Bula do Veruderm B
- Eczema atópico (inflamação da pele com coceira);
- Eczema por estase (inflamação da pele com coceira causada por circulação deficiente do sangue nas pernas);
- Dermatite seborreica (inflamação do couro cabeludo ou outras áreas pilosas associada à oleosidade excessiva);
- Dermatite de contato (inflamação da pele pelo contato com substâncias);
- Líquen simples crônico (doença de pele caracterizada por coceira crônica e formação de placas espessadas);
- Picadas de insetos.
Peça ao seu médico mais esclarecimento sobre a sua doença.
Ele saberá se Veruderm B é indicado para o seu caso.
Como Veruderm B funciona?
Veruderm B combina em sua fórmula a ação de dois componentes: o ácido fusídico, que age combatendo as doenças infecciosas de pele e o valerato de betametasona, um esteroide que possui ação antiinflamatória.
Este medicamento age reduzindo o inchaço e vermelhidão, bem como elimina as bactérias causadoras da infecção da pele.
Contraindicação do Veruderm B
Não use Veruderm B
- Se for alérgico ao ácido fusídico ou ao valerato de betametasona ou a qualquer substância contida neste produto;
- Para tratar condições de pele causadas somente por bactérias, por vírus (catapora/varicela ou herpes simples, por exemplo), por fungos e para reações de pele causadas por tuberculose ou sífilis;
- Para tratar acne, rosácea (doença de pele que atinge a face e outras partes do corpo);
- Dermatite perioral (um tipo de dermatite com manchas em volta da boca e do queixo).
Como usar o Veruderm B
Posologia
Você deve aplicar uma fina camada de Veruderm B diretamente sobre a lesão com a ponta de um dos dedos.
As aplicações devem ser realizadas 2 a 3 vezes ao dia.
Nunca aplique perto dos olhos.
Seu médico prescreveu Veruderm B para sua condição individual de pele.
O creme é usado para tratar condições de pele inflamada e, dependendo do seu estado, a frequência e dosagem poderão ser alteradas.
Pacientes idosos
De acordo com o seu médico e dependendo do seu estado, a frequência e a dosagem de Veruderm B poderão ser alteradas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar Veruderm B?
Caso você se esqueça de usar este medicamento, utilize-o assim que se lembrar.
A próxima aplicação deve ser feita na quantidade e horário habituais.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Precauções do Veruderm B
Só use Veruderm B sob orientação médica.
Evite o contato de Veruderm B com os olhos, pois este medicamento pode provocar irritação conjuntival e glaucoma (pressão alta dos olhos).
Evite usar Veruderm B por períodos prolongados, principalmente em bebês e crianças, pois pode ocorrer supressão da função das glândulas adrenais.
O uso prolongado, por mais de 2 semanas, pode mascarar infecções ou reações de hipersensibilidade e pode ocorrer atrofia da pele facial e, em menor grau, em outras partes do corpo.
Evite o uso repetido desse medicamento, pois você pode desenvolver bactérias resistentes ao ácido fusídico.
Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.
Veruderm B creme contém álcool cetoestearílico, que pode causar reações cutâneas locais (por exemplo, dermatite de contato).
Até o momento não há informações de que Veruderm B possa causar doping.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Reações Adversas do Veruderm B
Os efeitos indesejáveis mais frequentemente relatados são, na maioria, diversos sintomas transitórios relacionados à irritação no local da aplicação.
Foram relatadas reações alérgicas.
Com base nos dados de estudos clínicos com ácido fusídico + valerato de betametasona, aproximadamente 3% dos pacientes podem apresentar uma reação adversa.
Classificação das reações por sistema
Sistema imunológico
Frequência desconhecida
- Reação alérgica.
Pele e tecido subcutâneo
Reações incomuns (gt;1/1.000 e lt;1/100)
- Agravamento do eczema (lesão da pele decorrente de sua inflamação);
- Irritação da pele;
- Sensação de queimação na pele;
- Sensação de picadas na pele;
- Prurido (coceira);
- Eritema (vermelhidão).
Reações raras (gt;1/10.000 e lt;1/1.000)
- Urticária (erupção da pele com coceira);
- Pele seca.
Frequência desconhecida
- Dermatite de contato (alergia causada pelo contato direto com a substância);
- Exantema (erupção da pele);
- Telangiectasia (dilatação de um pequeno vaso sanguíneo).
As reações adversas observadas com corticosteroides incluem
- Atrofia da pele (afinamento da pele);
- Telangiectasia (dilatação de um pequeno vaso sanguíneo) e estrias na pele (especialmente com o uso prolongado);
- Foliculite (inflamação ao redor do pelo);
- Hipertricose (crescimento de pelos em locais onde não existiam);
- Dermatite perioral (erupção vermelha em volta da boca ou do queixo);
- Dermatite de contato alérgica, (alergia causada pelo contato direto com a substância);
- Despigmentação (perda de coloração);
- Glaucoma (pressão alta dos olhos);
- Supressão da função das glândulas adrenais.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
População Especial do Veruderm B
Efeitos sobre a capacidade de conduzir veículos e operar máquinas
Veruderm B apresenta efeito nulo ou desprezível sobre a capacidade de conduzir e operar máquinas.
