Bula do Vaxitetra
Contraindicação do Vaxitetra
A Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) não deve ser administrada a pessoas com reação de hipersensibilidade sistêmica conhecida a qualquer vacina influenza ou a qualquer componente da vacina (por exemplo, ovo ou derivados de ovo).
Esta vacina é contraindicada para menores de 6 meses de idade.
Como usar o Vaxitetra
A administração deve ser realizada por via intramuscular.
O local de administração intramuscular preferencial é a região ântero-lateral da coxa em crianças de 6 a 11 meses de idade, a região ântero-lateral da coxa (ou o músculo deltoide se a massa muscular for adequada) em crianças de 12 a 35 meses, ou o músculo deltoide em adultos e crianças acima de 36 meses de idade.
A vacina não deve ser injetada na região do glúteo ou em áreas onde pode haver um grande tronco nervoso.
Seringa
A seringa se destina a um uso único e não deve ser reutilizada. Para o comprimento da agulha, verificar a recomendação local.
Agitar antes de utilizar para distribuir a suspensão de maneira uniforme antes da administração.
Medicamentos de uso parenteral devem ser inspecionados visualmente quanto à presença de partículas e/ou descoloração antes da administração sempre que a solução e o recipiente permitirem. Se uma destas condições existir, a vacina não deve ser administrada.
Para evitar a transmissão de HIV (AIDS), VHB (hepatite B), hepatite C e outras doenças infecciosas através de perfurações acidentais com a agulha, as agulhas não devem ser reencapadas ou removidas, a menos que não exista alternativa ou esta ação seja necessária para o procedimento médico específico.
Após utilização, a vacina remanescente e o seu recipiente devem ser dispensados com segurança, de acordo com os procedimentos locais.
Posologia do Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria)
Em virtude da variação dos vírus influenza e da duração da imunidade conferida pela vacina, é recomendável realizar a vacinação anual contra influenza, no início ou antes do período de risco em países tropicais.
Crianças de 6 a 35 meses de idade (inclusive)
2 doses de 0,25 mL, com, pelo menos, 4 semanas de intervalo. Se estas crianças tiverem sido vacinadas anteriormente, recomenda-se a administração de uma única dose de 0,25 mL.
Crianças de 36 meses a 8 anos de idade (inclusive)
2 doses de 0,5 mL, com, pelo menos, 4 semanas de intervalo. Se estas crianças tiverem sido vacinadas anteriormente, recomenda-se a administração de uma única dose de 0,5 mL.
Adultos e crianças a partir de 9 anos de idade
1 dose de 0,5 mL.
Para os casos de crianças entre 6 e 35 meses e entre 36 meses e 8 anos de idade que não foram vacinadas contra influenza em anos anteriores, se a segunda dose da vacina não for administrada, pode haver uma redução da resposta.
Precauções do Vaxitetra
Uma vez que cada dose pode conter formaldeído e etoxilato de octilfenol, utilizados durante a produção da vacina, devem ser tomadas precauções quando a vacina é administrada em pacientes com hipersensibilidade a qualquer destes produtos. Em 1976, a vacina influenza suína foi associada a um elevado risco de Síndome de Guillain-Barré (SGB). Evidências para uma relação causal de SGB com outras vacinas influenza são inconclusivas; se existe um aumento de risco, é provavelmente um pouco mais do que 1 caso adicional por 1 milhão de pessoas vacinadas.
Os benefícios e potenciais riscos de administrar a vacina Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) em uma pessoa com histórico prévio de SGB devem ser considerado pelo profissional de saúde. A SGB tem sido temporalmente associada com a vacina influenza. Se a SGB ocorrer em até 6 semanas após vacinação prévia contra influenza, a decisão de administrar Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) deve ser baseada em consideração cuidadosa dos potencias riscos e benefícios.
