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Bula do Vacina Contra Raiva (Uso Humano)

Vacinação Pré-exposição (Prevenção da Raiva antes da exposição)

A vacinação pré-exposição deve ser oferecida aos indivíduos com alto risco de contaminação pelo vírus da raiva e para todos os que estão em risco permanente, como: pessoas que trabalham em laboratório de diagnóstico, de pesquisa, ou produção do vírus da raiva. Para estes indivíduos, um teste sorológico é recomendado a cada 6 meses.

A vacinação pré-exposição também deve ser considerada para indivíduos em risco frequente de exposição ao vírus da raiva, tais como:

Os testes de sorologia para anticorpos da raiva devem ser realizados em intervalos regulares de acordo com o risco de exposição ao vírus.

A dose de reforço deve ser administrada de acordo com o risco de exposição do indivíduo.

Vacinação Pós-exposição (Prevenção da Raiva depois da exposição)

A vacinação após a exposição deve ser iniciada imediatamente ao menor risco de contaminação pelo vírus da raiva.

A administração da vacina deve ser realizada sob supervisão médica (de acordo com as recomendações locais) em um centro de tratamento antirrábico especializado.

O tratamento após a exposição inclui:

Tratamento local do ferimento, imunização passiva com imunoglobulinas (RIGs) e vacinação. O tipo da lesão, o estado imunológico do paciente e estado do animal infectado irão determinar o tipo de tratamento conforme as Tabelas 1 e 2 a seguir.

Tabela 1:

Circustâncias

Conduta

Comentários

Animal

Paciente

Animal não disponível para avaliação – Circunstâncias suspeitas ou não suspeitas

Levar para o centro antirrábicoO ciclo completo de tratamento(b) deve ser sempre concluído

Animal morto – circunstâncias suspeitas ou não suspeitas

Cérebro do animal enviada para um laboratório autorizado para análiseLevar para o centro antir-rábico para tratamentoO tratamento(b) pode ser descontinuado em caso de resultado negativo ou deve ser continuado em caso de resultado positivo

Animal vivo – circunstâncias não suspeitas

Manter sob vigilância veterinária(a)Decisão para tratamento antirrábico adiadaO tratamento(b) será prosseguido depen dendo da vigilância veterinária do animal

Circunstâncias suspeitas

Manter sob vigilância veterinária(a)Levar para o centro antirrábicoO tratamento(b) pode ser descontinuado se a vigilância invalidar as dúvidas iniciais ou, caso contrário, deve ser continuado

(a) De acordo com as recomendações da OMS, o período de observação mínima para vigilância veterinária de cachorros e gatos é de 10 dias.
(b) O tratamento é recomendado de acordo com a gravidade do ferimento; veja a Tabela 2 a seguir.

Tabela 2:

Categoria da Severidade

Tipo de contato com o ani mal(c) selvagem presumido ou confrmado raivoso ou um animal que não pode ser colocado sob supervisão

Tratamento Recomendado

I

Tocar ou alimentar os animais; lambedura na pele sãNenhum, se existe a possibilidade de obter o histórico do animal.

II

Mordidas leves na pele lesada, pequenos arranhões ou arranha dura superfcial sem sangramento, lambedura da pele machucada, uma única mordidaAdministrar a vacina imediatamente(d)

III

Uma ou mais mordidas ou arranhão profundo. Contaminação das mucosas com saliva (através da
lambedura). Exposição a morcego
Administração de imunoglobulinas e vacina imediatamente(d)

(c) Contato com roedores, coelhos e lebres normalmente não necessitam de tratamento especifco para raiva.
(d) Tratamento interrompido se o animal está saudável após 10 dias de observação (para gatos e cachorros) ou, se após o animal ter sido sacrifcado, os resultados da pesquisa para raiva por técnicas laboratoriais apropriadas forem negativas.

Como o Vacina Contra Raiva (Uso Humano) funciona?


A vacina raiva (inativada) está indicada na prevenção da raiva.

A raiva é uma doença de animais que eventualmente pode afetar seres humanos. A in?amação do cérebro causada pelo vírus rábico é bastante grave e geralmente leva o paciente à morte. A vacina age estimulando o organismo a produzir sua própria proteção (anticorpos) contra a doença. A vacinação contra a raiva abrange a prevenção da raiva antes da exposição (proflaxia pré-exposição) indicada para pessoas expostas a um risco frequente de vacina raiva (inativada) vírus rábico inativado contaminação (por ex.: veterinários, funcionários de abatedouros, etc.), bem como a prevenção após suspeita ou confrmação de exposição ao vírus (proflaxia pós-exposição) resultante, por exemplo, de mordidas ou arranhões por cães ou outros animais.

