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Como funciona a colonoscopia e o que esse exame diagnostica

dr.consulta - homem com as mãos na região da barriga, contraindo a área, com dor, exame preventivo de colonoscopia

Quando se fazem necessários a investigação de sintomas, o diagnóstico, tratamento ou prevenção de doenças que afetam o cólon (intestino grosso) e o reto, a colonoscopia é o exame mais requisitado.

Seu destaque é devido à gama de imagens e informações não disponíveis em outros tipos de exames – o que o torna mais completo.

O que é a colonoscopia?

Na colonoscopia o interior do reto, cólon e a parte final do intestino delgado são visualizados de uma maneira mais eficiente. As imagens são captadas pela microcâmera do colonoscópio (endoscópio), que é introduzido no ânus do paciente.

Por ter alta resolução, a ampliação dos órgãos chega a até 150 vezes, o que permite uma melhor visualização nos monitores ou gravação de vídeos com maior qualidade.

Dependendo do diagnóstico, pinças podem ser acopladas no colonoscópio para retirar lesões suspeitas ou ajudar a coletar amostras dos tecidos para biópsias e análises laboratoriais.

Quando fazer o exame

Geralmente a colonoscopia é indicada a partir dos 45 anos e faz parte das consultas de rotina com coloproctologistas ou proctologistas. Quando o paciente é considerado de baixo risco, o intervalo médio recomendado para a realização desse exame é de 5 anos.

Pessoas com histórico da doença na família ou sintomas característicos podem ter que fazer o exame com mais frequência.

O pedido pode ser antecipado quando sob a suspeita de qualquer lesão, infecção, inflamação nas paredes intestinais ou até mesmo por caráter preventivo do câncer de intestino e do câncer do colorretal.

Essa é o exame mais indicado para:

Preparo: como o exame é feito?

A preparação para a colonoscopia inclui passos anteriores básicos (realizados alguns dias antes), para garantir que ocorrerá tudo bem no dia do exame.

Os profissionais de saúde devem passar todas as orientações detalhadas, porque variam conforme o perfil de cada paciente, e ficam ainda responsáveis por disponibilizar os kits de preparo, caso existam.

Embora não seja uma regra, são geralmente indicados: dieta livre de alimentação sólida e a utilização de laxantes e enemas, que servem para uma rápida evacuação intestinal. Esses processos anteriores mantêm o cólon mais limpo e facilitam o progresso da sonda e visualização dos órgãos internos.

Importante: é fundamental informar o médico sobre o uso de medicamentos contínuos que possam afetar a coagulação do sangue.

Realização da colonoscopia

Imagem ilustrativa (GettyImages)

Concluídas as etapas anteriores, o exame é feito normalmente e passa pela:

1 – Sedação

O paciente em jejum é deitado em uma maca e, em seguida, é feito um acesso venoso para administração de soro e medicamentos sedativos para tornar o exame mais seguro e menos desconfortável.

Assim que começam a fazer efeito, é iniciada a introdução do colonoscópio pelo ânus.

2 – Avaliação por imagem

Por meio da sonda e do gás carbônico por ela insuflado, as alças intestinais são infladas, facilitando a passagem do aparelho e ampliando o campo de visão do interior do intestino.

O tempo médio de duração do exame é entre 20 e 60 minutos, dependendo da área avaliada e da realização ou não de biópsias, como acontece com as lesões malignas que carecem de avaliação mais minuciosa dos fragmentos.

3 – Retorno da sedação

Finalizado o procedimento, o paciente fica em observação por mais um tempo no mesmo local. A presença de um acompanhante é normalmente obrigatória, já que o fim da sedação pode se dar apenas no dia seguinte.

4 – Pós-colonoscopia

Ao observar qualquer efeito colateral diferente de cólicas e flatulências, por conta do uso do gás carbônico, o profissional de saúde deve ser comunicado imediatamente. A alimentação também deve ter atenção especial.

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Diagnóstico precoce

O tempo de evolução de um pólipo, ou seja, de um tumor, pode demorar décadas. Sem contar que um tumor pode ser benigno e depois, de um tempo, evoluir para um tumor maligno – tornando mais sérios os quadros.

Quando diagnosticados nas fases iniciais, o câncer de intestino e do colorretal possibilitam tratamentos menos invasivos e, por consequência, mais amenos.

Fontes:

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