Gravidez e lactação
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Você deve informar ao seu médico se ficar grávida durante o tratamento com Veruderm B ou após o seu término.
Você também deve informar ao seu médico se estiver amamentando.
Veruderm B poderá ser usado durante a amamentação, no entanto, o medicamento não deve ser aplicado na mama de mulheres que amamentam.
Veruderm B não deve ser utilizado durante a gravidez e lactação a menos que claramente necessário.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Composição do Veruderm B
Cada grama do creme dermatológico contém:
Ácido fusídico hemi-hidratado* | 20,35 mg |
Valerato de betametasona** | 1,2 mg |
*Ácido fusídico hemi-hidratado equivale a 20,00 mg de ácido fusídico.
**Valerato de betametasona equivale a 1,0 mg de betametasona.
Excipientes:
álcool cetoestearílico, petrolato líquido, álcool cetoestearílico etoxilado, metilparabeno, propilparabeno, metabisulfito de sódio, simeticona, propilenoglicol, oleato de decila, fosfato de sódio dibásico e água purificada.
Superdosagem do Veruderm B
O uso prolongado de corticosteroides tópicos, família química à qual pertence um dos componentes de Veruderm B, pode diminuir a função das glândulas adrenais, geralmente reversível.
Nesses casos, deve ser feito o tratamento dos sintomas.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação Medicamentosa do Veruderm B
Não há interações medicamentosas conhecidas até o momento.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Verutex® B.
Ação da Substância Veruderm B
Resultados de Eficácia
A eficácia, tolerabilidade e aceitabilidade de Ácido Fusídico + Valerato de Betametasona (substância ativa) creme foram comparadas às de um creme de Valerato de Betametasona 0,1% + clioquinol 3% em 120 pacientes com diagnóstico clínico de eczema infectado nas mãos. Ambos os cremes foram aplicados 2 vezes ai dia por até 4 semanas. Foram feitas avaliações pelo investigador e pelo paciente no início e na primeira, segunda e quarta semana. Foram colhidos esfregaços para cultuta bacteriológica no início e no final do tratamento. No geral, ambos os cremes apresentaram eficácia similar, do ponto de vista clínico, com resposta de 60,4% dos pacientes tratados com Ácido Fusídico + Valerato de Betametasona (substância ativa) e 57,9% dos pacientes tratados com betasona + clioquinol (NS; 95% de intervalo de confiança para a diferença 16,1; 21,2). Entretanto, Ácido Fusídico + Valerato de Betametasona (substância ativa) apresentou uma resposta bacteriológica significativamente melhor (plt;0,005). Ambos os tratamentos foram bem tolerados. Ácido Fusídico + Valerato de Betametasona (substância ativa) foi considerado pelos pacientes como um tratamento significativamente mais aceitável em termos cosméticos (plt;0,0001).1
Noventa e nove pacientes com eczema infectado secundariamente foram aleatoriamente alocados para receber tratamento durante 10 dias com Ácido Fusídico + Valerato de Betametasona (substância ativa) creme ou creme contendo gentamicina 0,1% e betametasona 0,1%. Ambas as preparações foram aplicadas nas lesões 2 vezes ao dia. Foram realizadas avaliações antes e após 2 a 4 dias e após 7 a 12 dias de tratamento. Os resultados mostraram que a associação com ácido fusídico foi marginalmente superior para o efeito clínico. Staphylococcus aureus foi o patógeno mais comumente isolado nas lesões eczematosas (86%) e o ácido fusídico demonstrou a menor taxa de resistência (9%), seguido pela gentamicina (21%).2
A eficácia de Ácido Fusídico + Valerato de Betametasona (substância ativa) creme em dermatoses infectadas ou potencialmente infectadas foi também comparada à de um creme contendo betametasona 0,1% e neomicina 0,5% em dois estudos adicionais. Ambos os estudos provocaram igualmente a eficácia na reduão da gravidade das lesões após uma e duas semanas de tratamento, indicando que Ácido Fusídico + Valerato de Betametasona (substância ativa) é uma preparação satisfatória e segura para o tratamento de eczema infectado ou potencialmente infectado. 3,4
Referências:
1. Hill VA. et al. Comparative efficacy if betamethasobe/clioquinol (Betnovate-C) cream and betamethasone/fusidic acid (Fucibet) cream in the treatment of infected hand eczema. Journal of Dermatological Treatment (1998) 9, 15-19.
2. Strategos,J., Fisidic acid-betamethasone combination in infected eczema: an open, randomised comparasion with a gentamicon-betamethasone combination. Pharmatherapeutica (1986) 4:601-6.
3. Wilkinson JD, Menday AO, Comparative efficacy of betamethasone and either fisidic acid or neomycin in infected or potentially infected eczema. Curr Ther Res (1985) 38: 177-82.
4. Javier PR, et al, Fusidic acid/betamethasone in infected dermatoses – a double-blind comparinson with neomycin/betamethasone. Br J Clin Pract 1986; 40: 235-238.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Verutex® B.