A imunogenicidade de Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) pode ser reduzida por terapias imunossupressoras ou em indivíduos com síndromes de deficiência imunológica. Nestes casos, é recomendado postergar a vacinação até terminar o tratamento imunossupressor ou a melhora da condição de imunossupressão, se possível. A vacinação em indivíduos com imunodeficiência crônica é recomendada mesmo que a resposta de anticorpos seja limitada. Como ocorre com qualquer vacina, a vacinação com Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) pode não proteger todos os pacientes.
O vírus influenza é notavelmente imprevisível a respeito das alterações antigênicas significativas que podem ocorrer ao longo do tempo. Sabe-se que as vacinas de vírus influenza, de acordo com a composição, não são efetivas contra todas as possíveis cepas de vírus influenza. A proteção é limitada às cepas dos vírus a partir dos quais a vacina é preparada ou cepas relativamente próximas. Antes da vacinação, todas as precauções devem ser tomadas para prevenir reações de hipersensibilidade. Isto inclui a revisão do histórico de vacinação do paciente a respeito de possível reação de hipersensibilidade à vacina ou vacinas similares.
Não administrar a vacina por via intravascular.
A vacinação deve ser postergada em caso de doença aguda moderada ou grave com ou sem febre. No entanto, uma doença leve normalmente não é razão para postergar a vacinação. Foi relatada síncope (desmaio) após a administração de Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa). Devem estar em vigor procedimentos para prevenir lesões por queda e lidar com as reações de síncope.
Uso durante a gravidez e lactação
Estudos de reprodução animal não foram conduzidos com Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa). Também não se sabe se Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) pode causar dano fetal quando administrada em mulheres grávidas ou se pode afetar a capacidade reprodutiva. Dados com o uso desta vacina em gestantes são limitados. A Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) deve ser administrada em mulheres grávidas apenas se existir clara necessidade e após uma avaliação de riscos e benefícios. Esta vacina não deve ser utilizada em mulheres grávidas sem orientação médica.
Não se sabe se a Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) é excretada no leite humano. Uma vez que muitos medicamentos são excretados no leite humano, a decisão de administrar Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) em uma lactante deve ser baseada em consideração cuidadosa dos potencias riscos e benefícios.
Reações Adversas do Vaxitetra
As informações de eventos adversos são derivados de estudos clínicos e experiência mundial pós-comercialização.
Experiência em Estudos Clínicos
Uma vez que os estudos clínicos foram conduzidos sob condições variadas diversas, e porque a composição das vacinas influenza está sujeita a variações anuais, as taxas de reações adversas observadas em estudos clínicos de uma vacina pode não ser diretamente comparada com as taxas de estudos clínicos de outra vacina e pode não refletir as taxas observadas na prática. A segurança de Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) foi avaliada em 3.307 participantes de 3 ensaios clínicos nos EUA (1.223 crianças entre 6 e 35 meses de idade, 1.669 crianças entre 3 e 8 anos de idade, 190 adultos com idade igual ou superior a 18 anos e 225 adultos com idade igual ou superior a 65 anos). Para crianças que requeriam uma segunda dose, de acordo com as orientações ACIP dos EUA, as doses foram administradas com, aproximadamente, 4 semanas de intervalo.
A reação mais comum no local da injeção após a administração da vacina em crianças e adultos foi dor. A reação sistêmica mais frequente em bebês e crianças (de 6 a 35 meses de idade) foi irritabilidade, enquanto mialgia foi a reação sistêmica mais comum reportada em crianças (3 a 8 anos de idade) e adultos. No estudo com participantes de 6 meses a 8 anos de idade, no grupo de Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), 16 (0,6%) participantes apresentaram ao menos um evento adverso grave (EAG) e não ocorreu nenhum óbito durante os 28 dias após a vacinação, e 41 (1,4%) participantes apresentaram ao menos um EAG durante o período do estudo.
