Como o Vimovo funciona?
Vimovo é composto por dois medicamentos, o naproxeno e o esomeprazol.
Esses medicamentos são liberados no organismo um depois do outro, sendo o esomeprazol liberado no estômago para redução da quantidade de ácido que seu estômago produz, e o naproxeno, por ser revestido por uma camada resistente ao ambiente ácido do estômago, é liberado no intestino delgado, reduzindo assim possíveis danos ao estômago por sua ação.
O naproxeno tem propriedades analgésicas (contra dor) e antipiréticas (contra febre).
Contraindicação do Vimovo
Você não deve utilizar Vimovo se tiver alergia ao naproxeno, ao esomeprazol, a benzimidazóis (medicamentos anti-helmínticos benzimidazólicos) ou a qualquer outro componente da fórmula, se tiver histórico de asma, urticária ou reações tipo alérgicas induzidas pela administração de ácido acetilsalicílico ou outros AINEs, se pretende engravidar ou se estiver no terceiro trimestre de gravidez ou se sofrer de insuficiência (mau funcionamento) grave do fígado.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência grave do fígado.
Como usar o Vimovo
Os comprimidos revestidos de Vimovo devem ser engolidos inteiros com água, por via oral, e não podem ser partidos, mastigados ou esmagados. Recomenda-se que os comprimidos revestidos de Vimovo sejam tomados pelo menos 30 minutos antes das refeições.
Este medicamento não pode ser partido, mastigado ou esmagado.
Posologia do Vimovo
A dose de Vimovo é de um comprimido de 500 mg/20 mg duas vezes ao dia.
Pacientes com insuficiência renal (mau funcionamento dos rins)
Vimovo deve ser usado com cautela em pacientes com insuficiência renal leve a moderada, e a função renal deve ser cuidadosamente monitorada.
Uma redução da dose diária total de naproxeno deve ser considerada.
Vimovo não é recomendado para pacientes com insuficiência renal grave (clearance de creatinina lt;30 mL/minuto) devido ao acúmulo de metabólitos de naproxeno observado em pacientes com insuficiência renal grave e em pacientes em diálise.
Pacientes com insuficiência hepática (mau funcionamento do fígado)
Vimovo deve ser usado com cautela em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada, e a função hepática deve ser cuidadosamente monitorada. Uma redução da dose diária total de naproxeno deve ser considerada.
Vimovo é contraindicado em pacientes com insuficiência hepática grave.
Idosos (gt;65 anos)
Idosos têm risco elevado de consequências graves de reações adversas ao medicamento.
Crianças (?18 anos)
Vimovo não é recomendado para uso em crianças devido à ausência de dados sobre segurança e eficácia.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Vimovo?
Se você esquecer de tomar uma dose de Vimovo, deverá tomá-la assim que lembrar, mas se estiver próximo ao horário da próxima dose, você deverá pular a dose esquecida. Não se deve tomar uma dose dobrada (duas doses ao mesmo tempo) para compensar uma dose perdida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Precauções do Vimovo
Reações adversas com AINEs podem ser mais frequentes em pacientes idosos (ex.: sangramento, ulceração e perfuração do sistema digestivo).
Como com outros AINEs, durante o uso de Vimovo podem ocorrer ulcerações e complicações associadas. O risco de sangramento, ulceração e perfuração do sistema digestivo com AINEs é maior com o uso de altas doses do medicamento, em pacientes com histórico de úlcera, principalmente se complicada com hemorragia ou perfuração, e em idosos.
Se você tem histórico de toxicidade gastrointestinal, principalmente se for idoso, relatar ao seu médico qualquer sintoma abdominal não usual (especialmente sangramento gastrintestinal), principalmente no início do tratamento.
Se ocorrer sangramento ou ulceração gastrintestinal durante o uso de Vimovo, o tratamento deve ser descontinuado.
Informe seu médico se durante o tratamento com Vimovo você apresentar perda de peso sem dieta, vômitos, dificuldade para engolir alimentos, evacuar sangue vivo ou fezes escuras (tipo borra de café), e se houver suspeita ou presença de úlcera, pois o tratamento com o esomeprazol pode aliviar esses sintomas e retardar o diagnóstico.
Os AINEs podem estar associados com um risco aumentado de eventos cardiovasculares trombóticos graves, incluindo infarto do miocárdio e derrame (acidente vascular cerebral). Este risco pode existir logo nas primeiras semanas de tratamento. O aumento no risco cardiovascular trombótico tem sido observado mais consistentemente em doses maiores.
