Você, provavelmente, já ouviu falar sobre o vitiligo na pele, não é mesmo? A doença dermatológica ganhou os noticiários na década de 1990 graças ao cantor Michael Jackson, que lidava com o problema. No entanto, nos dias de hoje, ela ainda é muito pouco discutida pela população.
Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura e tire todas as suas dúvidas sobre o vitiligo e suas causas, conhecendo também os principais tratamentos disponíveis atualmente. Boa leitura!
O que é vitiligo na pele?
O vitiligo é uma doença que causa a perda de cor da pele em forma de placas. As células responsáveis pela coloração da pele — os melanócitos — morrem ou param de funcionar, e o problema pode afetar qualquer parte do corpo, incluindo o couro cabeludo e a parte interna da boca.
A síndrome não mata nem é contagiosa, apenas causa estresse e problemas psicológicos, como baixa autoestima. Aparece em pessoas de qualquer raça, sendo mais frequente entre indivíduos na faixa dos 20 anos.
Quais são as causas da doença?
As causas de sua ocorrência ainda não são conhecidas. Apenas se sabe que os melanócitos param de produzir melanina — pigmento que dá coloração à pele, cabelo e cor dos olhos — ou morrem.
Pessoas que já têm familiares com a doença e estão na faixa de 10-30 anos correm mais risco de ter vitiligo, assim como pessoas negras. Indivíduos que já possuem doenças autoimunes, como o diabetes tipo 1 e a tireoidite de Hashimoto, também estão mais propensos a desenvolver o problema.
No entanto, alguns fatores podem contribuir, como:
- desordem autoimune, que faz o sistema imunológico ver os melanócitos como corpo estranho, eliminando-os;
- eventos estressantes;
- alterações neurológicas;
- exposição a produtos químicos;
- vírus;
- hereditariedade;
- dano à pele causado por cortes ou queimadura pelo sol.
Como é feito o diagnóstico e quais são os tratamentos?
Diagnóstico
Para diagnosticar o problema, o médico deve conhecer o histórico médico do paciente e fazer exames de sangue para eliminar outras doenças, como psoríase ou dermatite.
Uma biópsia da área afetada também é feita, para concluir que não há melanócitos e confirmar o vitiligo.
Tratamento
Há vários cursos de tratamentos disponíveis, embora nenhum deles possa parar definitivamente o progresso da doença. O médico deve ser consultado e considerar o melhor tratamento para cada caso. Algumas vezes, mais de uma opção é utilizada ao mesmo tempo, para aumentar as chances de melhoras consideráveis.
Os tratamentos mais utilizados são:
- cremes para controle da inflamação;
- medicações que agem no sistema imunológico;
- fotoquimioterapia;
- remoção da cor restante na pele (despigmentação);
- cirurgias, como a aplicação de enxertos;
- tatuagens (micropigmentação).
Há, ainda, tratamentos que estão em processo de pesquisa e trazem muitas promessas para o futuro dos portadores da doença. Entre eles estão medicações responsáveis por estimular as células de produção de melanina ou que revertem a perda de coloração cutânea.
Como se prevenir?
Como não se tem certeza do que causa a síndrome, não há uma forma específica de prevenção. No entanto, cuidados gerais são sempre bem-vindos e podem ajudar a manter o problema bem longe. Alguns exemplos são:
- evitar o estresse;
- levar uma vida tranquila;
- cuidar da saúde mental;
- passar protetor solar diariamente;
- visitar periodicamente o dermatologista;
- verificar o histórico da doença na família;
- usar dermocosméticos especiais.
E aí, tirou todas as suas dúvidas sobre o vitiligo na pele? Caso note o surgimento de manchas cutâneas mais claras que o seu tom de pele ou tenha alguma suspeita, não deixe de procurar o médico!
Para saber mais sobre o assunto, consulte um médico que atue em dermatologia e fique sempre de olho na sua pele.