50 mg/kg/dia de ampicilina) administrada a cada 12 horas.

Uso em pacientes portadores de insuficiência renal

Em pacientes portadores de insuficiência renal grave (clearance de creatinina lt; 30mL/min), a cinética de eliminação do sulbactam e ampicilina é afetada de maneira similar e, desta maneira, a razão plasmática entre uma e outra droga deverá permanecer constante.

A dose de Sulbactam sódica + Ampicilina sódica em tais pacientes deve ser administrada com menor freqüência, de acordo com a prática usual para ampicilina.

Precauções do Sulbactam Sódica + Ampicilina Sódica – Eurofarma

Reações graves e ocasionalmente fatais de hipersensibilidade (anafiláticas) foram relatadas em pacientes sob terapia com penicilinas. Estas reações são mais prováveis de ocorrer indivíduos com história de hipersensibilidade a penicilinas e/ou reações de hipersensibilidade a múltiplos alérgenos. Foram relatados indivíduos com história de hipersensibilidade a penicilinas que experimentaram reações graves quando tratados com cefalosporinas. Antes da terapia com penicilinas, cuidadosa pesquisa deve ser feita a respeito de prévias reações de hipersensibilidade a penicilinas, cefalosporinas e outros alérgenos.

Se ocorrer reação alérgica sulbactam sódica + ampicilina deve ser descontinuado e terapia apropriada instituída.

Reações anafiláticas graves requerem tratamento de emergência com adrenalina.

Oxigênio, esteróides intravenosos e controle das vias aéreas, incluindo intubação, devem ser administrados quando indicado. Assim como qualquer preparação antibiótica, é essencial a constante observação de sinais de crescimento de microrganismos não susceptíveis, incluindo fungos. Caso ocorra superinfecção, o tratamento deve ser descontinuado e/ou terapia apropriada instituída. Como a mononucleose infecciosa é de origem viral, Sulbactam sódica + Ampicilina sódica não deve ser utilizado no tratamento. Uma alta porcentagem de pacientes com mononucleose que recebem ampicilina desenvolvem rash (erupção) cutâneo.

Uso em portadores de insuficiência hepática e/ou renal

Assim como qualquer agente sistêmico potente, recomenda-se observação periódica às possíveis disfunções orgânicas sistêmicas durante a terapia prolongada, o que inclui os sistemas renal, hepático e hematopoiético. Isto é particularmente importante em recém-nascidos, especialmente prematuros, e na primeira infância.

Reações Adversas do Sulbactam Sódica + Ampicilina Sódica – Eurofarma

Assim como com outros antibióticos parenterais, a principal reação adversa observada é dor no local da aplicação, especialmente associada com a administração intramuscular.

Um pequeno número de pacientes pode desenvolver flebite após administração intravenosa.

Gerais

Reações anafilactóides e choque anafilático.

Sistema nervoso central e periférico

Raros relatos de convulsões.

Gastrintestinais

Náusea, vômito, diarréia e colite pseudomembranosa. 

Pele/estruturas cutâneas

Rash, prurido, outras reações cutâneas, raros relatos de síndrome de stevens johnson, necrose epidérmica e eritema multiforme.

Sistema hematopoiético e linfático

Anemia, anemia hemolítica, trombocitopenia, eosinofilia e leucopenia foram relatadas durante terapia com Sulbactam sódica + Ampicilina sódica. Estas reações são reversíveis com a descontinuação da terapia e acredita-se que sejam reações de hipersensibilidade.

Hepáticas

Elevações transitórias de ALT (TGP) e AST (TGO), bilirrubinemia, função hepática anormal e icterícia.

Urinárias

Raros relatos de nefrite intersticial.

Reações adversas associadas ao uso isolado de ampicilina podem ser ocasionalmente observadas com o uso de Sulbactam sódica + Ampicilina sódica.

