Contraindicação do Sulfazina
– Durante Gravidez e Lactação.
– Em crianças prematuras.
– Hipersensibilidade à fórmula.
– Não usar quando a área a ser tratada for superior a 25% da suprefície corporal.
Como usar o Sulfazina
Uso Tópico
– Aplicar uma fina camada sobre a superfície lesada, 1 ou 2 vezes por dia.
Precauções do Sulfazina
Em pacientes recebendo Sulfadiazina (substância ativa), a ingestão de líquido é necessária para reduzir o risco de cristalúria; a urina eliminada deve ser 1200 a 1500 ml ou mais. O risco da administração de compostos que conferem uma urina ácida que pode aumentar o risco de cristalúria é reduzido com urina alcalina. Se a urina estiver ácida, administrar bicarbonato de sódio concomitantemente.
Quando a administração for prolongada, aconselha-se contagens hematológicas periódicas. Pacientes com disfunções renais devem ser mantidos sob rigorosa observação, devido a excreção da sulfa ser via renal, o que pode acarretar acúmulo de medicamento nos tecidos. O tratamento com Sulfadiazina (substância ativa) deve ser interrompido imediatamente se um exantema aparecer devido ao perigo dereações alérgicas severas como a Síndrome de Stevens-Johnson.
Gravidez e lactação
O uso de Sulfadiazina (substância ativa) deve ser evitado na gravidez porque a Sulfadiazina (substância ativa) atravessa rapidamente a barreira placentária e alcança a circulação fetal, tendo mostrado ser teratogênica em ratos. Este medicamento só deve ser utilizado por via oral.
Categoria de risco C: este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou cirurgião-dentista.
Uso em pacientes idosos, crianças e outros grupos de risco
Sulfadiazina (substância ativa) é bem tolerado e não apresenta efeitos colaterais relevantes para uso em idosos e crianças.
Reações Adversas do Sulfazina
Trato Gastrintestinal
- Náuseas;
- Vômitos;
- Diarreia;
- Anorexia e pancreatite.
Sistema nervoso central
- Cefaléia;
- Vertigem;
- Insônia;
- Convulsões;
- Depressão;
- Reações psicóticas;
- Meningite asséptica;
- Hipotireoidismo;
- Ataxia.
Órgãos sensoriais
Zumbido ou tinido.
Sistema cardiovascular
Miocardite.
Pele
- Prurido;
- Rubor;
- Reações de fotossensibilidade;
- Dermatite esfoliativa;
- Eritema nodoso.
Em casos raros podem ocorrer reações severas de pele, potencialmente fatal, incluindo necrose epidérmica tóxica e Síndrome de Stevens-Johnson.
Dermatites podem ocorrer em contato das sulfonamidas com a pele.
Lúpus eritematoso sistêmico, particularmente exacerbação da doença pré-existente.
Sistema urogenital
Reações de nefrotoxidade incluindo nefrite túbulo intersticial e necrose tubular que pode resultar em falência renal. Hematúria, oligúria e anúria também podem ocorrer devido a cristalização na urina da sulfadiazina ou, no mínimo, de seus metabólitos acetilados solúveis.
Fígados
- Necrose hepática;
- Hepatomegalia;
- Icterícia.
Sistema respiratório
Eosinofilia pulmonar simples.
Hematológicas
- Trombocitopenia;
- Leucopenia;
- Anemia aplástica;
- Hipoprotrombinemia;
- Eosinofilia;
- Agranulocitose;
- Hipoglicemia.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária– Notivisa, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Interação Medicamentosa do Sulfazina
A ação da Sulfadiazina (substância ativa) pode ser antagonizada pelo ácido para-aminobenzóico e seus compostos derivados, particularmente aminobenzoato de potássio e anestésicos locais do grupo de procaína.
A Sulfadiazina (substância ativa) pode potencializar os efeitos de algumas drogas, como os anticoagulantes orais, metotrexato e fenitoína. Isto pode ser devido ao deslocamento da droga dos sítios de ligação protéica plasmática ou pela inibição do metabolismo.
O efeito antidiabético dos compostos de sulfoniluréia pode ser aumentado pelo uso concomitante de Sulfadiazina (substância ativa).
Pode ocorrer falência de contraceptivos hormonais resultando em gravidez em pacientes tratadas com Sulfadiazina (substância ativa).
Ação da Substância Sulfazina
Resultados de Eficácia
Os resultados vão depender da patologia e do seu grau de severidade, variando de um caso para outro.
Características Farmacológicas
Farmacodinâmica
A Sulfadiazina (substância ativa) é análoga estrutural e antagonista competitiva do ácido para-aminobenzóico (PABA), impedindo, portanto, a sua utilização pelas bactérias na síntese do ácido fólico (ácido pteroilglutâmico). Mais especificamente, a Sulfadiazina (substância ativa) é inibidora competitiva da diidropteroatosintetase, a enzina bacteriana responsável pela incorporação do PABA no ácido diidropteróico, precursor imediato do ácido fólico.
Os microorganismos sensíveis à Sulfadiazina (substância ativa) são primariamente aqueles que sintetizam seu próprio ácido fólico.
Farmacocinética
A Sulfadiazina (substância ativa) é rapidamente absorvida no trato gastrintestinal.
As concentrações sanguineas máximas são atingidas 3 a 6 horas após a administração, 20 a 55% da Sulfadiazina (substância ativa) está ligada a proteínas plasmáticas. Ela penetra no fluido cérebro-espinhal para produzir concentrações terapêuticas, que podem ser mais da metade daquela do sangue, dentro de 4 horas por administração oral. Até 40% da Sulfadiazina (substância ativa) no sangue está presente como o derivado do acetil. A meia vida da Sulfadiazina (substância ativa) é de 10 horas aproximadamente; essa é prolongada quando existe diminuição da capacidade renal. Cerca de 50% da Sulfadiazina (substância ativa) administrada oralmente é excretada na urina em 24 horas; 15 a 40% é excretada na forma acetilada. A excreção na urina da Sulfadiazina (substância ativa) e dos derivados do acetil é dependente do ph.
Cerca de 30% é excretado inalterado por acetilação rápida e lenta quando a urina á ácida enquanto cerca de 75% é excretado inalterado por acetilação lenta quando a urina é alcalina.