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Bula do Zetron

Como o Zetron Funciona?

Zetron é um medicamento que contém bupropiona. O mecanismo exato de ação da bupropiona, assim como o de muitos antidepressivos, é desconhecido. Presume-se que Zetron interaja com substâncias químicas no cérebro (neurotransmissores) relacionadas à depressão, chamadas noradrenalina e dopamina.

Pode ser que você demore a se sentir melhor. Em alguns casos, pode demorar semanas ou meses até que o medicamento faça efeito completamente.

Quando você começar a se sentir melhor, seu médico poderá recomendar que você continue tomando Zetron para prevenir o retorno da depressão.

Contraindicação do Zetron

Não use Zetron se você

Se alguma das situações acima se aplica a você, fale com seu médico imediatamente, antes de usar Zetron.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

Como usar o Zetron

Engula o comprimido inteiro, de preferência com um pouco de água. Não mastigue nem parta o comprimido.

Sempre use Zetron exatamente conforme seu médico receitou. Essas são doses usuais, mas a recomendação de seu médico é exclusivamente para você. Somente você e seu médico podem decidir por quanto tempo você deve tomar Zetron. Pode ser que demore semanas ou meses até que você observe alguma melhora.

Discuta seus sintomas com seu médico regularmente para decidir por quanto tempo você deverá usar Zetron. Mesmo quando você começar a se sentir melhor, seu médico pode recomendar que você continue a usar Zetron para prevenir que a depressão volte.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, triturado ou mastigado.

Posologia

A dose usual recomendada para a maioria dos adultos é de 1 (um) comprimido de 150 mg por dia.

Seu médico pode aumentar a dose para 300 mg (2 comprimidos) por dia, caso sua depressão não melhore após várias semanas.

Não tome mais que 1 (um) comprimido de uma vez. As doses devem ser tomadas com pelo menos 8 horas de intervalo. Não tome próximo da hora de dormir, pois pode causar dificuldade para dormir.

Seu médico pode alterar sua dose se você tem problemas nos rins ou no fígado; se você tem mais de 65 anos. A dose máxima diária de Zetron é de 300 mg ao dia.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Zetron?

Caso você esqueça uma dose, espere e tome a próxima dose no horário normal. Não tome uma dose para compensar a que você esqueceu. Caso sinta algum sintoma ao esquecer uma dose, converse com seu médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Zetron

Zetron não é indicado para menores de 18 anos, pois não foi adequadamente estudado neste grupo de paciente. Quando menores de 18 anos tomam antidepressivos, eles apresentam um maior risco de pensamentos e comportamentos suicidas.

Fale com seu médico se você

Se alguma das situações acima se aplica a você, fale com seu médico ANTES de tomar Zetron. Ele pode fazer alguma recomendação especial ou indicar outro tratamento.

Convulsões/ataque epilético

Zetron pode causar convulsões em aproximadamente 1 de 1000 pessoas. Os sintomas do ataque epilético incluem convulsões e perda de consciência. A pessoa pode ficar confusa e não se lembrar do que aconteceu.

Convulsões são mais prováveis de acontecer no caso de alta ingestão de Zetron.

Se você tiver uma convulsão, avise seu médico assim que possível. Não tome mais comprimidos.

Pode haver risco maior que o normal de você ter convulsão se você

Se alguma das situações acima se aplica a você, fale com seu médico ANTES de tomar Zetron.

Pressão sanguínea alta

Algumas pessoas podem ter aumento da pressão sanguínea que necessita de tratamento. Se você apresenta pressão alta, esta pode piorar. Isto é mais provável de acontecer caso utilize adesivos de nicotina como auxílio para parar de fumar.

Transtorno bipolar (oscilações extremas de humor)

Se você tem transtorno bipolar, Zetron pode provocar um episódio desta doença. Procure o seu médico para aconselhamento se isso acontecer com você.

Pensamentos de suicídio ou piora na sua condição

As pessoas que estão deprimidas, às vezes podem ter pensamentos de autoagressão ou suicídio. Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamento com antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para fazer efeito.

Você pode ser mais propenso a pensar assim: se você já teve anteriormente pensamentos de autoagressão ou suicídio; se você tiver menos de 25 anos.

Se você tiver pensamentos de autoagressão ou suicídio, contate o seu médico ou vá a um hospital imediatamente.