População Especial do Sulbactam Sódica + Ampicilina Sódica – Eurofarma

Uso durante a gravidez e lactação

Estudos de reprodução animal não evidenciaram alterações na fertilidade ou danos ao feto devido a Sulbactam sódica + Ampicilina sódica. O sulbactam atravessa a barreira placentária. Entretanto, a segurança para uso durante a gravidez e lactação não foi estabelecida.

Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas

Não há evidências de que Sulbactam sódica + Ampicilina sódica diminua a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas.

Composição do Sulbactam Sódica + Ampicilina Sódica – Eurofarma

Apresentação

Sulbactam sódica + Ampicilina sódica 1,5 g (0,5/1,0 g) – pó para solução injetável:

Embalagens contendo 20 frascos-ampola acompanhados de 20 ampolas diluente com 3,2 mL de água para injeção.

Sulbactam sódica + Ampicilina sódica 3,0 g (1,0/2,0 g) – pó para solução injetável:

Embalagens contendo 20 frascos-ampola acompanhados de 20 ampolas diluente com 6,4 mL de água para injeção.

Uso adulto e pediátrico.

Uso intramuscular e intravenoso.

Composição

Cada frasco-ampola de Sulbactam sódica + Ampicilina sódica 1,5 g (0,5/1,0 g)* contém:

O equivalente a 0,5 g de sulbactam e 1,0 g de ampicilina.

*Contém aproximadamente 115 mg (5 mmol) de sódio.

Cada frasco-ampola de Sulbactam sódica + Ampicilina sódica 3,0 g (1,0/2,0 g)* contém:

O equivalente a 1,0 g de sulbactam e 2,0 g de ampicilina.

*Contém aproximadamente 230 mg (10 mmol) de sódio.

Cada 1,09 g de sulbactam sódica equivalem a 1,00 g de sulbactam base.

Cada 2,13 g de ampicilina sódica equivalem a 2,00 g de ampicilina base.

Superdosagem do Sulbactam Sódica + Ampicilina Sódica – Eurofarma

Informações relacionadas a toxicidade aguda da sulbactam sódica e ampicilina sódica são limitadas.

As manifestações que poderiam ser esperadas devido a superdosagem com este medicamento são principalmente extensões das reações adversas reportadas com o mesmo. Deve ser levado em consideração, o fato que altas concentrações de beta-lactâmicos no líquor podem causar efeitos neurológicos, incluindo convulsões.

Uma vez que a ampicilina e o sulbactam são removidos da circulação por hemodiálise, este procedimento pode aumentar a eliminação das drogas se uma superdosagem ocorrer em pacientes com insuficiência renal.

Interação Medicamentosa do Sulbactam Sódica + Ampicilina Sódica – Eurofarma

Alopurinol

A administração concomitante de alopurinol e ampicilina aumenta substancialmente a incidência de rash em pacientes, quando comparada a administração de ampicilina isolada.

Aminoglicosídeos

A mistura de ampicilina com aminoglicosídeos in vitro resultou em uma inativação mútua substancial. Se estes grupos de antibacterianos forem administrados concomitantemente, eles devem ser administrados em procedimentos independentes com um intervalo mínimo de 1 hora entre um medicamento e outro.

Anticoagulantes

Penicilinas parenterais podem produzir alterações na agregação plaquetária e nos testes de coagulação. Estes efeitos podem ser potencializados com anticoagulantes.

Agentes bacteriostáticos (cloranfenicol, eritromicina, sulfonamidas e tetraciclinas)

Agentes bacteriostáticos podem interferir com o efeito bactericida das penicilinas. Deve-se evitar a terapia concomitante.

Contraceptivos orais contendo estrógenos

Foram relatados casos de redução da eficácia do contraceptivo oral em mulheres que estavam recebendo ampicilina, resultando em gravidez não planejada. Embora esta associação seja pequena, as pacientes devem ser orientados a utilizar um método alternativo ou adicional enquanto estiverem recebendo ampicilina.