Dentro de 6 meses pós-vacinação, houve um evento adverso grave que se pensa ter sido causado pela vacinação com Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), um bebê de 13 meses de idade apresentou crupe, infecção respiratória com dificuldade, principalmente inspiratória, 3 dias após a primeira vacinação, o participante se recuperou dentro de 18 dias sem sequelas e continuou no estudo. Não houve mortes que tenham sido consideradas como associadas à vacinação para nenhum dos participantes. No período de acompanhamento do estudo com participantes adultos com idade igual ou superior a 18 anos, houve 1 EAG no grupo de Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) e nenhum óbito foi relatado no período do estudo. As frequências das reações solicitadas no local da injeção e sistêmicas reportadas nos ensaios são apresentadas na Tabela 2.
Tabela 2: Porcentagem de Reações Solicitadas no Local da Injeção e Eventos Adversos Sistêmicos em Crianças e Adultos após Vacinação com Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa)
a Reações no local da injeção e sistêmicas coletadas do Dia 0 ao Dia 7 após a vacinação.
b Reações no local da injeção e sistêmicas coletadas do Dia 0 ao Dia 3 após a vacinação.
c Número de participantes no grupo de análise de segurança.
d Avaliado em criança dos 24 aos 35 meses de idade.
e Avaliado em criança dos 6 aos 23 meses de idade.
Experiência Pós-Comercialização
Atualmente, há dados pós-comercialização limitados para a Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa). Os eventos adicionais a seguir foram relatados espontaneamente durante o uso pós-aprovação da vacina influenza trivalente (fragmentada e inativada) – Fluzone. Uma vez que estes eventos são reportados voluntariamente por uma população de tamanho não conhecido, não é sempre possível estimar a frequência ou estabelecer um relacionamento causal da exposição à vacina.
Os eventos adversos foram incluídos com base em um ou mais dos seguintes fatores:
Gravidade, frequência do relato ou grau de evidência de uma relação causal com Fluzone.
Desordens dos Sistemas Sanguíneo e Linfático
Trombocitopenia, linfadenopatia.
Desordens do Sistema Imunológico
Anafilaxia, outras reações alérgicas ou de hipersensibilidade (incluindo urticaria, angioedema).
Desordens Oculares
Hiperemia Ocular.
Desordens do Sistema Nervoso
Síndrome de Guillain-Barré (SGB), convulsões, convulsões febris, mielite (incluindo encefalomielite e mielite transversa), paralisia facial (paralisia de Bell), neurite ótica/neuropatia, neurite braquial, síncope (logo após a vacinação), tontura, parestesia.
Desordens Vasculares
Vasculite, vasodilatação/rubor.
Desordens Respiratórias, Torácicas e do Mediastino
Dispneia, faringite, rinite, tosse, pieira (chiado por dificuldade de respirar), aperto na garganta.
Desordens de Pele e Tecido Subcutâneo
Síndrome de Stevens-Johnson.
Desordens Gerais e Condições do Local de Administração
Prurido, astenia/fadiga, dor nas extremidades, dor no peito.
Desordens Gastrointestinais
Vômitos.
Atenção:
este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. Por favor, também informe à empresa entrando em contato com o Serviço de Informação sobre Vacinação (SIV) para acompanhamento adequado.
Interação Medicamentosa do Vaxitetra
A Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) não deve ser misturada com qualquer outra vacina na mesma seringa. Esta vacina não deve ser misturada com qualquer outro medicamento ou produto medicinal. Não existem dados sobre a administração concomitante de Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) com outras vacinas.
Se Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) deve ser administrada ao mesmo tempo que outra(s) vacina(s) injetável(eis), as vacinas devem ser administradas em locais diferentes. Para informação sobre indivíduos imunocomprometidos ou recebendo terapias imunossupressoras. A interferência de Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) em testes laboratoriais e/ou diagnósticos não foi estudada.
Após a vacinação contra influenza, foram observados resultados falso positivos em testes sorológicos usando o método Elisa para detecção de anticorpos contra HIV1, Hepatite C e, especialmente, HTLV1. Deve ser utilizado um teste Western Blot apropriado para confirmar ou descartar os resultados do teste Elisa. As reações transitórias falso positivas podem ocorrer devido à resposta IgM não específica pela vacina.