Informe seu médico caso você tenha histórico de doença no sistema cardiovascular (ex.: hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, doença cardíaca isquêmica estabelecida, doença arterial periférica e/ou doença vascular cerebral) e fatores de risco para eventos cardiovasculares (ex.: hipertensão [pressão alta], hiperlipidemia [níveis elevados de lipídeos ou lipoproteínas no sangue], diabetes mellitus e hábito de fumar).
Seu médico deverá avaliar as condições do seu sistema renal antes do início do tratamento com Vimovo, pois o ajuste de dose pode ser necessário.
Se você tem algum distúrbio de coagulação ou faz uso de medicamentos anticoagulantes, o tratamento com Vimovo deve ser cuidadosamente monitorado pelo seu médico, pois o naproxeno pode reduzir a agregação plaquetária (coagulação) e prolongar o tempo de sangramento.
Se ocorrer sangramento em qualquer local durante o uso com Vimovo, o tratamento deve ser descontinuado.
Informe seu médico caso ocorra qualquer alteração ou perturbação na visão durante o tratamento.
Podem ocorrer reações anafiláticas (anafilactóides) em pacientes com ou sem histórico de alergia ou exposição ao ácido acetilsalicílico, outros AINEs ou produtos contendo naproxeno.
Vimovo não deve ser administrado em pacientes com sensibilidade ao ácido acetilsalicílico e deve ser usado com cautela em pacientes com asma preexistente.
As atividades antipiréticas (antitérmicas) e anti-inflamatórias do naproxeno podem reduzir a febre e outros sinais de inflamação, reduzindo assim sua utilidade como sinais diagnósticos.
Pacientes em tratamento de longa duração (particularmente os tratados por mais de um ano) devem ser mantidos sob vigilância constante.
Alguns estudos sugerem que a terapia com medicamentos da classe de esomeprazol, um dos componentes de Vimovo, pode estar associada a um pequeno aumento do risco de fraturas relacionadas com a osteoporose (doença que reduz a densidade e a massa dos ossos). No entanto, em outros estudos semelhantes, nenhum aumento do risco foi evidenciado.
Aconselha-se que os pacientes de risco para o desenvolvimento da osteoporose ou fraturas relacionadas à osteoporose tenham um acompanhamento médico adequado.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Alguns efeitos adversos, tais como tontura, podem reduzir a capacidade de reação do paciente ao dirigir veículos ou operar máquinas.
O uso de AINEs como o naproxeno pode afetar a fertilidade feminina. Uma avaliação risco-benefício deve ser feita antes do início do tratamento com Vimovo em mulheres que pretendem engravidar.
Gravidez e lactação
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
O uso de Vimovo no último trimestre da gravidez é contraindicado.
Vimovo não deve ser utilizado durante os dois primeiros trimestres da gravidez, a não ser que o potencial benefício para a mãe seja maior que o potencial risco para o feto.
Vimovo não deve ser usado durante a amamentação.
Reações Adversas do Vimovo
Vimovo contém naproxeno e esomeprazol, podendo ocorrer o mesmo padrão de efeitos indesejáveis relatados para ambas as substâncias ativas individualmente.
Naproxeno
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Palpitações, tontura, sonolência, dor de cabeça, sensação de cabeça vazia, vertigem, distúrbios visuais, zumbido, distúrbios de audição, dispnéia (dificuldade respiratória), dispepsia (indigestão), dor abdominal, náusea (enjoo), vômitos, diarreia, constipação (prisão de ventre), azia, úlceras pépticas, estomatite (inflamação na mucosa da boca), prurido (coceira no corpo), equimose (mancha de origem por extravasamento de sangue na pele ou em membrana mucosa), púrpura (descoloração vermelha ou arroxeada na pele), erupção na pele, diverticulite (inflamação dos divertículos presentes no intestino grosso), fadiga (cansaço), edema (inchaço), sudorese (transpiração), sede, depressão e insônia (dificuldade para dormir).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) ou reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Testes de função hepática (do fígado) anormal, aumento do tempo de sangramento, creatinina sérica (no sangue) elevada, arritmia (ritmo anormal do coração), insuficiência cardíaca congestiva (incapacidade do coração em bombear o sangue devido ao excesso de volume sanguíneo), infarto do miocárdio (morte de tecido do coração), taquicardia (batimento do coração acelerado), agranulocitose (ausência ou número insuficiente de células sanguíneas brancas chamadas granulócitos no sangue), anemia aplástica (falência na produção de células sanguíneas), eosinofilia (aumento na quantidade de células sanguíneas chamadas eosinófilos).
