O sopro no coração tem esse nome porque gera um som que é semelhante a uma passagem de vento.
Isso acontece quando uma válvula cardíaca tem um local de circulação menor do que o normal ou não se fecha corretamente, deixando um “buraquinho”.
Isso faz com que o sangue se aperte por esse caminho, criando o som característico, que pode ser ouvido e identificado pelo médico com um estetoscópio.
A pessoa pode nascer com sopro no coração ou desenvolver o problema com o passar do tempo, quando uma válvula se degenera ou sofre uma lesão por infecção ou infarto.
Em geral, o sopro no coração não é grave, mas deve ser diagnosticado para que tenha acompanhamento adequado.
Do contrário, pode evoluir para algo mais sério – como a maioria das condições cardíacas.
O comum é que não existam sintomas, mas alguns sinais podem indicar a presença de sopro no coração.
Veja alguns: pele azulada nas pontas dos dedos e lábios, falta de ar, tosse que não passa, veias aumentadas no pescoço, problema de crescimento em crianças, sudorese sem motivo, dor no peito, tontura, desmaio, falta de apetite, fígado inchado, ganho de peso repentino.
A consulta de rotina ao médico pode diagnosticar o sopro no coração, que dificilmente precisa de tratamento específico e, raramente, de cirurgia.
Ainda assim, é uma condição cardíaca que pede acompanhamento regularmente. Então, deixe seus exames sempre em dia: proteja a sua vida!