Zetron deve ser usado somente por via oral. A inalação de comprimidos triturados ou a injeção do medicamento dissolvido podem afetar a absorção e liberação do medicamento, além do potencial risco de overdose. Foram relatados casos de morte e/ou convulsões quando cloridrato de bupropiona foi inalado ou injetado.

Este produto contém bupropiona, que está incluída na lista de substâncias proibidas da Agência Mundial Antidoping.

Este medicamento pode causar doping.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde. 

Reações Adversas do Zetron

A maioria das pessoas que usa este medicamento não relata problemas. Mas como acontece com todos os medicamentos, algumas pessoas podem apresentar efeitos colaterais.

Reações muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Insônia

O efeito colateral mais comum em pessoas que usam Zetron é a dificuldade para dormir. Se você achar que seu sono está alterado, tente não tomar Zetron próximo da hora de dormir. Se você usa dois comprimidos por dia, tome um de manhã cedo e o outro na parte da tarde. Lembre-se do intervalo de no mínimo 8 horas entre os comprimidos.

Dores de cabeça, boca seca, enjoo, vômito.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Reações alérgicas

Placas vermelhas pelo corpo, bolhas ou urticária (coceira) na pele. Algumas reações alérgicas desse tipo podem precisar de tratamento hospitalar, principalmente se você sentir dor na garganta ou nos olhos.

Febre, tontura, suor excessivo, calafrios, tremores, fraqueza, cansaço, dor no peito, sensação de ansiedade, agitação, dor abdominal, constipação (Prisão de ventre), sensação de mudança no gosto da comida, perda de apetite, aumento da pressão sanguínea (que, por vezes, pode ser severa), rubor (vermelhidão), zumbido no ouvido, alterações visuais.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Perda de peso, depressão, confusão, dificuldade de concentração, batimento cardíaco acelerado.

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Convulsões ou ataques epilépticos 

Aproximadamente uma em cada 1.000 pessoas que tomam a dose máxima de Zetron está sob risco de ter convulsão. A chance de acontecer isso é maior se você tomar uma grande quantidade, associar o uso de certos medicamentos ou já apresenta propensão a ter convulsões. Se você está preocupado, converse com seu médico.

Se você tiver convulsão, avise seu médico assim que possível. Não tome mais comprimidos.

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Reações alérgicas graves, como angioedema (inchaço localizado na pele), falta de ar, dificuldade para respirar e choque anafilático (reação alérgica grave a uma substância e que pode levar à morte), dor muscular ou nas juntas (articulações), e febre, em associação com erupções cutâneas e outros sintomas sugestivos de hipersensibilidade tardia, movimentos involuntários, rigidez muscular, espasmos (contrações) musculares, problemas ao andar ou de coordenação motora, sensação de inquietação, irritação, hostilidade, agressividade, paranoia, sentimento de estranheza em relação a si mesmo (despersonalização), percebendo ou acreditando em coisas que não estão realmente ali (alucinações/delírios), sonhos estranhos, formigamento, dormência, perda de memória. palpitações, mudanças nos níveis de açúcar no sangue, colapso ou desmaio, vasodilatação, amarelamento da pele ou do branco dos olhos (icterícia). elevação das enzimas do fígado, hepatite, vontade de urinar maior ou menor que a usual, inchaço de pálpebras, lábios ou língua.

Dados pós-comercialização

As reações adversas a seguir foram identificadas durante o uso pós-aprovação de cloridrato de bupropiona. Uma vez que essas reações foram relatadas voluntariamente por uma população com tamanho incerto, nem sempre é possível estimar a frequência ou estabelecer uma relação de exposição à droga.

Gerais

Dores nas articulações e músculos, febre com erupções na pele e outros sintomas sugestivos de hipersensibilidade tardia. Estes sintomas podem assemelhar-se à doença do soro.

Cardiovascular

Pressão alta (em alguns casos grave), hipotensão ortostática (queda na pressão sanguínea ao levantar) e alterações nos batimentos cardíacos.

Endócrino

Alteração na produção do hormônio antidiurético e alterações no açúcar do sangue.

Digestivo

Inflamação no esôfago e hepatite.

Circulatório e linfático

Presença de manchas roxas na pele, alteração nos níveis de algumas células do sangue, como células brancas e plaquetas. Alterações na coagulação sanguínea foram observadas quando a bupropiona foi coadministrada com varfarina.