Granulocitopenia (número menor do que o normal de leucócitos granulares no sangue), anemia hemolítica (resultante da velocidade aumentada da destruição de hemácias), leucopenia (diminuição dos glóbulos brancos do sangue), linfadenopatia (aumento de tamanho de gânglios linfáticos), pancitopenia (diminuição de células do sangue), trombocitopenia (diminuição das células de coagulação no sangue), disfunção cognitiva (alteração da capacidade de raciocínio), coma, convulsões, incapacidade de se concentrar, neurite óptica (inflamação do nervo óptico), parestesia (sensação de dormência na pele), síncope (desmaio), tremor, visão embaçada, conjuntivite, opacidade de córnea, papiledema (inchaço do disco óptico), audição prejudicada, asma, broncoespasmo (contração do músculo liso nas paredes de brônquios e bronquíolos, causando o estreitamento dos mesmos).
Pneumonite eosinofílica (inflamação do pulmão com acúmulo de células sanguíneas chamadas eosinófilos), pneumonia, edema pulmonar, depressão respiratória, boca seca, esofagite, úlceras gástricas, gastrite, glossite (inflamação da língua), eructação (arroto), flatulência (gases), úlceras gástricas/duodenais, sangramento e/ou perfuração gastrointestinal, melena (fezes com sangue), hematêmese (vômito com sangue), pancreatite (inflamação do pâncreas), colite (inflamação do intestino grosso), exacerbação de doença inflamatória intestinal (colite ulcerativa, doença de Crohn), ulceração gastrointestinal não péptica, sangramento retal, estomatite ulcerativa (inflamação da cavidade bucal com úlceras (ferida).
Nefrite (inflamação dos rins) glomerular, hematúria (presença de sangue na urina ), nefrite intersticial, síndrome nefrótica, oligúria/poliúria (diminuição/aumento do volume urinário com diminuição/aumento da frequência para urinar), proteinúria (perda excessiva de proteínas através da urina), insuficiência renal, necrose papilar renal, necrose tubular, alopécia (queda de cabelos), exantema (erupção na pele difusa), urticária (coceira na pele com vermelhidão), necrólise epidérmica tóxica (TEN), eritema (vermelhidão na pele) multiforme, eritema nodoso, erupção medicamentosa fixa, líquen plano, lúpus eritematoso sistêmico, síndrome de Stevens-Johnson, dermatite de fotossensibilidade (sensibilidade da pele à luz).
Reações de fotossensibilidade, incluindo casos raros lembrando porfiria cutânea tardia (pseudoporfiria) (doença da pele devido a deficiência na metabolização de um dos componentes do sangue), dermatite exfoliativa, edema angioneurótico, fraqueza muscular, mialgia (dor muscular), distúrbio de apetite, retenção líquida, hiperglicemia (concentração elevada de glicose no sangue circulante), hipercalemia (concentração superior ao normal de íons de potássio no sangue), hiperuricemia (aumento dos níveis de ácido úrico no sangue).
Hipoglicemia (baixa concentração de glicose no sangue), alteração do peso, meningite asséptica, infecção, sepse (processo inflamatório sistêmico (por todo o corpo) combinado com infecção), hipertensão (pressão alta), hipotensão (diminuição da pressão), vasculite (inflamação dos vasos sanguineos), astenia (fraqueza), mal-estar, febre, reação anafilática (reação alérgica grave), reações anafilactóides (reação alérgica em que não é possível estabelecer a origem), reações de hipersensibilidade (alergia), colestase (redução do fluxo biliar), hepatite (inflamação do fígado), icterícia (presença de coloração amarela na pele e nos olhos), insuficiência hepática, infertilidade, distúrbio menstrual, agitação, ansiedade, confusão, anormalidades dos sonhos, alucinações, nervosismo.
Reação de frequência desconhecida
Acidente vascular cerebral (derrame).
Esomeprazol
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Dor de cabeça, dor abdominal, diarreia, flatulência, náusea, vômito e constipação.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Tontura, parestesia, sonolência, vertigem, boca seca, dermatite, prurido, urticária, erupção cutânea, edema periférico, enzimas hepáticas elevadas (aumento da quantidade das enzimas do fígado – este efeito só pode ser visto quando um exame de sangue é realizado) e insônia.
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Leucopenia, trombocitopenia, distúrbio do paladar, visão embaçada, broncoespasmo, estomatite, candidíase gastrointestinal (infecção gastrointestinal fúngica), alopécia, fotossensibilidade, artralgia (dores nas articulações), mialgia, hiponatremia (diminuição de sódio no sangue), mal-estar, hiperidrose (aumento da transpiração), reações de hipersensibilidade como angioedema (inchaço) e reação/choque anafilático, hepatite com ou sem icterícia, agitação, confusão e depressão.
