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6 exames que ajudam a diagnosticar problemas na próstata

Assim como as mulheres, os homens também necessitam de cuidados especiais quando chegam aos 50 anos. É a partir desta idade que ocorre o maior número de casos de câncer de mama, entre o sexo feminino, e de câncer de próstata, entre o sexo masculino. 

Mas você sabia que o tumor maligno não é o único problema a afetar a região da próstata? Outras complicações, como a prostatite (presença de bactérias na próstata) e a hiperplasia benigna (aumento da próstata), também podem afetar a saúde do homem e precisam ser diagnosticadas precocemente, antes que prejudiquem o seu bem-estar. 

Atualmente, existem dois principais tipos de exames que ajudam a identificar alterações na próstata. São eles: o exame de toque retal e o exame de sangue para análise do PSA (Antígeno Prostático Específico). Ambos são os mais conhecidos e são frequentemente solicitados nas consultas com urologista

Caso os exames indiquem alterações na próstata, é comum que o especialista solicite outros procedimentos para investigar melhor o problema do paciente. Nesse segundo momento, pode ser solicitada a ultrassonografia transretal, a biópsia, o exame de urina e a medição do jato de urina

Saiba mais sobre cada um dos exames citados acima:

Os 6 exames que ajudam a diagnosticar problemas na próstata

1. Exame de Toque Retal 

Apesar de ser incômodo para alguns homens, o exame de toque retal é indolor e super rápido de ser realizado (cerca de 20 segundos). No procedimento, o médico examina a próstata a partir do toque pelo ânus. 

Caso não haja nenhum problema de saúde no local, a dor que alguns homens podem sentir com o exame é resultado mais de ansiedade e de medo do que pelo procedimento em si.

Geralmente, não há nenhum preparo, podendo ser realizado durante uma consulta com o especialista. 

2. Exame de Sangue – PSA

A coleta de sangue é realizada em um laboratório e a sua finalidade é analisar os níveis de PSA (Antígeno Prostático Específico) no sangue do paciente. Caso haja alteração, isso pode sugerir várias complicações diferentes como inflamação da próstata, infecção ou câncer.  

É recomendado que o paciente não tenha relação sexual, não pratique ciclismo, hipismo ou motociclismo e nem realize o exame de toque retal nas 72 horas que antecedem a realização do exame. Todas essas práticas podem alterar os níveis de PSA no sangue.

3. Ultrassonografia Transretal

A ultrassonografia transretal é indicada para avaliar o tamanho da próstata e identificar possíveis alterações em sua estrutura. O procedimento é feito a partir da sonda do ultrassom, que é introduzida no ânus para análise da próstata. 

Em alguns casos, é orientado que o paciente faça uso de laxantes para esvaziar o intestino antes do exame. 

4. Biópsia

É retirado um pequeno pedaço da próstata para confirmar ou não a suspeita de câncer. O preparatório do exame inclui o uso de antibiótico, jejum de cerca de 6 horas e o uso de laxante para esvaziar o intestino. 

5. Exame de Urina 

A coleta de urina é realizada em um laboratório com a finalidade de confirmar ou não a existência do câncer de próstata. O exame é muito útil também para identificar a agressividade do tumor, caso ele exista, direcionando o especialista na escolha do melhor tratamento para a doença. 

6. Medição do Jato de Urina (Fluxometria Urinária) 

Neste exame, o paciente urina em um recipiente conectado a um computador, que analisa o tempo e o volume do fluxo da urina. 

Apesar de não ser capaz de identificar o câncer de próstata por si só, a fluxometria urinária é essencial em pacientes que já são diagnosticados com a doença, pois o exame ajuda a avaliar os impactos do tumor na bexiga e na uretra. 

É importante que a bexiga do paciente esteja bem cheia antes de realizar o procedimento. 

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