Metotrexato

O uso concomitante de metotrexato com penicilinas resultou em uma diminuição do clearance de metotrexato e a uma toxicidade a esta droga. Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorizados. Pode ser necessário um aumento das doses de folinato de cálcio (leucovorina) e administração por períodos mais prolongados.

Probenecida

A probenecida diminui a secreção tubular renal Sulbactam sódica + Ampicilina sódica quando utilizados concomitantemente. Este efeito resulta em concentrações séricas aumentadas e prolongadas, meia-vida de eliminação prolongada e aumento do risco de toxicidade.

Interações nos testes laboratoriais

Glicosúria falsa-positiva em urinálise utilizando o reagente “benedict”, reagente de “fehling” e “clinitest”. Após a administração de ampicilina em mulheres grávidas, uma diminuição transitória na concentração plasmática foi observada no estriol conjugado total, glicuronídeo-estriol, estrogenos conjugados, e estradiol. Este efeito também pode ocorrer com o uso Sulbactam sódica + Ampicilina sódica.

Ação da Substância Sulbactam Sódica + Ampicilina Sódica – Eurofarma

Resultados de eficácia

Infecções da Pele e Estruturas Dérmicas 

Dados de um estudo controlado conduzido em pacientes pediátricos forneceram evidências comprovando a segurança e a eficácia de Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância ativa) no tratamento de infecções da pele e estruturas dérmicas.

De 99 pacientes pediátricos avaliados, 60 pacientes receberam tratamento com Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância ativa), e 39 pacientes receberam doses de cefuroxima intravenosa. Este estudo demonstrou resultados similares entre pacientes tratados com Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância ativa) e cefuroxima. 

Regime Terapêutico 

Sucesso Clínico 

Falha Clínica 

Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância ativa) 

51/60 (85%) 

9/60 (15%) 

Cefuroxima 

34/39 (87%) 

5/39 (13%) 

A maioria dos pacientes recebeu tratamento de antimicrobianos orais seguido de tratamento inicial com administração intravenosa de antimicrobianos parenterais. Conforme o protocolo do estudo, era necessário que três critérios fossem encontrados antes da transição da terapia intravenosa para oral: 1) recebimento de no mínimo 72 horas de terapia intravenosa; 2) ausência de registro de febre anterior a 24 horas; e 3) melhora ou cura dos sinais e sintomas da infecção.

A escolha do agente antimicrobiano oral utilizado neste estudo foi determinada pelo teste de suscetibilidade do patógeno original, se isolado, a agentes orais disponíveis. A duração do tratamento da terapia oral não deveria exceder 14 dias.

Em um outro estudo clínico, a combinação ampicilina e sulbactam foi estudada em comparação com a associação de clindamicina e tobramicina no tratamento das infecções de pele. Foram incluídos no estudo 60 pacientes, com 31 randomizados para ampicilina e sulbactam e 29 para o braço clindamicina/tobramicina. Foi relatada cura clínica em 93% dos pacientes tratados com A/S, comparado com 81% no grupo C/T. Ao final do tratamento, 33% dos pacientes tratados com A/S apresentavam algum patógeno isolado na cultura final de tratamento; no braço C/T essa frequência foi de 65% (diferença estatisticamente significativa). A duração do tratamento hospitalar também foi significativamente diferente entre os 2 grupos de tratamento. Além disso, a adição do sulbactam à ampicilina aumentou a suscetibilidade das bactérias à ampicilina de modo significativo; de modo geral, a resistência bacteriana à ampicilina foi reduzida de 57% para 25%.

Infecções Osteoarticulares 

Um estudo clínico em uma série limitada de 9 crianças mostrou que o uso sequencial de ampicilina e sulbactam e sultamicilina oral foi efetivo no tratamento de osteomielite e artrite séptica. Todos os pacientes evoluíram com melhora clínica durante o curso de tratamento parenteral e, após 4 a 6 meses de tratamento, todas as crianças estavam curadas sem sinais de recorrência da doença.