Contraindicação do Vacina Contra Raiva (Uso Humano)

Pré-exposição

Se você apresentar febre ou doença aguda a vacinação deve ser adiada.

O uso da vacina raiva (inativada) é contraindicado se você apresentar hipersensibilidade sistêmica conhecida a qualquer um dos componentes da vacina, como o princípio ativo, excipientes e traços residuais da produção, como polimixina B, estreptomicina, ou neomicina (ou antibióticos da mesma família).

Em todos os casos, a razão risco/benefício deve ser avaliada com o médico.

Pós-exposição

Em virtude da evolução fatal da infecção pelo vírus da raiva, não há nenhuma contraindicação para a vacinação antirrábica curativa.

Como usar o Vacina Contra Raiva (Uso Humano)

Esta vacina será administrada em você ou na sua criança por um profssional da saúde.

A vacina raiva (inativada) é administrada por via intramuscular, na região deltoide, em adultos ou região ântero-lateral da coxa em crianças. Esta vacina não deve ser administrada por via subcutânea ou intravascular.

A posologia da vacina raiva (inativada) em adultos e crianças é a mesma (0,5mL).

Tratamento pré-exposição

O cronograma de vacinação deve ser adaptado de acordo com as circunstâncias de vacinação e o estado imune antirrábico do paciente.

Para os países que seguem as recomendações da Organização

Mundial de saúde, OMS, o esquema para vacinação pré-exposição consiste em 3 doses da vacina nos dias D0, D7 e D28.

Uma a três semanas após a última dose deve ser verifcada a taxa de anticorpos neutralizantes no indivíduo vacinado.

O reforço periódico é recomendado em consequência às dosagens de anticorpos neutralizantes para a raiva com a seguinte periodicidade de coleta de sangue:

O reforço deverá ser administrado quando o título de anticorpos obtido for inferior a 0,5UI/mL, nível este considerado protetor de acordo com a OMS.

Para indivíduos não expostos ao risco, deve-se fazer uma dose de reforço 1 ano após a primeira dose e depois um reforço a cada 3 anos. Conforme a tabela a seguir.

Tabela 3: Recomendação para vacinação primária e dose de reforço

Vacinação Primária

3 injeções

D0, D7 e D28*

Primeiro reforço1 ano depois
Reforços posterioresCada 3 anos

* A injeção D28 pode ser administrada em D21.

A vacina raiva (inativada) pode ser administrada como uma dose reforço após a vacinação primária com vacina raiva preparada em células VERO ou em células diploide humana – HDCV.

Tratamento pós-exposição

Tratamento de primeiros socorros

O tratamento dos ferimentos é muito importante e deve ser feito imediatamente após as mordidas e arranhões.

Os procedimentos recomendados de primeiros socorros incluem uma lavagem imediata do ferimento por no mínimo 15 minutos com água limpa, sabão, detergente, iodopovidona ou outras substâncias de efeito comprovadamente letal para o vírus da raiva. Se o sabão ou um agente anti-viral não estiver disponível, a ferida deve ser cuidadosamente e extensivamente lavada com água.

Dependendo da gravidade dos ferimentos, imunoglobulinas antirrábicas (RIGs) podem ser administradas em associação com a vacina. Neste caso, consulte as instruções na bula da imunoglobulina.

Se necessário, o tratamento pode ser complementado pela administração de proflaxia do tétano, tratamento e / ou antibioticoterapia.

Indivíduos totalmente imunizados

Vacinação em indivíduos previamente imunizados (vacinação preventiva completa comprovada)

Vacinação com menos de 1 ano:

1 injeção (D0).

Vacinação com mais de 1 ano e menos de 3 anos:

3 injeções (D0, D3 e D7).

Vacinação com mais de 3 anos ou incompleta:

Vacinação curativa completa com soroterapia se for necessária.

Se for necessário, o tratamento será completado pela administração de vacina tétano e antibióticos para evitar outras infecções.

Indivíduos não imunizados

Cinco doses da vacina raiva (inativada) (0,5mL) devem ser administradas em D0, D3, D7, D14 e D30.

Imunoglobulinas antirrábica (RIGs) deve ser administrada concomitantemente com a primeira dose em caso de uma grave lesão (categoria III, segundo a OMS de classifcação de risco da raiva). Imunoglobulina humana e equina podem ser utilizadas com a vacina raiva (inativada).

