Dor intensa nas costas, que irradia para o abdômen, é um sintoma clássico da condição
Dor nas costas é tão comum que quando começa a atacar todo mundo já imagina que travou a coluna, e sentou ou dormiu de mau jeito. Porém, esse é um sintoma comum também do cálculo renal, conhecido popularmente por pedra nos rins.
Quando o paciente está com essa doença e ela se apresenta de forma sintomática, a dor começa nas costas e se irradia para o abdômen, muito parecida com cólicas, pois apresenta picos de dor e depois diminui de intensidade, gerando um alívio passageiro.
Náuseas e vômitos também podem acompanhar as crises da condição, assim como queimação ao urinar e presença de sangue na urina. Algumas vezes, febre e calafrios fazem parte do quadro.
Mas, afinal, o que são as pedras nos rins?
Também chamada clinicamente de litíase renal ou nefrolitíase, o cálculo renal é uma doença caracterizada por cristais existentes na urina que acabam se tornando formações endurecidas e se acumulam nos rins ou nas vias urinárias. O natural é que o corpo elimine essas pedras junto da urina antes do acúmulo, mas nem sempre acontece.
As causas desse problema estão frequentemente ligadas à dieta do paciente e à insuficiência de ingestão de líquidos, mas também podem estar associadas a fatores genéticos ou serem uma complicação de uma infecção no sistema urinário. Outro caso é o cálculo renal provocado por doenças raras como a Hiperoxalúria primária ou secundária.
É possível evitar a condição?
Beber muita água todos os dias, mais ou menos de dois a três litros, é a primeira medida a ser tomada para prevenir o cálculo renal.
Quando não há hidratação suficiente, os rins têm mais dificuldade para dissolver o cálcio, ácido úrico e oxalato durante a formação da urina, por isso o surgimento dos cristais.
Evitar a ingestão excessiva de alimentos ricos em proteína e o excesso de sal também é essencial se o paciente possui a doença hereditariamente ou já apresentou crises antes.
Qual o tratamento?
Geralmente, o tratamento indicado pelos médicos é a ingestão de 3 litros de água por dia, medicação e repouso, já que o próprio organismo costuma expelir as pedras pela urina. Em alguns casos, quando a dor é muito forte e constante, pode-se, baseado em exames de imagem, indicar um procedimento cirúrgico.