Muito comum entre as mulheres, esse sinal na pele é um dos maiores incômodos estéticos
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a resposta para essa pergunta que pode assombrar muita gente, em especial as mulheres, é não, a celulite não é considerada uma doença.
Na verdade, a celulite, chamada clinicamente de lipodistrofia ginoide, é um depósito de gordura que se acumula sob uma região da pele e cria aquele aspecto de “casca de laranja”. A maior preocupação diante dela é estética, não relacionada à saúde.
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Por que a celulite se forma?
As causas da celulite não são estudadas ou comprovadas, porém existem alguns fatores que podem influenciar em sua formação:
- hereditariedade (sexo, etnia, biotipo corporal – é mais comum em mulheres caucasianas);
- maus hábitos alimentares – dieta rica em gorduras, carboidratos e açúcares;
- alterações hormonais que aumentam o estrogênio no corpo e provocam disfunções metabólicas;
- problemas circulatórios que prejudicam a drenagem das toxinas do corpo;
- sedentarismo.
Quais são os tipos de celulite?
A classificação das celulites – criada por dermatologistas brasileiros e já utilizada internacionalmente – é feita por uma pontuação em que cada um dos cinco itens abaixo equivalem de zero a três pontos.
- número e profundidade de depressões;
- aspecto das áreas elevadas da celulite;
- presença de lesões elevadas;
- presença de flacidez;
- graus da antiga classificação.
A soma dos pontos irá determinar se a celulite é de grau leve (1 a 5 pontos); moderada (6 a 10 pontos) ou grave (11 a 15 pontos). Assim, o melhor tratamento será indicado pelo dermatologista.
Este pode incluir procedimentos estéticos (como drenagem linfática e radiofrequência), cirúrgicos e mudanças de hábitos.
Como prevenir a celulite?
- alimentação saudável e balanceada, evitando principalmente a ingestão excessiva de sódio, carboidratos e açúcares;
- exercícios físicos regulares;
- ingerir de 2 a 3 litros de água por dia (que contribui para a hidratação da pele e a circulação sanguínea);
- hidratar a pele diariamente com produtos recomendados por um especialista;
- controlar o peso;
- praticar atividades e hobbies que ajudem com o estresse (prejudicial à pele);
- evitar o tabagismo.
FONTES:
Sociedade Brasileira de Dermatologia
http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/celulite/53/
Drauzio Varella