A posologia de imunoglobulinas antirrábicas (RIGs) reconhecida internacionalmente é a seguinte:

Como RIGs podem inibir parcialmente a produção de anticorpos ativos, a dose administrada não deve ser maior do que a recomendada. A vacina deve ser aplicada em membro diferente do local de administração da imunoglobulina.

Em áreas enzoótica da raiva, a administração de duas doses da vacina em D0 pode ser justifcada, por exemplo: no caso de lesões que são extremamente graves ou perto do sistema nervoso, ou quando o indivíduo é imunodefciente, ou quando a consulta médica não foi imediata após a exposição.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Vacina Contra Raiva (Uso Humano)?


Por favor, informe seu médico. Somente o seu médico irá decidir quando administrar a dose perdida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

Precauções do Vacina Contra Raiva (Uso Humano)

Como é o caso de todas as vacinas injetáveis, é recomendável que seja disponível um tratamento médico rápido e apropriado em caso de reação anaflática (reação alérgica grave) imediatamente após a vacinação, especialmente na vacinação pós-exposição em indivíduos com hipersensibilidade conhecida a polimixina B, estreptomicina, ou neomicina (e outros antibióticos da mesma classe – se apropriado).

Nos indivíduos que tiveram história de reação séria ou grave dentro de 48 horas da aplicação anterior com uma vacina contendo componentes semelhantes à vacina raiva (inativada), a vacinação deve ser cuidadosamente analisada.

Para atingir um nível sufciente de anticorpos protetores, as recomendações para o uso da vacina raiva devem ser rigorosamente seguidas, uma resposta imunológica insufciente pode ser alcançada em casos fatais de raiva.

A vacina raiva (inativada) não deve ser administrada por via intravascular. Esta vacina não deve ser aplicada na região glútea.

Como a administração intramuscular pode causar hematoma no local de aplicação, a vacina raiva (inativada) não deve ser ministrada em pessoas com alguma desordem de coagulação, como hemoflia ou trombocitopenia, ou em pessoas em terapia anticoagulante, a menos que os benefícios potenciais sejam claramente superiores ao risco. Se a decisão for pela administração da vacina a estas pessoas, a injeção deve ser feita com precaução para evitar o risco de formação de hematoma após a aplicação.

Os controles sorológicos regulares são necessários. Esse controle deve ser realizado a cada 6 meses em indivíduos com exposição permanente ao risco, e de 2 a 3 anos após a dose de reforço em indivíduos com exposição frequente ao risco.

Se o nível de anticorpos estiver abaixo do considerado para proteção, ou seja, lt; 0,5UI/mL, uma dose de reforço deve ser administrada.

Em pessoas com alteração do sistema de defesa causada por alguma doença ou medicamento, a resposta imunológica à vacina pode ser insufciente. Portanto, é recomendável monitorar o nível de proteção destes pacientes através de testes sorológicos de 2 a 4 semanas após a vacinação. Se o nível de anticorpos estiver abaixo ao considerado de proteção, ou seja, lt; 0,5UI/mL, uma dose de reforço deve ser administrada.

Houve relatos frequentes de tontura pós-vacinação. Este evento adverso pode temporariamente afetar a habilidade de conduzir veículos e operar máquinas.

O risco potencial de apneia e a necessidade de monitoramento respiratório por 48-72h devem ser considerados quando é administrada a série de imunização primária em crianças prematuras (nascidos lt; 28 semanas de gestação), e particularmente para aquelas com história prévia de imaturidade respiratória.

Como o benefício da administração desta vacina é elevado neste grupo de recém-nascidos, a vacinação não deve ser suspensa ou atrasada.

Reações Adversas do Vacina Contra Raiva (Uso Humano)

Como todo medicamento, a vacina raiva (inativada) também pode causar algumas reações adversas.

Reações adversas observadas a partir de estudos clínicos

Os seguintes eventos adversos são originados de diversos estudos clínicos em que a vacina raiva (inativada) tem sido utilizada em casos de pré exposição e pós-exposição.

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Dor no local da aplicação, febre, mal-estar, mialgia (dor muscular) e linfadenopatia.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Eritema (vermelhidão), prurido (coceira), hematoma (acúmulo de sangue), induração, astenia (debilidade generalizada), sintomas gripais, dor de cabeça, tonturas, sonolência, mialgia (dores musculares), artralgia (dor nas articulações), calafrios, dor abdominal, náusea, reações alérgicas da pele exantema, prurido e edema.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Edema (inchaço) no local de aplicação, diarreia, urticária, angioedema (inchaço localizada na segunda camada da pele), dispneia (falta de ar).

