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10 perguntas e respostas comuns na consulta ao pediatra

Low angle portrait of a group of happy siblings huddled together outdoors

O bom diálogo com o médico faz toda a diferença na formação e na evolução da saúde do bebê

É ainda durante a gestação, ao fazer o pré-natal, que se inicia a relação da mãe com o pediatra. Assim, é possível passar as informações necessárias para que o médico acompanhe o desenvolvimento do bebê. Depois do nascimento, a Sociedade Brasileira de Pediatria comenta que a quantidade de visitas ao pediatra depende da idade da criança e das necessidades específicas para cada uma. Mas em todos os encontros é preciso que haja um bom diálogo entre o pediatra e os responsáveis pela criança.

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A rotina de consulta ao pediatra é indispensável
As consultas ao pediatra exercem total influência na formação do sistema imunológico e na evolução da saúde do bebê. Por meio desse contato, é possível fazer o acompanhamento da alimentação, hábitos, crescimento e desenvolvimento adequados para cada criança.
Por aí, já é possível entender por que os especialistas reforçam a importância de se estabelecer determinada frequência de consulta ao pediatra. Prevenção de doenças, orientações sobre as melhores formas de se cuidar da criança, recomendação de vacinas e exames necessários, instruções sobre os riscos da automedicação são exemplos de tudo o que pode fazer parte dessa rotina.

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10 perguntas comuns na consulta ao pediatra
Pensando em ajudar você a tirar o melhor proveito da consulta ao pediatra, os especialistas da Sociedade Brasileira de Pediatria listaram e responderam às perguntas mais frequentes recebidas em consultório. Vale conhecê-las e, claro, elaborar as suas próprias dúvidas, levando a rotina da sua casa em consideração.

1. Em qual posição a criança deve dormir no berço?
A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que os bebês sejam colocados no berço de barriga para cima. Estudos comprovaram que há menos risco de morte súbita em crianças que dormem nessa posição.

2. Quais os primeiros alimentos que devem ser incluídos na dieta infantil?
A alimentação complementar da criança é iniciada após o sexto mês de vida, mesmo que ela continue em aleitamento. Em geral, ela segue a alimentação da família (com vegetais, frutas, cereais, carnes, leguminosas), mas tem a textura da preparação adaptada à idade da criança. Lembrando que alimentos in natura são os que fornecem os nutrientes necessários para um crescimento saudável.

3. Como saber a quantidade correta de amamentação?
Não existe uma quantidade correta de amamentação. A criança deve ser amamentada sob livre demanda, ou seja, sempre que sentir fome. Mas indicativos clínicos como ganho de peso, crescimento adequado e funções fisiológicas presentes revelam uma quantidade de volume de leite materno suficiente para o bebê.

4. É normal a criança ter refluxo?
Cerca de 90 % dos casos de refluxo e regurgito são fisiológicos, então, sim, é normal. A maioria das crianças melhora muito à medida que cresce e o sistema gastrointestinal se forma completamente.

5. Por que agasalhar o bebê pode causar febre e desidratação?
O excesso de roupa pode produzir e armazenar calor e criar uma “falsa” febre. Por isso, diante de uma criança com febre, é importante verificar se ela está com roupas confortáveis e que não acumulem ou armazenem calor.

6. Ter gripe é uma condição assim tão frequente?
Há um número razoável de resfriados que a criança pode pegar durante o ano. Estudos mostram que crianças saudáveis podem ter até 10 infecções no ano, principalmente aquelas que frequentam escolas, berçários e creches desde muito cedo.

7. Existem vacinas que devem ser ministradas especificamente em clínicas particulares?
O calendário vacinal proposto pelo Ministério da Saúde contempla uma grande parte das vacinas recomendadas, mas, sim, existem aquelas que estão disponíveis somente em clínicas privadas. É importante seguir as recomendações do pediatra sobre a necessidade ou não de a criança fazer essa imunização.

8. É indicado dar chupeta ao recém-nascido?
A criança, especialmente em seu primeiro ano de vida, tem uma necessidade fisiológica de sucção. Além da amamentação, que garante a sua sobrevivência, a sucção também promove a liberação de endorfina, um hormônio que produz um efeito de modulação da dor, do humor e da ansiedade, provocando uma sensação de prazer e bem-estar ao bebê.

9. Até qual idade não é errado utilizar chupeta?
De acordo com o Ministério da Saúde, a idade que deve ser estabelecida como limite para a o uso da chupeta é 3 anos, mas sua eliminação deve ser iniciada por volta do 2 anos para um melhor desenvolvimento da arcada dentária.

10. Quando incluir a pasta dental com flúor na limpeza bucal?
A maioria dos cremes dentais indicados para a faixa etária 0 a 5 anos não contém flúor, mas a Academia Americana de Pediatria orienta que, assim que o primeiro dentinho apontar, a cavidade oral seja higienizada com creme dental com flúor.

FONTES:
Sociedade Brasileira de Pediatria
https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/10-perguntas-comuns-no-consultorio-do-pediatra/

Sociedade Goiana de Pediatria
https://www.sbp.com.br/filiada/goias/noticias/noticia/nid/com-que-frequencia-ir-ao-pediatra/

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