Epiglotite 

Em um estudo aberto e não comparativo, 31 crianças com idade entre 15 meses e 7 anos de idade com quadro de epiglotite aguda foram tratadas com ampicilina e sulbactam (200 mg/kg/dia + 30 mg/kg/dia) por via IV, quatro vezes ao dia. A taxa de resposta foi de 96%, com ótima tolerabilidade ao tratamento.

Infecções Ginecológicas 

Vários estudos clínicos prospectivos e comparativos demonstraram que a associação ampicilina e sulbactam é comparável em eficácia à cefoxitina, clindamicina/gentamicina e metronidazol/gentamicina no tratamento de infecções ginecológica e obstétricas como celulite após histerectomia, endomiometrite, doença inflamatória pélvica. A taxa de cura com ampicilina e sulbactam relatada foi de 92,4%, enquanto a taxa de cura com os comparadores foi de 95,1%.

Infecções Intra-abdominais 

A utilização de ampicilina e sulbactam foi tão efetiva quanto o uso de gentamicina/clindamicina no tratamento de infecções intra-abdominais. Em um estudo clínico, 123 pacientes foram randomizados para receber ampicilina e sulbactam (n=62) ou a associação de clindamicina/gentamicina (n=61). As taxas de cura clínica foram: A/S: 78%; C/G: 89% (diferença não significativa).

Pneumonia 

Um estudo preliminar sugere que a utilização de ampicilina e sulbactam por via IM é efetiva no tratamento da pneumonia lobar. Nesse estudo, 20 pacientes foram tratados com a associação ampicilina e sulbactam (1 g/500 mg) 3x/dia por 7 dias. Dentro de 24 horas do início do tratamento ocorreu melhora da febre e a melhora radiológica ocorreu em 17 dos 20 pacientes.

Profilaxia Cirúrgica 

Em um estudo clínico a utilização de ampicilina e sulbactam é pelo menos tão efetiva quanto o uso de metronidazol + cefotaxima na prevenção de septicemia após apendicectomia. Nesse estudo, 73 pacientes, com idade entre 5 e 15 anos, submetidos à apendicectomia de urgência receberam ampicilina (15 mg/kg) e sulbactam (7,5 mg/kg) ou metronidazol (7,5 mg/kg) + cefotaxima (25 mg/kg) por via intravenosa, com a primeira dose administrada no momento da indução anestésica. A taxa de infecção pós-cirúrgica foi de 9% no grupo A/S e 14% no grupo M/C (a diferença não foi estatisticamente significativa).

Em outro estudo clínico, o uso de ampicilina e sulbactam (1 g/1 g, 4 aplicações IV, “em bolus”) foi comparado com cefoxitina (2 g, a cada 6 horas, iniciado com a anestesia) na profilaxia em cirurgia de intestino grosso. 

Foram incluídos nesse estudo aberto 104 pacientes, que foram randomizados para 1 dos 2 esquemas de antibioticoterapia. A taxa de septicemia relacionada com a incisão cirúrgica foi de 8,3% com A/S e 10,3% com cefoxitina (estatisticamente não significativo).

A associação ampicilina e sulbactam também parece ser tão efetiva quanto o uso de ampicilina e metronidazol na profilaxia de infecções após cirurgia ginecológica. Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego e placebo-controlado, 295 pacientes submetidas à cirurgia ginecológica foram randomizadas para utilização de ampicilina 500 mg e sulbactam 500 mg ou metronidazol 1 g e ampicilina 500 mg. Não houve diferenças entre os 2 grupos de tratamento com relação ao número de infecções de ferida operatória e mortalidade por infecção.

Características Farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas 

Estudos bioquímicos com sistemas bacterianos de células livres têm demonstrado que o sulbactam é um fármaco inibidor irreversível da maioria das betalactamases importantes que ocorrem em organismos penicilino-resistentes. 