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Agranulocitose, pancitopenia, colite microscópica, nefrite intersticial, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica (TEN), fraqueza muscular, hipomagnesemia (diminuição de magnésio no sangue), hipomagnesemia grave pode resultar em hipocalcemia (diminuição de cálcio no sangue), hipomagnesemia também pode causar hipocalemia (diminuição de potássio no sangue), insuficiência hepática, encefalopatia hepática, ginecomastia (aumento das mamas em homens), agressividade e alucinações.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Composição do Vimovo
Apresentações
Comprimidos revestidos de 500 mg de naproxeno e 20 mg de esomeprazol magnésico trihidratado em embalagens com 10 e 20 comprimidos acompanhados de dois sachês com dessecante (sílica gel).
Via oral.
Uso adulto.
Composição
Cada comprimido revestido de Vimovo contém:
500 mg de naproxeno de liberação retardada e 22,3 mg de esomeprazol magnésico tri-hidratado (equivale a esomeprazol 20 mg).
Excipientes:
croscarmelose sódica, povidona, sílica coloidal anidra, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, citrato de trietila, polissorbato, monoesterato de glicerila, metilparabeno, propilparabeno, copolímero de ácido metacrílico – acrilato de etila (1:1), dióxido de titânio, polidextrose, óxido férrico amarelo, cera de carnaúba e tinta farmacêutica preta para impressão.
Superdosagem do Vimovo
Se você ingerir uma dose de Vimovo maior que a indicada, os efeitos esperados são os mesmos da superdosagem com naproxeno:
Letargia (perda temporária e completa da sensibilidade e do movimento), tontura, sonolência, dor epigástrica (dor na parte alta e central do abdomen), azia, indigestão, náusea, alterações transitórias no funcionamento do fígado, hipoprotrombinemia (deficiência de proteína importante para sistema de coagulação), disfunção dos rins, acidose metabólica (acidez no sangue), apneia, desorientação, vômitos, sangramentos no sistema digestivo, hipertensão, insuficiência dos rins aguda, depressão respiratória, coma, reações anafilactóides e convulsões.
Não se sabe qual dosagem do medicamento poderia causar risco de morte.
O tratamento deve ser feito pelo controle dos sintomas e monitoramento do paciente, principalmente em relação aos efeitos no sistema digestivo e nos rins. Não há antídotos específicos para Vimovo.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação Medicamentosa do Vimovo
O uso concomitante de esomeprazol e clopidogrel deve ser evitado.
Você deve utilizar Vimovo com cuidado se estiver tomando os seguintes medicamentos:
Para tratamento da AIDS (atazanavir, nelfinavir e saquinavir), ácido acetilsalicílico, diuréticos (ex.: furosemida e tiazidas), medicamentos inibidores seletivos de recaptura de serotonina, anti-hipertensivos inibidores da ECA (classe de medicamentos utilizados no controle da pressão arterial, por ex. captopril), antagonistas do receptor de angiotensina, lítio, metotrexato, sulfonilureias, hidantoínas, anticoagulantes orais (varfarina, dicumarol ou clopidogrel), heparina, anti-hipertensivos bloqueadores de beta-receptores (ex.: propranolol), ciclosporina, tacrolimo, probenecida, para tratamento de infecções fúngicas (cetoconazol e itraconazol), digoxina, colestiramina, para tratamento da ansiedade (diazepam), para tratamento da epilepsia (fenitoína), voriconazol, claritromicina, rifampicina, erva de São João (Hypericum perforatum), cilostazol e erlotinibe, pois estes medicamentos podem ter seu efeito alterado pelo uso concomitante de Vimovo.
Vimovo pode interferir em exames de urina (ácido 5-hidroxi indoleacético – 5HIAA) e na investigação de tumores neuroendócrinos (cromogranina A – CgA).
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Ação da Substância Vimovo
Resultados de eficácia
Efeitos na secreção ácida gástrica
Após 9 dias de administração de doses de duas vezes ao dia com três combinações de Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa), naproxeno 500 mg combinado com esomeprazol 10 mg, 20 mg ou 30 mg, o pH intragástrico acima de 4 foi mantido por um tempo médio de 9,8 horas, 17,1 horas e 18,4 horas, respectivamente, ao longo de 24 horas em voluntários sadios. A variabilidade interindividual no tempo com pH intragástrico acima de 4, expressada como coeficiente de variação (CV), foi de 55%, 18% e 16%, respectivamente.