Músculo-esquelético

Rigidez, lesão e fraqueza muscular.

Sistema nervoso

Agressão, coma, suicídio, delírio, sonhos anormais, ideias paranóicas, parestesia (sensações na pele como formigamento, pressão, frio ou queimação nas mãos, braços ou pés), inquietação e movimentos involuntários.

Pele

Síndrome de Stevens-Johnson, alterações na pele como inchaço e descamação, e coceira.

Sentidos especiais

Zumbido no ouvido e aumento da pressão nos olhos.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

População Especial do Zetron

Habilidade de dirigir e operar máquinas

Zetron faz você sentir vertigens ou com a cabeça leve, não dirija nem opere máquinas.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Gravidez e lactação

Se você estiver grávida, ou pensa que pode estar, ou se você está planejando engravidar não tome Zetron sem falar com o seu médico. O seu médico irá considerar o benefício para você e o risco para seu bebê de tomar Zetron enquanto estiver grávida. Alguns, mas não todos os estudos relataram um aumento no risco de defeitos congênitos, particularmente defeitos cardíacos, em bebês cujas mães estavam tomando Zetron. Não se sabe se estes defeitos são devido à utilização de Zetron.

Demonstrou-se que a bupropiona e seus metabólitos são excretados pelo leite materno; portanto, devido às potenciais reações adversas, recomenda-se que mães que estejam sob tratamento com Zetron não amamentem.

Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Pacientes idosos

Acredita-se que alguns idosos possam ser mais sensíveis ao tratamento com Zetron. Portanto, seu médico deve avaliar a necessidade de redução na frequência e/ou dose.

Composição do Zetron

Cada comprimido revestido de Zetron contém:

150 mg de cloridrato de bupropiona.

Excipientes:

celulose microcristalina, hipromelose, cloridrato de cisteína monoidratado, dióxido de silício, estearato de magnésio, macrogol, dióxido de titânio e óxido férrico amarelo.

Superdosagem do Zetron

Se você ingerir muitos comprimidos, pode aumentar as chances de ter convulsão ou ataque epiléptico. Procure imediatamente seu médico ou o hospital mais próximo.

Os sintomas que indicam superdosagem são sonolência, redução do nível de consciência e alteração nos batimentos cardíacos.

Tratamento

Na ocorrência de superdosagem, a hospitalização é recomendada. O eletrocardiograma e sinais vitais devem ser monitorados. É necessário assegurar oxigenação e ventilação adequadas. O uso de carvão ativado também é recomendado. Não se conhece nenhum antídoto específico para a bupropiona.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Zetron

O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) é metabolizada em seu principal metabólito ativo, a hidroxibupropiona, principalmente através do citocromo P450 IIB6 (CYP2B6). Deve-se ter cuidado ao administrar Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) concomitantemente a drogas que afetam a isoenzima CYP2B6, tais como orfenadrina, ciclofosfamida, isofosfamida, ticlopidina e clopidogrel.

Embora o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) não seja metabolizada pela isoenzima CYP2D6, estudos in vitro com P450 humanos têm demonstrado que o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e a hidroxibupropiona são inibidoras da via CYP2D6. Em um estudo de farmacocinética em humanos, a administração de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) aumentou os níveis plasmáticos da desipramina. Esse efeito foi mantido por pelo menos sete dias após a última dose de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa). Por esse motivo, o início de terapia concomitante com drogas predominantemente metabolizadas por essa isoenzima (tais como betabloqueadores, antiarrítmicos, ISRSs, TCAs e antipsicóticos) deve começar pela dose inferior, segundo a faixa terapêutica desta medicação. Se Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) for adicionado ao tratamento de pacientes que já estejam recebendo drogas metabolizadas pela isoenzima CYP2D6, deve ser considerada a redução da dose da medicação original, particularmente no caso daquelas medicações com estreito índice terapêutico.

Drogas que requerem ativação metabólica pelo CYP2D6, a fim de serem eficazes (por exemplo, tamoxifeno), podem ter uma eficácia reduzida quando administradas concomitantemente com inibidores da CYP2D6, como o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa).

Apesar de o citalopram não ser primariamente metabolizado pelo CYP2D6, em um estudo, o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) elevou a Cmáx e a ASC do citalopram em 30% e 40%, respectivamente.