Enquanto a atividade antibacteriana do sulbactam é principalmente limitada ao Neisseriaceae, o potencial de sulbactam sódico em impedir a destruição de penicilinas e cefalosporinas por organismos resistentes foi confirmado em estudos utilizando cepas resistentes em que o sulbactam sódico exibiu efeito sinérgico acentuado quando administrada juntamente com penicilinas e cefalosporinas. Como o sulbactam também se liga a algumas proteínas ligadoras de penicilinas, algumas cepas suscetíveis tornam-se ainda mais suscetíveis à combinação do que aos antibióticos betalactâmicos isolados. 

O componente bactericida da combinação é a ampicilina que, assim como as benzilpenicilinas, atua contra organismos suscetíveis durante o estágio ativo de multiplicação por meio da inibição da biossíntese da parede celular mucopeptídica. 

A combinação sulbactam sódico e ampicilina sódica é eficaz contra um amplo espectro de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas incluindo:

Staphylococcus aureus e epidermidis (incluindo cepas penicilino-resistentes e algumas meticilino-resistentes); Streptococcus pneumoniae, Streptococcus faecalis e outros Streptococcus spp.; Haemophilus influenzae e parainfluenzae (tanto cepas betalactamases positivas como negativas); Branhamella catarrhalis; anaeróbicos, incluindo Bacteroides fragilis e espécies relacionadas; Escherichia coli, Klebsiella spp., Proteus spp. (tanto indol-positivos como indol-negativos), Morganella morganii, Citrobacter spp., Enterobacter spp., Neisseria meningitidis e Neisseria gonorrhoeae

Propriedades Farmacocinéticas 

A ampicilina e o sulbactam difundem-se rapidamente na maioria dos tecidos e fluidos do corpo humano. A penetração no cérebro e líquor é baixa, exceto quando as meninges estão inflamadas.

Altas concentrações de ampicilina e sulbactam são encontradas no sangue após administração intravenosa ou intramuscular e ambos compostos têm meias-vidas de aproximadamente 1 hora. A maior parte de ampicilina e sulbactam IM/IV é excretada inalterada na urina. 

Cuidados de Armazenamento do Sulbactam Sódica + Ampicilina Sódica – Eurofarma

Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz.

Prazo de validade

Desde que observados os devidos cuidados de conservação, o prazo de validade de Sulbactam sódica + Ampicilina sódica é de 24 meses, contados a partir da data de fabricação impressa em sua embalagem externa.

A solução concentrada para administração intramuscular deve ser usada dentro de 1 hora após reconstituição. A solução diluída de Sulbactam sódica + Ampicilina sódica deve ser conservada de acordo com a escolha do diluente compatível.

Sulbactam sódica + Ampicilina sódica deve ser reconstituído somente com os diluentes compatíveis descritos no item ‘Estabilidade/Compatibilidade’.

Sulbactam sódica é compatível com a maioria das soluções intravenosas, mas o mesmo não é observado com a ampicilina sódica, e desta maneira o medicamento é pouco estável em soluções contendo glicose e outros carboidratos, não devendo ser misturado com produtos sanguíneos ou hidrolisados de proteínas.

O medicamento é incompatível com aminoglicosídeos e não deve ser fisicamente misturado no mesmo frasco.

Não use medicamentos com prazo de validade vencido.

Dizeres Legais do Sulbactam Sódica + Ampicilina Sódica – Eurofarma

Uso restrito a hospitais.

Venda sob prescrição médica.

N.º de lote, data de fabricação e prazo de validade: vide cartucho.

Para sua segurança mantenha esta embalagem até o uso total do medicamento.

Registro MS – 1.0043.0793

Farm. Resp.:

Dra. Sônia Albano Badaró
CRF-SP 19.258

Eurofarma Laboratórios Ltda.

Av. Ver. José Diniz, 3.465 – São Paulo – SP
CNPJ: 61.190.096/0001-92
Indústria Brasileira

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