Outros efeitos relacionados com a inibição ácida
Durante o tratamento com substâncias antissecretoras, a gastrina sérica aumenta em resposta à diminuição da secreção ácida. Também aumenta a cromogranina A (CgA), devido à diminuição da acidez gástrica. O nível aumentado de CgA pode interferir nas investigações de tumores neuroendócrinos. Relatos na literatura indicam que, o tratamento com inibidores da bomba de prótons deve ser interrompido de 5 a 14 dias antes das medidas de CgA. As verificações devem ser repedidas se os níveis não forem normalizados neste período.
Um número aumentado de células enterocromafins (ECL), possivelmente relacionado com o aumento dos níveis séricos de gastrina, foi observado em alguns pacientes durante tratamento, a longo prazo, com esomeprazol. Os achados não são considerados de relevância clínica.
Foi relatado que durante o tratamento prolongado com fármacos antissecretores, cistos glandulares gástricos ocorreram em uma frequência relativamente elevada. Essas alterações são uma consequência fisiológica da inibição pronunciada da secreção ácida, são benignas e parecem ser reversíveis.
Com a acidez gástrica reduzida devido a qualquer meio, incluindo inibidores da bomba de prótons (IBPs), há aumento da contagem gástrica de bactérias normalmente presentes no trato gastrointestinal. Tratamento com inibidores da bomba de prótons pode levar a um leve aumento do risco de infecções gastrintestinais, como Salmonella e Campylobacter e, em pacientes hospitalizados, possivelmente Clostridium difficile também.
Eficácia e segurança clínica
Em dois estudos randomizados, duplo-cegos, com controle ativo, Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) administrado na dose de 500 mg/20 mg duas vezes ao dia, mostrou reduzir significativamente a ocorrência de úlceras gástricas em comparação com o naproxeno 500 mg com revestimento entérico duas vezes ao dia durante um período de tratamento de 6 meses. Nos dois estudos as incidências de úlcera gástrica com Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) foram de 7,1% e 4,1%, e com o naproxeno com revestimento entérico foram de 24,3% e 23,1%. Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) também reduziu significativamente a ocorrência de eventos adversos do trato gastrointestinal superior relacionados aos AINEs pré-especificados em comparação com o naproxeno com revestimento entérico durante esses estudos (52,3% versus 69,0% em um estudo; 54,3% versus 71,9% no outro). A redução da ocorrência de úlceras gástricas também foi evidente em um subgrupo de pacientes (agrupados nos dois estudos) que recebeu concomitante ácido acetilsalicílico em baixas doses. Neste grupo, a incidência de úlceras gástricas foi de 3,9% para os pacientes que receberam Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) e 28,4% para os pacientes que receberam naproxeno com revestimento entérico (plt;0,001).
Nesses estudos, os pacientes que receberam Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) tiveram uma duração média de terapia de 152 dias, em comparação com 124 dias para os pacientes que receberam somente naproxeno. Uma proporção significativamente menor de pacientes que tomaram Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) (4,0%) foi descontinuada do estudo devido a eventos adversos no trato gastrointestinal superior relacionados aos AINEs pré-especificados (inclusive úlceras duodenais) em comparação com os pacientes dos grupos de naproxeno (12,0%).
Em dois estudos duplo-cegos, placebo-controlados, em pacientes com osteoartrite de joelho, Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) na dose de 500 mg/20 mg duas vezes ao dia foi comparado com celecoxibe 200 mg uma vez ao dia por 12 semanas no tratamento de sinais e sintomas de osteoartrite. Os pacientes que receberam Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) tiveram resultados de manejo da dor similares aos dos pacientes recebendo celecoxibe, medidos pela alteração de valores basais de WOMAC nos domínios da dor e funcionamento físico, assim como nos Valores da Avaliação Global do Paciente. Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) e celecoxibe tiveram tempos de início do alívio da dor similares após o início da administração. A taxa de descontinuação devido a eventos adversos foi similar entre pacientes recebendo Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) (6,9%) e celecoxibe (7,8%).
Características farmacológicas
Propriedades Farmacodinâmicas
Mecanismo de ação
Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) foi desenvolvido como uma formulação em comprimido de liberação sequencial, combinando a liberação imediata da camada de esomeprazol magnésico tri-hidratado e um núcleo de naproxeno com revestimento entérico. Como resultado, o esomeprazol é liberado no estômago antes da dissolução do naproxeno no intestino delgado. O revestimento entérico impede a liberação do naproxeno em pH abaixo de 5, fornecendo proteção contra possível toxicidade gástrica local do naproxeno.
O naproxeno é um AINE com propriedades analgésicas e antipiréticas. O mecanismo de ação do ânion de naproxeno, assim como o de outros AINEs, não é totalmente compreendido, mas pode estar relacionado à inibição da prostaglandina sintetase.