Em virtude do extenso metabolismo do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa), a coadministração de agentes reconhecidamente indutores do metabolismo (tais como carbamazepina, fenobarbital, fenitoína) ou inibidores do metabolismo podem afetar sua atividade clínica.

Em uma série de estudos clínicos com voluntários sadios verificou-se que ritonavir (100 mg duas vezes ao dia ou 600 mg duas vezes ao dia) ou ritonavir (100 mg associado a lopinavir 400 mg duas vezes ao dia) reduziu a exposição do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e de seus principais metabólitos de maneira dose-dependente em aproximadamente 20%-80%. De modo similar, efavirenz (600 mg uma vez por dia, por duas semanas) reduziu a exposição do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) em aproximadamente 55%. Acredita-se que esse efeito do ritonavir/lopinavir e do efavirenz ocorra devido à indução do metabolismo do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa). Pacientes que recebem qualquer uma dessas drogas associadas ao Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) podem precisar de doses maiores de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa), mas a dose máxima recomendada não deve ser excedida.

Mesmo não havendo estudos clínicos que identifiquem interações farmacocinéticas entre Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e álcool, existem raros relatos de eventos adversos neuropsiquiátricos ou redução da tolerância alcoólica em pacientes que usam bebidas alcoólicas durante a terapia. O consumo de álcool durante o tratamento deve ser minimizado ou evitado.

Dados clínicos limitados sugerem maior incidência de reações adversas neuropsiquiátricas em indivíduos que recebem Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) concomitantemente com levodopa ou amantadina. Recomenda-se cautela na administração de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) a pacientes que recebem levodopa ou amantadina.

Doses orais múltiplas de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) não tiveram efeitos estatisticamente significativos sobre a farmacocinética de dose única de lamotrigina em 12 indivíduos e mostraram apenas ligeiro aumento na ASC de lamotrigina glicuronídeo.

O uso concomitante de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e Sistemas Transdérmicos de Nicotina (STN) pode resultar na elevação da pressão sanguínea.

Ensaios sugerem que a exposição ao Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) pode ser aumentada quando os comprimidos de ação lenta são tomados junto com alimentos.

A coadministração de digoxina com Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) pode diminuir os níveis de digoxina.

A ASC0–24h de digoxina diminuiu 1,6 vezes e o clearance renal aumentou 1,8 vezes em um estudo com voluntários sadios.

Testes laboratoriais

O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) tem demonstrado interferir em testes usados para detecção de drogas em urina, podendo resultar em falsos positivos, particularmente para anfetaminas. Um método laboratorial alternativo mais específico deve ser utilizado para confirmar um resultado positivo.

Exclusivo comprimidos revestidos de liberação lenta

Ensaios sugerem que a exposição ao Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) pode ser aumentada quando os comprimidos de ação lenta são tomados junto com alimentos.

Exclusivo comprimidos revestidos de liberação prolongada

A administração concomitante de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) em pacientes que tomam levodopa ou amantadina deve ser feita com cautela.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento

 

Wellbutrin® SR e Wellbutrin® XL.

Ação da Substância Zetron

Resultados de Eficácia


Comprimidos revestidos de liberação lenta

A eficácia de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) no tratamento da depressão em adultos foi demonstrada em dois estudos controlados com placebo, de oito semanas de duração. No primeiro estudo, que utilizou dose fixa, Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) 150 mg/dia e 300 mg/dia foi superior ao placebo no escore total da escala HAM-D (Escala de Hamilton para Depressão), no escore de Impressão Clínica Global de Gravidade (CGI-S) e Impressão Clínica Global de Melhora (CGI-I). No estudo com dose flexível, o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) 50 mg -150 mg administrado uma vez ao dia foi superior ao placebo no escore total da HAM-D, MADRS (Escala de Montgomery-Asberg para Depressão), CGI-S e CGI-I, enquanto o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) 50 mg -150 mg administrado duas vezes ao dia foi alcançou superioridade estatisticamente significante em todas as quatro escalas de depressão1, 2.

Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) também demonstrou eficácia antidepressiva comparável aos ISRSs sertralina, fluoxetina e paroxetina em estudos controlados com pacientes, com até 16 semanas de duração. O primeiro deles foi um ensaio em indivíduos adultos comparando Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) 150 mg – 300 mg/dia com sertralina 50 mg – 200 mg/dia. Em seguida, dois estudos controlados com placebo de oito semanas de duração, em pacientes adultos, comparando Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) 150 mg – 400 mg/dia com sertralina 50 mg – 200 mg/dia; e dois comparando Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) 150 mg – 400 mg/dia com fluoxetina 20 mg – 60 mg/dia. Em idosos, um estudo controlado de seis semanas comparou Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) 100 mg – 300 mg/dia com paroxetina 10 mg – 40 mg/dia. Em todos os estudos, Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e os ISRSs tiveram eficácia semelhante no tratamento de depressão pelas escalas HAM-D, CGI-I e CGI-S. A incidência de disfunção sexual (baseada no critério DSM-IV e medida por entrevistas) foi significativamente maior com os ISRSs fluoxetina e sertralina do que com Cloridrato de Bupropiona (substância ativa). Adicionalmente, o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) foi associada a menor incidência de sedação quando comparada a todos os ISRSs3, 4, 5, 6, 7, 8.

A eficácia de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) em prevenir a recaída da depressão foi estabelecida em um estudo de longa duração (52 semanas) em adultos. Pacientes que responderam ao tratamento de oito semanas com Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) 300 mg/dia foram randomizados para continuar tomando a mesma dosagem de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) ou placebo. Os pacientes que continuaram recebendo Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) experimentaram índices de recaída significativamente menores nas 44 semanas subsequentes, quando comparados àqueles submetidos a placebo. O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa)foi bem tolerada durante uma terapia de longo prazo, sem alterações clinicamente significativas nos sinais vitais e com perda de peso modesta, que aumentava quanto maior o peso corporal no início do tratamento9.

Referências:

1. GlaxoSmithKline internal document. A multicenter evaluation of the safety and efficacy of 150 mg/day and 300 mg/day of bupropion HCl sustained-release versus placebo in depressed outpatients. THRS/93/0024/00 (protocol 203).
2. GlaxoSmithKline internal document. A multicenter evaluation of the safety and efficacy of two flexible doses of Wellbutrin sustainedrelease versus placebo in depressed outpatients. THRS/94/0033 (protocol 212).
3. Kavoussi RJ, Segraves RT, Hughes AR, et al. Double-blind comparison of bupropion sustained release and sertraline in depressed outpatients. J Clin Psychiatry 1997; 58: 532-537.
4. Croft H, Settle E, Houser T, et al. A placebo-controlled comparison of the antidepressant efficacy and effects on sexual functioning of sustained-release bupropion and sertraline. Clin Ther 1999; 12: 643-658.
5. Coleman CC, Cunningham LA, Foster VJ, et al. Sexual dysfunction associated with the treatment of depression: a placebo-controlled comparison of bupropion sustained release and sertraline treatment. Annals of Clinical Psychiatry 1999; 11(4): 205-215.
6. Coleman C, King B, Bolden-Watson C, et al. A placebo-controlled comparison of the effects on sexual functioning of bupropion sustained release and fluoxetine. Clin Ther 2001; 23(7): 1040-1058.
7. GlaxoSmithKline internal document. A multicenter, double-blind, placebo-controlled comparison of the safety and efficacy and effects on sexual functioning of Wellbutrin® (bupropion HCl) sustained release (SR) and fluoxetine in outpatients with moderate to severe recurrent major depression. RM2000/00500/00 (protocol AK1A4006).
8. Weihs KL, Settle EC, Batey SR, et al. Bupropion sustained release versus paroxetine for the treatment of depression in the elderly. J Clin Psychiatry 2000; 61(3): 196-202.
9. Weihs KL, Houser TL, Batey SR et al. Continuation phase treatment with bupropion SR effectively decreases the risk for relapse of depression Biol Psychiatry 2002; 51: 753-7613.

Comprimidos revestidos de liberação prolongada

A eficácia e a tolerabilidade da Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) foram examinadas em sete estudos duplo-cegos. Em um dos dois estudos idênticos de dose flexível (WXL101497, n = 576), Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) (150-300 mg/dia) foi significativamente superior ao placebo no parâmetro primário, com mudanças da pontuação total da linha de base MADRS (Escala de Montgomery-Asberg para depressão) (p = 0,006). Efeitos estatisticamente significativos também foram encontrados em uma série de objetivos secundários, incluindo resposta e remissão na MADRS, gravidade e melhora global no CGI, Sheehan Disability Scale, MEI e Q-LES-Q. A eficácia de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) neste estudo foi muito semelhante ao comparador ativo, venlafaxina. No segundo estudo (AK130939, n = 591), Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) não apresentou diferenças significativas do placebo para o parâmetro primário, para mudanças da pontuação total da linha de base MADRS (p = 0,146), embora efeitos estatisticamente significativos tenham sido observados para venlafaxina (p lt;0,001 versus placebo). [1, 2]

Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) mostrou ser benéfico em pacientes idosos em um desenho de estudo placebo-controlado desenhado com dose flexível (AK130940, n = 420), conduzido durante o intervalo de dose 150-300 mg/dia. Efeitos estatisticamente significativos foram mostrados para respostas a MADRS, melhora global CGI, Sheehan Disability Scale, MEI e Q-LES-Q, embora apenas uma tendência tenha sido observada no parâmetro primário, para mudanças da pontuação total da linha de base MADRS (p = 0,085). [3]

Dois estudos controlados envolvendo placebo e escitalopram (AK130926, n=424 e AK130927, n=425) foram conduzidos em adultos no intervalo de dose de 300 mg/dia- 450 mg/dia. Após oito semanas de tratamento, os pacientes fazendo uso de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) apresentaram, em cada estudo, disfunção no orgasmo significativamente inferior que os pacientes tratados com escitalopram (p = 0,014 e p lt;0,001 versus escitalopram), embora a significância estatística para a Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) versus placebo não tenha sido mostrada em nenhum estudo sobre o parâmetro coprincipal e sobre a mudança na pontuação total da linha de base HAMD (p = 0,179 e p = 0,184 versus placebo, respectivamente).

Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) separou do placebo em uma série de objetivos secundários:

Alteração a partir da randomização na escala Hospital Anxiety and Depression, taxas de remissão aferidas pela HAMD-17 no estudo 1; e variação média no CGI-S a partir da randomização e taxas de resposta no CGI-I no estudo 2. [4]

Em um estudo de oito semanas com pacientes adultos com Transtorno Depressivo Maior (TDM) e redução dos níveis de prazer, interesse e energia (AK130931, n = 274), o grupo fazendo uso de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) apresentou melhora estatisticamente significativa sobre o placebo para o parâmetro primário, a mudança da linha de base na escala de autorresposta IDS escala nominal (p = 0,018). Também foi mostrada significância estatística numa série de objetivos secundários, incluindo a avaliação clínica da IDS, CGI gravidade da doença e melhora. [5]

Em um estudo ativo controlado de 12 semanas de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) (300-450 mg/dia) versus venlafaxina em pacientes adultos com TDM (WXL100368, n = 348), Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) mostrou impacto significativamente menos negativo sobre o funcionamento sexual (o parâmetro primário; p = 0,005) e uma eficácia global semelhante à da venlafaxina. Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e venlafaxina são comparáveis conforme a avaliação da pontuação total HAMD-17, no item de humor depressivo, na sub-escala de melancolia do Bech, taxas de resposta HAMD-17 e mudança a partir da randomização no CGI-S. A significância estatística a favor de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) versus venlafaxina mostrou-se para a proporção de pacientes que alcançaram a remissão na HAMD e resposta na CGI-I. [6]

Referências: 

[1] GlaxoSmithKline internal document HM/2005/00250/00 (Study WXL101497).
[2] GlaxoSmithKline internal document HM/2005/00248/00 (Study AK130939).
[3] GlaxoSmithKline internal document HM2005/00249/00 (Study AK130940).
[4] Clayton AH, Croft H, Horrigan JP, Wightman DS, Krishen A, Richard NE, Modell JG. Bupropion XL compared with escitalopram: effects on sexual functioning and antidepressant efficacy in two randomized, double-blind, placebo-controlled studies. J Clin Psychiatry 2006; 67:736-746.
[5] Jefferson JW, Rush AJ, Nelson JC, VanMeter SA, Krishen A, Hampton KD, Wightman DS, Modell JG. Extended-release bupropion for major depressive disorder with symptoms of reduced energy, pleasure, and interest: a randomized, double-blind, placebocontrolled study. J Clin Psychiatry, 2006; 67:865-873.
[6] Thase ME, Clayton AH, Haight BR, Krishen A, Modell JG. A double-blind comparison between bupropion XL and venlafaxine XR: sexual functioning, antidepressant efficacy and tolerability. Journal of Neuropsychopharm, 2006;26(5);482-8.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento

 

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Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa)é um inibidor seletivo da recaptação neuronal de catecolaminas (noradrenalina e dopamina), com efeito mínimo na recaptação de indolaminas (serotonina) e que não inibe a monoaminoxidase (MAO). O mecanismo exato de ação do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa), assim como o de muitos antidepressivos, é desconhecido. Presume-se que o mecanismo de ação do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) seja mediado por mecanismos noradrenérgicos e/ou dopaminérgicos.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Após administração oral de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) a voluntários sadios, os picos de concentração plasmática são alcançados após aproximadamente três horas. O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e seus metabólitos apresentam cinética linear após administração crônica de 150 a 300 mg diariamente.

