Desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS) emitiram um alerta sobre a epidemia de zika e confirmaram a relação do vírus e bebê com microcefalia, o tema tem deixado médicos, grávidas e futuras mães apreensivos.
O tempo passou e, ainda que não se fale mais tanto sobre o assunto, é fato que os cuidados não podem ser esquecidos. Portanto, para ajudá-la a se precaver, separamos 5 formas de evitar essa condição. Vamos lá?
Entenda a microcefalia
Embora muito tenha se falado sobre a microcefalia nos últimos anos, muita gente ainda tem dúvidas sobre essa condição e sua ligação com o zika vírus. Trata-se de um problema recente? É causado somente pelo zika? Como é feito o diagnóstico do bebê com microcefalia?
Vamos tirar essas e outras dúvidas. Acompanhe!
O que é a microcefalia? Quais suas consequências?
Trata-se de uma malformação congênita em que o bebê nasce com o crânio menor do que o normal.
As principais consequências são o atraso no desenvolvimento neurológico, psíquico e motor do indivíduo. Contudo, a gravidade das sequelas varia em cada caso.
O que causa a condição?
A microcefalia é causada, em grande parte dos casos, por infecções adquiridas pela mãe — em especial durante os primeiros três meses de gestação, período em que o cérebro do feto está sendo formado.
O abuso de álcool e drogas, assim como a toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e o zika vírus são os principais causadores dessa malformação.
Como é feito o diagnóstico? Há cura?
O diagnóstico do bebê com microcefalia pode ser feito ainda durante a gestação. Por meio de ultrassonografia e de um pré-natal bem-feito, o médico consegue medir o crânio do feto e diagnosticar se o órgão está menor do que o esperado.
Infelizmente, não há cura para a microcefalia. No entanto, o acompanhamento com fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais são essenciais para melhorar a qualidade de vida e desenvolvimento da criança.
Saiba como prevenir o zika e a microcefalia
Como ainda não existe cura, o melhor remédio para a microcefalia é a prevenção. Por isso, é importante estar atento a uma série de cuidados que podem ser tomados pela gestante para garantir uma gestação saudável e reduzir o risco de malformação.
1. Cuide da limpeza da casa
Conservar a casa limpa é fundamental para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor do zika. Logo, evite o acúmulo de lixo e água parada, limpando quintais, pratinhos de plantas e caixas d’água.
2. Use telas de proteção nas janelas
É muito difícil manter as janelas fechadas no verão. Por isso, para evitar que o mosquito entre em casa, use telas de proteção nas janelas e frestas. O mosquito tem hábitos diurnos e ataca, normalmente, nas primeiras horas da manhã.
3. Dê preferência a roupas claras e de mangas compridas
Cores escuras atraem o mosquito, ao passo que as roupas claras e compridas mantém o inseto distante da pele, reduzindo a chance de picadas.
4. Aplique o repelente diariamente
O repelente pode — e deve — ser usado por todos, inclusive as gestantes. O ideal é aplicar o produto três vezes ao dia, repondo sempre que molhar a pele ou suar em excesso.
Dê uma atenção especial às partes do corpo que ficam mais expostas, como braços e pernas. Além disso, prefira os repelentes de longa duração.
5. Mantenha uma gestação saudável e não descuide do pré-natal
Manter hábitos saudáveis durante a gravidez é fundamental para garantir a saúde tanto da mamãe quanto do bebê.
Evite o consumo de álcool, tome todas as vacinas indicadas no calendário da gestante e não deixe de consultar o médico diante de quaisquer sintomas de infecção, como febre, dores no corpo e vermelhidão.
É indispensável, também, comparecer a todas as consultas do pré-natal e realizar todos os exames para detectar quaisquer condições anormais e problemas que possam afetar a saúde da gestante e do bebê.
Agora que você já sabe alguns cuidados a serem tomados para evitar a microcefalia, agende uma consulta com o ginecologista para tirar outras dúvidas e realizar o pré-natal e não esqueça da importância do acompanhamento do bebê com o pediatra rotineiramente.