O esomeprazol é o isômero-S do omeprazol e reduz a secreção ácida gástrica através de um mecanismo de ação específico e direcionado. O esomeprazol é uma base fraca sendo concentrado e convertido para a forma ativa no meio altamente ácido dos canalículos secretores da célula parietal, onde inibe a enzima H+ K+ -ATPase – a bomba ácida, e inibe as secreções ácida basal e estimulada.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção
Naproxeno
No estado de equilíbrio, os picos de concentrações plasmáticas de naproxeno após a administração de Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) duas vezes ao dia, são alcançados em um tempo mediano de 3 horas após as doses da manhã e da noite. O tempo para o pico da concentração plasmática de naproxeno é levemente maior no primeiro dia de administração, com tempos medianos de 4 horas e 5 horas para as doses da manhã e da noite, respectivamente.
A bioequivalência entre Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) e o naproxeno com revestimento entérico baseada na área sob a curva de concentração plasmática versus tempo (AUC) e na concentração plasmática máxima (Cmáx) de naproxeno, foi demonstrada tanto para a dose de 375 mg quanto para a de 500 mg.
O naproxeno é rápida e completamente absorvido pelo trato gastrointestinal, com uma biodisponibilidade in vivo de 95%.
Os níveis de estado de equilíbrio do naproxeno são alcançados em 4 a 5 dias.
Esomeprazol
Após a administração de Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) duas vezes ao dia, o esomeprazol é rapidamente absorvido, alcançando o pico de concentração plasmática após um tempo mediano de 0,5-0,75 horas após as doses da manhã e da noite, tanto no primeiro dia de administração quanto no estado de equilíbrio. Os picos de concentrações plasmáticas de esomeprazol são maiores no estado de equilíbrio em comparação com o primeiro dia de administração de Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa). Provavelmente, isso é parcialmente o resultado de uma maior absorção devido ao efeito farmacodinâmico do esomeprazol com o pH intragástrico elevado, levando a uma redução da degradação ácida do esomeprazol no estômago. A redução do metabolismo de primeira passagem e do clearance sistêmico do esomeprazol com a administração repetida também contribuem para as maiores concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio.
Administração concomitante com alimentos
A administração de Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) juntamente com alimentos não afeta a extensão da absorção do naproxeno, mas retarda significativamente a absorção em aproximadamente 8 horas e reduz o pico da concentração plasmática em aproximadamente 12%.
A administração de Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) juntamente com alimentos não retarda a absorção do esomeprazol, mas reduz significativamente a extensão da absorção, resultando em reduções de 52% e 75% da área sob a concentração plasmática versus a curva de tempo e do pico de concentração plasmática, respectivamente.
A administração de Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) 30 minutos antes da ingestão de alimentos tem efeitos mínimos ou nulos sobre a extensão e o tempo para a absorção do naproxeno, e não tem efeito significativo sobre e velocidade ou extensão de absorção do esomeprazol em comparação com a administração em jejum.
Distribuição
Naproxeno
O naproxeno possui um volume de distribuição de 0,16 L/kg. Em níveis terapêuticos, o naproxeno tem mais de 99% de ligação à albumina. Com doses de naproxeno acima de 500 mg/dia, existe um aumento menos proporcional dos níveis plasmáticos devido ao aumento do clearance causado pela saturação da ligação às proteínas plasmáticas com doses altas (média de vale de Css de 36,5, 49,2 e 56,4 mg/L com doses diárias de 500, 1000 e 1500 mg de naproxeno, respectivamente). O ânion de naproxeno foi encontrado no leite de mulheres lactantes a uma concentração equivalente a aproximadamente 1% da concentração máxima de naproxeno no plasma.
Esomeprazol
O volume de distribuição aparente no estado de equilíbrio em indivíduos sadios é de aproximadamente 0,22 L/kg de peso corpóreo. O esomeprazol tem 97% de ligação às proteínas plasmáticas.
Metabolismo
Naproxeno
O naproxeno é extensamente metabolizado no fígado pelo sistema do citocromo P450 (CYP), principalmente pela CYP2C9, em 6–0–desmetil naproxeno. Nem o fármaco inalterado nem seus metabólitos induzem as enzimas metabolizadoras. Tanto o naproxeno quanto o 6–0–desmetil naproxeno são posteriormente metabolizados em seus respectivos metabólitos conjugados acilglicuronídicos. De modo consistente com a meia-vida do naproxeno, a AUC aumenta com a administração repetida de Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) duas vezes ao dia.