Ação da Substância Vaxitetra
Resultados de Eficácia
Imunogenicidade
Os resultados de imunogenicidade dos estudos de Fase II e Fase III com a Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) estão resumidos a seguir.
Imunogenicidade de Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) em Adultos de 18 Anos de Idade ou Mais
Em um estudo multicêntrico conduzido nos Estados Unidos da América (EUA), 565 adultos de 18 anos de idade ou mais foram incluídos no conjunto de análise por protocolo e receberam uma dose de Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), ou uma de duas formulações de uma vacina influenza trivalente comparadora (TIV-1 ou TIV-2). Entre os participantes dos três grupos combinados, 67,1% eram do sexo feminino (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), 68,4%; TIV-1, 67,9%; TIV-2, 64,9%), 88,5% Caucasianos (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), 91,1%; TIV-1, 86,6%; TIV-2, 87,8%), e 9,6% Negros (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), 6,8%; TIV-1, 12,3%; TIV-2, 9,6%). A idade média foi de 55,5 anos (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), 56,7; TIV-1, 55,0; TIV-2, 54,8)
As Médias Geométricas dos Títulos (MGTs) de anticorpos inibidores de hemaglutinina (IH) para todas as quatros cepas, 21 dias após a vacinação com Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), foram não-inferiores àqueles de cada vacina trivalente (TIV), com base em critérios pré-especificados (o limite bicaudal inferior do intervalo de confiança de 95% da razão de MGTs (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) dividida pela TIV agrupada para as cepas A ou a TIV contendo a cepa B correspondente) foi gt; 2/3). Para a cepa A/H1N1, a razão da MGT foi de 1,06 (IC 95%: 0,87; 1,31), para a cepa A/H3N2, a razão da MGT foi de 0,90 (IC 95%: 0,70; 1,15), para a cepa B/Brisbane/60/2008 (B Victoria), a razão da MGT foi de 0,89 (IC 95%: 0,70; 1,12) e para a cepa B/Florida/04/2006 (B Yamagata), a razão da MGT foi de 1,15 (IC 95%: 0,93; 1,42). Após 21 dias da vacinação, a porcentagem de vacinados com Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) que atingiram títulos de anticorpos séricos IH de pelo menos 1:40 foram 92,6% para H1N1, 94,7% para H3N2, 85,3% para B/Brisbane, e 92,1% para B/Florida.
Imunogenicidade da Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) em Adultos Geriátricos de 65 Anos de Idade ou Mais
Em um estudo multicêntrico conduzido nos EUA, 660 adultos de 65 anos ou mais de idade foram incluídos no conjunto de análise de imunogenicidade por protocolo e receberam uma dose de Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), ou uma de duas formulações de uma vacina influenza trivalente comparadora (TIV-1 ou TIV-2). Entre os participantes dos três grupos combinados, 55,6% eram do sexo feminino (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), 56,8%; TIV-1, 56,6%; TIV-2, 53,4%), 89,8% Caucasianos (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), 88,6%; TIV-1, 90,0%; TIV-2, 91,0%), 7,3% Hispânicos (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), 7,7%; TIV-1, 7,8%; TIV-2, 6,3%), e 2,0% Negros (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), 3,6%; TIV-1, 1,4%; TIV-2, 0,9%).
A idade média foi de 72,7 anos (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), 72,5 anos; TIV-1, 72,8 anos; TIV-2, 72,9 anos). As MGTs de anticorpos IH para todas as quatros cepas, 21 dias após a vacinação com Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), foram não-inferiores àqueles de cada vacina trivalente (TIV), com base em critérios pré-especificados (o limite bicaudal inferior do intervalo de confiança de 95% da razão de MGTs (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) dividida pela TIV agrupada para as cepas A ou a TIV contendo a cepa B correspondente) foi gt; 0,66). Para a cepa A/H1N1, a razão da MGT foi de 0,85 (IC 95%: 0,67; 1,09), para a cepa A/H3N2, a razão da MGT foi de 1,55 (IC 95%: 1,25; 1,92), para a cepa B/Brisbane/60/2008 (B Victoria), a razão da MGT foi de 1,27 (IC 95%: 1,05; 1,55) e para a cepa B/Florida/04/2006 (B Yamagata), a razão da MGT foi de 1,11 (IC 95%: 0,90; 1,37).