Reações adversas Pós-Comercialização

Baseados em relatos espontâneos, os seguintes eventos adversos foram relatados muito raramente após o uso comercial da vacina raiva (inativada). Por estes eventos terem sido relatados voluntariamente por uma população de tamanho incerto, não é sempre possível estimar a frequência de forma confável ou estabelecer uma relação causal com a exposição à vacina raiva (inativada).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Reações anafláticas (reações alérgicas graves), reações tipo doença do soro (reação de hipersensibilidade tardia), encefalite (in?amações aguda do cérebro), convulsões, perda auditiva neurossensorial (surdez) repentina, vômitos.

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

População Especial do Vacina Contra Raiva (Uso Humano)

Uso na gravidez e lactação

Pré-exposição

Não foram realizados estudos de reprodução animal com a vacina raiva (inativada). Dados sobre o uso desta vacina em grávidas são limitados. Portanto, a administração da vacina durante a gravidez não é recomendada. A vacina raiva (inativada) deve ser administrada em mulheres grávidas apenas se claramente necessário, e após avaliação dos riscos e benefícios.

Pós-exposição

Devido à gravidade da doença, a gravidez não deve ser considerada uma contraindicação. Se você descobrir que está grávida durante a série de vacinação, consulte seu médico imediatamente. Somente o médico pode adaptar o programa de vacinação para essa situação.

Esta vacina não deve ser utilizada em mulheres grávidas sem orientação médica.

Se você estiver amamentando consulte seu médico. Não se sabe se esta vacina é excretada no leite humano. Cuidados devem ser exercidos quando a vacina raiva (inativada) for administrada em mulheres que amamentam.

Composição do Vacina Contra Raiva (Uso Humano)

Lioflizado

Vírus Inativados da raiva (Wistar PM/WI38 1503-3M)

2,5UI*

Maltose (estabilizante)

25mg

Albumina humana (estabilizante)

25mg

Diluente

Solução de cloreto de sódio a 0,4 % qsp 0,5mL.

A vacina também pode conter traços de estreptomicina, neomicina e/ou polimixina B.

* Potência mensurada utilizando o teste NIH em camundongos.

Apresentação do Vacina Contra Raiva (Uso Humano)


Pó lioflizado injetável e diluente para suspensão injetável.

Cada cartucho contendo 5 frascos de uma dose + 5 ampolas com 0,5 mL de diluente.

A vacina raiva (inativada) deve ser administrada por VIA

Intramuscular.

Uso adulto e pediátrico.

Superdosagem do Vacina Contra Raiva (Uso Humano)

Não há estudos específcos sobre este assunto.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Vacina Contra Raiva (Uso Humano)

Corticosteroides e tratamentos imunossupressores podem interferir na produção de anticorpos e causar falha na imunização. Portanto, é aconselhável realizar um teste sorológico (análise de títulos de anticorpos neutralizantes por RFFIT – Teste Rápido de Inibição de Focos Fluorescentes) de 2 a 4 semanas após a última aplicação.

Quando imunoglobulina antirrábica for administrada com a vacina raiva (inativada), elas não devem ser combinadas na mesma seringa ou aplicadas no mesmo local. Se possível, a vacina deve ser aplicada em membro diferente ao do local de administração de imunoglobulina.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Vacina Contra Raiva (Uso Humano)

Resultados de Eficácia


Pré-exposição

O esquema de vacinação pré-exposição é composto de 3 doses divididas em D0, D7 e D28 (ou D21) por via intramuscular e foi avaliada em vários estudos clínicos. Após a série primária, todos os indivíduos vacinados atingiram título de anticorpos séricos gt; 0,5UI/mL, considerado pela OMS capaz de conferir proteção.

Após D42, houve decréscimo nos títulos de anticorpos, entretanto, mais de 85% dos indivíduos ainda estavam protegidos em D365.

Após a administração da dose de reforço um ano depois do esquema primário, todos os indivíduos estavam protegidos novamente.

O acompanhamento por 10 anos de 49 pacientes que receberam as 3 injeções, seguida por uma dose de reforço após 1 ano, demonstrou uma manutenção de soroconversão em mais de 95% dos vacinados por até 10 anos.

Pós-exposição

O esquema pós-exposição foi estudado em adultos expostos à raiva. Os indivíduos receberam 5 doses da Vacina Raiva (Inativada) (substância ativa) administrada por via intramuscular em D0, D3, D7, D14 e D28 e imunoglobulina antirrábica humana.

Todos os vacinados alcançaram título de anticorpos séricos gt; 0,5UI/mL na terceira injeção em D14, considerado pela OMS capaz de conferir proteção à raiva.

Indivíduos que receberam o esquema de pré-exposição, com a administração de duas doses com 3 dias de intervalo D0 e D3, demonstram ser capazes de atingir o nível de anticorpos de proteção. O uso da imunoglobulina antirrábica não é necessário nestes casos.

A eficácia da Vacina Raiva (Inativada) (substância ativa) foi avaliada por vários estudos realizados em crianças e adultos utilizando o calendário recomendado pela OMS. Indivíduos mordidos por um animal

Confirmadamente infectado receberam a Vacina Raiva (Inativada) (substância ativa) e imunoglobulina e nenhum destes desenvolveu a doença.

Características Farmacológicas


A vacina é preparada a partir de vírus da raiva da cepa WISTAR PM/WI 38-1503 3M, cultivados em célula VERO. Em seguida, o vírus é inativado pela beta propiolactona e purificado por ultracentrifugação.

Os vírus causadores da raiva pertencem à família Rhabdoviridae, e se caracterizam por apresentar uma única cadeia de ácido ribonucleico.

A raiva é uma patologia bastante grave cuja encefalite pode manifestar-se sob diferentes formas:

Espasticidade, demência ou paralisia, todas elas de igual gravidade e que quase sempre levam o paciente a morte.

No Brasil, o cão é o principal reservatório/transmissor da raiva urbana. Na zona rural, o morcego constitui o mais importante veículo do vírus rábico, sendo responsável por enzootias em bovinos. Outros animais ocasionalmente envolvidos na transmissão da raiva para humanos são gatos, macacos, raposas, etc. Os primeiros sinais clínicos da raiva humana surgem em média de 20 a 90 dias após a infecção; entretanto, o período de incubação pode ser muito mais curto (menos de uma semana) ou muito mais longo (de alguns meses a mais de um ano).

O período de incubação é mais curto quando a doença acomete crianças ou quando a infecção viral ocorre em sítios bastante inervados como cabeça, face, pescoço, dedos e órgãos sexuais.

Uma vez que foram relatados períodos de incubação da doença muito longos, mesmo pessoas que se apresentam para avaliação e tratamento muito tempo após uma mordida, ou exposição considerada de risco, devem ser tratadas de forma semelhante àquelas que referem exposição recente.

A utilização da Vacina Raiva (Inativada) (substância ativa) na prevenção da raiva humana abrange a profilaxia pré-exposição (vacinação preventiva) e a profilaxia pós-exposição (vacinação curativa).

Cuidados de Armazenamento do Vacina Contra Raiva (Uso Humano)

A vacina raiva (inativada) deve ser armazenada e transportada à temperatura entre +2ºC e +8ºC. Não deve ser colocada no congelador ou “freezer”.

Prazo de validade:

Desde que mantida sob refrigeração, o prazo de validade da vacina raiva (inativada) é de 36 meses, a partir da data de fabricação. A data de validade refere-se ao último dia do mês indicado na embalagem.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após preparo, usar imediatamente.

Caracteríticas do medicamento

Esta vacina consiste de um pó lioflizado injetável acompanhado de uma solução diluente. O pó lioflizado injetável deve ser homogêneo e branco e o solvente deve ser uma solução límpida.

Após a reconstituição, a suspensão deve ser homogênea e límpida.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Vacina Contra Raiva (Uso Humano)

Registro MS n° 1.2234.0042

Farmacêutica responsável:

Dra. Silvia Regina Q. Sperb
CRF-SP n° 32.679

Fabricado por:

Sanof Pasteur SA
Marcy l’Étoile – França

Embalado por:

Sanof Pasteur SA
Val de Reuil – França

Ou

Marcy l’Étoile – França

Importado e registrado por:

Instituto Butantan
Av. Dr. Vital Brasil, 1500 – Butantã
CEP 05503-900
São Paulo/SP – Brasil
CNPJ : 61.821.344/0001-56
Indústria Brasileira

Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC):

0800 701 2850
E-mail: sac@butantan.gov.br

Uso sob prescrição médica.

Proibida a venda ao comércio.

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