Características Farmacológicas
Ácido Fusídico + Valerato de Betametasona (substância ativa) combina a açõa antibacteriana do ácido fusídico, que atua de forma eficaz contra estafilococos, inclusive sobre cepas resistentesà penicilina, e contra estreptococos, com o efeito anti-inflamatório e antipruriginoso de um esteroide potente, o valerato de betamentasona.
Ácido Fusídico
O ácido fusídico pertence ao grupo original dos fusidanos (agentes antimicrobiano). Esse fármaco inibe a síntese proteica bacteriana por bloqueio do fator G de elongação (EF-G), impedindo assim sua ligação com os ribossosmos e GTP (guanosina trifosfato) e, dessa forma, ocorre a interrupção de fornecimento de energia para o processo de síntese. O ácido fusídico é ativo contra um variedade de bactérias Gram-positivas e cocos Gram-negativos. O ácido fusídico não é ativo contra Enterobacteriaceae ou fungos.
Mecanismo de resistência
A resistência cruzada geral com outros antibióticos em uso clínico não foi observada, provavelmente devido ao fato da estrutura do ácido fusídico ser diferente de outros antibióticos.
Variantes cromossômicas resistentes de cepas normalmente sensíveis ao ácido fusídico podem ser detectadas in vitro. O mecanismo de resistência é devido a uma mutação no sítio-alvo (EF-G). No entanto, elas parecem ser defeituosas, uma vez que crescerm mais lentamente que a cepa-mãe e têm uma menor patogenicidade.
Em algumas regiões, um clone resistente carregando um determinante plasmídico foi recentemente identificado primeiramente em pacientes com impetigo. A frequência dessas cepas em outros grupos de pacientes é desconhecida. O mecanismo de resistência é devido à competição no sítio de ligação alvo.
A prevalência da resistência adquirida em cada espécie bacteriana pode variar geograficamente e com o tempo, e a informação local da resistência é desejável, particularmente no tratamento de infecções graves.
Se necessário, recomenda-se que um especialista seja procurado quando a prevalência local da resistência é tal que a utilidade do agente em pelo menos alguns tipos de infeção seja questionável.
Microorganismos frequentemente sucetíveis:
Staphylococcus aureus, Corynebacterium spp, Clostridium Spp, Propionibacterium spp, Moraxella app, Neisseria spp.
Microorganismos cuja resistência adquirida pode ser um problema:
Staphylococcuss epidermidis, staphylococcus haemolyticus, staphylococcus hominis.
Organismos com resistência inerente:
Streptococcus pyogenesa,b, streptococcus agalactiaeb, streptococcus viridansb, streptococcus pneumoniaeb, haemophilus influenzaeb, enterocci, enterobacteriaceae, pseudomonas aeruginosa.
a A eficácia clínica foi demonstrada em indicações aprovadas (MIC ~ 8 µg/mL).
b Devido ao método testado (conteúdo de sangue no meio), estreptococos e Haemophilus spp são relatados como não suscetíveis (MIC ~ 8 µg/mL).
Propriedades Farmacocinéticas
As propriedades do ácido fusídico de penetração na pele foram investigadas in vitro e demonstrou-se que esse fámaco penetra na pele humana a uma velocidade semelhante àquela observada com corticoesteroides.
Após exposição contínua em pele artificial lesada (escoriação) por 2,5 horas, a concentração de ácido fusídico atinge 132,8 µg/mL na epiderme 22,3 µg/mL na derme superior. A penetração in vitro do ácido fusídico por meio da pele intacta é de 0,54% da dose aplicada.
Valerato de betametasona
A principal propriedade terapêutica do valerato de betametasona é a atividade anti-inflamatória, mediada pela redução da formação, liberação e ação das diversas substâncias químicas vasoativas liberadas durante a inflamação (cininas, histaminas, enzimas lisossomais, prostaglandinas e o sistema de complemento).
Com base na sua potência anti-inflamatória, o valerato de betametasona tópico pertence ao grupo dos corticoesteroides potentes (grupo III). Em comparação com a hidrocortisona, a betametasona é aproximadamente 25 vezes mais potente. A absorção pela pele intacta do valerato de betametasona á inferior a 5%.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Verutex® B.
Cuidados de Armazenamento do Veruderm B
Mantenha em temperatura ambiente (15 °C a 30 °C), protegido da luz e da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Características organolépticas
Veruderm B é apresentado como um creme homogêneo na cor branca, isento de grumos e impurezas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Dizeres Legais do Veruderm B
MS 1.6773.0110.
Farm. Resp.:
Dra. Maria Betânia Pereira
CRF-SP no 37.788.
Registrado por:
Legrand Pharma Indústria Farmacêutica Ltda.
Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença,
Km 08, Bairro Chácara Assay
CEP: 13186-901
Hortolândia/SP
CNPJ: 05.044.984/0001-26
Indústria brasileira.
Fabricado por:
EMS S/A
Hortolândia/SP.
Venda sob prescrição médica.
Só pode ser vendido com retenção da receita.