As taxas de soroconversão, 21 dias após Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), foram não-inferiores àquelas seguindo TIV para H3N2, B/Brisbane e B/Florida, mas não para H1N1, com base em critérios préespecificados (o limite bicaudal inferior do intervalo de confiança de 95% das diferenças nas taxas de soroconversão (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) menos TIV agrupada para as cepas A ou a TIV contendo a cepa B correspondente) foi gt; -10%). Para a cepa A/H1N1, a diferença das taxas de soroconversão foi de – 3,86% (IC 95%: -11,50%; 3,56%), para a cepa A/H3N2, a diferença das taxas de soroconversão foi de 9,77% (IC 95%: 1,96%; 17,20%), para a cepa B/Brisbane/60/2008 (B Victoria), a diferença das taxas de soroconversão foi de 9,91% (IC 95%: 1,96%; 17,70%) e para a cepa B/Florida/04/2006 (B Yamagata), a diferença das taxas de soroconversão foi de 1,96% (IC 95%: -6,73%; 10,60%).
A MGT de anticorpos IH após Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) foi maior que o após a TIV-1 para B/Florida, mas não maior que o após a TIV-2 para B/Brisbane, com base em critérios pré-especificados (o limite bicaudal inferior do intervalo de confiança de 95% da razão da MGT (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) dividida pela TIV) foi gt; 1,5 para cada cepa B em Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), em comparação com a cepa B correspondente não contida em cada TIV).
A razão da MGT para B/Brisbane foi de 1,75 (IC 95%: 1,43%; 2,14%). As taxas de soroconversão após Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) foram maiores que as seguindo TIV para a cepa B não contida em cada TIV, com base em critérios pré-especificados (o limite bicaudal inferior do intervalo de confiança de 95% da diferença das taxas de soroconversão (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) menos TIV) foi gt; 10% para cada cepa B em Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), em comparação com a cepa B correspondente não contida em cada TIV. Após 21 dias da vacinação, a porcentagem de vacinados com Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) com títulos de anticorpos séricos IH de pelo menos 1:40 foram 91,4% para H1N1, 100,0% para H3N2, 77,7% para B/Brisbane, e 73,2% para B/Florida.
Imunogenicidade de Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) em Crianças de 6 Meses a 8 Anos de Idade
Em um estudo multicêntrico nos EUA, 1419 crianças de 6 meses a 35 meses de idade e 2101 crianças de 3 anos a 8 anos de idade foram incluídos no conjunto de análise por protocolo e receberam uma ou duas doses de 0,25mL ou uma ou duas doses de 0,5mL, respectivamente de Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), ou uma de duas formulações de uma vacina influenza trivalente comparadora (TIV-1 ou TIV-2).
Para os participantes que necessitaram duas doses, elas foram administradas com aproximadamente 4 semanas de diferença. Entre os participantes de 6 meses a 8 anos de idade dos três grupos vacinados, 49,1% eram do sexo feminino (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), 49,1%; TIV-1, 49,0%; TIV-2, 49,4%), 61,3% Caucasianos (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), 61,2%; TIV-1, 61,3%; TIV-2, 61,4%), 17,3% Negros (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), 17,5%; TIV-1, 17,9%; TIV-2, 15,9%), and 14,0% Hispânicos (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), 14,2%; TIV-1, 12,5%; TIV-2, 14,5%).
As MGTs de anticorpos IH e taxas de soroconversão para todas as quatros cepas, 28 dias após a vacinação com Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), foram não-inferiores àqueles de cada vacina trivalente (TIV), com base em critérios pré-especificados (o limite bicaudal inferior do intervalo de confiança de 95% da razão de MGTs (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) dividida pela TIV agrupada para as cepas A ou a TIV contendo a cepa B correspondente) foi gt; 0,66 e o limite bicaudal inferior do intervalo de confiança de 95% da diferença das taxas de soroconversão (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) menos TIV agrupada para as cepas A ou a TIV contendo a cepa B correspondente) foi de gt; -10%).