Esomeprazol
O esomeprazol é completamente metabolizado pelo sistema CYP. A parte principal do metabolismo do esomeprazol é dependente da CYP2C19 polimórfica, responsável pela formação dos metabólitos hidroxi e desmetil do esomeprazol. A parte restante é dependente de outra isoforma específica, a CYP3A4, responsável pela formação de esomeprazol sulfona, o metabólito principal no plasma. Os metabólitos principais do esomeprazol não têm efeitos sobre a secreção ácida gástrica.
A AUC do esomeprazol aumenta com a administração repetida de Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa). Este aumento é dose-dependente e resulta em uma relação dose/AUC não linear após administração repetida. Esta dependência de tempo e dose é parcialmente devido a uma redução do metabolismo de primeira passagem e do clearance sistêmico, provavelmente causada pela inibição da enzima CYP2C19 pelo esomeprazol e/ou seu metabólito sulfona. Uma maior absorção do esomeprazol com a administração repetida de Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) provavelmente também contribui para a dependência de tempo e dose.
Excreção
Naproxeno
Após administração de Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) duas vezes ao dia, a meia-vida de eliminação média para o naproxeno é de aproximadamente 9 horas e 15 horas após as doses da manhã e da noite, respectivamente, sem alterações com doses repetidas.
O clearance do naproxeno é de 0,13 mL/min/kg. Aproximadamente 95% do naproxeno a partir de qualquer dose são excretados na urina, principalmente como naproxeno (lt;1%), 6-0-desmettil naproxeno (lt;1%) ou seus conjugados (66% a 92%). Pequenas quantidades, 3% ou menos da dose administrada, são excretadas nas fezes. Em pacientes com insuficiência renal pode haver acúmulo de metabólitos.
Esomeprazol
Após administração de Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) duas vezes ao dia, a meia-vida de eliminação média para o esomeprazol é de aproximadamente 1 hora após as doses da manhã e da noite no dia 1, com uma meia-vida de eliminação levemente maior no estado de equilíbrio (1,2-1,5 horas).
O clearance plasmático total do esomeprazol é de cerca de 17 L/h após uma dose única e cerca de 9 L/h após administração repetida.
Quase 80% de uma dose oral de esomeprazol são excretados como metabólitos na urina, e o restante nas fezes. Menos que 1% do fármaco inalterado é encontrado na urina.
Populações especiais
Insuficiência renal
A farmacocinética de Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) não foi determinada em pacientes com insuficiência renal.
Naproxeno
A farmacocinética do naproxeno não foi determinada em indivíduos com insuficiência renal.
Considerando-se que o naproxeno, seus metabólitos e conjugados são principalmente excretados pelo rim, existe um potencial dos metabólitos do naproxeno se acumularem na presença de insuficiência renal. A eliminação do naproxeno é diminuída em pacientes com insuficiência renal grave. Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) não é recomendado para uso em pacientes com insuficiência renal grave.
Esomeprazol
Não foram realizados estudos com esomeprazol em pacientes com função renal reduzida. Considerando que os rins são responsáveis pela excreção dos metabólitos de esomeprazol, mas não pela eliminação do composto inalterado, não é esperado que o metabolismo de esomeprazol seja alterado em pacientes com função renal deficiente.
Insuficiência hepática
A farmacocinética de Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) não foi determinada em pacientes com função hepática deficiente.
Naproxeno
A farmacocinética do naproxeno não foi determinada em indivíduos com insuficiência hepática.
Devido ao aumento do risco de hemorragia e/ou insuficiência renal associado ao uso de AINEs nesta subpopulação, o naproxeno não deve ser utilizado em pacientes com insuficiência hepática grave.
A doença hepática alcoólica crônica e, provavelmente também outras formas de cirrose, reduzem a concentração plasmática total de naproxeno, mas a concentração plasmática de naproxeno livre aumenta. A implicação deste achado para o componente naproxeno da administração de Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) é desconhecida, mas é prudente usar a menor dose efetiva.
Esomeprazol
O metabolismo do esomeprazol em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada pode ser deficiente. A taxa metabólica é reduzida em pacientes com insuficiência hepática grave, resultando no dobro da AUC do esomeprazol.
Pacientes com insuficiência hepática grave não devem receber Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa).
Idosos
Não existem dados específicos sobre a farmacocinética de Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa) em pacientes acima de 65 anos de idade.