Distribuição

O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) é largamente distribuída, com volume aparente de distribuição de aproximadamente 2.000 L. O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e a hidroxibupropiona se ligam moderadamente às proteínas plasmáticas (84% e 77%, respectivamente). A extensão da ligação do metabólito treoidrobupropiona às proteínas é aproximadamente metade da observada com o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa).

Metabolismo

O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) é extensivamente metabolizada em humanos.

Três metabólitos farmacologicamente ativos do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) foram identificados no plasma

A hidroxibupropiona e os isômeros aminoálcool, treoidrobupropiona e eritroidrobupropiona. Esses metabólitos podem ter importância clínica quando suas concentrações plasmáticas são altas ou maiores que as do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa).

A eritroidrobupropiona não pode ser medida no plasma após uma dose única de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa). Os metabólitos ativos são posteriormente metabolizados em metabólitos inativos e excretados na urina.

Estudos in vitro demonstram que o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) é metabolizada em seu principal metabólito ativo, a hidroxibupropiona, primariamente pelo CYP2B6 e que o sistema enzimático citocromo P450 não está envolvido na formação da treoidroxibupropiona.

O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e a hidroxibupropiona são inibidores competitivos, relativamente fracos, da isoenzima CYP2D6, com valores de Ki de 21 e 13,3 µM, respectivamente. Em voluntários que metabolizam largamente pela isoenzima CYP2D6, a administração concomitante de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e desipramina resultou em aumento da Cmáx e da ASC da desipramina de duas e cinco vezes, respectivamente. Esse efeito tende a permanecer por pelo menos sete dias após a última dose de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa). Uma vez que o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) não é metabolizada pela via CYP2D6, a desipramina não afeta a farmacocinética do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa). Recomenda-se cuidado quando Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) é administrado com substratos da via CYP2D6.

Em animais, o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) demonstrou induzir seu próprio metabolismo após administração subcrônica. Em humanos, não existem evidências de indução enzimática do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e hidroxibupropiona em voluntários ou pacientes que recebem as doses recomendadas de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) por 10 a 45 dias.

Em estudo clínico com voluntários sadios, o ritonavir (100 mg duas vezes ao dia) diminuiu a ASC e a Cmáx do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) em 22% e 21%, respectivamente. A ASC e a Cmáx dos metabólitos do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) foram reduzidas a 0% e 44%. Em um segundo estudo clínico com voluntários sadios, ritonavir (600 mg duas vezes ao dia) diminuiu a ASC e a Cmáx do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) em 66% e 62%, respectivamente. A ASC e a Cmáx dos metabólitos do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) foram reduzidas a 42% e 78%, respectivamente.

Em outro estudo com voluntários sadios, lopinavir 400 mg/ritonavir 100 mg (duas vezes ao dia) diminuiu a ASC e a Cmáx do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) em 57%. A ASC e a Cmáx da hidroxibupropiona foram reduzidas a 50% e 31%, respectivamente.

Eliminação

Após administração oral de 200 mg de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) marcada com C14 em humanos, 87% e 10% da dose radiomarcada foram eliminadas na urina e nas fezes, respectivamente. A fração da dose oral de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) excretada inalterada foi de apenas 0,5%, dado que está de acordo com o extenso metabolismo do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa). Menos de 10% dessa dose radiomarcada foi encontrada na urina como metabólito ativo.

Após administração oral, o clearance médio aparente do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) é, aproximadamente, de 200 L/h, e a meia-vida de eliminação média do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) é de cerca de 20 horas.