Para a cepa A/H1N1, a razão da MGT foi de 1,03 (IC 95%: 0,93; 1,14) e a diferença das taxas de soroconversão foi de 0,9% (IC 95%: -0,9%; 3,0%). Para a cepa A/H3N2, a razão da MGT foi de 0,99 (IC 95%: 0,91; 1,08) e a diferença das taxas de soroconversão foi de 3,8% (IC 95%: 1,4%; 6,3%). Para a cepa B/Brisbane/60/2008 (B Victoria), a razão da MGT foi de 1,34 (IC 95%: 1,20; 1,50) e a diferença das taxas de soroconversão foi de 10,7% (IC 95%: 6,4%; 15,1%). Para a cepa B/Florida/04/2006 (B Yamagata), a razão da MGT foi de 1,06 (IC 95%: 0,94; 1,18) e a diferença das taxas de soroconversão foi de 2,0% (IC 95%: -2,2%; 6,4%).
Os critérios de imunogenicidade de não-inferioridade, com base em GMTs de anticorpos IH e taxas de soroconversão, também foram atingidos quando foram examinados subgrupos etários (6 meses a lt; 36 meses e 3 anos a lt; 9 anos). Em adição, as MGTs de anticorpos IH e taxas de soroconversão após Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) foram maiores que os seguindo TIV para a cepa B não contida em cada TIV respectiva, com base em critérios préespecificados (o limite bicaudal inferior do intervalo de confiança de 95% da razão de MGTs (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) dividida pela TIV) foi gt; 1,5 para cada cepa B em Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), em comparação com a cepa B correspondente não contida em cada TIV, e o limite bicaudal inferior do intervalo de confiança de 95% da diferença das taxas de soroconversão (Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) menos TIV) gt; 10% para cada cepa B em Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa), em comparação com a cepa B correspondente não contida em cada TIV).
Após 28 dias da vacinação, a porcentagem de vacinados com Cepa Influenza Tipo A (H3N2 e H1N1) + Cepa Influenza Tipo B (Yamagata e Victoria) (substância ativa) com títulos de anticorpos séricos IH de pelo menos 1:40 foram 98,6% para H1N1, 99,7% para H3N2, 78,6% para B/Brisbane, e 71,6% para B/Florida.
Características Farmacológicas
A gripe e suas complicações se seguem após a infecção pelo vírus influenza. A vigilância global de influenza identifica anualmente as variantes antigênicas. Por exemplo, desde 1977, as variantes antigênicas de vírus influenza A (H1N1 e H3N2) e vírus influenza B estão em circulação mundialmente. Níveis específicos de títulos de anticorpos inibidores de hemaglutinina após a vacinação com vacinas de vírus influenza inativados não foram relacionados à proteção contra a infecção pelo vírus influenza. Em alguns estudos em humanos, títulos de anticorpos ? 1:40 foram associados com proteção contra a doença influenza em até 50% dos pacientes. Anticorpos contra um tipo de vírus influenza ou subtipo conferem proteção limitada ou nenhuma proteção contra outro tipo. Além disso, anticorpos para uma variante antigênica de vírus influenza pode não proteger contra uma nova variante antigênica do mesmo tipo ou subtipo.
O desenvolvimento frequente das variantes antigênicas por meio da mutação antigênica é a base virológica para as epidemias sazonais e a razão para as mudanças frequentes de uma ou mais novas cepas na vacina influenza a cada ano. Portanto, as vacinas influenza são padronizadas para conter hemaglutinina das cepas de vírus influenza representando os vírus que provavelmente serão os circulantes no próximo inverno. A vacinação anual com a vacina atualizada é recomendada porque a imunidade após a vacinação decai durante o ano, e porque as cepas de vírus influenza circulantes mudam de ano para ano.