Naproxeno
Estudos indicam que apesar da concentração plasmática total do naproxeno não se alterar, a fração de plasma livre de naproxeno é aumentada em idosos, porém esta fração livre é lt;1% da concentração total de naproxeno. Concentrações de naproxeno livre em indivíduos idosos foram relatadas na faixa de 0,12% a 0,19% da concentração total de naproxeno, em comparação com 0,05% a 0,075% em indivíduos mais jovens. A significância clínica deste achado não é clara, apesar de ser possível que o aumento da concentração de naproxeno livre possa estar associado a um aumento da taxa de eventos adversos por uma determinada dose em alguns pacientes idosos.
Esomeprazol
O metabolismo do esomeprazol não é significativamente diferente em indivíduos idosos (71-80 anos de idade).
Metabolizadores fracos da CYP2C19
Esomeprazol
Aproximadamente 3% da população não têm a enzima CYP2C19 funcional e são chamados de metabolizadores fracos. Nesses indivíduos, o metabolismo de esomeprazol é provavelmente catalisado principalmente pela CYP3A4. Após administração repetida uma vez ao dia de 40 mg de esomeprazol, a média da AUC foi aproximadamente 100% mais elevada nos metabolizadores fracos, do que nos indivíduos que têm uma enzima CYP2C19 funcional (metabolizadores extensivos). A média do pico das concentrações plasmáticas foi aproximadamente 60% maior.
Esses achados não têm implicações na posologia de Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa).
Sexo
Esomeprazol
Após dose única de 40 mg de esomeprazol, a média da AUC é aproximadamente 30% maior em mulheres do que em homens. Não é observada diferença entre os sexos após administração única diária repetida. Esses achados não têm implicações na posologia de Naproxeno + Esomeprazol (substância ativa).
Dados de segurança pré-clínica
Não há dados pré-clínicos disponíveis sobre a combinação das substâncias ativas. Não há interações conhecidas entre o naproxeno e o esomeprazol que poderiam indicar quaisquer problemas de farmacologia adversa sinérgica ou nova, fármaco/toxicocinético, toxicidade, interação físico-química ou tolerabilidade como resultado de sua combinação.
Naproxeno
Os dados pré-clínicos não revelaram risco especial para humanos com base nos estudos convencionais de genotoxicidade, potencial carcinogênico, toxicidade embrio-fetal e fertilidade. Os principais achados com doses altas nos estudos de toxicidade de doses orais repetidas em animais foram irritação gastrointestinal e lesão renal, ambas atribuídas à inibição da síntese de prostaglandinas. A administração oral do naproxeno a ratas grávidas no terceiro trimestre da gravidez nos estudos peri e pós-natais resultou em dificuldade no trabalho de parto. Este é um efeito conhecido desta classe de compostos, e também foi demonstrado em ratas grávidas que receberam ácido acetilsalicílico ou indometacina.
Esomeprazol
Os estudos de correlação pré-clínicos não revelaram risco em particular para humanos com base nos estudos convencionais de toxicidade de dose repetida, genotoxicidade e toxicidade para reprodução. Os estudos de carcinogenicidade em ratos com a mistura racêmica apresentaram hiperplasia de células enterocromafins gástricas e carcinóides. Esses efeitos gástricos em ratos são o resultado da hipergastrinemia pronunciada e constante, secundária à produção reduzida do ácido gástrico, e são observados após o tratamento prolongado em ratos com inibidores da bomba de prótons.
Cuidados de Armazenamento do Vimovo
Você deve conservar Vimovo em temperatura ambiente (15°C a 30°C). Manter o frasco bem fechado.
Dentro do frasco de Vimovo há um sachê com dessecante (sílica gel) que não deve ser aberto e deve ser mantido na embalagem original junto ao medicamento.
Perigo: o dessecante não deve ser ingerido.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas
Vimovo é apresentado como comprimido revestido amarelo, oval, gravado com tinta preta em um dos lados.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Vimovo
MS – 1.1618.0240
Farm. Resp.:
Dra. Gisele H. V. C. Teixeira
CRF-SP nº 19.825
Fabricado por:
Patheon Pharmaceuticals Inc.
Cincinnati – Ohio – EUA
Embalado por:
AstraZeneca AB (Gärtunavägen)
Södertälje – Suécia
Importado por:
AstraZeneca do Brasil Ltda.
Rod. Raposo Tavares, km 26,9 – Cotia – SP
CEP 06707-000
CNPJ 60.318.797/0001-00
Ou
Fabricado por:
Patheon Pharmaceuticals Inc.
Cincinnati – Ohio – EUA
Embalado por:
AstraZeneca Pharmaceuticals LP
Newark – Delaware – EUA
Importado por:
AstraZeneca do Brasil Ltda.
Rod. Raposo Tavares, km 26,9 – Cotia – SP
CEP 06707-000
CNPJ 60.318.797/0001-00
Venda sob prescrição médica.