Veja quais são os 7 sintomas da sinusite
A sinusite inflama os seios da face e altera a dinâmica do muco, por isso pequenos incômodos podem virar um conjunto de sintomas que atrapalham o sono, apetite, trabalho e bem-estar. Reconhecer os sinais com clareza é o primeiro passo para aliviar com segurança e decidir quando uma consulta com otorrino faz diferença.
A seguir, explicamos os 7 sintomas de sinusite mais comuns, como eles se apresentam no dia a dia e em quais situações indicam que é hora de procurar atendimento para avaliação e orientação de tratamento!
1. Congestão nasal persistente
A sensação de “nariz trancado” é um dos sinais mais frequentes, geralmente acompanhada de dificuldade para respirar pelo nariz e necessidade de abrir a boca para puxar ar.
A passagem do ar fica limitada porque a mucosa interna está inflamada e inchada, e o muco torna-se mais espesso. Isso pode provocar ronco, sono fragmentado e redução do rendimento nas atividades de rotina.
Quando a congestão não melhora após alguns dias de medidas simples, como lavagem nasal com solução salina e hidratação ambiental, ou quando piora ao deitar, é provável que exista inflamação sustentada.
Caso surjam dor intensa, febre alta ou secreção com odor muito desagradável, a consulta deve ser priorizada para descartar complicações e ajustar o manejo.
2. Dor ou pressão no rosto
A dor aparece ao redor do nariz, entre os olhos, na testa ou nas maçãs do rosto, e pode piorar ao abaixar a cabeça. Muitas pessoas descrevem como um “peso” ou “pressão” interna, resultado do acúmulo de secreção nos seios da face. Atividades simples, como se inclinar para calçar um sapato, podem acentuar o incômodo.
Se a dor se torna unilateral intensa, se há inchaço visível ao redor dos olhos, visão turva, febre persistente ou piora progressiva após o quinto dia, a avaliação médica é indicada com brevidade. O otorrino diferencia sinusite viral, bacteriana e alérgica e indica o melhor caminho terapêutico.
3. Secreção nasal espessa ou amarelada
A mudança na cor e na consistência do muco indica que o organismo está reagindo à inflamação. A secreção pode escorrer para a frente do nariz, mas também seguir para trás, em direção à garganta, dando sensação de “gotejamento pós-nasal”. Esse fluxo contínuo irrita a orofaringe e gera tosse, pigarro e mau hálito.
Quando a secreção fica muito espessa, com cheiro forte e difícil de eliminar, a lavagem nasal regular e a hidratação adequada ajudam a reduzir a viscosidade. Se a alteração da cor vier acompanhada de febre, dor facial intensa e mal-estar significativo, é prudente marcar consulta para orientar exames e conduta.
4. Tosse, especialmente à noite
A tosse da sinusite costuma piorar ao deitar, porque a secreção escorre pela parte posterior da garganta durante o sono. Ela pode ser seca ou produtiva e tende a incomodar mais nas madrugadas, levando a despertares repetidos e sensação de cansaço ao acordar.
Quando a tosse se mantém por mais de dez dias, vem com voz anasalada e coexiste com congestão e pressão facial, a sinusite torna-se um diagnóstico provável.
Ausência de chiado, falta de ar importante e febre alta favorecem um quadro não pulmonar, mas a avaliação médica é o caminho para confirmar a origem e evitar automedicação inadequada.
5. Febre e mal-estar
Algumas pessoas apresentam elevação da temperatura, que pode ser baixa nos quadros virais e mais marcada em infecções bacterianas. A febre vem acompanhada de desânimo, dor no corpo e queda de energia, sinais de que o sistema imune está mobilizado para conter a inflamação.
Se a febre persiste por mais de três dias, se supera 38,5 °C, se há piora do estado geral ou se surgem vômitos e dor orbital, a consulta deve ser antecipada. O médico avalia a necessidade de exames, orienta sobre o alívio seguro e decide se há indicação de antibiótico, algo que não deve ser iniciado sem prescrição.
6. Redução do olfato e do paladar
A inflamação da mucosa e a obstrução do fluxo de ar na região olfatória interferem na percepção de cheiros e sabores. Para muita gente, a comida parece “sem graça” e os aromas do cotidiano deixam de ser notados, o que impacta o apetite e prazer em se alimentar.
A higiene nasal adequada, controle ambiental de alérgenos e manejo da inflamação ajudam a recuperar o olfato gradualmente. Se a perda de olfato persiste após a melhora de outros sintomas, se ocorre de forma súbita e completa ou se vem associada a dor facial intensa, o ideal é avaliar com otorrino para excluir outras causas e definir passos seguintes.
7. Dor de cabeça típica da sinusite
A cefaleia relacionada aos seios da face é diferente da enxaqueca clássica, pois tende a acompanhar a pressão facial, piora ao inclinar o tronco e melhora quando as vias nasais desobstruem.
A região da testa e o dorso do nariz são áreas comuns de incômodo, e algumas pessoas relatam sensação de “rosto pesado” ao fim do dia. Se a dor de cabeça aparece junto de congestão, secreção espessa e redução do olfato, a hipótese de sinusite ganha força.
A automedicação com analgésicos pode mascarar sinais importantes, por isso a orientação médica é preferível quando a dor repete episódios frequentes ou limita as atividades usuais.
Entender os sintomas de sinusite permite decidir melhor quando insistir no autocuidado e quando procurar avaliação. Congestão persistente, dor e pressão facial, secreção espessa, tosse noturna, febre, perda de olfato e dor de cabeça compõem um quadro que merece atenção, especialmente se os sinais não cedem após alguns dias ou se pioram.
Com o diagnóstico correto, o tratamento é direcionado, a recuperação acelera e as recaídas se tornam menos prováveis. No dr.consulta você organiza a jornada em um só ecossistema, com consulta presencial ou telemedicina, exames quando indicados e orientação clara para o alívio seguro.
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Perguntas frequentes
Sinusite pode acontecer sem febre?
Sim, é possível ter sinusite sem elevação da temperatura. A presença de congestão, dor ou pressão facial e secreção espessa sustentada por dias já justifica avaliação, mesmo sem febre, para direcionar o alívio e reduzir o risco de complicações.
Quando a tosse da sinusite merece consulta?
Se a tosse atrapalha o sono por vários dias, piora à noite e vem acompanhada de gotejamento pós-nasal, dor facial e obstrução, a consulta ajuda a confirmar a origem e a organizar o tratamento, evitando uso inadequado de remédios.
Como diferenciar sinusite de resfriado comum?
Resfriados costumam melhorar em poucos dias e têm secreção mais clara e fluida. Na sinusite, a congestão e a pressão facial persistem, a secreção tende a espessar e a dor piora ao abaixar a cabeça. Persistência e piora após o quinto dia sugerem avaliação médica.
Spray descongestionante ajuda ou atrapalha?
O uso prolongado de vasoconstritores nasais pode causar efeito rebote e piorar a congestão. O ideal é seguir orientação médica, priorizar lavagem nasal com solução salina e terapias que tratem a inflamação em vez de apenas “destrancar” momentaneamente.
Perda de olfato sempre volta ao normal?
Em muitos casos, sim, especialmente quando a inflamação é controlada e as vias nasais desobstruem. Se a perda persiste após a melhora dos demais sintomas, o otorrino investiga outras causas e indica as medidas adequadas para recuperação olfatória.