A meia-vida de eliminação da hidroxibupropiona é de, aproximadamente, 20 horas, e a área sob a curva da concentração plasmática da droga versus tempo (ASC), no estado de equilíbrio, é de cerca de 17 vezes a do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa). As meias-vidas de eliminação da treoidrobupropiona e da eritroidrobupropiona são mais longas (37 e 33 horas, respectivamente), e os valores da área sob a curva, no estado de equilíbrio, são 8 e 1,6 vezes maiores do que os valores do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa), respectivamente. O estado de equilíbrio para o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e seus metabólitos é alcançado dentro de oito dias.

Pacientes com insuficiência renal

A eliminação do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e de seus principais metabólitos pode ser reduzida pelo comprometimento da função renal. Em indivíduos com insuficiência renal em fase terminal ou insuficiência renal de moderada a grave, a exposição ao Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e seus metabólitos pode ser aumentada.

Pacientes com insuficiência hepática

A farmacocinética do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e de seus metabólitos ativos não foi estatisticamente diferente em pacientes com cirrose de leve a moderada, em comparação a voluntários sadios. Entretanto, nestes pacientes observou-se uma variabilidade maior na farmacocinética em relação a indivíduos sadios. Em pacientes com cirrose hepática grave, a Cmáx e a ASC do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) foram significativamente aumentadas (diferença média de, aproximadamente, 70% e três vezes, respectivamente) e mais variáveis, quando comparadas aos valores de voluntários sadios. O tempo de meia-vida também foi aumentado em, aproximadamente, 40%. Para os metabólitos, a Cmáx média foi menor (em aproximadamente 30% a 70%), a ASC média tendeu a ser maior (em aproximadamente 30% a 50%), o Tmáx médio foi retardado (em aproximadamente 20 horas) e as meias-vidas aumentadas (aproximadamente de duas a quatro vezes), quando comparados aos valores encontrados em voluntários sadios.

Idosos

Estudos farmacocinéticos em idosos têm demonstrado resultados variáveis. Um estudo com dose única revelou parâmetros similares entre idosos e adultos jovens. Outro estudo farmacocinético, de dose única e múltipla, sugeriu maior acúmulo do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e de seus metabólitos nestes pacientes. A experiência clínica não identificou diferença na tolerabilidade ao Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) entre idosos e pacientes mais jovens. Entretanto, a maior sensibilidade a este agente por acúmulo ou por outras patologias sistêmicas associadas não pode ser descartada neste grupo.

Exclusivo comprimidos revestidos de liberação lenta

Em um estudo com voluntários sadios, não foi observado nenhum efeito clinicamente significativo dos comprimidos de ação prolongada de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) (450 mg/dia) no intervalo de QTcF após 14 dias de tratamento.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Três estudos sugerem que a exposição ao Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) pode ser aumentada quando os comprimidos de ação lenta são ingeridos com alimentos. Quando os comprimidos foram tomados após a alimentação, a Cmáx do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) aumentou 11%, 16% e 35% nos três ensaios. A exposição geral (ASC) ao Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) elevou-se 17%, 17% e 19% nos três estudos.

Metabolismo

Os picos das concentrações plasmáticas da hidroxibupropiona e da treoidrobupropiona são alcançados, aproximadamente, seis horas após a administração de uma única dose de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa).

Exclusivo comprimidos revestidos de liberação prolongada

Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de Ação

Em estudo com voluntários sadios, não foi observado efeito clinicamente significativo sobre o intervalo QTcF, após o intervalo de 14 dias de administração (para atingir a dosagem de equilíbrio), ao se comparar os comprimidos de liberação prolongada (450 mg/dia) com o placebo.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Não existem alterações significativas na absorção do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) quando administrada com alimentos.

Metabolismo

Concentrações plasmáticas máximas de hidroxibupropiona são, aproximadamente, 10 vezes o nível de pico do fármaco no estado estacionário. Os tempos para as concentrações máximas para o eritroidrobupropiona e metabólitos treoidrobupropiona são semelhantes aos metabólitos da hidroxibupropiona. Em humanos, as concentrações plasmáticas do pico de hidroxibupropiona ocorrem cerca de 7 horas após a administração de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) de liberação prolongada.

Eliminação

O revestimento insolúvel do comprimido de liberação prolongada pode permanecer intacto durante o trânsito gastrintestinal e ser eliminado nas fezes.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento

 

Wellbutrin® SR e Wellbutrin® XL.

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Aspectos físicos e características organolépticas

Comprimidos revestidos circulares, biconvexos amarelos, com Z gravado e odor característico.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

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Dizeres Legais do Zetron

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