Como é feita a ressonância magnética do crânio?
Não é só quem tem o pedido de exame que deve saber como é feita a ressonância magnética do crânio, ou RM do crânio, como também é popularmente conhecida.
Esse exame de imagem, é o que avalia em detalhes a cabeça, o cérebro e as veias e identifica malformações, tumores cerebrais, hemorragias internas e tromboses, sendo, portanto, essencial para ações preventivas e diagnósticos de doenças neurológicas e autoimunes.
Com o uso do campo magnético e ondas de radiofrequência, as estruturas cranianas são verificadas minuciosamente, em pouco minutos.
Sintomas investigados
Normalmente, o que leva a necessidade desse tipo de exame é a investigação de sintomas como: tontura, fraqueza, dores de cabeça crônicas e visão embaçada. As convulsões são outro motivo comum e que merecem a devida atenção, especialmente, se ocorrem com frequência e em intervalos curtos.
Muitas dessas queixas podem sinalizar quadros graves como acidente vascular cerebral (AVC), aneurismas e outras doenças neurológicas como a epilepsia e a doença de Alzheimer.
Passo a passo de como é feita a ressonância magnética do crânio
Preparo
O paciente com essa indicação, que pode ser solicitada por neurologistas ou clínicos gerais, precisa seguir orientações básicas. Entre elas estão:
- a não utilização de roupas com adornos, botões e correntes;
- a não utilização de cremes no cabelo;
- a retirada de piercings, correntes e brincos.
Contraindicações
Grávidas que estiverem entre o segundo e o terceiro trimestre de gestação não devem fazer a ressonância de crânio com contraste (gadolínio).
Importante: o médico solicitante deve ser informado sobre o uso de marcapassos e outros implantes metálicos, como os auditivos ou cocleares.
Realização
Durante a realização da ressonância magnética do crânio, o paciente fica deitado no magneto (que pode ser entendido como um aparelho circular de grandes proporções) e deve permanecer imóvel.
Seu funcionamento é como o de um grande ímã e a coleta de imagens da estrutura intracraniana acontece rapidamente quando o aparelho é ligado e emite ondas de rádio.
Como se trata de um exame não-invasivo, é indolor. Os possíveis desconfortos momentâneos se dão pelo ambiente fechado do “tubo” semiaberto e pelo ruído do próprio aparelho, mas não chegam a ser preocupantes.
Efeitos colaterais
Embora seja raro, quando fazem a ressonância magnética do crânio com contraste, alguns pacientes podem ter tonturas, sentir uma sensação de calor estranha no corpo (como se fosse uma febre) e dores de cabeça.
Esses efeitos não duram muito tempo mas, se persistirem, precisam ser relatados ao médico responsável pelo acompanhamento.
Resultado
O laudo é emitido entre 3 a 5 dias, em média e, como esperado, traz imagens que precisam ser devidamente interpretadas pelo médico solicitante.
No caso de tumores, por exemplo, são avaliadas tanto as características morfológicas, quanto o realce demonstrado nas imagens. Se a avaliação for inconclusivo o exame pode ser refeito, mas isso acontece na minoria das vezes.
Quais as diferenças entre o raio-x e a ressonância magnética?
Apesar de serem exames diagnósticos de imagem, as técnicas empregadas assim como as tecnologias e os aparelhos utilizados são diferentes.
A ressonância magnética do crânio resulta em imagens de alta qualidade e definição e não utiliza ionizantes. Isso não quer dizer, no entanto, que é melhor, uma vez que pode ser complementar, conforme o quadro específico.
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Fontes: