Se imunizando você ajuda a diminuir a disseminação de doenças
Se existe uma coisa que nós crescemos escutando é que precisamos manter nossa carteirinha de vacinação em dia. Nossos pais são instruídos pelos pediatras a nos levar aos postos de saúde e, mesmo com medo da agulha, somos imunizados, ganhando mais um carimbo de confirmação.
Quando nos tornamos adultos, acompanhamos as campanhas de vacinação do Governo e do Ministério da Saúde e entendemos que a vacina estimula a produção de anticorpos do nosso corpo, nos impedindo de ficar vulneráveis a uma série de doenças, desde as mais comuns até as que podem gerar quadros graves.
Com mais de 40 anos de existência, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde do Brasil é um dos melhores do mundo e oferece diversas vacinas sem nenhum custo para a população. Muitas doenças já foram, inclusive, erradicadas do país graças às campanhas. E isso acontece porque a vacina não é um benefício só do paciente que a toma.
Quanto maior a cobertura de vacinação, menor a chance de contágio
A lógica é simples! Quando você está com a sua carteirinha de vacinação em dia, você está protegendo a sua saúde e a de todas as pessoas que te rodeiam, e assim a cobertura vai se expandindo.
Ou seja, se a maior parte da população está vacinada e protegida, a possibilidade de outras pessoas serem contaminadas é, mesmo aquelas que não estão vacinadas também. Então, a doença não se espalha.
De acordo com dados de um relatório realizado pelo Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde (IHME), da Universidade de Washington, que foi publicado na revista The Lancet, nosso país atingiu 99,7% da população-alvo imunizada em 2016.
Com todos os esforços para imunizar a população, o Brasil conseguiu erradicar do país a poliomielite e a varíola, por exemplo, e eliminar de circulação o vírus da rubéola desde 2009.
Vacinação também é coisa de adulto!
A maior parte das vacinas é tomada durante a infância, mas vale ressaltar que os adultos também precisam se preocupar com elas, principalmente idosos e gestantes, que constituem grupos de maior vulnerabilidade.
Seja para completar as doses que falta, para se proteger de doenças que precisam de vacinação anual, como a gripe, ou mesmo para aquelas indicadas a quem viaja para regiões de risco de doenças específicas (como a febre amarela) é essencial seguir o Calendário Nacional de Vacinação do PNI.
Para os adultos, entre as mais importantes estão a de Hepatite A e B, Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola), HPV e Tríplice Bacteriana (difteria, coqueluche e tétano).