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Bula do Varizil

Contraindicação do Varizil

– Hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula.
– Não utilizar durante gravidez ou amamentação.
– Está contra- indicado em pacientes com úlcera gástrica ou duodenal e pacientes em tratamento com anticoagulantes ou hemostáticos.
– Evitar seu uso em pacientes com insuficiência hepática ou com elevação das enzimas hepáticas
Evitar seu uso em pacientes com insuficiência hepática9 ou com elevação das enzimas hepáticas. Deve- se observar hepatotoxicidade10 e monitorar as enzimas hepáticas.
Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.

Como usar o Varizil

Uso Oral

Adultos

– Tomar 1 comprimido de 2 a três vezes por dia.

Precauções do Varizil

Observar hepatotoxicidade. A administração em doses mais altas pode levar à cefaléia, ao estupor e ao dano hepático transitório em pacientes susceptíveis. É recomendado o monitoramento das enzimas hepáticas. Usualmente, a elevação destas enzimas desaparece com a interrupção da droga.

Contrariamente ao que se esperaria, não possui atividade anticoagulante. Houve um caso relatado de diátese hemorrágica relacionado à ingestão de chá de ervas contendo Melilotus officinalis. Contudo, houve muitos fatores envolvidos neste caso. Ao contrário, um estudo comparativo duplo-cego em 41 pacientes com insuficiência venosa crônica demonstrou que uma associação de cumarina e troxerutina por seis semanas não provocou efeitos anticoagulantes. Não houve alterações na coagulação, fatores de coagulação ou fibrinólise.

Se o processo de dessecação não for adequado produz-se certa quantidade de dicumarol, com grande ação anticoagulante. A hemorragia pode ser rapidamente controlada com administração de vitamina K.

Uso na gravidez e lactação:

A administração intravenosa da cumarina 10 vezes e 100 vezes a dose terapêutica, durante as fases críticas do desenvolvimento fetal de coelhos, não resultou em aumento na taxa de malformação comparado ao controle.

O tratamento por 13 dias não resultou em aumento da taxa de absorção ou de mortalidade fetal.

Contudo, não se recomenda o uso do extrato de Melilotus officinalis em grávidas e lactantes por não haver mais dados disponíveis.

Uso geriátrico:

Não existem recomendações específicas desde que observadas as contra-indicações e precauções comuns ao produto.

Reações Adversas do Varizil

A administração do extrato de Melilotus officinalis é geralmente bem tolerada. No entanto, as seguintes reações poderão ser observadas:

Distúrbios Gastrintestinais:

Distúrbios Cutâneos:

Distúrbios Geniturinários:

Distúrbios Neurológicos:

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

Interação Medicamentosa do Varizil

Interações medicamentosas

Deve haver cautela na prescrição do extrato de Melilotus officinalis com ácido acetilsalicílico e anticoagulantes como a varfarina.

Interação Medicamento – Exames Laboratoriais

O extrato de Melilotus officinalis pode causar aumento nos níveis das enzimas do fígado indicando dano hepático.

Interação Medicamento – Doenças

Teoricamente, o uso de Vecasten pode exacerbar doenças hepáticas. Assim, o uso do produto nestes casos deve ser evitado.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia do Varizil

Não há relatos até o momento.

Ação da Substância Varizil

Características químicas e farmacológicas

Melilotus officinalis é uma planta perene, cuja distribuição geográfica inclui Europa, América do Norte e Austrália, bem como regiões temperadas da Ásia.

Seu extrato contém: cumarina, ácido cumárico e hidrocumarina.

Farmacocinética:

Estudos em voluntários sadios demonstraram que a cumarina, administrada por via oral, foi rapidamente absorvida, mas apenas 2 a 6% atingiram a circulação sistêmica em sua forma intacta. Isto ocorreu devido a um efeito extenso de primeira passagem com a transformação em 7-hidroxicumarina e seu glicuronídeo.

As meias-vidas de cumarina e o glicuronídeo da 7-hidroxicumarina foram 1,02 e 1,15 hs, respectivamente.

Aproximadamente 90% da dose foi encontrada na urina como glicuronídeo da 7-hidroxicumarina e tem sido hipotetizado que a cumarina é a pró-droga e a 7-hidroxicumarina a droga farmacologicamente ativa.

Farmacodinâmica:

Provavelmente, diferentes mecanismos de ação estão envolvidos na atividade do extrato de Melilotus officinalis: atividade linfocinética, aumento na drenagem linfática por estimulação direta dos vasos linfáticos, melhora da qualidade e velocidade do retorno venoso.

O extrato de Melilotus officinalis possui atividade anti-edematosa e cardiovascular, além da atividade imunomoduladora.

Estudos de segurança pré-clínicos:

O DL50 da cumarina em várias linhagens de ratos variou de 290 mg/kg a 680 mg/kg.

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