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Afinal, todo antialérgico dá sono?

Imagem de um homem assoando o nariz após espirrar.

O uso de medicações é algo comum para aliviar os desconfortos causados por alergias de diversos tipos. No entanto, algumas opções desses remédios podem desencadear sonolência, influenciando diretamente na produtividade durante o dia.

Neste conteúdo, abordaremos com mais detalhes se todo antialérgico dá sono, quais medicamentos desse tipo têm esse efeito sedativo, bem como os motivos pelos quais isso acontece. 

Reação alérgica e a medicação recomendada

De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), as alergias ocorrem por uma resposta exagerada do sistema imunológico a certas substâncias. Essas, por sua vez, podem ser alimentos, remédios, venenos de insetos, entre outras.

Os sintomas podem variar conforme o tipo de alergia desenvolvido pela pessoa e os mais frequentes tendem a ser:

Nesses casos, é frequente o uso de antialérgicos, especialmente por aqueles que já conhecem os agentes que costumam desencadear as reações.

Por isso, ao desconhecer as causas exatas de qualquer tipo de alergia, é importante agendar uma consulta inicial com um profissional da Clínica geral, que poderá fazer um encaminhamento para um especialista de Alergologia.

Essas especialidades estão disponíveis no dr.consulta e com descontos por meio do Cartão dr.consulta. Com esse serviço, é possível inserir, além da pessoa titular, mais quatro indivíduos na assinatura, sem necessidade de vínculo familiar.

Mas por que o antialérgico dá sono?

Imagem ilustrativa (GettyImages)

Como o próprio nome indica, os antialérgicos (também conhecidos como anti-histamínicos) possuem a função primária de diminuir os desconfortos das alergias, já que bloqueiam a histamina.

Essa substância ocasiona a dilatação dos vasos sanguíneos da pele e é responsável pela formação dos sinais que caracterizam as reações de alergia. Como resultado, a utilização de antialérgicos pode dar sono, mas isso também depende do tipo utilizado.

Existem dois tipos de anti-histamínicos disponíveis no mercado:

 Apresentaremos, a seguir, as características mais importantes de cada um.

Anti-histamínicos de “primeira geração” 

Os antialérgicos de primeira geração foram os primeiros a serem introduzidos no mercado. A sua ação é dada por meio do bloqueio da histamina no cérebro e na medula espinhal, causando efeitos como sonolência, sedação e cansaço.

É importante destacar que o uso desse tipo de anti-histamínico deve ser feito mediante prescrição médica, pois a automedicação pode apresentar riscos ao bem-estar, como:

Anti-histamínicos de “segunda geração” 

Diferente do anterior, os antialérgicos de segunda geração são remédios que inibem a ação da histamina em tecidos periféricos, como vasos sanguíneos, região gastrointestinal e sistema respiratório.

Como chegam em menor quantidade ao sistema nervoso central e são eliminados pelo organismo de uma maneira mais rápida, esse tipo tem menos efeitos colaterais. Assim, não causam tanto sono.

Entretanto, é válido destacar que cada pessoa pode ter uma resposta diferente aos medicamentos. Assim, o ideal é o auxílio de um especialista de Alergologia para tratamentos mais direcionados

Posso usar para distúrbios do sono? 

Os antialérgicos não são indicados para melhorar o sono. A sonolência provocada pelos de primeira geração são apenas efeitos colaterais individuais. 

Em casos de dificuldades para dormir, a higiene do sono ou o acompanhamento com profissionais da Medicina do sono são as melhores opções.

É importante frisar que os efeitos vão depender do tipo a ser administrado pelo paciente. Dessa forma, é fundamental o acompanhamento profissional para que isso seja feito da maneira mais adequada.

O dr.consulta é um parceiro para essa e outras situações que envolvem os cuidados com a sua saúde e bem-estar. Visite o site e confira os benefícios!

Fontes:

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